O Casamento do Século escrita por alaska0102


Capítulo 19
Capítulo 19: Eu Preciso De Você


Notas iniciais do capítulo

OEE
TURU BOM GALEROUS
Neste Capítulo: ESQUENTA-ESQUENTA :)
Espero que gostem!



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*Narração da Magali*

Dor.

Muita dor.

Uma puta dor de cabeça, isso sim.

Acordei péssima. Chorei a noite toda pensando numa amiga que eu perdi, num namorado que eu não amo... 

...e num amor que não é pra ser.

Puts. Se eu não sou a pessoa mais melancólica do mundo, não sei quem é. Fiquei com nojo de mim, agora.

Mas eu não queria sair. Eu, uma pessoa estudiosa para cacete, não queria estudar. Não queria nem ir pra cozinha fazer algo pra mim.

Que se dane. Eu morro de fome.

Consegui convencer a minha mãe e meu pai de que é apenas um resfriado forte, e que eu ia tomar um remédio pra melhorar a garganta e a coriza. Quando saíram pra trabalhar, desisti de ir pro cursinho hoje. Fui dormir.

*Sonho da Magali*

—Magali...

—Cascão... S-Seu tarado... Já foi logo tirando meu sutiã como se fosse n-nada... (gemido)

—Eu só quero você, hoje... (beija pescoço da Magali)

—(gemido alto, sem fôlego) V-Você... Como você faz isso?

—(sem fôlego) Isso o quê?

—Isso... Com a língua... Com (gemido alto) as mãos... T-Tudo...

—Você gosta, né?

—S-Sim... É...

*Narração em Terceira Pessoa*

—Maravilhoso... -dizia Magali, se debatendo na cama até cair no chão num grito.

—Puta que pariu, velho -xingava ela, sentindo dor no lábio inferior, que se encontrava sangrando por conta da queda. -Não presto mesmo! 

Se levantando, foi ao banheiro toda 'quebrada', pra dar uma olhada na ferida. Ela aproveitou pra tomar banho, já que não tinha tomado um mais cedo.

Dentro da banheira, começou a relembrar o seu sonho erótico. "A que ponto cheguei na minha paixonite pelo Cascão?", pensou. 

Paixonite...

Só se for.

Magali, depois, começou a pensar no que falar quando visse o Quim. "Talvez eu devesse devolver a pulseira que ele me deu... E dizer que... Eu não posso mais fazer isso...".

Não com ele.

Daí ela começou a se lembrar da Cascuda, e de como as coisas terminaram péssimo entre as duas. Naquele momento, remorso e vergonha começaram a surgir de dentro da consciência dela, e a perceber como a amizade delas foi pro fundo do poço.

Talvez até mais fundo.

Magali estava no pior capítulo da vida dela.

—-

—Ei, vocês viram a Magá por aí? De hoje que tento falar com ela e ela não atende a porcaria do celular! -disse Mônica, já se desesperando, para seu grupo de amigos, de mãos entrelaçadas com o Cebola.

—Calma, meu amor... Vamos achá-la... -disse Cebola, tentando confortar a namorada abraçando-a.

—Eu mesmo não. Ela anda sumidinha... -disse Denise. -Faz um século que eu não a vejo aqui no cursinho.

—Talvez ela tenha ficado doente, pessoal... -deduziu Marina.

—Uma porra! Ela tava falando comigo ontem de boas! -exclamou Mônica.

Cascão entrou na roda.

—E aí, galera, o que tá havendo?

—A Magali sumiu do mapa e tá todo mundo preocupadinho porque tem um tempão que o povo não a vê aqui. -disse Carmem.

O coração do Cascão acelerou.

—Ué... Mas... O que houve com ela? -perguntou ele.

—Nem a Mônica que é a bésti frêndi dela sabe! Como vamos saber? -exclamou Denise.

—Bom, a única coisa que eu sei é que ela não está doente, mas que anda meio depressiva... Não querendo sair pra canto nenhum... Sendo que ela é geralmente muito animada! -disse Mônica. 

—Não seria depressão? Ou alguma doença relacionada? -perguntou Marina.

—A Magali com depressão?! Essa é novidade. -comentou Maria Mello.

—O que a Mônica falou é verdade! Eu tenho oferecido por telefone os brigadeiros que sempre faço pra ela e ela recusou todas as vezes essa semana! -disse Isa.

—E se ela estiver num estado grave de depressão, já?! -exclamou Marina.

—CALMA, GALERA! -gritou, Cebola. -Por que a gente não faz uma visita pra ver o que tá acontecendo?

Todos fizeram que sim com a cabeça.

Menos o Cascão, que já tinha ido embora dali há muito tempo.

—-

Correu sem parar em rumo à casa da Magali. Ele se sentiu culpado por muita coisa, e percebeu que o que ela está passando tinha muito a ver com o que estava acontecendo entre eles. 

Ele tinha que pedir desculpas.

Ele tinha que tê-la de volta.

Isso aí. 

Ele estava apaixonado pela Magali.

Chegando lá, tocou a campainha depressa. 

Ela tinha que atender.

Depois de uns 3 minutos, Magali desceu numa blusa sem manga (apenas a alça) colada e um par de sweatpants de cor cinza. O cabelo estava um bagunçado charmoso, e estava descalça e totalmente natural.

"Ela não precisa de maquiagem mesmo", pensou Cascão, admirando a deusa à sua frente

Ela é linda.

Não.

Linda é pouco.

—O quê? Veio me dizer horrores por ter estragado totalmente seu relacionamento com a Cascuda sem querer?—disse ela, com a maior cara de quem tá na bad.

Cascão, perdido na beleza dela, percebeu o lábio inferior dela, que estava um pouco vermelho da pancada que ela levou mais cedo. Ele estendeu a mão esquerda e traçou o seu polegar no lábio. Fazendo isso e deixando ela sem entender, em questão de segundos, avançou nela, a beijando com uma intensidade imperdoável. E ela, sem forças, simplesmente correspondeu da mesma maneira, ou pelo menos tentou, enquanto gemidos saíam de sua boca como se fossem palavrões.

Empurrando ela pra dentro da casa e fechando a porta atrás deles, a carregou pro quarto com as duas pernas dela em sua cintura, seus lábios nunca deixando um ao outro.

Ao praticamente chutar a porta do quarto dela e jogá-la na cama sem misericórdia, começaram a tirar a roupa e a se pegarem muito.

Quem diria a vida lhe garantia uma dessas?

 

 


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Notas finais do capítulo

NÃO SE MATEM AINDA QUE NÃO ESTÁ NEM NA METADE DO DRAMA.
Espero que tenham gostado galerous!
Não se esqueçam de me motivar fazendo o que vocês bem sabem fazer por aqui :)
Próximo Capítulo: Esquenta-esquenta no climão do Cascão e da Magali!



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