A pequena Valentina tinha uma expressão concentrada. Nada tiraria seu foco. Seus olhos não se moviam e ela não fazia um ruído. Pela pouca idade que possuía ninguém diria que ela parecia feroz, talvez uma combinação entre determinada e destemida, mas com aquele rosto delicado, feroz não.

Delicada e precisamente ela soltou o elástico do estilingue, por um momento ouviu-se um bater de asas, mas em seguida o silêncio voltou a pairar no velho sertão.

—Como você consegue? – O irmão de Valentina sempre ficava boquiaberto quando a irmã mais velha conseguia, novamente, acertar algum corrupião logo com a primeira pedrada.