O Casamento do Século escrita por alaska0102


Capítulo 16
Capítulo 16: Um Grande Adeus Para O Passado (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Voltei!
Neste capítulo: Do Contra retorna... Mas com uma notícia um tanto...Surpreendente.
Espero que gostem!



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*Narração da Mônica*

Ai. Meu. Deus.

O Do Contra me ligou. 

Eu não me esqueci de todo o nosso rolo lá atrás. Não tenho amnésia. Mas... Sei lá... Desde que comecei a sair com o Cebola, malmente ele fala comigo. Quando fala, geralmente é porque a gente se esbarra na rua ou no cursinho de alguma forma.

Mas desta vez, ele me ligou. Ele quer falar comigo. 

Só sei de uma coisa: se for para pedir para voltar comigo e largar o Cê, ele já pode ir tirando o cavalinho da chuva. Estou feliz com a minha vida agora. Tudo está indo bem. A gente até tá controlando mais o ciúme. Enfim, vou ligar de volta.

*Pega o celular e disca o número do Do Contra*

DC: -Alô? Mônica?

Mônica: -Oi... Vi uma ligação sua e... Bom... Queria saber se está tudo bem...

—Ah... Foi mal... Eu tenho que falar com você sobre uma coisa... Mas não posso falar por telefone... Tem que ser... Pessoalmente.

—Hum... Ok então. Nos falamos no cursinho.

—Beleza. Tchau, beijos.

—...Tchau...

*Mônica desliga o celular*

Sinto cheiro de problema.

*Narrador*

Na manhã seguinte, Mônica seguiu com a sua rotina matinal até o cursinho. No caminho, ela se encontrou com o Cebola.

—Oi, amor. -disse Cebola, dando-lhe um selinho na boca.

—Oi, meu príncipe. -disse Mônica, corando.

—E aí? Quais as novas?

—Ahn... O DC...

Cebola imediatamente franziu um pouco as sobrancelhas e olhou para Mônica fixamente. Por puro instinto mesmo.

—O que tem ele?

—Bom... Ele me ligou ontem...

Cebola franziu mais ainda.

—O que ele queria?

—Ele queria... Quer conversar comigo. 

—Ele poderia ter falado com você por telefone.

—Acontece que ele quer falar comigo pessoalmente. Eu juro que não sei o que ele quer. 

Cebola virou a cabeça em outra direção, ainda franzindo as sobrancelhas. Mônica percebeu imediatamente o seu desprezo pelo assunto. Para o acalmar, virou o seu rosto para que ele estivesse, agora, olhando para ela, e o beijou com tudo.

Imediatamente, para o Cebola, todo aquele ciúme se desmoronou no beijo. Ele aplicou força nos lábios, para que estivessem firmes nos dela. Já se podia perceber que estavam beijando de língua.

Só precisavam de um quarto naquele momento.

Depois de muito-mais-que-cinco-minutos de beijo, eles partem, precisando de ar. Eles haviam esquecido que estavam na rua.

Ah, mas depois de um beijo desses, quem liga?

Eles respiravam ofegantemente, com as testas encostadas umas nas outras e os olhos fechados. 

—Cê... Isso foi para mostrar para você que eu te amo muito, e que nada e nem ninguém vai mudar o que sinto por você. Nem mesmo o que o DC tiver para falar para mim. -disse a Mônica.

—Eu sei, Mô. Às vezes bate esse ciuminho tosco. Eu confio em você. Eu só não confio nele. Mas já sabe, né? Se ele tentar algo com você, liga para mim. Imediatamente. -disse Cebola, levantando suas mãos para acariciar as bochechas da Mônica, sem sair de sua posição.

Eles abriram os olhos, mas não se mexeram. Suas testas continuavam conectadas. Eles se encaravam. 

—Eu já disse que você tem olhos lindos? -comentou Cebola, depois de um tempo se encarando.

Mônica sorriu. 

—Seu sorriso também é o mais lindo. -comentou Cebola, novamente.

Mônica deu uma pequena risada.

—E nossos beijos... Ah, os nossos beijos... Eu poderia ficar a vida toda provando o sabor de seus lábios. 

Desta vez, a Mônica corou.

—A... A vida t-toda? -perguntou a Mônica, ainda corada.

—Sim... A vida toda. -disse Cebola, com um enorme sorriso.

Depois, se afastou dela,perdendo o contato que tinham com suas testas, andou um pouco e virou a sua cabeça para trás, olhando fixamente para ela, dizendo:

—Mas isto é um assunto que discutiremos mais para a frente. -Cebola deu uma piscadinha.

Droga. Agora ela parecia um tomate.

Cebola riu e prosseguiu adiante.

Mônica levou uns cinco segundos para processar o que tinha acabado de acontecer. Depois, correu para alcançá-lo.

Após o cursinho, Mônica avistou o Do Contra no pátio, sozinho num banco de madeira, perto da fonte. Ela se aproximou.

Vamos ver o que ele tem a dizer, pensou ela.

—Oi, DC! -disse Mônica.

—Ah, oi Mô. -respondeu ele. 

—Então... -começou Mônica, sentando-se ao lado dele. -O que você queria falar?

—Bom... Tenho uma notícia que, sei lá, senti que deveria lhe contar.

Mônica olhou atentamente em seus olhos, esperando ele continuar.

—Eu vou me mudar... Para o Japão.


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Notas finais do capítulo

Este capítulo foi até mais curto que outros, mas espero que tenham gostado!