Como sempre acordo com Itachi abrindo as janelas, sussurro para que o mesmo me deixar dormir por mais tempo, mais ele não permite então irritado me levanto e pego meu amado copo de suco de tomate, talvez deva obrigar a todos os fazendeiros a plantar apenas tomates, oh talvez faça isso mesmo, termino meu café da manhã e vou para o banheiro do meu quarto aonde Itachi me banha e logo sigo para o quarto aonde meu aneki me veste, aquele odioso manto fazia peso em minha alma, mais eu ignorava afinal hoje era meu aniversario, estou louco de curiosidade para descobrir o que Itachi ira fazer para mim esse ano, calmamente caminho pelos corredores luxuosos do palácio Uchiha e me sento em meu magnifico trono de ouro, vejo os guardas trazerem um homem, ele era baixo e ruivo e me encarava com seus olhos castanhos repletos de ódio e repulsa.

– Ajoelhe-se perante seu rei camponês insolente! - Minha voz como sempre fria e monótona, ouço desinteressadamente o apelo do homem, que disse se chamar Sasori, o mesmo implorava para que me apiedar-se do povo e abaixasse os impostos, pois segundo ele, eram altos de mais e as pessoas morriam de fome todos os dias, oh que nobre o marceneiro pobre veio apelar para o mimado rei que abra mão de suas regalias reais para ajudar seu miserável e faminto povo, o que devo fazer? O que devo fazer?, olho de soslaio para Itachi que me trazia água e sorrio de canto voltando minha atenção para o homem a minha frente, a minha lenda ira dura seculos a frente, a lenda de um reino de miséria e infelicidade, cujo governante e um egoísta rei de quinze anos, que manipulava a todo como se fosse brinquedos, e é exatamente isso que quero, perpetuo o nome Sasuke Uchiha para a eternidade, ninguém se esquecera de mim, mães usaram meu nome para assustar seus filhos malcriados posso ate as imaginar dizendo " Se não se comporta o rei Uchiha ira pega-lo",sorrindo com meus pensamentos sentencio o homem a morte, disse para enforca-lo ao meio dia, e olha que só lhe dei essa sentença pois estou de bom humor, se estivesse irritado iria faze-lo sofrer ate desejasse a morte, afinal eu sou um rei corrompido.

Ordeno que selem Mada meu puro sangue Árabe, ele era negro e selvagem, sempre que alguém vai sela-lo ao meu comando, leva um coice, teve ate uma vez que um jovem cavalariço, se não me engano chamava-se Kabuto, que quando foi por a rédia em meu bebe levou um coice tão forte no estomago que agonizou ate morrer de hemorragia, foi tão hilario assisti-lo se contorcer de dor e vomitar sangue, e logico que quando parou de respirar, e consequentemente acabou minha diversão, ordenei que jogassem o corpo para que os cães de caça o devorassem e que limpasse aquele sangue, e me puis a cavalgar, incrível como Mada me obedecer, bom infelizmente hoje, Lee o novo cavalariço, teve só a perna e o braço direito quebrados pelo coice de meu cavalo, foi divertido mais não teve tanto sangue, chateado pela falta de um belo show mórbido comecei a trota e quando dei por mim já cavalgava praticamente a tarde toda e ate me encontrava na entrada da vila, logo vendo a miséria que a mesma se encontrava, crianças desnutridas em becos espalhavam o lixo atras de restos de comida, mulheres se prostituindo em vielas para alimentar seus filhos e homens mendigando sentados sem dignidade em esquinas, tudo maravilhoso, noto os olhares de ódio e raiva dirigido a mim, afinal esse reino merece pelo que fizeram ao meu irmão, se não fosse por causa desse trono nos dois poderíamos ser felizes juntos.

Dizem os sussurros venenosos que em um reino miserável, governado por um jovem rei cruéis de apenas quinze anos, uma rebelião estava prestes a estoura, como se eu me preocupasse com isso, queria mais que todos morressem de fome, talvez deva aumentar os impostos, volto para casa já quase na hora da ceia, e quando todos já estão dormindo Itachi vem me ver e me presentear.

– Eu tenho mesmo que ir nesse baile!

Irritado rasgo o convite para o baile do Rei Kurama Uzumaki, parece que ele ia noivar e como era cortes me convidou, né acho que vou não tenho nada para fazer, no bailo o vejo pela primeira vez, seus cabelos cor de areia e seus exóticos olhos amarelos - " Então o tirano rei egoísta se apaixonara pelo rei do distante reino do deserto" - Penso comigo mesmo e tento me aproxima quando o vejo beijar o rei Kurama, cego de ódio ordeno que meu irmão matar o rei KUrama e aos soldados que redução o Reino Uzumaki a nada mais que cinzas, afinal como alguém pode ate imaginar em me roubar alguma coisa, tudo me pertence e todos devem me obedecer, afinal eu sou o rei do mau de um miserável reino infeliz, rindo encaro a correria, vejo fascinado as chamas queimarem as casas e escuto os gritos agoniado dos aldeões como se fosse uma maravilhosa melodia, uma melodia fúnebre como eu gosto, sentado observando todo o caos e tomando meu adorado suco de tomates noto meu irmão se ajoelhar a minha frente e sussurra que a ordem estava comprida, porque sua voz parecia triste.

– Ne Itachi o que teremos de ceia essa noite?

Sorrio para a resposta dele e dando as costas entro na carruagem deixando para traz os gritos de agonia e o cheiro da morte, afinal ja estava com fome.

Era um dia diferente de todos, Itachi não veio me acorda como costuma acontecer, antes mesmo do relógio badala oito vezes mostrando as horas acordo com os gritos desses malditos aldeões, talvez deva mandar matar a todos, olho para a janela e pela primeira vez sinto medo, invadindo minha irritante gaiola um mando de camponeses munidos de ferramentas de cultivos e tochas, em seus lábios frases sobre minha morte e em seus olhos a sede de meu sangue, e sinto uma unica lagrima escorre por minha bochecha pálida quando vejo que um dos organizadores dessa rebelião e meu amado rei do deserto, Shukaku desejava vingança por aquele rei caído, ao seu lado um loiro de olhos cinzentos, os dois agiam como lideres e organizavam a invasão, meus infiéis guardas e serviçais abriam as portas e os entregavam armas de verdade, sabia que estava em meio as cobras e elas finalmente deram o bote, sorrio vendo Itachi entrar apresado, pelo menos meu aneki não me traiu.

– Ne Itachi o que temos para o café - Sorrio triste o vendo me entregar suas roupas e vestir as minhas, o vejo me empurra para uma das muitas saídas secretas e ouço o alvoroço dos aldeões furiosos, e quando chego no fim do túnel escuto que iam degola o rei tirano, sigo para praça e me escondo nas sombra de um beco.

Dizem que em um reino pobre e esquecido por Deus um tirano rei de quinze anos ia morrer hoje, pena que na verdade eu ainda viverei para ouvi minha lenda, a lenda do rei do mau, o vejo me encarar enquanto o relógio tocava sua macha fúnebre, o vejo ajoelhar e fechar os olhos, para nunca mais abrir.

Ouço as pessoas comemorarem ao verem sua cabeça rolar, sinto apenas uma infinita tristeza e começo a caminha, um dia encontrarei o lago dos desejos e poderemos brincar juntos outra vez.

Em um reino prospero e feliz, comandando por uma democracia justa, uma vez viu a miséria nas mãos de um mimado e estragado rei de quinze anos, que depois de uma revolta fora degolado em praça publica, pena que eles não sabiam que o rei tinha um servo muito semelhante a si, ou que o rei vivera contando a sua lenda para todos que encontrava, a lenda do filho do mau.