Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 125
Festa de Casamento


Notas iniciais do capítulo

Fala, galerinha do bem.

Sally-Yagami trazendo capítulo novo.

Boa leitura!



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O salão de festas do palácio real zardreniano está repleto de convidados, pois a festa de casamento de Landon e Catelyn transcorre da melhor forma possível. O jovem casal recebe nos cumprimentos dos governadores das dez províncias zardrenianas, para em seguida serem cumprimentados pelos Lordes e ladies de todas essas províncias.

Cassius e Astrid observam o filho, orgulhosos e felizes porque é só olhar para Landon que se percebe o quanto ele está feliz por finalmente ter se casado com a mulher que ama.

— Acho que eu nunca vi o Landon assim tão feliz. – comenta a rainha zardreniana.

— Realmente, eu também nunca vi o Landon com toda esta felicidade. – Cassius concorda com a esposa.

— E ele merece toda essa felicidade, afinal de contas, esta noite é dele.

— Sim, minha querida. Essa noite é dele e da Catelyn e, os dois estão brilhando, o que é um sinal de muita prosperidade para o nosso reino.

— E eu espero, do fundo de meu coração, que os dois possam ser muito felizes juntos.

— E eles serão muito felizes, assim como nós somos. E, quando chegar o dia do Landon subir ao trono, tenho certeza de que Catelyn será uma boa rainha para ele, e os dois juntos continuarão a fazer com que nosso reino continuei a resistir.

— E assim será, meu amor.

 

 

***

 

 

Landon e Catelyn continuam a receber cumprimentos e felicitações pelo casamento e, chegam ali para cumprimenta-los Marden e sua noiva Victoria, bem como Robert. O príncipe zardreniano aceita com alegria os votos de felicidades de seus melhores amigos e, em seguida, os Lordes cumprimentam Catelyn, por quem também desenvolveram uma grande amizade.

— Até que enfim vocês dois estão casados. – Marden fala com alegria – Às vezes tenho a impressão de que vocês dois esperaram uma vida inteira por este momento.

— E até que enfim você provou que sabe beijar, Landon. – Robert completa o amigo – Porque mais de dez anos sem beijar a noiva, eu já estava aqui imaginando que você não sabia como fazer e tinha vergonha de admitir.

— Robert, eu só não vou puxar a sua orelha, porque essa é a noite do meu casamento, uma data muito importante para mim, e, não vou deixar que você a estrague. Mas que fique bem clara uma coisa, faça o favor se não se meter em minha intimidade, e isto é uma ordem.

— Mas Landon...

— Nem mais nem menos. E, ao invés de se meter em minha vida, por que é que você não faz alguma coisa de útil e vai procurar uma noiva pra você?

— Se fosse assim tão fácil eu já tinha achado uma...

A música começa a soar e, Landon oferece seu braço para Catelyn, para que os dois possam dançar a sua primeira valsa como marido e mulher. O salão se abre para os dois e, eles começam a dançar, um sem tirar os olhos do outro, seus corações batendo em um mesmo ritmo.

Dançam de forma perfeita, chamando a atenção de todos os que estão ali no salão, que contemplam o casal que parecem ter nascido um para o outro.

Os próximos a iniciarem a dança e se juntarem aos noivos são o rei Cassius e a rainha Astrid, que dançam de forma perfeita e sincronizada, e, em seguida, todos os casais começam a dançar, o grande salão sendo completamente preenchido pela suave melodia da valsa.

Todos menos Robert, que está sentado em uma cadeira, apenas observando os casais dançando. O jovem Lorde da Terra está tão distraído olhando para os casais no salão que não percebe se sentar a seu lado uma jovem Lady.

— Por que milorde não está dançando com alguma Lady?

Só então Robert se dá conta da Lady a seu lado e, não consegue deixar de notar em como ela é linda. Alta, pele branca e um corpo esbelto, cabelos loiro escuros e lisos, em um penteado simples, porém bonito, e olhos castanho escuro, quase negros, que parece hipnotiza-lo de alguma forma.

— O que disse? – Robert finalmente consegue dizer.

— Perguntei por que milorde não está dançando com alguma Lady.

— Bom, já que perguntou, nenhuma parece inclinada a aceitar meu convite.

— É mesmo? Mas não me lembro de milorde ter me convidado?

— E milady aceitaria?

— Por que não pergunta? Só assim terá a sua resposta.

— Milady me concede a honra dessa dança?

— Será um prazer!

 

 

***

 

 

A alegria no palácio é geral, enquanto a festa transcorre da melhor forma possível. Menos para Margareth, que observa de longe a felicidade do casal, e tem seu interior tomado pela inveja e pela raiva, pois deveria ser ela a nova princesa, e não aquela Lady sem sal.

Com os olhos marejados de lágrimas de raiva, a criada vai até o jardim, que está vazio. Ela se senta em um banco de mármore que é cercado por alguns grandes carvalhos e deixa todas as suas lágrimas, que são o reflexo de sua raiva, virem à tona, e caírem livremente por seu rosto.

Era para ela estar casando com o príncipe Landon e não aquela menininha mimada! Ela sempre amou Landon e é uma mulher de verdade! Ela merecia estar lá, e não aquela pirralha que deve estar se achando uma princesa neste momento, só porque se casou com o homem que era para ser seu.

Se ao menos tivesse nascido em alguma família de prestígio... Se fosse uma Lady bem nascida, certamente as coisas seriam diferentes esta noite e, seria ela a estar casada com o príncipe, e não aquela garotinha...

A criada está tão perdida em sua tristeza e em seus pensamentos que nem percebe a aproximação de Juan, que se senta a seu lado.

— Eu gostaria de não precisar dizer isso, mas eu avisei, Margareth.

— Saí daqui, Juan! Não quero falar com você agora, na verdade, eu não quero falar com você em hora nenhuma!

— Acontece que eu não vou sair, minha cara. Você está sozinha, está chorando... Como um homem de verdade, é meu dever permanecer ao seu lado.

— Saí daqui, você fez um voto.

— Sim... Eu me lembro de ter dito umas palavras... Não tomarei esposa, não gerarei filhos... O que está no meio disso está sujeito a interpretações.

E dizendo isto, Juan toma os lábios de Margareth nos seus. A criada tenta protestar mas, diante de toda a raiva que está sentindo esta noite, acaba cedendo, correspondendo ao beijo do Cavaleiro da Guarda real e abrindo caminho para o que está por vir.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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