Vidas Cruzadas! escrita por Izabel Nascimento


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

olá!

A graaande surpresa... vamos ao décimo cap!



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Pov Clove

Foi bastante divertido na praia, voltamos ao hotel as 13:30, então tomei banho, depois Cato foi, agora estávamos assistindo.

Cato: esse garoto é muito burro, eu já teria beijado ela- ele falou comendo pipoca.

Clove: como sabe que ela quer beijar ele?

Cato: nós homens sabemos quando elas querem, no caso, ele não é homem- ele falou e eu ri- olha só, ela ta mexendo no cabelo, no cabelo!- eu gargalhei, ele parecia um desesperado.

Clove: vocês homens não sabem, só inventam sinais, nada a ver mexer no cabelo com “eu quero beijar”!- ele riu.

Cato: você não é menino- joguei o travesseiro nele.

Clove: mas isso não é sinal- ele gargalhou, e voltamos a assistir em silencio.

Depois que o filme acabou, limpamos o quarto, olhei no relógio e eram 16:00...

Clove: bom, o que fazemos agora?

Cato: iremos sair as sete, então você tem três horas para se arrumar!

Clove: ei, eu demoro mas nem tanto querido!- ele gargalhou.

Cato: pega- ele me deu um vale- vai até o spa!

Clove: spa? Como não vi esse spa?

Cato: olha, é no primeiro andar do prédio, está tudo pago pra você!

Clove: o que está planejando?- ele deu de ombros.

Cato: vai logo Clo, se não, não da mais tempo!

Clove: ok!- eu fui até o tal spa.

Passei a tarde no spa, primeiro massagem, depois um banho relaxante, tratamento de pele, manicure, pedicure, depois que tiraram o creme do meu rosto e os pepinos dos meus olhos, fomos então ao cabelo.

Rick: olá querida!- era um gay- sente-se minha linda!- eu me sentei- nossa, que cabelos lindos e bem cuidados.

Clove: obrigada!

Rick: já pintou alguma vez?

Clove: não, e não quero por enquanto!

Rick: que bom, a tinta estraga a naturalidade- ele colocou uma proteção em mim- vamos fazer assim, lavamos seu cabelo, hidratamos e depois veremos o que vamos fazer, ok?

Clove: ok!- falei sorrindo e ele sorriu.

Ele me colocou na frente de uma pequena pia de salão, então começou a lavagem, ele lavou com um shampoo super cheiroso, então passou o condicionador, depois colocou o creme hidratante. Se passou meia hora e ele tirou o creme do meu cabelo, então voltamos para a frente do espelho.

Rick: posso aparar algumas pontas?

Clove: algumas- ele riu.

Rick: não passarei da conta, no final você se satisfará!- ele pegou a tesoura e me virou do lado oposto ao do espelho.

Clove: não posso ver?

Rick: quero fazer uma surpresa, só vai poder virar quando acabar tudo, ok?

Clove: ok- nós rimos.

Ele tirou algumas pontas, depois secou meu cabelo, escovou e passou a chapinha, pelo que eu via, pegou o babyliss. Então o resto não vi mais nada do que ele fazia.

Rick: pronta?- ele perguntou depois de ter enchido meu cabelo de laquê, e pelo jeito finalizado.

Clove: acho que sim- senti ele virando a cadeira e tirou as mãos dos meus olhos.

Meu Deus, eu estava com o cabelo cacheado, nunca tinha me visto assim, eles continuavam do mesmo tamanho, estavam cacheados e presos em um lindo broxe com brilhos vermelhos que pareciam rubis, e a franja solta.

Rick: o que acha?

Clove: amei Rick!- ele gargalhou.

Rick: eu sabia que iria gostar, linda! Olha, eu vou te dizer, aquele Cato, ui!- ele se abanou e eu olhei para ele.

Clove: Cato? Ele armou isso tudo?- ele sorriu para uma mulher com uma maleta de maquiagem.

Rick: fala com Cato depois, mas agora, quero te apresentar Clarisse- ele apontou para a mulher ruiva e linda- ela vai cuidar da sua maquiagem, são- ele olhou para seu relógio no pulso- seis horas, você vai fazer a maquiagem e correr para se arrumar meu bem, Cato não vai gostar de esperar!- ele piscou para mim e eu sorri- Clarisse, faça sua mágica meu anjo- ele beijou o rosto dela e saiu.

Clove: olá!

Clarisse: olá querida, vamos lá?- ela colocou a maleta em cima da mesinha e abriu, várias cores dançaram em minha vista.

Clove: uau!- ela sorriu.

Clarisse: vai ter que ficar parada para que eu faça minha mágica!- eu deitei a cabeça- vamos lá!

Primeiro ela passou aquelas besteirinhas no meu rosto, corretivo, base, pó e tals. Depois de ter preparado a pele, passou um blush, depois um lápis de olho, rímel, sombra, delineador... depois de tudo, ela pediu para que eu fechasse os olhos, depois me mandou abrir... meu Deus.

Clove: como conseguem fazer essas mágicas?- ela gargalhou.

Clarisse: eu disse, sou mágica!- eu gargalhei.

Clove: ficou perfeito- meu sorriso estava de orelha a orelha- nossa!

Clarisse: bom, já são seis horas, vá, está livre!- eu ri e a abracei.

Clove: obrigada!- Rick chegou- aos dois!

Rick: de nada querida, ficou mais linda que eu, que chato!- nós rimos.

Clarisse: vai lá e arrasa meu anjo!- ela beijou minha bochecha e eu peguei meu celular e corri para o quarto. Antes de eu ir ouvi Rick dizer “mande o convite do casamento”.

Cheguei ao quarto do hotel e abri, Cato não estava lá, mas tinha algo em cima da cama, um saco preto grande e um envelope, abri o envelope...

“olá! Chegue na hora ok? Na hora de vir para o restaurante, você irá saber, eu já estou me arrumando, mas não no quarto. Espero que chegue logo, estou ansioso para te apresentar a surpresa, rsrs. Bom, esse saco preto, é o vestido que quero que use hoje, espero ter escolhido bem! A caixa que está em cima da mesinha é seu sapato, também escolhi, espero que goste de tudo. Até mais Clove!

Cato ;-)...

P.S: esqueci de dizer, dentro do guarda roupa tem brincos, colares, pulseiras e anéis. Escolha um para que use hoje, tchau!

Eu dobrei o papel e coloquei no envelope novamente, abri o saco e tinha um lindo vestido, vermelho com brilhos que iam até acima do joelho, eu fiquei maravilhada com o lindo vestido. Então, olhei no celular, eram 18:40. Me apressei e coloquei vestido, peguei a caixa com os sapatos, eram vermelhos, com tirinhas finas, com um salto fino. Fui me olhar no espelho, estava tudo lindo. Por que, o que Cato queria me dizer para ser feita tanta preparação? Fui ao guarda roupa, peguei uma correntinha prata com um rubi pequenino, brincos pequenos prata, um anel com um rubi pequeno e algo me dizia para não por pulseira, então peguei uma bolsa carteira e pus meu celular e uns lencinhos de papel, pelo caso de manchar algo ou minha maquiagem manchar, sei lá, sou bem preparada. Alguém bateu na minha porta, eu fui abrir.

Clove: oi? Quem é você?- um homem alto, moreno estava na minha porta.

Will: meu nome é Will, e eu vou te levar para o restaurante, Cato pediu!- eu sorri.

Clove: sério? Precisa mesmo de tudo isso?

Will: ele é bem romântico, se eu tivesse o dinheiro que ele tem, eu faria o mesmo com a minha namorada.

Clove: não sou namorada dele, é isso que me intriga, por que ele está fazendo tudo isso se somos amigos?

Will: não sei, vamos para o restaurante e você pergunta a ele- ele me estendeu a mão- eu te levo até o carro.

Dei minha mão e fomos até o carro, o caminho todo foi em silencio. Ele parou em frente a um lindo restaurante, pela fachada era bem caro, era lindo. A porta se abriu e Will estendeu a mão.

Will: é aqui, vamos lá?- dei minha mão e ele me puxou.

Eu entrei no restaurante, tinha várias pessoas lá, então não foi reservado somente para nós, pelo menos isso, logo uma loira veio até mim.

Kate: olá! Bem vinda ao Fiola, você é a Clove, não é?

Clove: sim! Onde está...- ela me interrompeu.

Kate: siga-me senhorita!- ela foi e eu a segui.

Subimos uma escada, e lá em cima tinha poucas pessoas, mas tinha um lugarzinho reservado, Cato estava parado ao lado da mesa, eu sorri, era engraçado ele de paletó.

Kate: ali senhorita Fuhrman, divirta-se!- ela desceu e eu fui até lá.

Clove: o que é tudo isso?

Cato: agora não, sente-se- ele puxou a cadeira para mim e eu sentei- agora, peça o que quiser, acredite, no final de tudo eu te conto!

Clove: ok!- ele riu, peguei o cardápio- são coisas caras.

Cato: não sei se sabe, mas- ele se aproximou e sussurrou- meu pai é rico!- eu ri baixinho, ele voltou para o seu lugar- vamos, peça!

Clove: ok!

Escolhemos, o garçom veio e depois trouxe nossos pratos, pedimos a sugestão do chefe. Depois de comermos, pedimos sobremesa, o champanhe era ótimo, então acabamos e ficamos conversando, então lembrei.

Clove: ok, fui ao spa, salão, vi com um chofer até aqui, comi- ele riu- mas, por que estamos aqui mesmo?

Cato: bom, somos amigos a pouco tempo pelo que parece- eu ia falar mas ele colocou o dedo indicador na minha boca- eu falo, quando for para você falar, você pergunta o que quiser!

Clove: ok!- ele tirou.

Cato: mas, o que você nunca soube é que desde pequeno, quando me mudei para lá com seis anos, você tinha quatro, eu me apaixonei pela garotinha de maria Chiquinha. E com os anos isso foi se intensificando, até que minha mãe morreu e para mim não existia mais mundo, o mundo tinha se tornado preto e branco, até que com treze anos descobri coisas que tiravam minha mãe de minha mente, bebidas e cigarros. Que horror, mas tudo isso foi suportado por um garoto de treze anos que só precisava da atenção do pai, já que sua mãe partiu e não volta mais- uma lágrima escapou do meu olho- então eu chego no nono ano, agora com dezessete anos, e encontro minha antiga paixão, mas advinha, ela está feliz, amizades novas, apaixonada pelo capitão do time, e que chance eu teria com ela agora? Como ela reagiria quando soubesse que aquele garotinho feliz estava agora se mutilando, bebendo e fumando, para esquecer a morte de uma pessoa que ele tanto amou? Mas, ela me mostrou o contrario, me mostrou que ela tem um coração capaz de entender tudo o que passei. Por isso Clove- ele pegou minha mão- não quero que seja apenas minha amiga, mas minha namorada!- eu olhei para ele, lágrimas não paravam de escorrer pelo meu rosto- não se sinta obrigada a aceitar, apenas diga sim ou não!

Clove: Ca-Cato, eu...- ele sorriu, mas uma lágrima escapou de seus olhos- posso falar? Mesmo?

Cato: sim!

Clove: a verdade é que aquela menininha de maria chiquinha, olhava todos os dias aquele garoto loirinho brincar na rua, ele tinha o sorriso mais lindo do mundo. Ela ficou bastante triste quando soube por meio do pai dele que ele agora era um isolado rebelde. E quando ela viu o garoto que agora tinha dezessete anos, entrando pela porta da sala de geografia, ela ficou feliz de saber que ele estava superando, então o coração dela disse que ele precisaria de uma amiga, ela então resolveu ir dialogar com ele. Mas, algo estava estranho, ele só usava casaco, mas na verdade estava escondendo suas “saídas de emergência”, quando então foi quase violentada, e o garoto arrombou a porta e a salvou, ela sentiu em seu coração que ele era o alguém certo para ela- apertei sua mão, lágrimas escorriam agora dos olhos dele- e agora, Cato, eu preciso, meu coração é obrigado a te dar uma resposta, sabe por que? Por que eu te amo Cato, e minha resposta é sim!

Nos levantamos juntos e nos beijamos, um beijo apaixonado, jamais visto antes em qualquer filme. Quando nos separamos, vi todos aplaudindo, os garçons, os clientes, as recepcionistas, todos. nós sorrimos.

Cato: eu te amo, Clove!

Clove: eu também!- nos beijamos novamente.

Depois de ter pago a conta, fomos para o hotel, chegando lá pegamos uma garrafa de champanhe e fomos para o quarto. Bebemos a noite toda, não, não teve sexo, mas aquela era a melhor noite da minha vida, a segunda seria o dia do meu casamento, meu casamento com Cato!


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Notas finais do capítulo

:D

aeee!

espero que tenham gostado! beijos!



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