O Outro Lado escrita por Bibs
Notas iniciais do capítulo
Hey hey pessoinhas. Como pedido, eu fiz a fic. Hehehehe. Espero q gostem, tia Bibs ama vcs.
Luzes. Milhões delas piscando em vermelho e azul. Uma sirene tocava ao meu redor. Pessoas vestidas como policiais colocavam uma fita amarela em volta da cena. Havia sangue espalhado por todo o lado. Alguém prendeu minhas mãos e me colocou em um carro. Então eu vim parar aqui.
Essa era a resposta que eu queria dar. O policial, senhor Sully, estava me olhando como se eu fosse o foco de todos os seus problemas e, provavelmente, eu era.
–Então? –Perguntou- O que aconteceu? Você o matou?
Sim.
–Não - Respondo.
–Por que resistir? Eu sei a verdade, você sabe a verdade. Só confesse e tudo estará resolvido.
Eu o matei.
–Eu não o matei!- Encaro minhas mãos sujas de sangue. A marca do cabo de uma faca delineado perfeitamente. Sentia o sangue escorrer pelo ferimento acima da minha sobrancelha, escondido por uma mecha do meu cabelo castanho. O capuz vermelho estava pousado delicadamente sobre a minha cabeça e os meus pensamentos estavam todos embolados dentro do meu cérebro.
Eu tinha que falar a verdade, eu precisava disso.
–Tudo bem. Comece do início. –Disse o senhor Sully.
–Fui visitar a casa da minha avó que morreu. Todo dia eu vou lá, limpo a casa, cuido do jardim e volto. Hoje o dia estava estranho, tudo muito silencioso. A estrada estava bloqueada então tive que pegar um atalho na floresta. No momento em que a floresta ficou mais densa eu o vi. Tinha uns 3 metros de altura, olhos pretos brilhantes e uma boca cheia de dentes. Eu vi uma faca presa numa árvore e peguei-a. Ele avançou e... –Parei. Não ia mais narrar nada.
O senhor Sally ficou olhando para mim.
–Você o matou. – Disse
Sim
–Não!-Grito
–Claro que matou! Foi você. Admitiu isso.
Sim, fui eu.
–Não!
_Assassina!
–Não!-Grito de novo me levantando da cadeira em que estava sentada.- Quer dizer, eu o matei, mas foi legítima defesa!
–Assassina!-Ele repetia - Assassina!
Sim!
–Não!
E logo o mundo inteiro se dissolveu. Só tinha eu, o escuro e as vozes. Milhares delas repetindo:
–Assassina. Morra. Assassina.
E a mesma cena se passava diante de mim. A faca. O lobo morto no chão. Eu era uma assassina. Eu tinha matado o assassino da minha vó e por isso era assassina.
A voz de um juiz:
–Culpada.
E eu soube que essa era minha sentença. E estava pronta para matar novamente.
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Fui!