Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 83
A Preocupação de Gregory


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoas!!!

Novamente, Sally-Yagami trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês.

Boa leitura!



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A criada adentra os aposentos e, ainda com a bandeja em mãos, faz uma breve reverência, ficando parada ali na porta, com a bandeja em mãos, sob os olhares intrigados dos quatro jovens.

— Margareth, o que você faz aqui? – pergunta o jovem príncipe – Eu não me lembro de ter solicitado a criadagem.

— Soube que Sua Alteza não estava se sentindo bem, então pensei em trazer bolo de morango com refresco, para que possa se alimentar e se sentir melhor. – responde a criada, em tom polido, condizente com sua posição, embora seus olhos encarem Landon de uma maneira diferente do usual.

— Obrigado, Margareth. – responde Landon – Muito gentil de sua parte. Sirva a Catelyn primeiro.

Ao ouvir as palavras de Landon, uma estranha sombra passa pelos olhos de Margareth, tão rapidamente que só Marden é capaz de perceber. A criada serve primeiro Catelyn, conforme lhe foi ordenando, para em seguida servir Landon e por último os dois jovens Lordes, se retirando em seguida após outra reverência.

— Cat, sabia que bolos de morangos são os preferidos do Landon? – pergunta Robert, recebendo um olhar feio de seu amigo em seguida.

— Robert, será possível que você não toma jeito? – questiona Landon – Já disse que para você não é “Cat” e sim “Lady Catelyn”.

— Landon, você leva as coisas a sério demais. – reclama Robert.

— E você leva as coisas a sério de menos. – rebate o jovem príncipe – E, se quer chamar uma donzela por diminutivos, arranje uma noiva para si mesmo, é simples.

— É simples pra você que nasceu na Família Real e ganhou uma donzela linda, com todo o respeito, Cat, de mão beijada. Pra mim as coisas são completamente diferentes, caso você não saiba, Landon.

— Isso não vem ao caso, Robert. – teima Landon – O caso é que não quero que trate MINHA noiva com tanta intimidade. E isso é uma ordem. Fui claro?

— Claro como cristal.

***

No palácio de Alkavampir, Daithi olha para a beldade adormecida a seu lado, completamente nua e, a cobre com os lençóis da cama, a fim de evitar a visão tentadora. A sós, atrás das paredes deste quarto, agora seu por direito, tiveram uma tórrida comemoração pela coroa conquistada, sem nenhuma testemunha, podendo mostrar um ao outro que Ramsay não faz falta nenhuma ali.

Sorri, pois suas ambições finalmente estão concretizadas! Finalmente é o rei por direito! Finalmente é o Senhor de Emperius!

Por hoje, irá ficar no palácio, e, amanhã, a primeira coisa que fará será ir ver o Oráculo, para contar seu plano de destruição para o Reino Livre de Zardren e ver o que a divindade acha de seu plano. Ela o aprovando, é sinal de que tem tudo para dar certo e, o próximo passo será reunir seu mais novo Conselho, não para que eles opinem, mas para que concordem com a estratégia que tem em mente, pois não precisa que eles concordem, apenas que façam suas partes no plano, nada mais que isso.

Na mesinha de cabeceira, encontra uma garrafa de vinho e uma taça e, se serve dela, bebendo o conteúdo rapidamente para, em seguida, se servir pela segunda vez.

— Não vai me oferecer uma taça, senhor um marido? – pergunta Jeyne, a voz de gatinha manhosa e olhando para ele com os olhos brilhando de satisfação.

— Se quer vinho, pode se servir você mesma, Jeyne.

Jeyne se senta na cama e, deixa cair a lençol, expondo seu corpo propositalmente e fazendo com que Daithi a olhe com desejo e lhe entregue a taça, ela sorri de forma maliciosa, dizendo:

— Eu fico grata, senhor meu marido.

— Agora que acordou, Jeyne, precisa me ouvir, não é um assunto que me agrade, mas é necessário.

— E o que é?

— Agora que sou rei, preciso de um herdeiro, e, já está mais do que na hora de você fazer o seu papel de esposa e rainha e conceber o meu filho.

***

O Conselheiro Gregory caminha com passos lentos para a sala do trono, pois sabe que o rei Cassius e a rainha Astrid estão dando audiência juntos. Precisa conversar com os dois o mais rápido possível, para que eles saibam o que descobriu. Sabe que não será uma notícia nada agradável esta que ele precisa dar, porém, ele precisa fazer isso, é seu dever como Conselheiro.

Deixara os aposentos do jovem príncipe e, após preparar mais algumas poções, que ele sabe que precisará para cuidar do herdeiro ao trono de Zardren, decidira que era a hora de procurar por seu rei e sua rainha, e contar sobre sua descoberta.

Adentra a sala do trono e, se coloca no fundo dela, entre alguns dos peticionários, e, apenas observa o desenrolar das audiências, tendo em mente o que precisa ser dito o quanto antes para seu rei e para sua rainha e, sabendo que eles ficarão preocupados após ouvirem tais notícias, mas, não pode deixar de dizer a eles, esse é seu dever, sua obrigação!

Pouco a pouco a sala do trono vai se esvaziando, pois um a um, rei e rainha vão atendendo a todos os peticionários. E, ao final de duas horas, restam naquela sala apenas rei, rainha, o Lorde William, que faz a escolta do casal real e, ele mesmo, que se aproxima e faz sua pequena reverência antes de dizer:

— Rei Cassius, rainha Astrid, se for do agrado de Vossas majestades, eu gostaria de lhes falar.

— Vamos até o escritório, Gregory. – fala Cassius.

Rei, rainha e Conselheiro se dirigem até o escritório e, se sentam em poltronas ao redor de uma elegante mesa de mármore. O olhar do Conselheiro Mago Zardreniano está bastante sério e, Cassius percebe isso.

— Estamos aqui para ouvi-lo, Gregory. – fala Cassius, iniciando a conversa – Estamos a sua disposição.

— Sua Graça, o que eu tenho a dizer é sobre Sua Alteza, o Príncipe Landon. – começa o Conselheiro Mago zardreniano.

— O que tem o Landon, Gregory? – pergunta a rainha Astrid, sem esconder o tom de preocupação em sua voz.

— Infelizmente, Sua Graça, o estado do Príncipe Landon é mais delicado do que inicialmente eu havia pensado.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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