Revolutionary Hearts escrita por ChopperChan


Capítulo 26
Capítulo 25- Acessórios femininos.


Notas iniciais do capítulo

YO Minna! Voltei!
Bom, eu acho que já é óbvio que entramos na reta final da RH, ne? Fazer o que.... Não sei quantos mais, mas talvez cheguemos a trinta capitulos....? Tenho Minhas duvidas.
Lembrando que depois da RH ChopperChan vai tirar umas férias merecidas!
Cahem, agora falando do cap. de hoje: ele foi escrito num período de total pane mental e esgotamento de recursos do cérebro da vossa pobre Aurora, devido a uma semana que ela tentava (sem sucesso) estudar pra uma prova de química, fazer um congresso de concept art e animação e ainda terminar dois trabalhos comicionados pra professores.
E ainda fingir que estav tudo bem.
Então... Eu sinto mutio pela sensação de que as coisas estão meio jogadas.
enjoy!



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"A relação entre Ver e sua consciência nunca fora amigável. Havia um ano e meio os dois não se falavam direito."

—O Último dos Canalhas, Loretta Chase.

O aspecto que Koala mais gostava em Nico Robin era o fato de que ela não precisava de palavras para entender as situações (geralmente emocionalmente catastróficas )da amiga.

Mas, naquele dia em questão, o sorrisinho sabido que brotava nos cantos dos lábios da amiga só a estava dando nos nervos.

—-Luvas, Koala? O que está escondendo?

—-O que há demais em usar luvas?Não são obrigatórias, em se tratando de moças?

—-Não teríamos nada de incomum, é verdade. Se não fosse VOCÊ a moça em questão. Vamos, eu quero ver.

—-Ver o que? Meus calos?

 

—-Pare de procrastinar, só está atrasando seus próprios objetivos.

A mais baixa soltou um suspiro.

—-Não vai me deixar ir, não é?

—-Não até que me mostre esse anel que estou vendo escondido.

A contragosto, Koala tirou a luva da mão direita, puxando o tecido pelas pontas dos dedos, estendendo a palma bem aberta o mais próximo o possível do nariz da amiga. Um pouco ineficaz, já que seus 1,60 não passavam muito perto dos quase 2 metros da outra.

Robin riu, analisando a argola dourada.

—-É perfeito.

A dona da jóia não conseguiu conter um sorrisinho orgulhoso.

—-Sei disso.

—-Mas está largo. Tem de tomar cuidado para não deixar que deslize dos dedos, melhor pôr de volta a luva.

—-Nem pensar.- ela puxou fora o par, deixando as mãos nuas-

São inúteis e me fazem perder o tato e a aderência.

—-Tem certeza? O anel não me parece muito firme...

—- Acredite, depois de tudo o que passei por esse anel, não vou perder de jeito nenhum.

Robin riu, colocando as mãos nos ombros da recém-noiva.

—-Isso tudo foi só uma prévia, querida. O desafio mesmo vem depois do altar!

—-Não acredito que mal se passou um mês....

—-Força, pequena. Esse foi o primeiro mês de "até que a morte os separe".

Koala soltou um suspiro, se inclinando para apoiar o rosto no peito da amiga, deixando que afagasse seus cabelos curtos.

—-Eu nem disse meus votos ainda...

—-Bom, eu nunca disse os meus, nem usei um vestido branco na frente de uma multidão. Mas cá estou eu, com Zoro. Consegue imaginar nós dois como algo diferente de "casados"?

Ela balançou a cabeça.

—-Palavras, festas.... Elas não significam nada, pequena. Sabe por que? Porque não temos de provar nada a ninguém. E você deveria saber disso mais do que ninguém.

—-Mesmo se eu quisesse ser uma solteirona eterna, morrendo sozinha aos sessenta e poucos anos depois de passar uma vida inteira criticando as gerações que fossem azaradas o bastante para viver na mesma época que eu?

—-Bem.... Sim. Mas seria um belo desperdício.

—-Que bom, porque era meu plano B.

—-Deixe de ser dramática. Se aceitou esse pedido de casamento foi porque sabia desde o começo como terminaria.

—-Eu podia ter botado ele pra correr.

—-Por favor, se quisesse fazer isso ele estaria correndo até agora.

—-É, você está certa.

—-Sempre estou, pequena, sempre estou.

Koala se soltou da mais velha.

—-Vai ser minha madrinha, não vai?

—-E a quem mais você pediria? É claro que vou!

As duas riram.

—-Mas é melhor eu ir logo. Quero voltar pra casa antes de Sabo perceber que saí. Vai me ajudar a prender os seios?

Robin cruzou os braços.

—-Deveria ter imaginado que não tinha vindo aqui apenas para me pedir pra ser madrinha. E não, não vou te ajudar a prender os seios quando está com um ferimento nas costas.

—-Como você...?

—-Por favor, se estivesse normal já teria estalado a coluna pelo menos três vezes nesse meio tempo. Espero que tenha trazido roupas largas,porque pode esquecer.

Koala apontou para a bolsa próxima a seus pés.

—-De quem são? Achei que Hack estivesse viajando.

—-Tio Hack só volta amanhã. Essas são de Sabo, que eu peguei para lavar.

—-Tem certeza que vai usar essas? Estão manchadas de.... Espera, isso é sangue?

—-É meu, então não se preocupe.
—-Pois ai que eu me preocupo! O que aconteceu é assim tão sério?

—-Eu meio que.... Levei um tiro no ombro. Mas já está limpa e enfaixada. Não se preocupe.

—-E pretende colocar a cinta com um ferimento desses nas costas? De jeito nenhum.

—-Por favor, Robin! Eu não posso ser reconhecida como mulher e sabe disso!

—-Não. Vai ter de se contentar com um segura-seios e uma segunda camisa, e só. Aliás, nem deveria ter saído hoje!

—-Mas....- a sineta da entrada tocou, indicando que alguém havia chegado.

—-Sem mas. Eu tenho que trabalhar, ,aos ainda porque você está de folga. Pode se trocar nos fundos, mas vista as luvas! O anel é brilhante e pode chamar atenção.

Koala não teve tempo de rebater que nunca pedira folga, se resignando a se trocar da melhor maneira que podia e, lançando um último olhar de desprezo para as luvas jogadas na mesa, enterrou a boina na cabeça e pulou a janela que dava pra rua.
—_____________________________________________________

Na verdade, Sabo não tinha nenhum motivo em específico para fazer na sede. Não naquele dia. Tudo o que ele queria fazer era tentar tirar os pensamentos paranóicos da cabeça: o fato de Koala sair de casa sem dizer aonde ia o incomodava muito mais do que deveria.

Ela era livre, claro. Não era sua propriedade, e jamais a forçaria a assinar um daqueles "contratos" de casamento absurdos, mas não conseguia evitar que desconfianças e teorias bem improváveis tomassem sua mente.

Os últimos dois dias haviam lhe rendido pequenos pedaços soltos de informação que pareciam se encaixar bem demais, e ele brigava com o próprio subconsciente que teimava em teorizar idiotices.
E era óbvio quem estava ganhando essa briga.

Sua consciência estava de tal forma tomada pelo conflito interno que não percebeu onde estava até abrir a porta do escritório do chefe, caindo sentado de susto com o som repentino de uma cadeira caindo. Caindo vírgula: sendo chutada em sua direção por um borrão que usava camisa azul e..... Uma boina vermelha.

O mesmo borrão que agora se apoiava na mão direita e pulava a janela do segundo andar.

A mesma mão que ostentava alguma joia que, por milésimos de segundo, brilhou refletido manhãs no punho enrolado no braço.

Normalmente, ele demoraria mais três segundos antes de começar a raciocinar direito e, só ai, tomaria alguma atitude. Mas, naquele dia em questão, ele só precisou de dois para soltar um sorrisinho de desafio e..... Pular atrás.


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Notas finais do capítulo

Conversa meio que inspirada em uma conversa que eu tive com a minha "Robin".
E sim, eu sou uma Koala na vida.
É, minha melhor amiga sofre comigo.
Até a proxima! O/
P.s.: Aliás, todos voces sofrem.
P.s.2: Não, eu não consigo deixar meus complexos de altura de fora.



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