Jurol : Um amor indomável - 2ª Temporada escrita por pridemanuela
Notas iniciais do capítulo
E aí amores, me contem o que estão achando ! A opinião de vocês é muito importante pra mim, então comentem por favor ! Um beijão, e divirtam-se s2
POV CAROL
Narradora : Todas as crianças adoraram a Carol, elas brincaram, conversaram e se divertiram muito juntas. Na diretoria o Doutor José Ricardo perguntou à Ernestina, quem estava aí . Ernestina disse que uma psicóloga muito simpática. Dr José Ricardo quis conhece-la , pois realmente precisava de uma psicóloga para as crianças do orfanato.
Ernestina : Carol, o diretor do Orfanato está vindo te conhecer.
Carol : Claro Ernestina, será um prazer.
Eu percebi que as crianças ficaram tensas e caladas, quando de repente ele apareceu na sala.
Dr José Ricardo : Carolina Correia ? – Ele disse espantado e nervoso.
Carol : VOCÊ ? – Disse o encarando.
Naquele momento eu não sabia como reagir, fiquei parada desacreditando no que eu estava vendo. Era meu sogro, o pai do Junior, que fez questão de estragar a felicidade de toda a família dono daquele orfanato encantador ?
Dr José Ricardo : Surpresa em me ver, Carolina ?
Carol : Na verdade sim, e muito ! – Eu disse espantada.
Ernestina : Então vocês já se conhecem ?
Dr José Ricardo : Sim Ernestina. A Carolina é minha nora, esposa do meu filho.
Ernestina : Bom, então vou deixar vocês a sós, vamos crianças, todas para o pátio – Todos saíram deixando-nos sozinhos.
Dr José Ricardo : Não se espante. Depois de todos aqueles anos na prisão, eu aprendi a lição. Fiz questão de abrir esse orfanato, para tentar me redimir de todos os erros do passado.
Carol : Que bom, doutor. Mas acredito que a melhor forma de se redimir seria ao menos ter o interesse por notícias de seus filhos.
Dr José Ricardo : Eu bem que queria, mas me sinto envergonhado de tudo que fiz. Não quis procura-los ainda , mas um dia ainda espero o perdão deles.
Carol : Seus filhos são muito diferentes de você. Eles tem um bom coração, e se o senhor for sincero com eles, com certeza eles perdoarão.
Dr Jose Ricardo : Eu mudei. De verdade. E agora estou concertando tudo, ajudando essas crianças. E meus netos ? A boutique ?
Carol : Você tem dois netos, filhos meus e do Junior. E uma menina, filha da Gabriela, porém ela foi roubada, e ninguém nunca mais soube da criança. Mas seguimos firmes na busca pela filha da Gabi. E quanto a boutique, o senhor não precisa se preocupar, pois nunca esteve tão próspera. Foi expandida para diversos países, e está muito bem.
Nesse momento, eu percebi que o doutor ficou meio nervoso e sem reação. E gaguejou me dizendo :
Dr José Ricardo : Filha da Gabriela foi roubada ? Nossa, que barbaridade ! E que tipo de buscas vocês fazem ?
Carol : Todo tipo de busca, em algum lugar vamos achar a menina.
Dr José Ricardo : Espero que sim.
Carol : Bom, com licença, eu preciso ir, tenho mais um turno de pacientes para atender. Espero que o senhor tenha realmente mudado, passar bem – Eu disse friamente, indo em direção a porta.
Dr José Ricardo : Espere Carolina ! Volte mais vezes. E... se algum dia meus filhos quiserem saber de mim, você já sabe onde estou.
Carol : Voltarei sim, adoro crianças. E essas são muito especiais, precisam de carinho e atenção. E quanto aos seus filhos, a iniciativa deve partir de você. Com licença ! – Eu sai meio atordoada.
Ao chegar no hospital, entrei na minha sala e tentei assimilar toda aquela situação. Não sabia o que fazer, e se deveria confiar no doutor José Ricardo. Ele me pareceu realmente mudado, e o orfanato era mesmo um lugar acolhedor para aquelas crianças. Fiquei por horas pensando em tudo aquilo, até o fim do expediente. Liguei pro Junior e pedi para que ele buscassem as crianças na casa da Gabi, que eu iria direto pra casa, pois minha cabeça estava a mil por hora.
Chegando em casa, estava tudo quieto , subi para os quartos, e fui até o quarto da Dani.
Carol : Filhota, cheguei. – Eu disse entrando no quarto.
Dani : Nossa dona Carolina Correia, fiquei o dia todo esperando o Beto com o almoço, que você disse que ia pedir pra ele trazer. – Ela disse muito brava.
Carol : Meu Deus do céu Dani ! Eu me esqueci completamente que você havia ficado em casa hoje. Aconteceu tanta coisa que nem ... – Ela me interrompeu dizendo :
Dani : E você ainda me proíbe de mexer na cozinha. Tô vendo como você tá preocupada comigo, mãe. Aliás, que tanta coisa aconteceu assim em um hospital, onde você passa o dia todo ouvindo o problema dos outros ? – Ela disse brava e super estressada.
Carol : Poxa Dani, não fala assim. Me desculpa mesmo. Eu sei que errei. Hoje realmente foi um dia atípico, eu juro. O que você comeu ? Se quiser eu te levo agora pra jantar no lugar que você quiser – Eu disse passando a mão no cabelo dela.
Dani : Eu comi sorvete , chocolate, bala e tomei água. E sim, eu quero ir na boutique comer brigadeiro. – Ela disse tirando as minhas mãos do cabelo dela.
Carol : Ô meu anjo, não fica brava não. Nunca mais vai acontecer, eu prometo. Mas Dani, você nunca foi de comer tanto doce assim de uma vez.
Dani : Ah sei lá, mãe. Doce me deixa mais relaxada.
Carol : Tudo bem. Mas você tem que comer direitinho no jantar tá. Porque se entupir de doce não vai ajudar esse período passar mais rápido, e só vai deixar você cheias de espinhas.
Dani : Tá bom mãe. Eu não teria comido tudo isso, se você não tivesse se esquecido de mim né . Aliás, aquele remédio que você me deu foi abençoado.
Carol : Ai que adolescente mais bravinha meu Deus – Eu dei um beijo nela – Você tá certa meu amor, eu fui muito desatenta. Me desculpe ok ? Agora vai se arrumar pro jantar, que jajá chega seu pai e seus irmãos.
Dani : Tá bom. É ... mãe ? – Ela disse arrependida.
Carol : Fala amor.
Dani : Me desculpa ficar irritada com você tá ?
Carol : Claro que sim meu amor , eu conheço bem as fases das mulheres. Vou lá preparar o jantar tá. Te amo minha princesa – Eu sai do quarto e desci para a cozinha.
Estava preparando o jantar , e pensando em como eu iria contar pro Junior tudo o que eu havia vivido hoje. Estava colocando a mesa, quando escuto todos entrando em casa como um furacão.
Junior : Boa noite , olha só quem chegou – Ele entrou sorrindo, com as mochilas das crianças.
Manu : Mamãe !!! – Ela correu e me abraçou
Carol : Boa noite meus amores – Abracei a Manu, e dei um beijo em Gui.
Gui : Mamãe, eu e a Manu pintamos com tinta hoje ! – Ele disse animado.
Carol : Sério meu amor ? Que máximo ein ? Então é por isso que meus bebês estão todos sujinhos e coloridos né ? – Eles deram um sorriso apaixonante pra mim.
Manu : Eu pintei esse pra você , mamãe ! – Ela me entregou um desenho que não dava pra entender muito bem o que era, mas era muito colorido, cheio de vida.
Carol : Que lindo minha princesa ! A mamãe gostou muito, viu ? Bom, agora meus pintores preferidos , vamos tomar banho para poder papar. Gui, vai com o papai – Eu disse pegando a Manu no colo.
Junior : Vamos lá , filhão ! Já que a mamãe nem deu um beijo de boa noite no papai hoje sabe ...
Carol : Bobo ! Te dou todos os beijos que quiser , depois que nossos filhos estiverem limpos. Antes que eles saiam carimbando tinta pela casa toda. – Dei um selinho nele, e subimos para dar banho nas crianças.
Narradora : Eles deram banho nas crianças. E a família toda estava reunida na mesa para jantar. Carol estava meio nervosa, e inquieta . Junior logo percebeu o comportamento estranho de sua esposa. Dani estava com cara de emburrada e Junior se divertia com isso. E as crianças, doces e brincalhonas como sempre.
POV JUNIOR
Junior : Dani , tá com tanta fome assim filha ?
Dani : Ué , mas eu nem comecei a comer – Ela debochou de mim.
Junior : Não, é porque dizem que cara feia é fome, então ...
Dani : Nossa pai, como você é engraçado há há há .
Carol : Junior, não começa. Deixa ela quieta.
Manu : Nani , você tá triste ?
Dani : Não maninha, a Nani tá só um pouco dolorida.
Gui : Pede pra mamãe dar um beijo no dodói então ué .
Dani : Não dá amorzinho, a dor da Nani é de outro jeito. Pelo menos os pirralhos se preocupam comigo né mãe ?
Junior : Que houve Dani ? Porque tá dizendo isso ?
Carol : Deixa Junior , deixa ela. – Ela riu achando graça o stress da Dani.
Dani : To brincando mãezinha, já passou minha raiva – Ela se levantou e deu um beijo no rosto da Carol. – Agora eu vou pro quarto dormir, beijo , amo vocês.
Carol : Vai lá meu amor, boa noite.
Junior : Amor ?
Carol : Que foi , amor ?
Junior : Tá tudo bem ?
Carol : Tá sim, lindo.
Junior : Você parece um pouco tensa.
Carol : Um pouco, mas depois a gente conversa.
Levantamos, e colocamos as crianças na cama. Logo chamei a Carol para o quarto , sentamos e ela disse :
Carol : Então príncipe ...
Junior : Nada disso , você não vai dizer nada, antes deu matar a saudade da minha princesa – Eu a puxei e a beijei
Carol : Dá próxima vez que for me beijar assim , pelo menos dê um aviso prévio , lindo. – Ela disse ofegante e depois me abraçou bem forte.
Junior : Eu te amo tanto, Carol. Não me canso de dizer isso, te amo mais a cada instante – Eu disse a envolvendo em meu abraço – Agora me diz, meu amor. O que está te incomodando hoje ? Conheço bem a senhora minha esposa.
Carol : Amor, lembra aquele dia que eu te disse que fui convidada a ir pra um orfanato, visitar umas crianças ?
Junior : Claro meu amor, você estava bem empolgada.
Carol : Então... Fui lá hoje !
Junior : Sério linda ? E como foi ?
Carol : Ah amor, o lugar é lindo, com ótimas acomodações , as crianças são um encanto, todas muito simpáticas, me passaram uma energia incrível !
Junior : Ah meu amor, que boa notícia ! Mas porque a tensão então ?
Carol : O dono do orfanato , Junior ...
Junior : O que tem ? Ele deu em cima de você é isso ? – Eu disse me alterando.
Carol : Claro que não meu amor.
Junior : E então ?
Carol : O dono é seu pai , Junior.
Quando ouvi a Carol dizer aquilo, meu coração acelerou, eu sentei na cama e coloquei as mãos no rosto. Não dava pra acreditar. Comecei a ter uma mistura de sentimentos, que envolviam raiva, ansiedade e etc.
Junior : Meu pai ?
Continua ?
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