Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 112
O Enjoo de Landon


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!

Aqui é a Tita, trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês.

Boa leitura❣



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Astrid encara o filho com um olhar incerto, pois, tem a nítida impressão de que Landon não está sendo totalmente sincero com ela, tem a impressão de que seu filho está escondendo algo e, algo que deve ser grave.

Quer tentar descobrir o que é, fazer com que Landon se abra com ela, mas, o filho está muito pálido e não para de tremer, e, por conta disso, Astrid tem medo de que qualquer coisa que ela fale, faça seu filho piorar ainda mais, então, por este motivo, ela resolve ficar calada.

— Mãe, por favor, chame o Conselheiro Gregory, eu não estou me sentindo muito bem...

— O que você tem, Landon? – a voz da rainha zardreniana é carregada de preocupação.

— Sinto muito frio, mãe... Além disso, sinto algumas pontadas em meu peito e me sinto fraco... Sinto como se minhas forças estivessem se esvaindo de meu corpo...

Sem perder tempo, a rainha zardreniana pega o pequeno sininho que está na mesinha de cabeceira e o toa, não demorando muito para serem atendidos pela criada Margareth, que faz uma breve reverência antes de dizer:

— Em que posso ser útil, Sua Graça?

— Margareth, chame o Conselheiro Gregory imediatamente. Diga a ele que o Landon não está bem.

— Será feito conforme os desejos de Sua Graça. – Margareth volta a falar.

A criada se retira, a fim de cumprir as ordens de sua rainha, mas, antes de sair, dirige ao jovem príncipe um demorado olhar, que ele nem ao menos percebe.

Landon novamente leva suas mãos ao seu peito, sentindo pontadas cada vez mais fortes enquanto começa a respirar com calma, em uma tentativa de tentar aliviar a dor que sente.

Preocupada, Astrid abraça o filho, querendo que a dor dele passe e, se sentindo inútil por ver o filho sentindo tanta dor e não ser capaz de fazer nada por ele.

Não demora e o Conselheiro Gregory chega aos aposentos do príncipe herdeiro, faz uma breve reverência e, se põe a examinar o jovem príncipe sucessor do trono zardreniano. E, após examiná-lo, o Conselheiro dá ao príncipe uma poção e, Landon a bebe imediatamente.

— Isso vai me curar, Conselheiro Gregory? – questiona o príncipe.

— Infelizmente não, Sua Alteza. – responde o Conselheiro – Mas fará com que a dor que está sentindo diminua. Enquanto isso, aconselho que Sua Alteza continue em repouso, até que eu possa descobrir o que tem.

— E você acha que vai demorar a descobrir o que eu tenho, Conselheiro Gregory? – Landon volta a perguntar.

— Infelizmente, para essa pergunta, eu não tenho uma resposta, Sua Alteza. – responde o Conselheiro – Mas, peço a todos os deuses de Emperius que iluminem a minha mente e mostrem-me o caminho para encontrar a cura de Sua Alteza.

— Desde já, eu agradeço imensamente, Conselheiro Gregory. – a voz de Landon é carregada de gentileza.

— Não há o que agradecer, Sua Alteza. – fala o Conselheiro antes de se retirar.

Aos poucos, Landon começa a sentir que as pontadas em seu coração diminuem mas, ainda se sente fraco, como se suas forças estivessem deixando seu corpo, e, tudo o que quer, tudo o que seu corpo pede, é para que ele continue deitado, a fim de poupar suas forças que vão se esvaindo mais e mais.

— Mãe, poderia mandar que alguma criada me prepare algo leve para comer? – pede o jovem príncipe – Estou um pouco enjoado, mas acho que algo leve conseguirei comer.

— É claro, Landon. – Astrid responde, sorrindo para o filho – Mesmo que você não esteja muito bem, não é bom que fique sem se alimentar, ou pode acabar piorando.

— Mas eu quero algo leve, estou muito enjoado.

— Será como deseja, filho.

*****

Marden e Robert estão na ala privativa dos Lordes no palácio, conversando. Os dois amigos estão preocupados com o estado de saúde do amigo, e, querem fazer algo por ele, para que ele possa se sentir nem que seja um pouco melhor, porém, não ocorre a nenhum dos dois algo que possam fazer pelo amigo de infância.

— É horrível se sentir assim, tão inútil. – comenta o jovem Lorde da Terra, a cara um pouco emburrada.

— É muito ruim, Robert. – comenta o jovem Lorde da Água – Mas, infelizmente, nós não podemos fazer nada pelo Landon. Ele está doente, e, temos que esperar o Conselheiro Gregory encontrar a cura para ele.

— Eu sei, mas enquanto isso, o Landon não pode continuar assim.

— Eu sei que ele não pode mas, infelizmente, nós dois não podemos fazer muito por ele.

— Infelizmente...

Marden fica um pouco pensativo, sem tirar da cabeça o seu amigo de longa data. Desde que Landon era um menino, o amigo tem essas crises em que fica abatido e doente. Só que dessa vez está muito pior... Muito pior do que antes... Nunca antes, em seus dezoito anos de idade vira Landon tão fraco, tão pálido e tão abatido como ele está agora...

E então, uma luz surge na mente de Marden, enquanto ele se lembra de alguém que, certamente, conseguirá ajudar a Landon muito mais do que ele e Robert juntos, sorri.

— Tive uma ideia, Robert. Vem comigo.

— Pra onde?

— Você verá. Agora vem comigo, não temos tempo a perder.

Os dois jovens Lordes deixam a sala e, vão para os aposentos de Marden, que, não perde tempo e se sentam em uma escrivaninha, pegando tinta, pena e pergaminho e começando a escrever uma breve carta. Sabe que não pode dar a cura para seu amigo, mas, pode fazer com que ele se sinta pelo menos um pouco melhor.

*****

Margareth adentra os aposentos privativos de Landon com uma bandeja, contendo um prato de sopa, bem como alguns pães e uma taça de suco de laranja. Após uma reverência, a criada deposita a bandeja na cama do príncipe e se retira.

Landon continua se sentindo enjoado mas, sabe que precisa se alimentar, isso se quiser recuperar um pouco as forças que continuam a se esvair de seu corpo. E, se quiser se fortalecer, o primeiro passo é começar a se alimentar e, por isso, o príncipe zardreniano se esforça e, começa a comer a sopa, bem devagar, já que se sente fraco até mesmo para uma simples tarefa como comer.

E, enquanto Landon toma a sopa que fora preparada especialmente para ele, Astrid apenas observa o filho, seu rosto mostrando toda a sua preocupação de mãe. E, sua preocupação apenas aumenta pois nunca antes vira Landon assim, tão fraco e com os olhos castanhos tão sem vida, como se o filho tivesse perdido algo demasiado importante para ele.

Landon não consegue terminar de tomar a sopa, deixando mais da metade dela no prato e, pede para a mãe chamar uma criada, para que ela possa levar a bandeja.

Não demora muito e, Margareth aparece ali, demorando um pouco mais do que o necessário, encarando Landon, mas o príncipe não percebe o olhar que é dirigido a ele. A criada deixa os aposentos do príncipe herdeiro e, Landon se deita, ainda sob o olhar preocupado de sua mãe.

O herdeiro ao trono de Zardren começa a se sentir enjoado novamente e, fecha os olhos, em uma vã tentativa de fazer o enjoo passar. Mas, não adianta muito e, ele começa a se sentir cada vez mais enjoado.

— Mãe... – fala Landon, a voz entrecortada – Por favor, me ajude, quero me sentar...

Sem perder tempo, Astrid ajuda o filho a se sentar, e, Landon começa a sentir seu estômago revirar, e, sob o olhar preocupado de Astrid, o príncipe herdeiro ao trono de Zardren acaba vomitando o pouco que conseguiu comer.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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