De todos ali presente, o único com coragem para matar Lucy-chibi foi Laxus. Mas não foi por maldade nem desprezo, nem nada. Foi para o bem dela. Minutos depois, um raio partiu em cima do coração de Lucy. Mas Natsu não deixou sequer tocar em Lucy. Não iria deixar matar Lucy, iria? Levou o raio no lugar dela. Ficou todo machucado, mas não deixou nem a fumaça tocar Lucy.

Mas, afinal, matar a Lucy seria bom? Isso, iria trazer a Lucy do presente de volta?

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O que Natsu poderia fazer? Era a magia. Precisava matar Lucy-chibi para a Lucy “normal” aparecer.

– Não há outro jeito ? – berrava Natsu, desesperado. – A Lucy não pode morrer! Lembram quando ela do futuro morreu? - Ele olhou para Erza – Como podem matar a Lucy do passado agora?!

– Se vive no presente, Natsu – falou o Mestre. – Sabemos que é horrível essa magia, mas é o que tem de fazer. E não estamos matando a Lucy. Estamos revivendo a Lucy. Lucy-chibi irá porque o lugar dela não é aqui, não agora do jeito que ela está. A nossa Lucy é a Lucy de muitos anos á mais que essa Lucy, entendeu?

– Não podemos! – gritou novamente Natsu.

– Quem foi que chamou ele aqui? Natsu não deveria nem saber que iriamos fazer isso! – murmurou Makarov.

– Saia da frente, seu idiota! Ou eu mesma irei te matar! – exclamou Lucy. Mas Natsu não se moveu. Então, resolveu ela, pegar a espada que Erza e se matar. Não demorou muito, e uma luz branca cobriu todo o corpo dela. A alma da Lucy-chibi subiu feito um fantasminha para o teto. E ela falou:

– Natsu-kun, você é mesmo um idiota! Mas, é incrível o seu laço de amizade comigo. Fico feliz por ter feito amigos tão legais como vocês. Ah, tem uma coisa que eu quero dizer, Jellal, atrás da porta do quarto de Erza há um monte fotos sua! Desculpe, Erza-san mais que tinha que falar!- Erza corou – Mestre Makarov, você é o melhor velho que eu já vi! – ela fez positivo com a mão e Makarov sorriu.

A intensidade da luz branca foi aumentando e segundos depois, Lucy normal estava ali deitada no quadrado do seu sangue. A Guilda inteira ficaram receosos, será que ela estava viva? Natsu pulou, e a abraçou.

– Meu... pulso, tá doendo – Lucy falo. E, todos simplesmente começaram a pular e festejar. Lucy estava muito cansada para ficar ali, naquela barulheira toda. Wendy falou para leva-la para casa, e foi isso que Natsu fez.

– Lucy! Você quando pequena é muito mais estranha! – falou ele no caminho.

– Ah, por favor! Você ficou louco? Não está falando coisa com coisa! Nós não estávamos na missão? Ei! Cadê o meu dinheiro? Tenho que pagar aquele aluguel! - exclamou Lucy.

– Não se preocupe, já paguei.

– Como assim Natsu? Deu para pagar as minhas dívidas agora?

– Não Lucy! Eu estava tentando ajudar!

– Então, rápido quero ir para casa.

– Já estamos indo! – gritou Natsu.

– Vá mais rápido! – gritou mais auto ela.

– Puff, a Lucy-chibi não era tão mandona – murmurou Natsu.

Chegando em sua casa, Lucy enfaixou seu pulso, tomou um banho e foi á cozinha.

– Ainda está aqui? – perguntou ela.

– Sabe Lucy – começou Natsu - , aquela missão... o mago não sua magia do tempo? – Lucy fez que sim com a cabeça, não sabia em que ponto ele queria chegar. – Você foi atingida pela aquela magia.

– Quê ? – perguntou ela, confusa.

– Você foi atingida pela magia do tempo, e voltou a ser criança. Eu , Erza e Gray cuidamos de você. Sabe... senti sua...falta... – Disse ele, corado.

Lucy entendeu tudo. Por isso aquela sensação estra, por isso o pulso machucado, por isso o quadrado de magia em que estava deitada. E, por isso, Natsu estava anormal, pagando seu aluguel? Por favor né... mas o mais importante: ele estava começando á perceber o que ela havia percebido á dias? Sim, isso é realmente confuso.

– Não estou entendo Natsu – mentiu ela.- Como assim sentiu minha falta?

– Eu...eu...eu gosto de você, Lucy. Gosto de um jeito diferente... não como amigos... eu sinto.. hm... algo á mais por você, entende? – Lucy sorri de canto. – Tipo os seus romances. Eu sou o... príncipe em um cavalo branco... e você é minha princesa... entendeu? – Via-se de longe o quanto que ele estava desesperado. Sim, Lucy já entendeu. Lucy também já entendeu que ela ama Natsu.

– Entendi Natsu – ela sorriu.

– Droga! Não fique sorrindo! Se não quiser ser a princesa pode falar! Você pode ser, então, o cavalo branco!

– Não, não! Não é isso, Natsu. È que eu achei que você nunca ia perceber! – fala Lucy. – Você é meio idiota, entende. Difícil de perceber as coisas. Eu, soube que gosto de você quando fiz uma das minhas histórias. E o nome desse gostar é amor.

– Sim, a Levy me falou sobre isso. Igneel também. Ele já me falou que iria amar uma garota de um jeito diferente.... – ele cora mais ainda. – Eu... eu te amo, Lucy.

– Ah, só mais uma coisa, eu não quero ser o cavalo, pôh! Eu sou a princesa mesmo.

Natsu sorri desinquieto.

– Eu te amo, Natsu – e, finalmente ela falo. – E sabe o que duas pessoas fazem quando diz isso?

– Não. Vão comer comida? Porque estou morto de fome.

– Idiota! Quando duas pessoas diz isso, elas se beijam.

– Ah, sei! Tipo o que Juvia fez com Gray aquele dia. Quero tentar, vai ver tem um gosto bom – Natsu se aproxima de Lucy, que ficou assustada, então ele a abraçou pela cintura e a beijo. Foi um beijo de cinema, ardente e preciso. Ambos parecia dois pimentões. Era o primeiro beijo dos dois, estavam sem saber muito o que fazer. Mas foram se soltando, até que o beijo virou uma coisa muito melhor do que comida. Mas, infelizmente, tudo tem que parar algum hora, e pela falta de ar, eles se separaram. – Lucy, isso tem um gosto muito melhor que qualquer comida.

Lucy sorri, sem jeito.

– Então, estamos namorando? – perguntou Natsu.

– Não é assim você tem que pedir primeiro – exclamou Lucy.

– Você é chata. Estou com fome.

– Vamos fazer um sanduiche. Também estou com fome.

Enquanto isso, no quarto de Erza estava Jellal vendo a porta cheia de fotos dele.

– Ah, Erza. Que fofura! – diz ele.

– Isso é... embaraçoso.

– Não é não. Eu gostei. Admito que sempre ando com uma foto sua em meu casaco.

– Mas, agora você é um membro da Fairy Tail! Não precisa ficar viajando por aí.

– Hum... Erza, sua boca está suja de bolo.

– Ah, dane-se minha boca. Fale logo Jellal! Eu gosto de você. Eu amo você. Por que fica nessa enrolação toda? – exclamou ela.

– Erza, eu vim para cá já para ficar com você. Porque eu também te amo. Que tal, para compensar o tempo que perdemos, quer ser minha noiva?

– Quê ? Já?

– Sim, tipo, eu gosto de você, você também gosta de mim, e eu nunca mais quero ficar longe de você, Erza.

– Mas, é claro que eu aceito!