Um amor incomum-Elena Gilbert e Michael Corvin. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Eve.




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P.O.V. Michael.

Ás sete em ponto o novo marido de Selene veio trazer Eve.

–Oi Damon. Como tem passado?

–Bem e você?

–Bem também.

–Onde está a Selene?

–Sou só eu desta vez. Olha, Michael a Selene e eu estamos pensando em sair de viagem então, gostaríamos que ficasse com a Eve por alguns meses.

–Claro. Quando vocês vão?

–Hoje. Ela está arrumando a mala desde as sete da manhã do dia anterior.

–Tudo bem.

Elena vem caminhando.

–Damon? A quanto tempo Damon!

–Oi Elena. Como vai?

–Vou bem e você?

–Melhor impossível. E o Stefan?

Elena deu um suspiro.

–Continua na mesma. Vamos ter que usar a força.

–Eu já esperava.

–Você conhece o Michael?

–Conheço. Sou casado com a ex-mulher dele.

–Uau! E essa deve ser a Eve. Oi docinho.

–Fala oi pra tia Elena.

–Posso segurar?

–Claro.

Eve realmente gostou do colo de Elena.

–Vamos ter que arrumar um berço pra ela. Já que vocês vão ficar fora por meses.

–Eu tenho um berço. Só vamos ter que comprar um colchãozinho e travesseiros.

–Eu trouxe os dela.

–Tudo bem. Melhor assim.

A minha filhinha colocou o dedinho na boca e deitou a cabecinha no ombro de Elena.

–Tem alguém com soninho.

–Ela não dormiu direito ontem.

–Porque não? Algo errado?

–Não. Acho que ela só estava muito elétrica.

–Ainda bem.

Damon e eu descarregamos as coisas e ele se despediu.

–Tchau. Qualquer coisa liguem.

–Ligaremos.

Com a ajuda do irmão e de Matt, Elena trouxe o berço para minha casa e eles começaram a tentar montar.

–Acho que estamos fazendo errado.

–É melhor chamar a Renesmee.

–Que nada. Nós somos os homens dessa família e conseguimos montar um simples berço.

Depois de umas sete horas eles finalmente desistiram.

–Vou pegar o telefone.

Assim que a prima de Elena chegou deu risada e disse:

–Vocês são mesmo uns pamonhas.

Em cinco minutos ela montou o berço usando apenas a parafusadeira.

–Pronto. Problema resolvido.

–Como é que você faz isso?

–Sou uma tecnopata lembra?

–E o que tem a ver?

–Montar alguma coisa hoje em dia requer tecnologia e por tanto é moleza pra mim.

–O que é Tecnopata?

–A tecnopatia é a capacidade de controlar a tecnologia a seu favor. Consigo criar uma ligação mental com os aparelhos eletrônicos, assim tenho controle, entendimento e maestria com eles.Consigo alterar suas funções e suas formas.

–Incrível.

Assim que Eve acordou eu lhe fiz uma mamadeira. Mas, ela não gostou.

–Está muito quente. Deixa eu tentar uma coisa.

Elena colocou a mamadeira na água fria da torneira por uns dez minutos.

–Experimenta agora.

Eve mamou sem reclamar.

–Como sabia?

–Eu vi você fazendo a mamadeira. Pulou a etapa final.

–E qual é a etapa final?

–Colocar dez minutos de baixo da torneira fria.

–Acabou?

Ela assentiu.

–Chão! Chão!

A jovem Elena colocou delicadamente minha filha no chão e ela se levantou e saiu andando.

–Você tampou as tomadas?

–Não.

–Tem fios desencapados soltos por ai?

–Não.

–E as privadas? Colocou travas?

–Existe isso?

–Sim. Meu Deus! Não podemos deixar essa menina andar por ai sem termos certeza de que o ambiente é seguro pra ela.

–Tem razão. E o que faremos agora?

–Primeiro, temos que ir comprar mais fraldas, leite em pó e cuidar da segurança da casa.

Elena tampou cada mísera tomada da casa, colocou travas á prova de crianças nas privadas, um tipo de silicone nas quinas das mesas e passou o pente fino na casa.

Escondeu facas, tesouras e coisas pontiagudas, assim como qualquer miudeza que Eve pudesse engolir ou enfiar no nariz.

–Pronto. Sabe se ela é alérgica á alguma coisa?

–Não. Apenas á castanhas.

–Você tem castanhas ai?

–Não. Também sou alérgico.

–Ótimo. Eu vou até a farmácia pegar fraldas, pomada de assadura e leite em pó.

Ela pegou a bolsa e saiu.

Fiquei sentado assistindo televisão enquanto a minha filha zanzava pela casa nova.

–Cheguei!

Elena organizou as coisas no novo quarto de Eve e foi procurar a pequenina.

Uns dez minutos depois eu ouço ela gritar:

–Jesus! Como foi que você subiu ai?

–Michael! Vá pegar uma escada!

–Pra que?

–Pra tirar a sua filha de cima do armário!

De cima do armário?! Corri até o meu quarto e ela estava sentada encima do armário.

–Eve, desce.

–Como ela vai descer Michael?! Olha a altura deste armário!

–Vou pegar a escada.

Virei as costas e Elena gritou:

–Não Eve! Não faz isso!

A minha filha estava de ponta cabeça, pendurada como um morcego.

–Querida, fique onde está o papai vai pegar você. Vá logo pegar a escada Michael!

Fui pegar a escada e cheguei bem a tempo de ver Elena se jogar no chão para pegar a minha filha que despencou de cima do armário.

–Peguei. Obrigado Jesus.

–Eu que agradeço.

–Que tal sairmos pra dar uma voltinha.

–Claro.

Assim que tentamos colocar o pé pra fora começou o maior temporal.

–Que beleza!

Ficamos o dia todo presos em casa, mas até que não foi tão ruim. Elas se divertiram, Elena, Eve e eu passamos o dia todo brincando e assistindo desenhos na televisão.

–Olha o que eu achei?

Era um daqueles pianos que emitem sons de animais.

Elena apertava o botão e Eve imitava o som.

–Muuu!De novo! De novo!

As duas se entendem super bem. A garota de 17 anos parece ter nascido para cuidar de crianças.

Nunca pensei que conheceria alguém como ela, ela dava as coisas de coração e não pedia nada em troca. Nunca pensei que encontraria alguém que daria um pedaço de bolo de aniversário á uma pessoa que supostamente entrou de penetra na festa. A menina era tão bondosa, carinhosa.

Ela cuidou de todos. Quando fiquei sabendo de sua história de vida eu vi o quanto ela era forte, o quanto ela se importava com as pessoas.

Elena foi sacrificada pelo híbrido Klaus num ritual profano para destrancar seu lado lobisomem, ela foi forçada a colaborar. Ele ameaçou seus entes queridos, sacrificou sua tia que foi transformada em vampira, mas felizmente graças a um feitiço de bruxa ela foi trazida de volta.

Acho que estou me apaixonando por ela. Mas, a diferença entre nós é abismal. Sou um híbrido imortal, ela é uma duplicata humana, ela só tem 17 anos e eu já tenho 24.

Elena vai fazer faculdade de medicina em Stanford e eu já me formei, mas devido a minha atual condição tive que parar de exercer.

–No que está pensando?

–Em como somos diferentes.

–Não somos tanto.

–Você é uma duplicata humana de 17 anos que está cursando o último ano do ensino médio e eu sou um híbrido de 24 anos formado em medicina.

–Onde se formou?

–Me formei pela Princeton.

–Uau! Apenas super gênios fazem medicina em Princeton.

–Basta se esforçar.


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