Capítulo 4 – O Dia em que a Pizzaria não abriu.

Game Area – 6 AM

BB foi ativado em meio à hora da desativação, como era conhecida. Balloon Boy abriu os olhos para o empregado da Freddy Fazbear’s Pizza, e soltou um “Hi!” que ele sabia dizer como ninguém. O funcionário riu e encarou o animatronic.

—Você o ativou Jeremy, por qual motivo? – Outro funcionário perguntou para o tal Jeremy.

Jeremy revirou os olhos orgânicos, em ponto de vista do BB, para o empregado que encarava desconfiado do Balloon Boy. Balloon riu do jeito que havia se acostumado. O funcionário voltou seu olhar para Jeremy.

—Eu gosto dele Smith! Ao contrário de você. – Jeremy disse a última parte em voz baixa o suficiente para BB e ele ouvirem.

—O que você disse Fitzgerald? – Smith perguntou para Jeremy.

—Nada.

Jeremy virou-se e olhou para o palco. Balloon Boy encarou Smith desconfiado, usava uma roupa um pouco estranha com um distintivo amarelo e seus olhos era púrpura. Coisa que BB nunca vira em nenhum outro humano que encontrou, sejam funcionários da pizzaria, ou as crianças que brincavam com ele.

—Atenção! – Todos os funcionários, e Balloon Boy olharam para o palco, ao lado de Toy Freddy, Toy Bonnie e Toy Chica, o Senhor Fazbear encontrava-se ali. Balloon Boy sabia que o Sr. Fazbear era dono da Pizzaria e tinha orgulho dos animatrônicos. E a última vez que BB vira o Sr. Fazbear tão feliz fora na vez que ele chegara à pizzaria, há quase um ano atrás. – Tenho um comunicado! Quero avisar a todos que hoje a pizzaria não será aberta.

Só com a citação daquela frase e todos os funcionários começaram a discutir entre eles. Fazia muito tempo que a pizzaria não fechava por um dia inteiro. Até Balloon Boy estava surpreso. Queria poder brincar com as crianças, para tirar a preocupação da guerra de seu cérebro feito de códigos fontes. Nunca imaginara que o Sr. Fazbear fecharia a pizzaria por um dia inteiro.

—Senhor, posso perguntar uma coisa? – Jeremy questionou o dono da pizzaria.

—Claro. – o Senhor Fazbear disse.

—Por qual motivo a pizzaria será fechada? – Fitzgerald questionou. E, quando o dono da pizzaria respondeu deixou todos da pizzaria surpresos, inclusive Balloon Boy.

—Pelos novos animatronicos.

Um lugar desconhecido da pizzaria – 6 AM.

—Quem é você, e o que está fazendo aqui?!

O animatronic soltou-se da mão do Endoesqueleto. Andando para trás, tentando acostumar seus globos oculares a escuridão.

—Eu é que me pergunto, quem é você? – O animatronic questionou.

—Eu não sei não consigo me lembrar. – o robô disse – Mas, e você quem é?

A Caixa de Música, Prize Corner – 6 AM

Puppet acordou sua pupila branca aparecendo em meio à escuridão de seu olho. Tentou sair, mas não conseguiu. A música infantil estava tocando incansavelmente, sem dar sinais de parar. Era claro que eram 6 da manhã. Porém ela não ativava tão facilmente, havia algo de errado. E ela sabia que algo aconteceria naquela manhã. Estava desconfiada que havia algo que ela já vira antes aconteceria novamente, e ela não queria que isso acontecesse novamente.

Puppet ouviu passos do lado de fora da Caixa de Música e logo em seguida vozes.

—Você acha que o chefe está maluco? Fechar a pizzaria, justo em sexta-feira? Justo o dia em que o lugar fica lotado? – Um dos funcionários perguntou do lado de fora, Puppet sentiu algo apoiando na “casa” da marionete.

—Ele não está maluco. Você sabe o que ele disse. Está tentando inovar a pizzaria, você o ouviu! Estou ansioso para acontecer o que ele disse! – Uma mulher disse desta vez, Puppet estava curiosa para saber o que eles estavam falando.

—Também só acho que não pode ser uma boa ideia, onde que vai caber tudo isso? – O funcionário que disse primeiro perguntou.

—Não sei, sinceramente. – a funcionaria disse, ambos retirando da Prize Corner. Puppet então se remexeu na caixa apertada. Odiava não saber das coisas.

Kid’s Cove – 7 AM

A segunda cabeça de Mangle abriu seu olho olhando em volta, não conseguindo mexer nenhuma parte de seu corpo.

—Olá. – Um ser disse em meio às sombras da Cova – Não está conseguindo mexer seu corpo, porque será?

—Quem é você e que horas são? — A segunda Mangle perguntou olhando para o sol através da janela da Kid’s Cove.

—Meu nome não interessa e são exatamente 7 horas e 14 minutos para sua informação. – O ser nas sombras disse.

—Não era para ter crianças aqui? — A cabeça extra questionou o desconhecido.

—A Pizzaria está fechada.

—Por qual motivo?

—Acho que a noite você vai descobrir. – O ser disse.

—Porque você me ativou? — A segunda cabeça questionou.

—Para você fazer uma coisa para mim.

Game Area – 7 AM

Balloon Boy estava vidrado em Jeremy, que olhava para o palco, pensativo. O garotinho dos balões não podia se mover se não alguns dos empregados restantes poderiam vê-lo. Quando o último funcionário pôs-se à área dos salões de festas, Balloon Boy moveu-se até o Fitzgerald.

—Hello! – Balloon Boy disse para Jeremy.

—Hã? – Jeremy olhou para BB. – Eu não te ativei com o intuito de você andar por aqui! – Balloon riu da cara de Jeremy.

—Para de rir! – Balloon Boy parou, achando graça da cara de assustado de Jeremy.

—Você me obedeceu? – O Fitzgerald encarou Balloon Boy. BB estava prestes a rir, mas arriscou por algo a mais.

—Sim.

Só com aquela fala de Balloon Boy e Jeremy caiu no chão de susto. Balloon Boy riu, adorava assustar pessoas.

—Você disse “Sim” para mim?! – Jeremy perguntou boquiaberto.

—Hã, acho que eu disse. – BB respondeu, mexendo seus braços a vontade.

—Você me respondeu? – Jeremy ainda estava surpreso.

—O que você achou? Que era tudo da sua mente? Engano seu! – BB exclamou.

—Como você pode dizer isso tão natural? Você é um robô!

—Valeu pelo elogio. – BB respondeu Jeremy – Tenho a mais avançada inteligência artificial. Concorda Jeremy Fitzgerald de 23 anos, ficha limpa?

Jeremy estava surpreso.

—Como?

—Estou ligado a um extenso banco de dados criminal. Para sua informação. – BB respondeu feliz.

—Porque você tem um banco de dados criminais? – Jeremy questionou Balloon Boy.

—Para não acontecer o que houve há anos atrás. – BB respondeu, sério.

—O quê?

—Assassinatos.

Continua...