Pedestal escrita por Bruna Gama


Capítulo 2
1. Muralhas do Inferno


Notas iniciais do capítulo

Eu agradeço pelos comentários que deixaram no prólogo, muito obrigada u.u.
Gente eu falei que iria providenciar uma capa... Mas eu sou horrível! Não consegui fazer a capa, se alguém puder fazer uma para mim eu vou agradecer.
Bom então vamos lá....



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Homens trajando ternos caros afeiçoados à seus corpos passavam em uma velocidade incrivel próximo a mim, praticamente correndo em pleno corredor da Casa Branca. Enquanto as mulheres equilibradas em seus saltos sustentavam narizes empinados, muitas delas mais preocupadas em fazer a maquiagem durar vinte e quatro horas do que com os problemas que nosso país tem. Eu olhava para elas vendo nosso país estampado em suas faces, aliás era assim que eu o enxergava, como uma mulher maquiada. Uma mulher que era apresentável, que possuia brilho e aparentava ser saudável. Mas que por trás de sua máscara se encontrava problemas desconhecidos pelos de fora.
— As dez horas encontro com a presidente do hospital de câncer de New York, vamos ter jornalistas. Todas as perguntas que serão feitas já foram requeridas por nossa equipe e estão no seu aparelho telefônico incluindo as respostas que a senhora deve dar. Não responda nada além disso — tagarelava minha assistente pessoal às sete e quarenta da manhã. Nesse momento já estávamos a atravessar a porta de saida da Casa Branca sendo conduzidas pelas nossas "muralhas".
— Camille aonde está o jornal? Não recebi a edição de hoje - questiono a olhando.
— O senhor Salvatore pediu que todos os exemplares fossem destinado ao escritório dele, posso pedir para levarem a seu quarto quando voltarmos - assinto com um sorriso educado nos lábios - ao meio dia e quinze a senhora terá um almoço com a associação do lar de idosos de Mahattan.
— Tudo bem, confirme minha presença em todos os eventos até as três horas da tarde, após isso quero retornar a minha casa e descansar, não estou muito bem — no carro no qual adentrei as duas mulheres que usam roupas pretas e óculos escuros estavam destinadas a fazer nossa segurança, assim como os dois carros que nos seguiriam por todo o caminho com seguranças fortemente armados.
— Mas o senhor Salvatore disse que sua presença é indispensável no jantar, vários apoiadores da campanha dele estarão lá, até mesmo especificou a roupa que a senhora deverá usar — respiro profundamente encostando minha cabeça na janela.
— Então confirme apenas minha presença no jantar, não posso desapontar meu querido marido — sorrio fraco a olhando, volto meu olhar ao caminho assistindo a vista dos esplenderosos arranha-céus domando a cidade, uma cidade gelada como uma prisão.
— A lista com os nomes de cada convidado e as informações importantes sobre eles já estão disponiveis em seu aparelho telefônico, também teremos uma lista impressa. Seu vestido será entregue em seu quarto as seis e meia — levo meu olhar a morena a meu lado, seus cabelos presos em um coque formal enquanto seus olhos pretos olham atentamente um aparelho, anulando tudo que já disserá sobre meus compromissos. — Você será conduzida pela equipe de seguranças até o auditório aonde ocorrerá o discurso e a entrevista, estarei organizando os jornalistas, não quero que nenhum apareça fazendo perguntas incovenientes. Da última vez por um golpe de sorte você conseguiu dribla-los, se não eu nem imaginaria o que aconteceria, minto! imaginaria sim. E em todos os jornais pela manhã " Questionada sobre a corrupção na campanha política de seu marido a primeira Dama cala-se " — um riso abafado atravessa meus lábios enquanto balanço a cabeça negativamente.
— Eu consigo reagir muito bem a situações complexas, posso dar uma resposta a altura.
— Sua resposta aquele dia teve mais repercussão do que todas as respostas nas quais o presidente derá nas mesmas perguntas feitas a ele, acho que você é que deveria escrever as respostas das perguntas que os jornalistas mandam — engulo em seco a vendo com um sorriso nos lábios — assim vocês até passariam mais tempos juntos, por que não dá essa ideia a seu marido senhora?
— Meu marido tem muitos compromissos, não quero ter que alterar a sua rotina por banalidades — suspiro dando um leve sorriso, um sorriso fraco pórem convincente. Um sorriso no qual eu sustento em tudo em relação a meu marido, um sorriso falso no entanto é suficiente para que esconda aos olhos de todos a minha dor.

Durante os próximos minutos Camille calou-se, eu estudava o discurso. Por sorte eu tenho uma incrível habilidade de memorizar, desde pequena até hoje. Meu pai dizia que eu era uma enciclopédia ambulante, que todo conhecimento que eu adquiria nunca se perderia no tempo, que tudo seria guardado e lembrado quando necessário fosse, pois, assim é a mente humana, nós nunca esqueceremos completamente de algo, sempre vai estar lá apenas esperando o momento certo para resplandecer.
— Chegamos senhora — olho nos olhos dela balaçando a cabeça positivamente enquanto retiro meu cinto, assim que a porta é aberta salto do carro equilibrando-me em meu salto preto.

Adentro ao hotel por uma entrada privativa seguindo os seguranças. Após uma breve conversa de minha assistente pessoal com a assistente de imprensa da instituição, eu me encontro ao lado da presidente do mesmo. Subo ao palco olhando para todos os jornalistas.
— É um enorme prazer ter em minha companhia Margaret Hansen, a diretora do Hospital do câncer de New York. Estamos aqui para afirmar perante todos nosso acordo e compromisso com o hospital, todos os dias nós vemos pessoas morrendo pelo câncer. Todos os dias assistimos a essas mortes como se eles fossem apenas mais um, para alguns eles não são mais pessoas, são apenas um número. Se imaginem vocês sendo mais um número. Um número no aumento de cancerígenos no país, um número na taxa de mortos todos os anos, mas um número que pode fazer desses outros números alguém. Um número que pode fazer outro número sobreviver a um câncer, nós não estamos aqui para pedir apenas doações. Estamos aqui para ajudar! para dizer a todos essas pessoas que esperam por tratamentos que eles terão total apoio do governo que cederá um milhão e oitocentos mil dolarés para a nova ala de tratamento do hospital, contando ainda com apoio financeiro mensal destinado a instituição — meus olhos castanhos encaram os jornalistas sedentos a minha frente, totalmente vitoriosos. Era isso que eu devia ter, um olhar vitorioso. Quando na verdade por dentro eu estava sentindo pena, sentindo pena daqueles que estavam sendo enganados por esse discurso, sentindo a dor das familias que seriam e continuariam a ser um número por que eu tenho certeza que um milhão e oitocentos mil que prometeram jamais chegariam à aqueles que precisavam. Assim que finalizo meu discurso uma salva de palmas é destinada a mim pelos jornalistas e alguns que imagino serem funcionários do hotel.
— Belas palavras primeira Dama - Margaret disse assim que se aproximou do microfone. — Em todos esses anos nosso hospital passou por diversas fases, em seus trinta e seis anos de funcionamento ele chegou próximo de ser interditado, teve alguns de seus procedimentos vetados. Mas podemos dizer que mesmo com todos essas dificuldades o governo no qual mais se preocupou com o segmento desse hospital foi o de Richard Salvatore, um homem bom que ama a vida humana e preza por ela, que sabe o que a sua nação precisa. Que honra os votos nos quais a população atribuiu a ele, e é por esses e por mais mil motivos que eu sou "Richard Salvatore" por mais 4 anos no poder. Por mais quatro anos fazendo o bem e por mais quatro anos cuidando dos interesses de nosso povo — era incrivel você olhar e ver pessoas comprando tão fácilmente aquele discurso, comprando as palavras de uma pessoa que estava apenas cuidando do interesse do povo, sim, mas do seu povo. O povo engravatado, o povo que rouba dinheiro destinado a educação, o povo que ostentava uma vida de luxo enquanto aqueles que votaram neles acreditando em melhorias continuavam a morrer em suas vidas miseráveis e eu sentia ânsia de ouvir aquelas palavras, de ver a minha frente mais uma "fantoche do poder".

Suspiro fundo assistindo a todo aquele teatro, enquanto encarava os jornalistas eu me recordava das palavras de Carl, aquilo me pertubou a noite inteira. Ao mesmo tempo que eu queria saber, eu não queria. Eu tinha medo de saber de quem se tratava, mas a curiosidade afrontava, queria saber quem era a pessoa que estava colocando medo até mesmo no "todo poderoso" que deixava seus nervos exaltados. " Não há o que se fazer, ele foi esperto. Anunciou para midia nacional e internacional que retornaria daqui a três dias". As palavras de Carl ressoavam em minha mente, eu precisava ler um jornal, precisava sair dali e descobrir quem ameaçava a carreira de Richard, quem era forte o suficiente para ao menos ter uma chance de derrubar o "rei" de seu pedestal.
— Senhora Salvatore? — olho Camille ao meu lado chamando constantemente meu nome enquanto tocava educadamente meu braço, balanço a cabeça afastando todos os pensamentos que me pertubavam, a encaro com um sorriso delicado nos lábios.
— Oh sim, desculpa é que eu estou com um pouco de dor de cabeça — desculpo-me rapidamente.
— Parecia distante, o discurso até acabou e a senhora não percebeu. Os jornalistas estão a esperando para as perguntas. Margareth já foi até eles mas anseiam por sua presença. As entrevistas serão feitas em ambientes diferentes, tem um quarto reservado para a senhora no andar de cima, lá acontecerá as entrevistas, apenas a ABC tem autorização para filmar. Os outros jornalistas apenas gravaram com um aparelho cedido por nossa equipe para a senhora não correr nenhum risco, então não precisa se preocupar, e as perguntas são apenas aquelas nas quais estava em seu aparelho telefônico — ouço-a enquanto adentramos no elevador acompanhada de nossas seguranças — qualquer problema não ouse me chamar, e tem uma equipe a postos caso necessite. Boa sorte Senhora Salvatore.
— Obrigada, Camille por favor eu preciso de um jornal. Quero que providencie e que ele esteja no carro quando eu chegar, compre uns três exemplares todos de editoras diferentes, okay? — a vejo resmungar um "sim senhora" enquanto se encontra falando ao celular, providenciando o que eu lhe pedi.

Adentramos ao enorme corredor, até pararmos no quarto 234 aonde se encontra dois seguranças postos a porta totalmente eretos e sérios. Entro no quarto avistando o hall do mesmo uma janela na qual a claridade entra pousando sobre uma cadeira estofada com estampa de folhas de outono alternando-se entre amarelo queimado e marrom, suas laterais são como molduras de quadros antigos, aprentemente banhada a ouro.

Após ouvir mais algumas recomendações de Camille me encontro a esperar o quarto jornalista, todas obdeceram seriamente aos comandos de Camille, não fazendo perguntas além das quais estavão permitidos a fazer. Olho para os funcionários da ABC que estão a organizar os aparelhos de filmagem, colocando sobre os pedestais de aluminio as câmeras de alta qualidade.
— Boa tarde primeira Dama. — olho para o jovem a minha frente aparentando ter cerca de vinte e seis anos. Cabelos loiros penteados para trás, bem vestido. Sorrio estendendo minha mão em sua direção, o vejo me encarar receoso não cumprimentando-me.
— Bom dia, Thomas não é ? — continuo com a mão ao ar em sua direção.
— Me desculpe Senhora, mas temos expressas recomendações para não a tocar — retorno a cadeira me sentando pousando minhas mãos sobre minhas pernas totalmente desconfortável. Até quando eu teria de aguentar isso deus? até quando teria de aguentar minha vida sendo privada dessa forma? não podendo ao menos cumprimentar alguém. Ele usava-me com um objeto de desejo a seus amigos, ostentava-me como um troféu. Mas, não permitia ao menos que aqueles que fizessem minha segurança fossem homens. Eu o odiava de toda minha alma.
— Tudo bem, podemos inicar? Tenho que partir para um almoço assim que essa entrevista terminar — suspiro envergonhada.
— Mas é claro que sim. Não sei se sua assistente avisou mas vai ser uma entrevista ao vivo — não, ela não avisou! Eu queria gritar isso se ao menos tivesse tempo, já que no mesmo instante um grito atravessou a pequena sala. — Gravando! — ordenou o jornalista.

Seus olhos encaravam as lentes das três cameras distribuidas ao nosso redor iniciando a apresentação do que deveria ser um programa diário. Eu ainda tentava assimiliar a noticia de que a entrevista seria ao vivo, é obvio que não era a primeira vez que eu participava de entrevistas desse tipo, porém eu sabia que era sempre em entrevistas assim que eles aproveitavam para fazer perguntas ousadas.
— Então nos conte primeira Dama, como é ser considerada um dos simbolos da beleza no nosso país? Sem contar que ficou entre as 10 mulheres mais elegantes dos Estados Unidos da América na lista da people, e considerada a primeira Dama mais sexy que nosso país teve.
– Me sinto lisonjeada, porém para mim a beleza vai muito além do que o tipo ideal dessas revistas selecionam. A beleza está em um olhar de agradecimento de uma criança, até mesmo nas lágrimas de uma mãe, em um simples sorriso, um simples sorriso verdadeiro - gesticulo ao falar alternando meus olhares entre as câmeras.
— E isso que a torna ainda mais linda aos olhos de todos. No inicio do mês passado a senhora realizou uma visita a África do Sul. Uma foto dessa viagem chegou até nossa equipe. A senhora está com uma criança em seu colo, secando as lágrimas do menino. O que disse a ele?

Sorrio docemente me lembrando do episódio, no mesmo instante meus olhos castanhos são domados pelas lágrimas de emoção.
— Eu disse a ele para nunca perder as esperanças, que não importasse aonde ele estivesse sempre teria um anjo olhando por ele. Ele apenas concordou comigo...— sorrio em meio as lágrimas deslizando os dedos em minhas palpebras tentando conter as pequenas poças que se formavam ali. A única parte da entrevista que era real, que eu não precisa mentir, ao menos fingir algo — e me disse, que quando nada se tem a única coisa que se deve ter, é esperança. Sendo assim ele jamais a perderia...
— Dá para perceber que a senhora tem um instinto materno, a forma como abraçava aquela criança demonstrava isso era como se quisesse a proteger, proteger dos perigos do mundo. A senhora mesmo sendo ainda muito jovem, apenas 24 anos, pensa em ter filhos?
— Mas é claro que sim, eu acho que todas as mulheres um dia se imaginaram sendo mães, já se imaginaram segurando o fruto de seu amor em seus braços. E eu não sou diferente. - encaro a câmera com um sorriso nos lábios enquanto meu coração se aperta por dentro, se aflinge.
— Já que estamos falando sobre filhos... Poderia nos dizer como é a sua relação com os filhos de seu marido? — engulo em seco olhando para o rapaz, me ajeito na cadeira ficando totalmente ereta com os olhos destinados a câmera.
— É ótima, se bem que pouco nos vemos. April é uma garota adorável, tem um espirito jovem é bem decida em relação ao que quer. Provavelmente virá morar conosco ao findar desse ano, assim que concluir a universidade.
— E com Damon Salvatore?
Quando meus lábios se abrem para responder o jornalista as portas do quarto são abertas, Camille adentra acompanhada pelos seguranças.
— Sinto muito Thomas mas a primeira Dama tem compromissos, a entrevista acabou.
— Mais ainda faltam 10 minutos — rebate Thomas com um sorriso perverso domando seus lábios.
— A entrevista acabou Thomas. — afirma seriamente Camille enquanto alguns homem a minha frente tratam de desligar os aparelhos. — Vamos senhora, seu carro já a espera. Me levanto rapidamente acompanhando Camille, a passos largos e rápidos saimos do quarto de hotel entrando no elevador.
— Camille pode me explicar o que aconteceu? Eu estava lidando bem com a situação, não precisava ter me tirado dali daquela forma.
— Por mim eu não tiraria, mas o presidente ordenou que tirassemos você imediatamente. Mas aquele Thomas é um idiota mesmo, aquelas perguntas não estavam na lista. Ele queria testar a gente, saber se o que você disse em relação a famila nas outras entrevistas era verdade. Mas hoje ainda antes do almoço ele eu vou cuidar para que ele esteje no olho da rua, que não consiga trabalhar nem de faxineiro! — brandava Camille irritada, sua voz alterada pela raiva.
— Não precisa fazer isso Camille, é natural que eles tenham curiosidade sobre a vida de outras pessoas. Hoje a tarde você manda uma nota avisando sobre o motivo de minha rápida saida, diga que eu tinha um um compromisso inadiável.
– Os jornalistas estão loucos atrás de uma minima informação que seja. Desde que saimos recebi ligações que os portões da Casa Branca estava tomados de jornalistas - comenta Camille.
— Mas por que isso?Aconteceu algo para toda essa euforia? E por que perguntas relacionadas a familia? — questiono após termos saido do hotel, caminhando em direção ao carro, o mesmo no qual tem a sua porta aberta pelo segurança.
— Veja você mesmo Senhora. — responde-me Camille assim que entramos no carro com a mão estendida em minha direção, nela contendo uns cinco exemplares.
Franzo o cenho apanhando os jornais, meus olhos percorrem a primeira página checando alguns dos titulos dos mais renomados e variados jornais.
" O bom filho à Casa Branca retorna "
" Em breve estarei em meu amado país. Declara o ex- tenente da OTAN"

Meu coração papilta ao ler as noticias, minha respiração se encontra ofegante e escassa enquanto meus olhos se perdem em meio as linhas, leio várias e várias vezes.

Não acredito, não pode ser.

Não pode ser ele.

" Bastardo imbecil! Eu o conheço melhor do que ninguém, sei que ele está planejando algo. Algo para me atingir, para desmoronar minha carreira, mas eu não vou permitir está me ouvindo Carl? Ele não vai conseguir! nem que para isso eu tenha que o matar" — então era isso, a mesma raiva que estiverá nele ao despejar aquelas palavras estava concentrada em mim, era um mistura de sentimentos. Era raiva, indignação, nojo...
Deus!

Ele estava falando de Damon... Seu própio filho.

Eu sabia que dele eu poderia esperar tudo, mas jamais pensei que nesse tudo ele se incluiria a ser capaz de matar alguém que é sangue do seu sangue.

Pior do que conviver com um demônio, é viver em seu inferno. Viver no inferno que ele transformava a vida das pessoas, viver no inferno em que ele transformou minha vida!


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Notas finais do capítulo

Sim! Era do próprio filho que ele falava!
Gente o próximo capítulo vai ser cheio de surpresas... Teremos a aparição de Richard e............... Até o próximo.



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