Carlito puxava os cabelos louros de Alice e esta cravava as unhas no rosto do homem. Eles lutavam de maneira violentamente infantil, fazendo com que as pessoas tivessem medo e sentissem vontade de rir ao mesmo tempo.
Os indivíduos ao redor nem sabiam o que fazer, ficavam apenas olhado de boca aberta, afinal, não é todo dia que se vê uma menininha de onze anos lutando com um homem enorme e forte. Alice deu um chute certeiro entre as pernas de Carlito e este caiu no chão, nocauteado. A garota comemorou a vitória, saltitando.
Então Pinclyn soube que estava na hora. Era necessário antepor os interesses da profecia, pois o tempo estava acabando. Enfiou a mão no bolso para conferir se aquilo ainda estava lá e falou:
- Alice, venha aqui.
- O que foi, Pinclyn? - Perguntou a curiosa garota.
- Pegue isto e pense em algo feliz. - Ele colocou na mão dela um pequeno feijão, que aparentava ser comum.
Alice não questionou a ordem e pensou em quando ela conheceu a fuinha. Imediatamente, uma luz prateada começou a irradiar da mão que segurava o feijão e ela o soltou, assustada. Ela olhou para o chão e surpreendeu-se.