Cartoon Network Universe - Before The War - HDA. escrita por arceusbrasil


Capítulo 5
Os comparsas das sombras.


Notas iniciais do capítulo

Faz mais de um ano de hiato, eu sei, tenho que organiza meu tempo, com esse existem mais 3 capítulos vindo pro site.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/649971/chapter/5

A confusão continuava, e o que era para ser apenas uma competição de Karaokê virou uma arena de luta. No meio da confusão, uma vampira, um caçador e uma heroína confrontavam um trio sombrio, e, perto dali, Finn e Jake entraram no local, se deparando com a cena.

—Wow! Parece que chegamos bem na hora, uma treta! –comentou Finn.

Hoss transformou seu braço em uma metralhadora e passou a atirar balas de prata, que foram bem defendidas por Killive, que invocava ossos para bloquear os tiros e protegendo seus aliados, que se separaram e deixaram o esqueleto de gato vivo sozinho contra Hoss.

—Vem cá gatinho, vem! –provocava Hoss, que não parou o tiroteio a momento algum, ainda focando o oponente a sua frente, sem surgir nenhum efeito.

—Que humano patético... essas balinhas nunca me fariam nenhum arranhão! –disse Killive, antes de pular em direção ao seu oponente, que sorriu malandramente.

—É mesmo? Você deveria ter olhos para ver a sua cara de trouxa.

Nesse mesmo momento, Killive ouviu um barulho vindo de seu peitoral, e olhou rapidamente para o local, bem a tempo de ver uma bala presa.

—Filhote de urubu... –xingou o esqueleto, que, percebendo do que se tratava, removeu rapidamente a bala e jogou longe, causando uma grande explosão, fazendo o teto cair.

—Meu irmão, esse lugar tá perigoso demais, melhor tirarmos todos daqui antes que a vaca vai pro brejo. –falou Jake, que ainda assistia a tudo junto com Finn.

—Eu tenho que fazer algo, esses caras estão pedindo pra levar porrada –disse Finn, erguendo sua espada. Era claro em seus olhos o quanto ele queria lutar.

—Que tal assim... primeiro nós tiramos o pessoal daqui, e depois vem a pancadaria –Jake tentou convence-lo.

Longe dali...

—Sabe, eu já ouvi muito de suas histórias, senhorita Ultonium... e adivinha? Acho todas elas monótonas. –disse o Urubu, enquanto atirava suas penas afiadas em direção de Lindinha, que desviou, vendo uma planta próxima ser atingida emurchar quase na mesma hora. –Os seus enredos não são realistas e o final é sempre clichê.

—Será que dá para se calar? –disse Lindinha, que logo após disso, deu seu grito sônico no oponente. Entretanto, ele foi mais esperto: usava tampões e suas penas das asas ficaram duras como pedra, assim ele conseguiu se manter no chão e não sair voando.

—Aliás, eu esqueci de me apresentar. Sou Zektos, um grande roteirista de livros de drama.

—Não conheço, pergunte para Florzinha na próxima! –disse Lindinha, que avançou para Zektos, tentando um soco, que foi falha. O urubu desviou, com esforço, mas desviou.

Em outro ponto do local, Marceline confrontava o comparsa tonto de Lu Blood, a cabra, que desviava facilmente da arma da adversária, a deixando frustrada.

—Fica parado, seu... –dizia Marceline, errando mais uma vez o alvo.

—Lamento, mas o velho Alturus aqui não quer ficar com a facada não – a Cabra disse, segurando a guitarra de Marceline.

Ainda lutando, Hoss se escondeu atrás de uma mesa para tentar um ataque surpresa. O esqueleto o procurava, com um osso na mão e batendo na palma da outra, como se estivesse brincando de esconde-esconde.

—Cadê o gatinho...? Vem cá, gatinho.

—O gato é você, imbecil! –Hoss se levantou e precisou apenas de alguns segundos para mirar o esqueleto. Atirou rapidamente na direção do oponente, que novamente defendeu as balas com um osso.

—Ora, obrigado pelo elogio. –Killive disse, criando mais ossos em seus braços, o deixando comprido o suficiente para que pudesse pegar a perna de Hoss, que foi jogado violentamente contra Lindinha e Marceline.

—Ei! Era cada um com cada  – reclamou Alturus.

—Do jeito que você está lutando, o mundo dos mortais já estaria exterminado quando você acabasse. –debochou o esqueleto. –Zektos, faça esse prédio virar pedacinhos.

Obedecendo ao pedido, a ave levantou voo e várias penas vermelhas saíram voando rapidamente, acertando as paredes do local.

—Que diabos o passarinho fez agora? –comentou Marceline.

—Sei lá, mas é melhor se protegerem  – respondeu Hoss, alarmante.

Killive criou um escudo de ossos e envolveu seus aliados, e, nesse momento, Lindinha percebeu do que se tratava.

—SAIAM TODOS, RÁPIDO, ANTES QUE TODO ESSE LOCAL... –dizia Lindinha, mas antes que ela pudesse sequer completar sua frase, todo o lugar foi explodido.

...

—Simon? É você mesmo?

                Lu Blood e Simon lutavam, e Sra. Abadeer tentava entender o comportamento estranho de Simon.

—A coroa de Evergreen? Interessante... –comentou Lu Blood para si mesmo ao reconhecer a coroa.

—Qual é, maluco? Acha que pode comigo? Sou impossível! –disse Simon, que estava sendo controlado pela coroa. Em seguida, disparou um raio de gelo em direção a Lu Blood, que se defendeu facilmente utilizando uma de suas espadas.

—Ou os rumores estão certos sobre a perda da consciência, ou você é realmente um tolo. –disse Lu Blood, lançando uma rajada de fogo em direção a Simon.

—Cara, você estragou minha roupa! –reclamou Simon, com um grito histérico, se jogando no chão e rolando, para tentar apagar o fogo preso a sua roupa.  Quando se levantou, percebeu que seu oponente agora apontava a lâmina – e, por sinal, bem afiada, em direção ao seu rosto. –Calma aí cara, aponta esse treco para outro lugar!

—É um desperdício de tempo continuar essa batalha. Mesmo com o poder da Coroa de Evergreen, você ainda é um verme. –disse Lu Blood, e quando foi dar o ataque de misericórdia, uma pequena garotinha aparece no meio, tentando impedir.

—Deixe o senhor Simon em paz, seu monstro! Não deixarei que você o machuque! –disse a pequena Marcy, determinada a proteger o idoso tão importante para ela.

—Interessante, bancando a heroína... –Lu Blood transformou sua espada de volta para um bastão, e antes que pudesse dar alívio à seus oponentes pela sua ação, chutou o estômago da criança e a pegou, colocando-a em seu ombro, assustando Sra. Abadeer e Melicia. –Mas, para o seu azar, o plano era leva-la.

—Devolva a minha irmãzinha, seu...! –Melicia avançou, em uma tentativa de salvar sua irmã, mas Lu Blood foi mais rápido e sumiu, aparecendo atrás da menina, que, assim como sua irmã, levou um golpe do bastão, e caiu no chão inconsciente, tamanha a força que o homem utilizou.

—NÃO! –gritou Sra. Abadeer, até agora silenciosa, tamanho o seu choque. Antes que pudesse sequer reagir, o homem a sua frente ateou fogo em sua espada e no chão, fazendo um círculo de fogo ao redor da mãe e de sua filha. Felizmente, Jake apareceu cheio de água na boca e cuspiu, apagando o fogo.

—Ufa! Essa foi por pouco, isso teria sido horrível. –comentou Jake, olhando as duas tristes pela perda de Marcy. Melicia descontava sua raiva socando a parede, e começou a chorar por não ter sido útil o bastante para sequer defender sua irmã.

~~

Enquanto isso, Lu Blood retornava ao local onde ocorria o concurso de Karaokê, e sorriu ao ver tudo em destroços. No exato momento, o escudo feito por Killiver se levantou, onde seus companheiros estavam intactos. –Parem de perder tempo, já tenho a garota –nesse instante, Marceline conseguiu escapar dos destroços, vendo sua versão mais jovem. Entretanto, não conseguia se lembrar desse ocorrido. –Zektos, poderia fazer o favor.

Com a ordem de seu chefe, Zektos rapidamente pegou uma de suas penas e atirou no chão, formando assim uma grande onda de fumaça. Aproveitando, Alturus roubou vinho e depois fugiu.

Lindinha e Hoss saíram dos destroços, enquanto Marceline assistia sua mãe sofrendo por não ter recuperado sua filha. Ela se aproximava, mas quando chegou perto de chama-la, Jake a puxou e a afastou.

—Vamos, não podemos ficar aqui  – comentou Jujuba, que saia do local junto com o grupo de Ooo.

—Droga! Se tivessem me deixado matar a criança, nada disso teria acontecido. –reclamou Hoss, enfurecido.

—Matar uma criança? Mas isso é um crime, além da sua tentativa de raptar uma criança! Vou ter é que leva-lo para a prisão. –ameaçou Lindinha, mas Hoss não deu importância, apenas continuou o que dizia.

—Eu não tenho tempo para essa besteira, ainda bem que sempre tenho um passo a frente... –disse Hoss, olhando seu rastreador localizado em seu pulso. Havia um nome que, aparentemente, o rastreador seguia. “Pirralha da coisa ruim” – Agora, se me dá licença, tenho que... –antes de Hoss ir embora, Lindinha o nocauteou.

—Desculpas senhor, mas me forçou a força bruta. –disse Lindinha, levando Hoss diretamente para a prisão. No caminho, ela apenas pensava no que Killive disse. O que poderia ser exterminação do mundo dos mortais...?

...

Em um hotel longe dali, o grupo de OOO conversava sobre os acontecimentos recentes.

—Coincidência? –disse Jujuba depois da conversa.

—Sim, não sabíamos que eles estavam por lá. –repetiu Jake.

—Mas qual o problema de encontrar com eles? –perguntou Finn, contrariado com a reação de Jujuba.

—É um risco, se nós interferimos na vida deles, podemos criar um paradoxo que irá apagar nossa linha temporal! E olha a confusão que houve hoje.  – Explicou Jujuba.

—Na verdade, nós apenas ajudamos algumas pessoas a fugirem.  – Justificou Jake.

—Sendo ou não, melhor não arriscarmos, a expedição acabou. –falou Jujuba, botando um ponto final na conversa.

—O quê? Mas princesa... –antes que Finn pudesse argumentar, a princesa o interrompeu.

—Nada de “mas”. Vocês tem que saber dos riscos. E, além disso, consegui entender a rede virtual dessa época, e irei fazer minhas pesquisas em OOO, então vamos embora amanhã. Ouviu, Marceline? –perguntou Jujuba, tentando ver se a garota estava prestando atenção. Esta que apenas tocava seu instrumento, estranhamente quieta. –Marcy?

—Aham, claro, eu ouvi... –disse Marceline, que na verdade, apenas pensava em sua família.

...

Em algum lugar repleto de ruínas abandonadas na beira de uma praia, onde, incrivelmente, a fortaleza de Hunson se localizava, Lu Blood e seus capangas chegavam, carregando uma garota indefesa em uma pequena gaiola.

—Você não tinha outra coisa para segurar ela não? –perguntou Killive para Zektos.

—Você mesmo disse, arranja o que tiver nos próximos 20 minutos, então não reclama se não achei uma carruagem de luxo  – reclamou a ave.

—Qual é mestre, nem tivemos tempo para nos divertimos  – comentou Alturus com Lu Blood.

—Você quer calar a boca? Se Hunson souber que fizemos um escândalo, ele vai sugar nosso sangue.  – comentou Zektos.

—O Killive não tem que se preocupar com isso, só com os cachorros do Hunson – debochou Alturus.

—Se formos castigados, vou cortar sua garganta para se calar de vêz – Ameçou Killive já com vontade de socar o colega. Em seguida, o grupo entrava em uma sala, onde Hunson era visto de costas, sentado em sua cadeira. Todos se ajoelharam, exceto Alturus, mas não tardou a fazer o mesmo, pois Killive pegou um dos ossos e atacou nas partes baixas de Alturus, o fazendo cair de joelhos.

—Mestre, trouxemos a criança  – disse Alturus com uma voz de sofrimento, mostrando Marcy na gaiola. Para evitar confusão, Zektos rapidamente tirou Marcy da gaiola, que foi colocada na cabeça de Alturus.

—Já estava na hora, vocês deveriam ter chegado à uns 10 minutos. –reclamou o homem.

—Tivemos alguns problemas no caminho e... –antes que pudesse continuar, a criança mordeu a asa de Zektos e o fazendo gritar. Aproveitando a chance, Marcy tentou fugir. Antes que conseguisse fugir pela porta, Hunson vai até a entrada e impede a passagem.

—Opa, aonde você pensa que vai, queridinha? –disse Hunson. Marcy chutava suas pernas, tentando tirá-lo do caminho. –Olha que fofo, ela está tentando me bater. Foi muito bom vocês terem trazido ela até mim antes do plano iniciar.

—Qual que era mesmo...? –perguntou Alturus, recebendo mais uma ossada de Killive.

—Já dissemos mais de mil vezes, então não vou repetir, sua anta. –reclamou o esqueleto.

—Bom, e cadê a minha amada? –Hunson continuou.

—A sua amada? Tipo a humana de puro coração? Por que precisa de uma mortal lixo? –perguntava Zektos, que, com essas palavras, deixou Hunson furioso. –Quero dizer... lixo nada, ela na verdade é bem... err... quente. –e, com isso, piorou as coisas.

—Posso ficar com as coisas dele quando o senhor mata-lo? –comentou Alturus, novamente levando uma ossada de Killive.

—Agora escutem bem... vocês tem 3 dias para encontrar minha amada antes da grande destruição, para que possa trazê-la para o lado das sombras –ordenou Hunson, irritado.

—Sim, lorde Vader! –comentou Alturus.

—Eu disse lado das sombras, não lado negro.

—É que a expressão é parecida...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Iria ter outro capanga do Hunson, mas achei mais equilibrado esse numero.
(Na verdade já passou tanto tempo desse hiato que me esqueci dele).



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cartoon Network Universe - Before The War - HDA." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.