The Dollhouse- HIATUS escrita por Zia Jackson
Notas iniciais do capítulo
ALôOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MEUS CHUCHUS!
Tudo bem? Bom, eu realmente espero que sim ♥. Mais um cap pronto de Dollhouse, espero que gostem ♥
Às vezes, Valentina desejava pudesse subornar o professor para que a aula terminasse mais cedo. Não que odiasse totalmente a escola, apenas não via necessidade em saber o que é uma análise combinatória.
Remexia na barra sua saia com muito tédio quando uma bolinha de papel atingiu-lhe na cabeça.
— Mas o que... — Disse a garota, levando sua mão até o local atingido. Abaixando-se um pouco, pegou a bolinha e leu a mensagem:
“ Val, você pode me passar a resposta do exercício dois?.”
Sua vontade era de responder com um belo “Não”, decorado com palavras de baixo calão e os piores xingamentos que conhecia. Entretanto, a pose de boa menininha a impedia de fazer tal coisa. Respondeu apenas com um “ainda não fiz, desculpe” e uma carinha triste. Amassou a bolinha novamente e a jogou na mesa de Kaya, a colega que havia pedido a resposta. A menina deu um sorriso falso e , até que o sinal tocasse, mais ninguém incomodou Valentina.
— Então é isso, crianças. — Disse Sr. Ritz, o professor. — Lembrem-se de resolver exercício cinco, pois é o modelo para a nossa prova. Estão liberados.
Rápidos como um atleta de atletismo, os alunos deixaram a sala. Valentina esperou até que a sala estivesse quase vazia para finalmente sair (afinal, era muito jovem para morrer esmagada no corredor). Dirigiu-se até seu armário azul e guardou seus livros lá dentro. Ao fechá-lo, levou um susto.
— Ah, desculpe. — Disse o garoto loiro— Não quis assustá-la.
Então por que ficou atrás do meu armário, seu bocó?
— Tudo bem. — Respondeu, torcendo para ser convincente. — Perdeu algo? — Não, é que sou novo na escola e fiquei sabendo que seu pai é o prefeito.
— Bom, seja bem vindo. —Disse ela, já prevendo o que viria a seguir.
— Tenho uma tia que gosta muito de política, sabe? Inclusive, apoia as decisões que seu pai toma e...
O restante da frase soou como um enorme blá blá blá. Esse tipo de situação já acontecera à Valentina milhares de vezes: As pessoas se aproximam, se fingem de agradáveis e então pedem um “cargo” para seu pai ou tentam fazer uma parceria entre a prefeitura e sua empresa. Quando a boca do garoto parou de seu mover, ela apenas disse:
— Claro, irei dar um jeito. Tenha um bom dia.
Com “irei dar um jeito”, entenda-se que ela jamais mencionaria o ocorrido a ninguém, ainda mais seu pai. Trancou o armário e, calmamente, rumou até a saída do colégio, onde sua mãe a esperava no carro.
Melanie não era o tipo de mãe que buscava os filhos no colégio, sempre enviava Angelo, o motorista.
— Antes que me pergunte, Angelo passou mal — Disse Melanie, abaixando o vidro do carro. — Entre logo.
Em menos de dois segundos, Valentina já estava colocando o cinto de segurança. Seguiram o resto do caminho em absoluto silêncio e, ao julgar pela baixa velocidade em que a mãe dirigia, a garota podia apostar que ela não havia feito uso de bebidas alcoólicas ainda. Depois do que pareceu um século, finalmente chegaram na prefeitura.
— Fique no carro. — Falou sua mãe, ajeitando uma pasta embaixo do braço. — Eu já volto.
Sem obedecer, ela desceu, recebendo de Melanie um olhar fuzilador. Caminhou até um banquinho e se sentou. Dez minutos se passaram e sua mãe ainda não voltara, e a garota estava prestes a ir até a sala do pai para procura-la quando viu, de longe, um conhecido que desejava encontrar.
— Ei. — Gritou. —Enzo!
O rapaz, que antes andava apressado, parou. Semicerrou os olhos , tentando identificar quem o chamara e, ao reconhecer, se aproximou.
— Ora, vejam se não é a garota que queria escapar das garras de velhinhas fofoqueiras. Não esperava te ver aqui, Valentina.
Ia dizer que seu pai era o prefeito , mas algo a impediu.
— É, gosto de vir aqui às vezes. Esses bancos são ótimos para pensar na vida, sabe?
— Claro. — Respondeu Enzo, com um ar de riso. — Já que vem tanto aqui, sabe me dizer onde posso levar esses documentos? Sou novo na cidade e não faço a mínima ideia.
— Deixe-me ver.
Ele lhe mostrou os papéis e Valentina demorou um pouco mais que o necessário para lê-los (talvez a demora estivesse relacionada ao fato de que ela não conseguia parar de encará-lo).
—Segundo andar, primeira porta a direita. — Ela respondeu. — Não tem como errar.
— Muito obrigado. — Disse Enzo, passando a mão por seu curtos cabelos pretos. — Acho que te devo uma.
— Bom, você me livrou das mulheres aquele dia, considere minha ajuda como um pagamento.
Ele sorriu.
— Embora eu preferisse me encontrar com você novamente algum dia desses... — Valentina completou.
Já esperava uma resposta negativa quando o rapaz disse:
— Seria ótimo. Desde que não queira me abandonar lá como fez com as senhoras.
— Droga, descobriu o meu plano.
Enzo riu novamente, Valentina também.
— Bom, tenho que levar os papéis agora. — Falou, balançando a mão com os documentos. — Me ligue para que possamos combinar melhor esse... devo chamar de passeio?
— Chame como quiser, desde que vá. — Ela respondeu.
Acenando com a mão livre, ele se afastou. Valentina seguiu-o com o olhar, chegando a ser uma pouco indiscreta ao analisá-lo de cima a baixo. Ao mesmo tempo em que ele entrou na prefeitura, sua mãe saiu, indo em direção ao carro.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então, o que acharam?
Gente, não sei se vcs sabem , mas eu tenho um polyvore. Não tem nada de útil kk, mas as vezes posto uma ou outra coisa relacionada à essa fic e tudo o mais. Pessoalmente falando, eu gosto de olhar esse tipo de coisa inútil das fics que leio kk, enTão se mais algu'm gostar, vou deixar o link aq: http://yasminmin.polyvore.com/
Bjs