Crônicas de um Jovem Rei escrita por MisuhoTita, Vanessa Sakata, TommySan, Sally Yagami


Capítulo 106
O Príncipe Lenon


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!!

Aqui é a Tita, trazendo mais um capítulo de Crônicas para vocês!

Boa leitura!



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O Conselheiro zardreniano não perde tempo e se aproxima do príncipe, que continua com a mão esquerda, segurando seu peito com força e respirando com uma dificuldade muito grande, ao mesmo tempo em que continua sendo abraçado de forma protetora pela mãe.

Imediatamente, Gregory administra no jovem príncipe a dosagem necessária de uma poção, para que ele se estabilize o mais rápido possível.

Landon continua respirando com dificuldade, seus olhos derramando lágrimas do mais profundo desespero, enquanto em sua mente, aquelas cenas horríveis não param de torturá-lo.

Sua princesinha... Alguém estava machucando a sua princesinha... Mas, não era a mesma pessoa de seu sonho anterior... Era alguém mais novo... E ela gritava... Ela lhe implorava socorro... E ele foi incapaz de salvá-la daquele monstro em forma de gente...

— Por que...? Por que...? – soluça Landon sem parar – Por que eu sou tão fraco a ponto de não conseguir salvar a minha princesinha...? Por que eu sou incapaz de fazer alguma coisa por ela...? Por que...?

Ao ver o desespero do filho, Cassius e Astrid se entre olham, totalmente confusos, enquanto o Conselheiro Mago de Zardren administra outra dose de sua poção no jovem príncipe, pois percebeu que uma só não fora suficiente.

E, com esta segunda dose de poção, pouco a pouco a respiração do príncipe vai se estabilizando, mas, ele não deixa de chorar, pois não consegue tirar de seus pensamentos a jovem que vira em seus sonhos...

— Landon... – exclama Astrid, preocupada com o filho – O que aconteceu, filho?

Sentindo as pontadas em seu coração diminuindo pouco a pouco e, ao mesmo tempo sua respiração se normalizar, Landon encara seus pais antes de dizer:

— Eu sonhei com ela novamente.

— Ela quem, meu filho? – questiona Cassius.

— Com a jovem de cabelos negros... – responde Landon – Eu não sei por que, mas me sinto muito ligado a ela, como se ela fosse parte de mim...

Astrid coloca sua mão na testa de Landon e, percebe que o filho está ardendo em febre.

— Gregory, ele está com febre. – a voz da rainha se faz ouvir – Deve ser por isso que está falando desse jeito, deve estar delirando.

O Conselheiro Mago de Zardren também coloca a mão na testa do jovem príncipe e, percebe o mesmo. E, enquanto troca algumas palavras com o rei e a rainha, Landon vai sentindo seus olhos pesarem e o sono voltar a dominá-lo, por conta da poção ministrada por Gregory, e, por conta disso, não demora muito e o príncipe volta a dormir.

— Gregory, por que o Landon tem pesadelos assim? – pergunta a rainha zardreniana, sua voz mostrando claramente toda a sua preocupação por conta do filho.

— Infelizmente, Sua Graça, para esta pergunta eu não tenho uma resposta. – responde o Conselheiro – Existem mistérios em nossas mentes que até os mais sábios não conseguem desvendar. Mas, imagino que de alguma forma, os traumas que o príncipe Landon sofreu durante sua infância deixaram alguma marca, que se mostram mais presentes quando ele tem esses pesadelos. Porém, como não sou um especialista no assunto, não posso confirmar tal teoria.

— Compreendo. – continua a rainha zardreniana.

— E imagino que, mais uma vez, Landon precisará ficar alguns dias de repouso, estou certo? – pergunta o monarca zardreniano.

— Exatamente, Sua Graça. – continua o Conselheiro – Isso é para o bem do príncipe Landon.

— Será feito conforme as suas orientações, Gregory. – fala Astrid.

— Ótimo. – continua o Conselheiro – E, no momento, é melhor deixarmos o príncipe Landon descansar o que ainda resta da noite, pois o que ele mais precisa no momento é descanso.

Os três deixam os aposentos do príncipe e, antes de fechar a porta, o olhar de Astrid se volta para um adormecido Landon mais uma vez, ao mesmo tempo em que ele pede a todos os deuses de Emperius que façam com que Landon fique bem.

*****

 Em Alkavampir, Jeyne já fora limpa e, as roupas de cama, devidamente trocadas. A rainha Alkavampiana está deitada com o menino que trouxe ao mundo em seus braços de mãe. Como imaginara, é mesmo um menino, com os olhos cinza do pai e seu cabelo loiro escuro.

Dera ao bebê o nome de Lenon, e, pouco lhe importa o fato do senhor seu marido não ter dito se ela poderia escolher ou não o nome da criança. É um direito seu, afinal de contas fora ela que cumpriu “seus deveres de rainha” e trouxera o futuro rei ao mundo.

— É Lenon, vá se acostumando a essa vida de príncipe, porque um dia, quando você for grande, tudo isto será seu. Mas não pense que vou ceder meu posto de rainha para sua esposa, pois pretendo ocupar o posto por muitos anos ainda.

Só está ali, segurando esse menino, seu filho, porque está esperando a chegada do senhor seu marido, para que ele possa conhecer o herdeiro que ele tanto queria, pois, a verdade, é que não vê a hora de entregar o menino para as criadas e poder descansar de toda a dor que sofreu para trazê-lo ao mundo.

A porta do quarto se abre e surge Daithi, seu olhar indiferente, mas, indo direto para o filho nos braços de sua esposa. Ali está o homem que deverá governar Emperius depois dele, e, irá ensiná-lo a não ter piedade de ninguém, a ser exatamente como ele, para levar adiante o grande reinado de Alkavampir.

O rei alkavampiano se aproxima da cama e se senta, olhando para o pequeno príncipe que acaba de vir ao mundo.

— Eu disse a você que seria um menino. – a voz de Jeyne é carregada de satisfação – Sou uma mulher forte, jamais traria uma menina ao mundo.

— Pois saiba que você não fez mais do que sua obrigação. – observa Daithi.

— É mesmo? – provoca Jeyne – E você, senhor meu marido, não quer cumprir sua obrigação e pegar o Lenon no colo?

Os dois trocam um olhar que é uma clara provocação, e Daithi começa gargalhar, pois realmente seu brinquedo sabe como provoca-lo e, como ela o satisfaz de inúmeras formas, acaba se divertindo com estas provocações de sua bela esposa.

— Acha mesmo que eu vou pegar esta criança em meus braços? – questiona o rei alkavampiano.

— É claro que não! – rebate Jeyne, no mesmo instante – Mas eu quero que o senhor meu marido chame alguma criada para levar o menino e cuidar dele. Eu realmente estou muito cansada, trazer seu herdeiro ao mundo foi uma tarefa exaustiva e preciso me refazer.

Daithi pega um pequeno sino que está em uma mesinha de cabeceira e o toca. Não demora muito e, uma criada surge. Após a devida reverência, a rainha alkavampiana entrega a criada o bebê e, esta se retira, a fim de cuidar do pequeno príncipe.

Aliciada, Jeyne se deita e, não demora muito para pegar no sono. Daithi apenas encara a mulher adormecida a seu lado. Pelo menos esta fez a coisa certa e lhe deu um filho, ao contrário de sua primeira esposa, Esme, que era uma inútil em todos os sentidos.

Jeyne tem personalidade e, de certa forma, isso o atrai, pois faz com que deseje brincar com seu corpo cada vez mais, enquanto ainda é obrigado a esperar para que seus verdadeiros planos possam ser colocados em prática.

Se deita ao lado da esposa, satisfeito, pois agora cumpriu uma das prioridades que tinha em mente, garantir a sobrevivência de sua linhagem real.


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Notas finais do capítulo

CONTINUA...



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