Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 114
Uma carta para Catelyn


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Vanessa BR chegando com capítulo novo! Boa leitura!



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Cassius não perdeu tempo e praticamente correu para aos aposentos de seu filho. Pelos deuses... O que estava acontecendo com Landon? Por que ele havia piorado de uma hora para outra? E por que Gregory não conseguia encontrar resultados para suas buscas, por mais que procurasse?

Assim que entrou nos aposentos de seu filho, ficou estarrecido com o que vira. Após ter vomitado mais uma grande quantidade de sangue, o jovem estava ainda mais pálido. Astrid o ajeitara novamente na cama, enquanto ele fazia expressão de dor e levava a mão ao peito.

— Astrid... O que aconteceu...? – ele perguntou.

— Cassius, o Landon piorou muito... – ela respondeu completamente assustada. –Eu já mandei chamar o Gregory. Ele está cada vez pior...!

Cassius se aproximou do filho e colocou sua mão na testa do filho, sentindo que ele ardia ainda mais em febre. Isso só o fazia ficar ainda mais preocupado do que já estava.

— Landon... O que aconteceu, meu filho...?

— Eu não sei, pai... – o jovem respondeu com um fio de voz. – Nada para no meu estômago... Estou completamente enjoado, fraco... Sinto pontadas muito fortes... Será que o Gregory vai descobrir logo o que eu tenho? Não aguento mais ficar assim...!

— Estamos esperando o Gregory descobrir, Landon. Ele já deve estar chegando com algo para você ficar melhor.

— Tomara, pai... Eu não aguento mais... É horrível...!

Landon novamente levou a mão ao peito, sentindo mais uma forte pontada, a ponto de lhe tirar o ar. O que estava acontecendo? Nem ele sabia o que lhe ocorria para estar assim tão mal, a ponto de chegar até a perder sangue como perdera recentemente.

Céus... Por que exatamente ele estava assim...?

Gregory chegara aos aposentos do jovem príncipe zardreniano e, após fazer uma ligeira reverência, voltou sua atenção a Landon. Deu a ele mais um preparado, a fim de acalmar seus sintomas de momento. Em seguida, examinou o jovem detalhadamente e, pensativo, o observou sendo novamente dominado pelo sono.

— Gregory, conseguiu descobrir alguma coisa? – Cassius questionou.

— Infelizmente ainda não consegui descobrir nada, Majestade. – o conselheiro respondeu com uma expressão preocupada. – Está realmente difícil descobrir o que Sua Alteza tem, mesmo com todos os esforços que venho fazendo para conseguir alguma resposta.

— Sabemos dos seus esforços, Gregory. Confio na sua capacidade para conseguir alguma resposta.

— E farei de tudo para conseguir uma resposta, Majestade. Se me permitem, vou me retirar para continuar as pesquisas.

— Claro, Gregory. – Astrid disse. – Muito obrigada.

Tão logo o conselheiro zardreniano se retirou dos aposentos, Cassius e Astrid permaneceram ali, apenas olhando para o filho adormecido. Esperavam, sinceramente, que fosse descoberta alguma solução para que Landon se recuperasse logo.

Sentiam uma pontada de tristeza em seus corações, pois era uma visão horrível aquela que contemplavam. O filho completamente fraco, pálido... Não era assim que queriam vê-lo... Queriam ver Landon recuperado o mais rápido possível.

*

No fim da tarde, Catelyn estava saindo de seus aposentos, quando foi abordada por Christian, seu pai, o qual portava um pergaminho com um selo meio incomum. Um selo azul, com o desenho de uma folha de alga marinha, lacrava o pergaminho.

— Catelyn, este pergaminho é para você.

—O selo dos Lordes da Água...? Eu nunca recebi algo assim, e coincide com o momento em que as cartas de Landon não vêm como antes.

— Será que uma coisa tem a ver com a outra?

— Você acha, papai? – Catelyn perguntou sem tirar os olhos daquele selo. – Não seria muita coincidência?

— Bem, filha, só lendo para saber.

A jovem Lady, acompanhada de seu pai, voltou aos seus aposentos. Catelyn abriu logo o selo e procedeu à leitura da carta, cujas palavras eram escritas com uma caligrafia bem legível e direta.

“Estimada Lady Catelyn,

Venho nestas breves linhas avisar que, nestes últimos dias, o Landon teve uma piora repentina em seu estado, desde que ele teve aquele princípio de colapso. Eu não sei ainda dizer o que causou isso nele, mas devo ser sincero e dizer que ele não está nada bem.

O estado dele é preocupante, Milady, e eu acredito que uma visita sua, um apoio a ele, vindo de sua parte, pode lhe fazer muito bem... Principalmente, por ser de alguém por quem ele tem um grande afeto.

Encerro esta breve carta pedindo que, por favor, Milady, peça ao seu pai para que te traga o quanto antes para o palácio, para que possa vê-lo. Certamente ele se sentirá melhor ao vê-la ao seu lado.

Sem mais, eu me despeço por aqui.

Lorde Marden.”

— Landon... – Catelyn murmurou ao final da leitura da carta escrita por Marden.

— O que aconteceu, filha? – Christian questionou ao ver o semblante preocupado da jovem.

— O Landon... O Lorde Marden me escreveu, avisando que o Landon não está nada bem... Segundo esta carta, ele piorou muito...

Por alguns instantes, aquele ambiente se mergulhou no mais completo silêncio. Catelyn releu a carta com calma, para verificar se não havia se esquecido de ler alguma palavra. Porém, realmente eram aquelas palavras que Marden deixara bem nítidas no pergaminho.

O que acontecera com Landon, a ponto de ele piorar tanto? Ela não sabia, bem como Marden não tivera como esclarecer nada naquela carta, mas precisava ir ver seu noivo o quanto antes.

A apreensão tomava conta de seu ser. Precisava vê-lo, saber como ele estava... Saber dele como ele se sentia. E, quem sabe, saber o que causara a sua piora e se já haviam encontrado alguma forma de reverter a atual situação.

Landon... Temia por ele. Temia por seu amado. Por isso, agora seu coração batia mais forte, desejando poder estar perto dele em um momento tão difícil. Queria estar junto a ele, apoiando-o e fazendo com que ele soubesse que ela estaria ali ao seu lado.

— Papai... – ela disse a Christian. – Amanhã de manhã pode me levar até o palácio? Preciso ver o Landon o mais rápido possível.

*

Mais um dia amanhecia, e Astrid havia passado mais uma noite em claro ali junto ao filho, que acordava após ter poucas horas de sono em meio a uma madrugada turbulenta... Madrugada essa em que o jovem tivera mais uma crise de enjoos, acompanhados por pontadas fortes em seu peito. Só havia conseguido dormir um pouco após Gregory lhe administrar mais um preparado para o alívio dos sintomas.

Landon, bastante pálido, abriu os olhos com dificuldade. Seus olhos castanhos quase sem brilho estavam incomodados com a luz do sol que entrava pela grande janela do recinto. Sentindo frio, encolheu-se embaixo das cobertas, ao mesmo tempo em que sentia também mais uma pontada meio fraca em seu peito, além de sentir seu estômago doendo e se revirando.

A rainha zardreniana se aproximou do filho e colocou sua mão sobre a testa dele, constatando que a febre que ele apresentava não baixara, antes permanecia escaldante. Não conseguia esconder a grande preocupação que ainda sentia. Estava aflita por seu filho e desejava que ele tivesse alguma melhora, por mais ínfima que fosse para começar.

— Eu estou péssimo, mãe... – ele murmurou com a voz rouca pela grande fraqueza que sentia.

— Você vai melhorar, Landon. – ela disse a fim de tranquilizá-lo. – O Gregory vai descobrir algo para acabar com tudo o que você está sentindo. Ele está trabalhando muito para isso.

— Eu espero que ele consiga... Eu não aguento mais ficar assim...

Com muita dificuldade, Landon tentou se recostar melhor na cama, para não ficar apenas deitado. Astrid o ajudou na tarefa, de forma que se evitasse qualquer movimento brusco que piorasse ainda mais a situação do jovem príncipe. Mesmo assim, ele começou a se sentir enjoado, mas tentava se conter. Começou a respirar devagar, para tentar acalmar o que sentia naquele momento. Pôs uma mecha de seus cabelos negros por trás de sua orelha e, quando olhou para frente, seus olhos se arregalaram de surpresa quando viram ali quem estava à porta de seu quarto.

— C... Catelyn...?


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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