Obsessivo amor.-Klaroline. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Amor á primeira vista.




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P.O.V. Klaus.

Estou pronto para fazer o ritual. Tenho tudo o que preciso, o lobisomem, o vampiro, a pedra da lua e a duplicata.

É hora de eu me tornar o ser mais poderoso do mundo.

Quando o ritual acabou uma loira vem correndo.

–Elena! Elena? Pelo amor de Deus Elena!

A garota sacolejava o corpo inerte da duplicata.

Ela começou a chorar sob o corpo.

–Deus deve existir porque você é o diabo.

Disse ela olhando diretamente pra mim.

A menina pegou o corpo da duplicata e saiu correndo. Então eu soube que ela era vampira.

P.O.V. Caroline.

Eu não acredito que ela tá morta. Então do nada ela acorda.

–Elena!

–Eu sou vampira?

–Não. O feitiço da Bonnie deu certo.

–Ótimo. Eu não quero ser vampira Caroline.

–Porque não?

–Porque eu gosto de ser humana.

–Não é tão ruim assim.

–Do meu ponto de vista é sim.

–Tudo bem.

P.O.V. Klaus.

Eu não consigo criar mais híbridos! Porque eu não consigo criar híbridos?!

Eles sangram até a morte.

–Que merda! Porque eles continuam morrendo?

–E vem me perguntar? Como vou saber?

–Eu fiz tudo o que mandaram! Eu sacrifiquei um lobisomem, um vampiro, eu matei a duplicata!

Voltei a Mystic Falls com a desculpa de tentar descobrir o que deu errado, mas eu sabia que voltei por causa dela. A loira.

Ouvi uma movimentação no bar da cidade.

–Á uma vida livre do Klaus!

–Á uma vida livre do Klaus!

Elas brindaram e se abraçaram.

–Então é por isso que está tudo dando errado. Você ainda está viva.

–É. Estou, mas não graças á você obviamente.

–Você tem que morrer ou não poderei fazer mais híbridos.

Avancei encima da duplicata, mas a loirinha se interpôs no caminho e quebrei o pescoço dela ao invés do de Elena.

–Caroline! Seu idiota!

A duplicata se sentou no chão e ficou com a cabeça de Caroline no colo, lhe fazendo um cafuné até que ela acordasse.

–O que houve? Elena?

–Relaxa, estou bem. Obrigado Caroline.

–É pra isso que servem as amigas.

Ela estralou o pescoço.

–Ai.

–Você está bem?

–Que pergunta idiota. Você me matou, lembra?

–Eu sinto muito.

Esperem, eu disse isso mesmo? Nunca me desculpei por nada antes.

–Eu perdoo você. Não sabe quem você é, está perdido, se sente só e incompreendido e tem sérios problemas com confiança.

Fiquei de boca aberta. Como ela conseguiu descrever a minha personalidade sem me conhecer direito.

–Eu consigo ver tudo baseado no comportamento das pessoas.

–Isso é uma verdade. Você sempre foi uma pessoa muito observadora em certos aspectos e extremamente sensitiva.

–Você acha?

–Tenho plena certeza.

–Ótimo. A minha mãe estava mesmo falando a verdade.

–E porque ela mentiria?

–Minha mãe me odeia pelo simples fato de eu ser uma vampira.

–Não é verdade.

–É sim. Nem sei porque ela ainda não me matou.

–Ela é sua mãe.

–Eu sei Elena. Mas, não sei se posso confiar nela agora.

Eu preciso dela. Ela tem que ser minha, Caroline.

–O que está fazendo Niklaus?

–Convites.

–Convites? Pra que?

–Vou dar um baile.

–Um baile? Porque?

–Por ela.

–Ela quem?

–Caroline.

–Não vai ferir a garota vai?

–Não.

–Ótimo. É bom saber disso.

–Sei.

–E quanto a duplicata?

–Que que tem?

–Pretende assassiná-la?

–Eu estive pensando, comparando.

–Comparando?

–No ritual eu bebi o sangue da duplicata e como as bruxas não gostam de híbridos imagino que com a duplicata morta os híbridos sangram até a morte por não beberem seu sangue.

–É uma teoria interessante.

–E tem razão.

–Olá Elena.

–Renesmee. Você é mesmo um cara extremamente inteligente, se usasse todo o seu conhecimento para ajudar as pessoas conseguiria tudo o que quer sem precisar de muito esforço.

–Como pode saber?

–Eu sei de tudo. Eu consigo ver coisas, antes que aconteçam e vou ajudar você a se encontrar.

–Como?

–Somos mais parecidos do que pensa. Nós dois somos duas coisas ao mesmo tempo.

–O que?

–Híbridos. Metade vampira, metade bruxa e você é metade vampiro, metade lobisomem.

–Impossível.

–Só que não. Minha mãe era uma bruxa quando eu fui concebida e o meu pai é vampiro, mas de uma raça diferente. Eles são a evolução.

–A evolução?

–Eles não queimam ao sol, são imunes á verbena, estacas não fazem nem cócegas e eles tem dons físicos e psíquicos. Mas eu sou o ser mais poderoso que já nasceu.

–Está errada.

–Estou? Você é capaz de ler mentes?

–Não.

–Eu sim. É capaz de prever o futuro?

–Não.

–Eu sim. É capaz de fazer as pessoas acreditarem que estão sentindo a pior dor do mundo, de mostrar suas memórias á elas enquanto lê cada pensamento que elas já tiveram com um simples toque?

–Não.

–Eu sim. Você consegue deixar uma pessoa temporariamente cega, surda e muda?

–Não.

–Eu sim! Você consegue fazer um feitiço que data de dois mil antes de cristo, trazer os mais velhos imortais de volta á vida e drenar os poderes de uma viajante tudo numa tarde?

–Não!

–Eu sim! Quem é o ser mais poderoso agora?

Disse a garota em tom de deboche. Os cabelos dela eram exatamente iguais aos da Gilbert assim como o colar de verbena, mas o cabelo era mais comprido e ela andava de salto e brincos de argola.

–Se você a magoar, você já era. Sacou?

–Sim. Agora, como pode me ajudar.

–Me dê o seu colar e direi tudo o que quer saber.

–O meu colar?

–O que a sua mãe fez. Eu quero.

–Toma. Agora, respostas.

–Você tem medo e nem adianta negar. Tem medo do seu padrasto Mikael e da sua mãe Ester, não consegue lidar com a rejeição. Você é um ser único e solitário que foi rejeitado pela família e como resultado está cheio de raiva, não precisa ser vidente para descobrir isso. Você não é capaz de confiar pois toda a sua vida, a cada vez que confiou em alguém essa pessoa o traiu.

Estou cada vez mais impressionado.

–Sei disso. Agora, o que deseja saber?

–O que eu faço para tê-la?

–Seja gentil com ela, conquiste sua confiança. Forçar vai deixá-la irritada e fazê-la se afastar de você e manda-lo pra puta que pariu.

Elijah fez cara feia pra ela.

–Está com fome engomadinho?

–Não, porque?

–Cara feia pra mim é fome.

–Você é extremamente rude sabia?

–Foi você que começou. Fica fazendo careta pras outras pessoas.

–Como eu ganho a confiança dela?

–Faça-a se sentir segura. Amizade, estagio um mostre a ela que é digno de confiança ou seja pare de matar e machucar quem ela ama.

–E o que mais?

–As garotas não querem ser compradas, queremos alguém que nos compreenda, que seja legal com a gente, que saiba expor seus sentimentos de forma racional e madura. Conversando amigavelmente.

–Certo.

–Vá ao meu consultório amanhã, vou te ajudar com esses problemas e o mesmo vale pra você e o resto dos membros da sua família.

–Eu?

–Sim. E não se esqueçam de jogar aquelas malditas adagas fora. Queimem, assim vai ajudar no processo.

–Porque?

–Você não vai poder usá-las quando estiver com raiva. Agora, me deem aquelas porcarias.

–O que?

–As adagas. Agora.

–Ousa me dar ordens menina?

–Vou buscar.

A garota abriu todos os caixões e arrancou as adagas dos corpos. Depois acendeu a lareira e as jogou lá dentro e ela levou as cinzas do carvalho branco.

–Só pra constar, tenho estacas de carvalho branco que fiz com a madeira da ponte Wickery e consegui quebrar a conexão entre vocês e os vampiros que criaram.

Ela então disse:

–Ela gosta de coisas que brilham.

–Obrigado.

–Disponha. O meu cartão, se precisar é só ligar e deixei o meu celular também.

–Obrigado.

–Disponha.

A garota se virou e saiu.

Agora começa a caça á Caroline.

Com a ajuda de uma das vampiras que conheço puxei a ficha dela da internet, aprendi a mexer no facebook e em um monte de outras porcarias da internet.

–Então os boatos são verdadeiros?

–Que boatos?

–A sua namorada misteriosa.

–Ela não é minha namorada, Emma, mas em breve ela vai ser.

P.O.V. Caroline.

Hoje nós conhecemos a original das duplicatas Petrova, a prima da Elena e o original do Stefan. Sim, ele é uma duplicata.

A prima da Elena fez um feitiço muito louco que nem a Bonnie conhecia e no fim do dia recebemos convites para um evento realizado pela família Mikaelson.

–Acham que é seguro ir?

–Sim. Com a Renesmee aqui podemos resolver qualquer problema que eles arrumem.

–Temos que comprar um vestido legal pra Amara.

–Verdade. Vamos logo antes que os melhores sejam escolhidos.

Nós fomos ás compras e com a ajuda da magia da híbrida conseguimos transformar uns vestidos horrorosos em coisas lindas.

–E pra mim?

–Você não vai precisar de um. Ele vai te dar um vestido lindíssimo.

–Ele?

–É.

Quem será esse ele? Eu odeio essa mania que a Renesmee tem de ser enigmática o tempo todo. Ela sempre fala as coisas nas entrelinhas, nunca é clara.

No fim, o tal vestido era mesmo lindo e foi um presente do Klaus.

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