Just Saying Hi! escrita por BlackPlants69


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me a demora na atualização, mas como é fim de ano eu tinha que prestar contas na escola como uma boa aluna ferrada em cálculo.
Espero que estejam gostando da história e caso não esteja você pode comentar sua opinião porque ela conta muito na escrita do livro.



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Não sei se podemos considerar nossa raça a mais inteligente e racional, não somos tão espertos para prever catástrofes naturais como os animais e não somos racionais quando estamos apaixonados, eu deveria pensar como todas as outras pessoas, pensar em coisas banais sobre ter que arrumar um namorado e ficar contente sobre o fim de um dia de aulas mais cedo. Não estava acomodada nem incomodada com o fato de ser uma hamartia da vida humana, eu era como brisa e maresia, não gostava de rotina, porém, vivia nela muito bem. No entanto, nesses dias eu estava sendo surpreendida várias vezes, não andava com passos firmes como antes, eu flutuava sobre a terra como se estivesse pisando numa cama molenga de gelatina.


Meu andar antes seguro estava cambaleante, eu não queria ter que cair no corredor qualquer dia desses então ficava vigiando meus passos até a biblioteca.


Quando você entra numa biblioteca de faculdade a maioria de alunos que você encontra são do curso de Letras, não que os outros cursos não rendesse pesquisa, mas o de linguagens pedia por livros e pesquisas a cada segundo em que o professor falava e somente hoje eu tinha três relatórios para entregar daqui a dois dias, sete livros de Modernismo para ler e quarenta folhas de redação para corrigir. Sem contar com o meu TCC.


Eu ainda não havia achado meu caderno e era apenas terça-feira o que significa mais tempo em que as mãos de um ladrão estejam revirando as páginas dos meus pensamentos. Eu somente queria encontrá-lo e assim tudo iria ficar perfeito.


Harry estava sempre em contato comigo, ele estava em Londres preparando o sétimo album e estava muito empolgado em descobrir cada pedaço de minha vidinha medíocre, hoje pela manhã ele já estava entusiasmado me contando sobre as novas músicas que ele andou escrevendo e eu estava também, depois que descobrimos que temos algo em comum não paramos de ter assunto.


Mas eu tive que mandá-lo se ocupar pois tinha que assistir minhas aulas, o que o deixou um pouco chateado, e eu não me importei pois estava atrasada.
Peguei os livros que estavam na lista de hoje e me sentei numa das mesas afastadas, abri meu notebook e comecei a digitar a introdução, não gostava muito do barulho silencioso que sempre ronda as bibliotecas então coloquei meus fones de ouvido e ouvi o quinto álbum dos meninos que Harry gentilmente me enviou por correio. De algum jeito ele arrancou de mim o meu endereço e agora não confio tanto quando ele diz palavras doces demais.


NÃO. Eu prometi a mim mesma que esse dia eu não pensaria em Harry e agora estou pensando nele novamente, é um ciclo interminável de pensamentos.


– Oi? - uma voz baixa disse ao meu lado, olhei para a pessoa que usava óculos e tinha um belo rosto.


Era Alecxander Castellanos, o cara bonitinho da minha aula de Literatura Avançada, ele estava com vários livros na mão e os cabelos lisos e negros jogado para trás de um jeito bem James Dean.


– Posso me sentar aqui? É que todas as mesas estão ocupadas. - disse com um tom constrangido.


Nem todas as mesas estavam ocupadas e eu poderia vê-las além da grade, mas talvez ele seja tímido e queira se enturmar e eu sou tímida o suficiente para dizer não.

Apontei para o espaço ao meu lado e voltei minha atenção para o trabalho, espero que ele não me atrapalhe, e ouvi o remexer de seus papéis por sobre o som dos fones de ouvido.


Na década de 90 foram criados os Scrapbooks, que eram livros de recortes de imagens ou qualquer outra coisa que você possa colar neles, e eu tinha um de couro marrom que servia como diá-caderno de pensamentos e que ele misteriosamente sumiu. Eu estava tão desesperada por encontra-lo que não me importei em conversar "amistosamente" com aquele cara desconhecido.


– Que lindo esse Scrapbook, onde comprou? - eu estava jogando verde e se ele tivesse bom senso iria contar a verdade. Eu apontava para o meu caderninho do lado de sua mão.


– Não é meu, na verdade ele é seu. - Ele era mais altruísta do que parecia ser, não esperava que ele fizesse isso. - Encontrei ele no chão do laboratório de Artes Gráficas na semana passada e tem o seu nome.


Meu rosto estava corado de vergonha, se ele leu o que tinha dentro e se ele estiver com uma cópia ou algo assim?, eu espero que ele continue sendo um altruísta.


– Você leu? - perguntei enquanto puxava meu objeto de volta para quem pertence, minha voz mesclada de medo e vergonha.


– Não, apenas o nome e isso foi o suficiente para saber quem era o dono, quer dizer, você era a única Samantha Stwarts de quem eu já havia ouvido falar. - Ele também estava envergonhado eu não sabia se isso era por estar com meu caderno ou por saber quem eu era.


– Obrigada de qualquer forma. - acenei e virei meu rosto novamente para o notebook, eu não tinha que falar mais nada e isso não era falta de educação.


– Gostei de seu poema ontem, foi magnífico. - Outras pessoas poderiam dizer que foi legal ou até bonito, mas sua voz quase como uma adoração mostrava que ele realmente apreciou meu trabalho. - Foi babaca da parte do professor dizer que ele foi tenebroso, foi bem espiritualista consagrar o sangue como parte de nós e que ele poderia arder com o ódio. Não sei se já disseram, mas você é a melhor escritora de toda a classe.


Tudo bem, isso já era demais. Não sou acostumada a receber elogios que não seja dos professores, não sou idolatrada por outros alunos quando faço minhas tarefas, não sou nada além de eu mesma e isso é normal.


– Eu não sei o que dizer, mas obrigada mesmo, isso é importante e você sabe... - eu estava a ponto de gaguejar então era melhor calar a boca.


– É, eu sei e seu namorado deve ser um cara de sorte. - E todo o encanto acabou, de repente essas coisas acontece sabe?


As pessoas articulam estratégias em sua mente como uma forma de trapaça, elas podem parecer bobas e podem parecer astutas mas a verdade é que elas são o que são por serem jogadores, não existem ruins ou bons nessa arte, existem apenas os modestos e fingidores. Ele era um dos fingidores, chegou bem de mansinho com meu caderno e elogiou meu poema me agradou com um buquê de idolatria e depois faz isso.


– Sei o que está fazendo e somente para te agradar e mostrar que sou educada vou responder: Eu não tenho namorado e você não será ele. - minha voz estava firme e direta, eu não me importei se estava sendo uma garota má com o pobre e indefeso coração dele e não me importo de ser irônica comigo mesma.


Levantei e arrumei minhas coisas apressadamente, Alecxander estava me olhando procurando uma resposta ou um pedido de desculpas que não seja esfarrapado e ele não estava se saindo muito bem, depois de juntar tudo e garantir que nada cairia para que outro tapado tivesse a chance de conversar comigo, eu fui até o balcão para pegar os livros emprestados.


– Catarina por favor coloque todos esses livros na lista, rápido. - Eu espero que ela não se ofenda e que me ache uma baranga por a estar tratando mal, mas o Senhor Boa Pessoa estava vindo atrás de mim.


– Sei que eu devo ter parecido um intrometido e que posso... sei lá... ter magoado de alguma forma, mas eu apenas fiz um comentário estúpido...


– A vida é feita de comentários estúpidos, criança. - o interrompi, não estava de bom humor hoje e mesmo que Harry tenha me deixado animada isso já foi embora.


Que ótimo! Estou pensando nele novamente.


– Já está feito Samantha, tenha um bom dia. - Catarina, que era uma mulher de meia idade super gentil e não se incomodou com minha situação, disse.


Murmurei um agradecimento e saí, estava bem nervosa e a caminhada até meu dormitório iria me acalmar... eu espero. Não costumava dormir no dormitório já que minha casa ficava próximo a faculdade, eu apenas o mantinha como algum lugar onde poderia guardar os materiais de projetos e estudar ou caso necessário tomar um banho para a aula seguinte.


Eu não sou uma cretina que não gosta do sexo oposto, isso não é verdade, eu apenas não gosto que pessoas sejam hipócritas como Alecxander Castellanos foi, porque tipo no próximo mês se tivéssemos amigos ele iria dizer que nunca faria uma coisa dessas, e é uma mentira universal que todos os homens usam quando uma garota é genial.


@SamybrownieEst: @Harry_Styles uma garota inteligente tem que ter obrigatoriamente um namorado? Seja mais do que sincero.


@Harry_Styles: @SamybrownieEst acho que ela é inteligente para não precisar de um namorado se ela não quiser. :)


@SamybrownieEst: @Harry_Styles seus cromossomos são XX ou XY?


@Harry_Styles: @SamybrownieEst saí muito cedo da escola, pare de ser tão inteligente Garota-que-não-precisa-de-um-namorado. Isso é um flerte?


@SamybrownieEst: @Harry_Styles já disse que você é insuportável hoje? Se não... Insuportável.


@Harry_Styles: @SamybrownieEst você é uma insuportável sabe tudo Stwarts. Ps: Marrentinha.


@SamybrownieEst: @Harry_Styles não vou perder tempo com você, até mais.
Harry se safou por ser sensato, ou por ser o mesmo garoto sensível do X Factor e agora se eu parar para pensar eu acho que essa minha obsessão por clichês masculinos irá me deixar sem um namorado até os setenta anos ou mais.


Até as sete horas da noite eu havia terminado de corrigir as redações, fiz dois relatórios e comecei a ler um dos livros que deveríamos discutir amanhã e ainda era terça-feira e minha vida estava fora do comum.


Ao chegar em casa e colocar comida no micro-ondas eu percebi que precisava relaxar como a Samantha de 15 anos em férias de meio de ano, eu poderia deitar na cama e assistir American Horror History mesmo que eu não saiba o nome dos personagens e do que é o enredo, mas mesmo assim eu estaria deitada assistindo séries como uma adolescente normal.


Harry Styles.: Tem Skype?


Sorry @Harry_Styles. : Tenho, para que quer saber? Brincadeira. ( Samantha_Stwarts15 )


Harry Styles.: Quer jantar comigo e depois vermos algum filme?


Sorry @Harry_Styles.: Tipo um jantar?


Harry Styles.: Não, tipo um encontro.


Isso é o conceito de ser pretensioso e a natureza humana é uma repetição de eventos e isso possa ser a repetição de fatos do passado, pode ser uma daquelas histórias modernas (isso também é uma repetição sobre o que eu pensava sobre conto de fadas modernos) que está acontecendo comigo e mesmo que Harry seja um cara legal que eu tento ver como amigo é impossível, ele não é meu amigo porque nunca o vi dessa forma, nem na época em que eu era uma Directioner inveterada e mentia para mim mesma sobre ser apenas carinho.


Se isso é um encontro como ele diz, então eu tenho que estar vestida para um encontro e o meu único problema é sobre o que vestir.


As melhores hipóteses criadas sobre ser você mesma (que vem logo na introdução de livros de auto ajuda) é se vestir como você mesma e isso será adorável como diz num dos versos de Nobody Compares e agradeço por ser eu mesma com classe quando vai dormir. Meu moletons velhos é um escolha bem confortável, ainda bem que tinha o novo limpo e não teria que usar o meu costumeiro rasgado.


Peguei meu jantar que era uma invenção para pessoas sozinhas e que refletia quem era o solitário da cena, macarrão instantâneo era bem prático e mais gostoso do que o que eu fazia aos domingos.


Me joguei na cama e conectei a internet para acessar o Skype e enquanto esperava Harry eu liguei a tevê e procurei pelo canal que passava AHS, mas não encontrei antes de parar em The Vampire Diares.


– OI! - ouvi um grito vindo da tela do computador e meu coração gelou, eu não era muito boa em inglês por pronúncia e tinha que me acalmar, era apenas o Harry com quem você conversa normalmente por mensagens.


– Oi Harry, já está com seu jantar? - perguntei baixinho, ele nunca havia me visto e ter colocado o moletom com um coque bagunçado não parecia uma boa ideia agora.


– Já, está um delícia e o seu? - disse mostrando seu macarrão instantâneo também.


– Então teremos o mesmo prato para essa noite, o que vamos assistir? - indaguei olhando para outro lugar que não seja seu rosto.


Ele estava mais bonito, como se fosse possível, do que na época de Four. Seus cabelos estavam mais escuros, mesmo que a luz esteja forte, e longos que batiam no ombro, o corpo estava da mesma forma, eu acho já que não conseguia ver tudo. E a voz era inigualável.


– O que era aquela conversa sobre garotas inteligentes devessem namorar... ou seja lá o que fosse aquilo. - ele estava bem confuso e não o culpo.


– Conheci um cara - Harry virou seu rosto, que antes encarava sua comida, tão depressa que quase entornou o macarrão em cima dele. - Cuidado... Ele é da minha turma de Letras Avançadas e ele encontrou meu caderno que estava perdido, acontece que ele é bem pretensioso.

– Pretensioso, como? - ele estava bem interessado, mais do que eu estaria se estivesse no lugar dele.


– Ele começou a elogiar meu poema e depois disse " Seu namorado deve ser um cara de sorte." como se pessoas inteligentes devessem ter namorados, é basicamente como se garotas bonitas devessem ser líderes de torcidas. Entendeu? - eu não estava tão afim de retomar esse assunto, mas espero que Harry seja algo diferente de babaca.


– Eu acho que garotas inteligentes são inteligentes demais para terem namorados assim tão facilmente, mas um dia elas terão namorados que serão inteligentes para poder acompanhar o que elas falam. Não que garotas assim devessem ser um tipo de pegadoras, mas elas poderiam porque são tão sensuais quanto líderes de torcida... não sei se isso fez sentido. - Tudo o que ele falou fez sentido, não sabia que Harry era mais do que pensei. Quantas garotas não se matariam para estar no meu lugar?


– Tudo o que falou fez sentido, você é o primeiro cara que vejo fazendo um discurso feminista sem ser mulher... Oh meu Deus Ian Somerhalder Shhhhhh. - eu poderia ser bem boba as vezes quando o assunto era Ian interpretando Damon.


Harry ria do outro lado do oceano e era incrível que algo estava colaborando para termos um encontro de debates feministas e moletom, apesar de ele não estar de moletom e sim uma camiseta preta de mangas curtas.


– Então, qual é a sua? O que você quer com tudo isso? - Harry me perguntou enquanto mastigava a comida, e poderia ser nojento se fosse outra pessoa mas acho que é típico de Styles ser assim.


– Como assim " O que eu quero com tudo isso ", está se referido aos direitos das garotas geniais? Ou ao ataque de fanatismo por Ian? Ou esse macarrão e moletom? - não entendia o que ele queria dizer e isso estava claro, eu poderia citar sobre a conspiração do universo e as maravilhosas criações tecnológicas em que estava conectada, mas eu deveria me acalmar e abrandar meu sotaque.


– Sobre você, quem você é ? Quais seus sonhos e esperanças, eu sei que aí dentro existe algo mais do que uma feminista que dá foras em caras de Letras Avançadas. - o sorriso dele era maravilhoso e eu não me cansaria de ver as covinhas se formarem.


– Quem eu sou? Não é isso que perguntam quando cria uma conta em redes sociais? Estou socializando finalmente. - Fiz gracinha, apesar de eu não ser engraçada. - Sou apenas uma garota de vinte anos que quer ser escritora e tem um trabalho super chato e professores chatos que eu tenho que bajular até a formatura.


– Não é isso que eu quis perguntar, eu quero saber sobre o que sente quando te abraçam, mesmo que não te abracem... acho que foi isso que disse na mensagem. Quero saber qual o seu cheiro favorito e todas essas coisas.


Não era isso que eu fazia todos os dias? Por quê é tão difícil responder algo assim, eu andei todos os dias da minha vida questionando o que é ser humano e o que é ser luz, eu questionei o porquê da criação de coisas tão bonitas como o pôr-do-sol e nem sei se o aprecio.


– Não sei, eu não me conheço. Acho que minha mente é diferente de todos os outros que faz parecer que o mundo é minha divisão de patamares sociológicos, eu queria poder dizer qual é o meu cheiro favorito mas não conheci muitos ares, eu queria dizer o que é sentimentos de um abraço, mas eu nem sei abraçar alguém. Acho que passei minha vida toda quieta jogada nos cantos pretos e brancos da realidade, eu observo e sei dizer cada sentimento mas nunca os senti.- Não queria ter que tornar tudo difícil, estava fazendo amizades e depois digo isso, parece meio óbvio mas é isso o que acontece com a maioria e depois todos eles fogem de mim. - Desculpe, é melhor assistir.


– Eu me sinto assim as vezes, é diferente porque conheço várias pessoas a cada momento e mesmo que as conheça eu não irei lembrar dos nomes delas na semana seguinte e elas irão lembrar apenas do dia em que conheceram Harry Styles, e todas as garotas que eu abracei mesmo que queira lembrar por serem especiais, serão esquecidas. Eu nunca fui como você, mas tem momentos em que me pergunto o que eu estou fazendo aqui.- a voz dele estava sussurrada, eu queria que ele esquecesse esse assunto e tivesse assistido a tevê, mas não estava sendo surpreendente ele ter que ouvir cada palavra que digo pois isso é a essência de Harry Styles.


– Então por quê não me esqueceu? Eu poderia ser uma garota morta num lugar qualquer e você nunca saberia quem eu sou e não saberia que sou uma hamartia. Você não me esqueceu ou apenas lembrou porque mandei uma mensagem? - Ele poderia ter apenas omitido que não esqueceu de mim.


– Samantha eu lembro de você, lembro de cada tweet seu e de cada momento em que senti sua falta. Lembra de Throug The Dark? Eu pedi para quem Liam e Louis registrassem com o nome deles, eu não queria que ninguém descobrisse nada do que estava acontecendo comigo.


Ele se importava e não negava isso, não sabia o que esse sentimento significava e essa era uma das raras vezes em que não sabia o significado de alguma coisa.


– Obrigada por não me esquecer, desculpe mas eu te esqueci por um tempo e não teria lembrado se não estivesse procurando meu caderno.- Eu era tão injusta, eu iria magoar ele a qualquer momento e iria me machucar com isso.


Não estava me preocupando com o horário até Harry bocejar, não estava tão tarde para alguém adulto estar com sono então olhei para o relógio e lembrei que Harry não vivia no mesmo país que o meu, não vivíamos no mesmo plano terrestre e nosso mundos seria sempre diferente.


– Que horas são Harry? - Ele não notou minha sondagem de mãe chata, e me respondeu sem prestar tanta atenção.


– Quatro da manhã, sabe o que é legal com essa coi...


– Harry vai dormir! Quatro da manhã e você acordado aí, não tem que trabalhar? - brandei, eu sou uma estraga prazeres, eu mesma estrago meus prazeres. Mas ele tinha responsabilidades ou seja lá o que famosos fazem na vida.


– Nem estou com sono e tenho que gravar só de tarde. - A afirmação de não estar com sono foi seguida por um bocejo e seus olhos quase se fechando, o que era bem contraditório.


– Tchau Harry, nos falamos amanhã a tarde. - dei um aceno e desliguei a ligação.


Não que eu estivesse com vontade de parar de conversar com ele, eu gostava de conversar com ele e isso era uma novidade, mas eu não poderia ocupar e incomodar ele tanto assim. E eu mesma tinha que dormir, tinha tantos trabalhos para fazer amanhã.


Desliguei a tevê e coloquei o notebook no criado mudo e levei a louça para a cozinha, sabia que amanhã mal teria tempo de pisar em casa e deixei tudo arrumado.


Eu não era acostumada em ter pessoas que se importam comigo e vice versa, eu gostava de ver o Harry sorrir desde que virei directioner e gostava de ver ele bem, mas eu precisava saber sobre minhas prioridades e nem tudo é sobre Harry.


Meu mundo tem uma ligação estreita com o do Harry e somente isso, não temos o mesmo grupo de amigos e ao contrário de mim ele não sabe com quem eu convivo, já sobre ele eu posso saber o que ele está fazendo a cada segundo e ele parece ser uma dessas pessoas preocupadas com tudo.
Quando deitei na cama meu celular estava com a luz acesa, era um mensagem de Harry.


Harry Styles.: 1- Eu decido se quero dormir e falar com você, e sabe que posso fazer os dois ao mesmo tempo; 2- Nunca disse meu número então me ligue caso precise, é mais fácil que mandar mensagens e 3- Boa noite e sonhe comigo, se quiser. Te adoro.

Sorry @Harry_Styles.: Claro que pode fazer o que quiser e obrigada por eu poder contar com você e qualquer coisa me ligue também. Boa noite. :)


Não queria abusar muito e desliguei a internet, não queria ficar ansiosa por nada e apenas rolei na cama para dormir.


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Notas finais do capítulo

Se houver qualquer erro de ortografia, por favor me avisem nos comentários. :)



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