Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 35
Preparativos Para o Resgate


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui é novamente a Sally-Yagami, trazendo um capítulo repleto de surpresas.

Boa leitura!



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A noite chega e, no palácio real zardreniano, a aflição, a tensão, a tristeza e até o desespero continuam grandes, por conta do sequestro de Landon. O rei Cassius está na sala do trono, seu rosto uma mostra viva de sua preocupação. Está encostado em uma das janelas, olhando para o céu sombrio e sem estrelas e imaginando o que estão fazendo ao Landon neste momento, e, seu sexto sentido lhe diz que seu único filho está sofrendo.

Em seu interior, sente uma culpa sem tamanho, porque esse sequestro de Landon, dentro de seu próprio teto ainda permanece um mistério sem explicação. Como Ramsay conseguiu tirar seu filho dali sem que ninguém visse? É para essa pergunta que, procura uma resposta desesperadamente.

Porém, por mais que procure por esta resposta, ele não consegue encontrá-la... Não sabe como Alkavampir foi capaz de burlar toda a segurança ao redor de seu filho e, isso é o que lhe deixa mais frustrado, como Ramsay conseguiu esse feito?

Como?

Está tão distraído com seus pensamentos que, não percebe a entrada do Conselheiro Gregory ali na sala do trono.

− Sua Graça. – a voz do Conselheiro se faz ouvir.

Cassius então vira-se para encarar o seu conselheiro, que faz uma breve reverência e, em seguida, coloca nas mãos de seu rei um pergaminho lacrado com o selo da casa real de Alkavampir.

Imediatamente, Cassius abre o pergaminho e, começa a lê-lo.

− Está feito, Gregory. – fala o rei zardreniano após ler a carta que está em suas mãos – O Ramsay irá ter comigo em um descampado longe do palácio. Avise aos Lordes, ao Comandante Alexander e ao Subcomandante Rickon, partiremos ao amanhecer e só voltaremos com o Landon.

− Farei imediatamente, Sua Graça.

Gregory então se retira e, mais uma vez, Cassius olha para o céu, na direção do sombrio reino de Alkavampir.

− Landon, aguente só mais um pouco, filho... Eu estou indo te salvar...!

***

Mais uma vez, Landon abre seus olhos, voltando do torpor da inconsciência que os últimos golpes que recebera de Daithi lhe causaram... Lágrimas cada vez mais desesperadas banham a sua face de menino, enquanto sente uma dor terrível em seu corpo... Não há uma única parte de seu corpo que não sinta dor, impedindo-o até de tentar se mexer. Seus pulsos e tornozelos estão em carne viva por conta dos grilhões, que ele sente muito mais apertados do que antes, e, sangram sem parar...

Não aguenta mais...

Não aguenta mais permanecer neste lugar horrível... Sendo tratado da pior forma possível... Quer voltar pra casa e sentir o calor do corpo de sua mãe... Quer que ela o conforte e seque as suas lágrimas, como só ela é capaz de fazer... Quer que ela deite a seu lado em sua cama, acaricie os seus cabelos e lhe diga que vai ficar tudo bem, que ninguém nunca mais irá machuca-lo novamente...

Mais e mais lágrimas vertem por sua face ferida, enquanto sente todo seu corpo sendo tomado pela dor, especialmente na região abdominal... Ali a dor é tanta que se torna quase impossível respirar... E, até o ato de inspirar e expirar ele não consegue fazer sem que sinta dor...

Não consegue parar de chorar... Seus olhos castanhos são o reflexo de toda a dor que está sentindo... Não apenas a dor de seu corpo após tanta tortura... Mas também a dor de sua alma... Dor por estar tão longe de casa, sozinho e com medo...

Nunca sentiu tanto medo em sua vida como sente agora... E sabe que, a cada segundo que passa nesse lugar horrível, está mais difícil de suportar...

− Papai... Mamãe... Eu não aguento mais... Não aguento mais... Tá doendo... Tá doendo muito...

***

No palácio real zardreniano, Marden e Robert estão nos aposentos do pequeno Lorde da Água, suas espadas de treino em mãos e prontos para saírem às escondidas, com o claro objetivo de irem a Alkavampir para salvar o amigo.

Marden dá sua espada de treino para que Robert e, abre a porta de seu quarto, olhando de um lado para o outro e, vê que o corredor está vazio. O pequeno então volta sua atenção para Robert, que lhe devolve a espada de treino.

− Não tem nenhum movimento por aqui. – fala o pequeno Lorde da Água – É a nossa chance de irmos até os grifos para salvarmos o Landon.

− Vamos. – fala Robert – Temos que ir depressa salvar o Landon, ele deve estar esperando por nós.

− Coitadinho do Landon, ele deve estar sofrendo muito lá em Alkavampir.

− É por isso que nós temos que ir salvá-lo! É o nosso dever! Agora vamos, não dá pra perder mais tempo!

− Isso!

Os dois meninos deixam o quarto e seguem, silenciosamente para os estábulos, escolhendo passar bem longe do corredor que leva a sala do trono, pois sabem que a maior movimentação do palácio está ali, justo por conta do sequestro de Landon, e, praticamente todo o alto escalão está ali com o rei, com exceção das mães deles, que tentam consolar a rainha.

E assim eles conseguem chegar aos estábulos sem serem vistos por ninguém. Encontram ali os grifos e, vão direto até os grifos dele. Estão prontos para libertarem os animais para voarem até Alkavampir quando uma voz bem conhecida se faz ouvir:

− Aonde os dois Pequenos Lordes pensam que vão?

Os dois meninos olham para trás e veem o Subcomandante Rickon, olhando para eles com um olhar que é de pura reprovação.

***

Mais uma vez, Landon vê aquela pesada porta se abrir e, novamente, Daithi entra ali, sorrindo de forma extremamente cruel para ele. Landon não tem forças para mais nada... Não consegue se mexer... Não consegue segurar suas lágrimas... Não consegue nem ao menos sustentar seu olhar e encarar o príncipe alkavampiano... É apenas um menino e, seu corpo está em seu limite... Ele está esgotado, tanto físico quanto emocionalmente...

Só quer que este tormento acabe de uma vez...

− Qual o problema, pirralho? – zomba Daithi – Onde está o fedelho que dizia que o papai iria aparecer?

Landon continua sem responder, pois não tem forças nem ao menos para isso, enquanto as lágrimas continuam a verter por sua face.

As lágrimas do garoto só fazem com que um prazer doentio surja em Daithi e, o príncipe alkavampiano cria em suas mãos um chicote de trevas, totalmente negro e, com ele, começa a chicotear as costas de Landon, que começa a gritar de dor a cada cruel golpe recebido, ao mesmo tempo em que ele chora de dor.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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