Desperate Souls escrita por Lolita Moe


Capítulo 17
Capítulo 16 - Paz que não durou


Notas iniciais do capítulo

Ora ora, capítulo saindo super rápido? Q?
Então né, finalmente botei minhas lindas mãos no novo livro de FNAF e fiquei inspirada pra fazer um capítulo, e q livro maluco, diga-se de passagem.
Agora teremos algumas respostas para algumas coisinhas...
Divirtam-se com o capítulo!



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Miki se senta na salinha após ter feito a vistoria nos animatrônicos:

—Será que eles vão reviver agora ou no horário de ontem? –ela se pergunta, ajeitando os papéis e olhando as câmeras –Se for como ontem, Freddy só vai me assombrar lá pelas três... O problema é o Puppet, eu não sei se ele também quer me matar, ontem ele estava ocupado demais brigando com o Freddy...

Com um suspiro, Miki pega um suco de uva e o bebe, trancando sua porta e finalmente relaxando um pouco enquanto olhava as câmeras.

E assim ficou, estava quase dormindo quando sons de panelas batendo a assustam:

—I-isso foi na cozinha? –ela rapidamente olha as câmeras da cozinha, descobrindo que esta estava desabilitada –Quê? Mas ela estava funcionando antes! –mais barulhos de panelas –Eu vou ter que ir, meu dinheiro está em jogo... –ela encara a hora, 2:30 –Certo, e o Freddy está parado ainda, acho que minha suposição foi certa. –e se levanta, destrancando a porta e encarando o corredor negro.

Ganhando coragem, ela tira a lanterna de seu cinto e se encaminha até a cozinha, que continuava a fazer sons de panelas batendo. Quando estava perto, os sons cessam, fazendo um arrepio subir sua espinha. Engolindo em seco, Miki adentra a cozinha, iluminando primeiramente com sua lanterna.

Em silêncio, ao não encontrar nada anormal à primeira vista, aperta o interruptor, ligando a luz da cozinha.

Para sua surpresa, a cozinha estava exatamente igual quando fez a vistoria antes. Ela olha novamente tudo, porém não encontra absolutamente nada:

—Se não tem ninguém, então quem... –ela se interrompe –Não, os animatrônicos estavam em seus lugares... –ela se vira, saindo da cozinha e indo até o salão –Não, não pode ser...

O palco estava vazio.

Desesperada, Miki olha ao redor, nenhum sinal dos animatrônicos, e para piorar, nota que Foxy também havia sumido de seu palco particular:

—Não, não, não... –recua, sua única saída seria voltar para sua sala e descobrir onde estavam os animatrônicos perdidos.

Ela começa a ir para sua sala, porém paralisa ao ver Foxy passando de um corredor a outro, sem percebê-la. Aterrorizada, Miki tenta ir o mais rápido possível para sua sala, a qual ela entra e tranca a porta, apoiando suas mãos e tentando controlar o nervosismo e as pernas bambas.

Dedos longos e negros lentamente agarram seu ombro direito, e com um sobressalto Miki se vira, encostando-se na porta e se odiando por tê-la trancado.

Quem estava na sua frente era Puppet:

—M-morri... –é tudo que ela consegue murmurar:

—Não, não irei lhe matar. –a voz assustadora de Puppet soa:

—N-não vai?

—Estou aqui apenas para conversar com você.

—C-conversar? –ele reafirma com a cabeça e ela respira fundo, tentando controlar a tremedeira em suas pernas –Não me leve a mal, mas eu tenho um grande problema chamado “Freddy e sua trupe sumiram”, mas depois de eu acha-los, adoraria conversar e saber porque você não quer me matar...

—Freddy está na ala dos Toys, Chica e Bonnie voltaram para o salão e Foxy está na ala dos Nightmares. –Puppet clarifica:

—Que? Como sabe?

—É pra isso que servem as câmeras. –ele revira os olhos:

—Espera, e o Golden Freddy? –ela vai até sua mesa, procurando o urso dourado –Onde ele está?

—Não se preocupe com o Golden.

—Como não? Vocês querem me matar!

—Nem todos, apenas Freddy que realmente deseja isso.

—Que? –ela o encara confusa. Com toda a calma do mundo, ele vai até ela e a faz sentar em sua cadeira:

—Você já deve conhecer a história que cerca a Fazbear certo? –ele pergunta:

—Os boatos de assassinatos? Crianças dentro dos robôs? Sim, conheço.

—Os boatos são verdade, mas obviamente você já deduziu isso ontem.

—Bem, estava bem na cara quando o Freddy me perseguiu. –ela ironiza –Mas por que vocês estão nos animatrônicos? Por que me matar? Por que não seguiram em frente?

—Porque todos queríamos justiça. –Puppet olha as câmeras, soando triste –E ela foi feita, nós tivemos nossas almas libertadas.

—Que? Então por quê...

Com um suspiro triste, Puppet se ajoelha na frente de Miki, olhando nos olhos dela:

—Quando fomos assassinados, nossas almas ficaram presas nos animatrônicos, e por muitos anos buscamos justiça pelo que foi feito conosco. Estávamos com raiva, e essa raiva nos cegou e nos levou a fazer coisas horríveis com pessoas que nada tinham a ver com o que aconteceu conosco. Até que um dia, conseguimos o queríamos, o assassino teve o que mereceu... –ele encara seus longos dedos –Mas não conseguimos seguir em frente, até que um homem bondoso nos ajudou e obtivemos nossa paz, estávamos livres.

—Se vocês estavam livres, então por que...

—Porque Freddy não estava satisfeito. –ele volta a olha-la –Freddy ainda quer vingança, ele quer que nosso assassino sofra, e esta raiva desmedida dele fez com que todos nós retornássemos.

—Eu não entendo. Vocês conseguiram seguir em frente, mas Freddy ainda quer vingança. Por que só ele não voltou então? Por que todos vocês voltaram?

—Porque estamos ligados pelo desastre que aconteceu, e querendo ou não, todos queremos ajudar ele, fazê-lo esquecer desta vingança idiota, ela apenas trará mais dor para todos.

—E o eu tenho a ver com tudo isso? Tudo bem, eu vim trabalhar aqui, mas Freddy deixou bem claro que ele estava me fazendo ter pesadelos, e eles começaram bem antes da pizzaria reabrir.

—Diferente da época que nossos corpos estavam nos animatrônicos, nossas almas agora vagam neste plano, e apenas conseguimos controlar estes corpos durante a madrugada. –ele explica –a alma de Freddy, quando não está no animatrônico, está ao seu redor, ele está obsessivo com você.

—Por que eu?

—Por causa do que você representa.

—Hein?

—Miki, você pode ser aquela que acabará com tudo isso. Era para ter acabado quando fomos libertados, mas Freddy não aceitou deixar que as coisas seguissem seu curso natural, ele não quer que exista perdão pelo que nos fizeram, ele quer que ele sofra, que jamais tenha paz.

—“Acabar com tudo”? Você está botando muita fé em mim. Eu não entendo, por que me atormentar? Qual é o raios de ligação que tenho com vocês? –ela pergunta, e se surpreende quando Puppet segura sua mão:

—A chave disso tudo é Springtrap.

—O-o coelho?

—Sim, ele... É... –e antes que terminasse, os pontos luminosos de seus olhos apagam, sua cabeça cai no colo de Miki, que se assusta e fica imóvel:

—P-Puppet? –nenhuma reação. Ela olha as câmeras e vê que todos os animatrônicos estavam de volta em seus lugares –São 5:55, então eles param realmente ao amanhecer.

Com todo cuidado, ela pega Puppet e sai de sua sala, levando-o até sua caixa.

O coelho é a chave de tudo isso... Miki começa a pensar. Seis crianças, não se sabe nada acerca dele... Letícia mencionou de ele nem estar lá... Espera.

Miki paralisa, juntando o quebra-cabeças.

Não pode ser... Será que eu estou abrigando o assassino das crianças esse tempo todo?!


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Notas finais do capítulo

Aleluia mulher, finalmente descobriu a verdade q tava na tua cara kkkkkk
Então, Puppet é amigão da vizinhança, Freddy é do mal, será q os outros animatronicos serão amigos ou bichos atacados? Façam suas apostas! (endoidou de vez...)
Até o próximo capítulo!



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