Revolutionary Hearts escrita por ChopperChan


Capítulo 12
Capítulo 11- A Senhorita sem frescuras


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna!! Faltam extamente 24 horas para a viagem da Tia aqui para o Japão ♥ ansiedade a mil ♥
Ah, uma coisa que eu esqueci de falar (e que ninguém comentou mas dane-se, eu vou falar.): o cpaitulo Bonus foi feito à base do meu headcanon que a ASL tem medo de tempestades (porque o QG foi destruído por uma) e de uma cena do livro "Procura-se um marido". Esse livro foi uma presente-indireta das minhas amigas no meu aniversário passado ("Parabéns Nami! Lembramos de você na livraria!!").
É só! Enjoy!



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"É claro que tal conduta fez com que rissem enormemente deles, ainda assim o ridículo não os envergonhava e pouco parecia irrita-los." --Razão e Sensibilidade, Jane Austen.

Depois de se certificar de que ninguém olhava para aquela janela em questão, Sabo pulou para dentro do salão e, com mais três passos, já se encontrava ao lado da quase noiva.

–-A senhorita...-- ele estendeu a mão-- vai dançar comigo.

Koala pareceu assustada por um momento, piscando rapidamente por reflexo, mas logo em seguida cruzou os braços.

–-Eu recuso.

Sabo enrugou a testa.

–- A senhorita Poderia pelo menos usar a palavra "Obrigada"?

–-Certamente.-- Ela sorriu--Eu não sou obrigada a dançar com você.

Ele flexionou os dedos, irritado, recolhendo os braços para trás das costas.

–-Você sente prazer em me deixar irritado?

–-Oh, sim. Eu tenho fetiche por expressões raivosas sabe? Me enchem de emoção!

Sabo soltou um suspiro, irritado. Não sabia por qual motivo, a mulher parecia estar três vezes mais irritativa, irônica e difícil naquele dia.

–-Que seja. Só.... Dance comigo, sim? Por favor, senhorita?

–-Faça o pedido direito.

Ele se curvou, estendendo a mão novamente.

–-A senhorita me concederia a honra de dançar comigo?

–-Hun... Deixe-me checar.

Ele levantou o corpo, fazendo uma expressão confusa.

–-Checar? Com quem? Hack não está aqui, e eu com certeza me dou permissão para dançar com a senhorita!

–-Primeiramente, pare de repetir "a senhorita" em todas as suas falas, é um pouco irritante. Pode me tratar por "você".

–-Certo, certo. O que... Você quis dizer com "checar"?

–-Olhe em volta. O que todas as mulheres têm em comum, nesse salão?

Ele levou a mão ao queixo, como se realmente estivesse levando a pergunta a sério.

–-Penteados ridículos?

–-Não.

–-Saias?

–-Um pouco obvio demais.

–-Dois....

–-Não fale sobre bustos ou questões físicas. É constrangedor.

–-hun..... Eu desisto. O que?

Koala balançou o objeto que segurava.

–-Leques. Foram distribuídos na entrada, mas você não deve ter visto, não é?

Ele ignorou o comentário.

–-Não entendo onde quer chegar.

–-É um souvenir da festa. Em cada haste a dama recolhe a assinatura do cavalheiro ao qual ela concedeu a dança. Simples assim.

Ele reprimiu um comentário enfatico sobre a inutilidade daquilo e a facilidade em simplesmnete dizer um "não" bem claro.

–-Soa mais como um modismo ridículo.

–-E é. O que seriam das festas sem esse eventuais modismos? Agora deixe-me checar se há espaço para que você as...- ele foi mais rápido.

Antes que ela sequer pudesse abrir o leque, Sabo o tomou e, com um único movimento de dedos, partiu-o ao meio por inteiro.

–-Ora vejam, mas que pena! - Ele olhou inocentemente para as lascas de madeira quebrada nas mãos, com uma falsa expressão de surpresa- Quebrou! Que lastima!

–-Não acredito que fez isso!

–-Há, mas eu fiz! E agora não tem desculpa para não dançar comigo.

–-Na verdade eu...

–-Não discuta.- ele atirou os pedaços quebrados num vaso de planta próximo, voltando a estender a mão na direção dela- a próxima valsa já vai começar. E aceite logo, sim? Meu braço já está cansando de levantar e abaixar tantas vezes.

Com um suspiro derrotado, ela finalmente se deixou conduzir para o centro do salão.
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–-Você não deveria estar aqui.- Koala começou, conforme posicionava a mão sobre o ombro do parceiro.

–- É muita hipocrisia sua dizer isso.- Sabo a enlaçou pela cintura- Me lembro bem de ter te dito algo muito parecido hoje de manhã.

Ela soltou um suspiro.

–-Realmente pensou que eu iria ouvir?

–-Não. Nem mesmo por um mero segundo.

–-Como o esperado.- ela sorriu.

–-Além do mais... É falta de educação convidar só uma parte do casal,não acha?

–-Se tivessem te convidado, você não teria vindo. Não te enviar um convite foi a maneira que encontraram para contar com a sua presença.

–-Verdade. Não teria a mesma graça. Festas são mais divertidas quando se entra de penetra, assim como doce roubado é sempre mais gostoso.

–-Eles não se deram ao trabalho porque gostam da sua companhia, se é o que está pensando. Só queriam ambos aqui como uma diversão à parte.

–-Como assim?

–-Não sente todos os olhos do salão sobre nós?

Sabo sacudiu os ombros.

–-Deixe que olhem. Estou só dançando com a minha noiva, não há nada de errado nisso.

Ela bateu os dedos apoiados no ombro dele.

–-Ainda não somos propriamente noivos...

–-Como você faz questão de me relembrar a todo momento.

–-...Mas isso não nos impede de ser um casal de escândalos.

–-Como assim?- era uma sensação terrível, a de ter que pedir explicações a todo momento. Principalmente quando se está mais acostumado a dá-las.

–-Você é um dos garotos-problema do Grey Terminal e, ainda por cima, do famigerado trio ASL. E eu sou a louca escandalizada que aceitou se casar com essas sua má-fama. Levando em conta nossos passados, eles esperam que, a qualquer momento, você grite como um neandertal e me arraste pelos cabelos até em casa ou que eu lhe chute a virilha.

–-Se eu quiser fazer isso, ei farei. Não devo satisfação nenhuma à esse bando de narizes empinados que só se importam com o próprio umbigo. Mas fique tranquila- ele acrescentou rapidamente, antes que ela conseguisse fazer uma expressão de horror- seus cabelos são curtos demais para que eu possa puxar.
Ela deu um sorriso divertido.

–-Não posso dizer o mesmo. Ultimamente não tenho precisado de um motivo muito grande para te acertar.

Ele a girou em 180 graus, abraçando-a pela cintura sem interromper a dança.

–-Acho que assim eu dificulto um pouco sua mira, certo?

–-Não me subestime.

–-Não estou. Disse que dificultaria, não que você não iria conseguir.

Ela lançou um olhar por cima do ombro.

–-Você é realista. Gosto disso em você.

Ele a virou de volta.

–-Alguém naquela casa tem que ser.

–-Por que você acha que eu me mudei para lá?

–-Para ter uma vida longa e feliz ao meu lado?

–-Retiro o que eu disse. Você é apenas RELATIVAMENTE realista.

–-Ainda é o mais próximo de um elogio que você já me fez.

–-Não se acostume.

–-Fique tranquila.- Ele se separou dela com o final da música.-Eu não vou.

–-Acho bom.

–-Vamos pra casa?

–-Só estava esperando você para me buscar.

"Então ela SABIA que eu viria"- ele pensou. E não conseguiu evitar um sorrisinho ao constatar que ela começava a aprender sobre sua personalidade.

–-Ótimo.-- Em um movimento rápido, Sabo a agarrou pelo quadril e a jogou por cima do ombro, como um saco de batatas.-- Nossa, você é mais pesada do que parece.

Koala soprou a franja do olhos. Parecia mais entediada do que ultrajada em si.

–-Você tem que aprender a diferenciar as pessoas de sacos de vegetais, sabia? Poderia ter me machucado.

–-Ah, perdão.- ele já tinha começado a andar.-- Acabei te ferindo em algum lugar?

–- Minha dignidade conta como "lugar"?

–-Deixe de ser boba. Não posso ferir o que não existe.

Koala colocou o cotovelo nas costas daquele que a carregava pra fora do salão, apoiando o rosto no punho e, logo em seguida, encarando os rostos no salão que se afastava.

–-Está apenas agindo como todos esperavam que agisse.

–-Ei, não estou te puxando pelos cabelos, estou?

–-Sua atitude ainda é bem parecida.

–-Mas pelo menos nessa posição minha virilha está protegida.

Ela olhou por cima do próprio ombro, encarando a nuca quase noivo.

–-Disse que não iria me subestimar.

–-Pode ter certeza que não estou. Não me atreveria a baixar a guarda perto de você, e você devia fazer o mesmo.

Ela corou, se lembrando da cena ocorrida na parte da manhã.

–-Acho bom.- Ele podia praticamente ouvir a irritação na voz dela- Mesmo.
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Sabo parou na calçada em frente à porta principal do salão, descendo a noiva de volta ao chão.

–-Cuidado para não escorregar, andou chovendo agora a pouco.

–-Posso deduzir isso sozinha, sabia?

–-Desculpe...?-- ele nem sabia por que estava pedindo desculpas.

–-Tudo bem.- ela alisou as saias, um pouco amassadas.

–-Está com frio?

–-Estamos passando por um dos invernos mais quentes da história de Paris. Estou perfeitamnete bem só com meu vestido.

Mesmo assim, ele ainda jogou o próprio sobretudo por cima dos ombros da moça. Ela não apareceu se importar, e ele fes força para na rir do fato da peça ser mais comprida que a própria mulher, arrastando no chão.

–-Quer tomar uma carruagem de volta ou....?

–-São apenas quatro quarteirões, podemos ir a pé.

–-Com esses seus sapatos?- ele apontou para baixo- acho difícil.

Koala levantou de leve a barra rendada.

–-Essas botas de salto? Podem não parecer, mas são muito confortáveis.

–-A chuva encheu a calçada de poças, vão sujar a barra do seu vestido.

–-Por que se preocupa? Quem vai lavar sou eu!

–-Sim mas...

–-Francamente Sabo, se quer tomar uma carruagem apenas admita e chame uma! Não precisa ficar inventando desculpas ridículas pra não ir a pé pra casa!

Ele arregalou os olhos.

–-Não... Não... Eu.... Eu só não estou acostumado a mulheres sem frescuras como você.

–-Pois vai ter uma vida inteira para isso, não se preocupe. Só depende de você.

–-Bom, é exatamente por depender de mim que eu me preocupo.

Ela o ignorou, erguendo de leve a saia para minimizar o contato da barra com o chão.

–-Vamos?- ela perguntou.

–-Tem certeza de que não quer que eu a carregue?

–-Não acabou de dizer que eu era pesada?

–-Sim, mas seu peso é bem distribuído, então não é bem um problema.

Ela balançou a cabeça, revirando os olhos.

–- Não fale dessa maneira. Soa pervertido.

–-Não foi a senhori... Você que disse para que eu parasse de tentar seguir "essas regras idiotas de comportamento"?-- Ele estendeu o braço dobrado, oferecendo para que ela segurasse.

Ela deu um sorrisinho, passando o tecido para uma mão só é aceitando o apoio.

–-Foi mesmo, não foi?


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Notas finais do capítulo

Algeum pegou a referência desse capitulo? Ein?
Até a próxima! O/
P.s.: Na, eu não preciso de um marido.
P.s.2: ninguém precisa de um marido quando tem um melhor amigo que faz cosplay dos seus Shipps com você :v
P.s.3: e a última coisa que eu preciso é de mais homens na minha vida. Já nasci junto com um.
P.s.4: nada importante.



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