Is beginning or not escrita por JuBA
Notas iniciais do capítulo
Pensei mesmo em desistir de escrever. Mas hoje, quando entrei aqui e vi os comentários, simplesmente desisti.
Desculpem, por não ter escrito há algum tempo, porém to com problemas de tempo. Faço matérias para um blog,legendo e ainda estudo. Às vezes é complicado escrever. Além de, faltar ideias.
Espero que gostem desse capítulo.
POV Romero
Estava ótimo ficar sem falar nada, só descansar. Embora minha cabeça começasse a apresentar dores, provavelmente por causa da bebida, não queria sair.
— Preciso ir. — tento me impor, mas a voz sai fraca. — Não, cê não precisa de nada agora. — fala enquanto alisa meu cabelo — Obrigada — tiro minha atenção do vazio e foco-me nela — Pelo quê? — pergunta, ainda com um olhar cabisbaixo — Por não me matar — nos encaramos e um sorriso escapa dos dois.
Sabia que mesmo sem querer, precisava sair. Por isso, levanto-me ainda tonto — Tá tarde. Cê não precisa ir pra aquela imundice lá de baixo — usa seu charme — Eu não to bem. Se ficar aqui, acabarei fazendo alguma loucura — dou minha mão e ajudo-a a se levantar.
— Mulher louca, marido louco, claro que tudo que a gente faz também é. Matemática básica — sorri e acompanha com o braço apoiado no meu ombro — E cê goxxta, eu sei... — Errada. Não estou louco, só bêbado — tiro seu braço e abro a porta — A cobertura é toda sua — saio mas ainda escuto sua voz alta — Esse é problema.
Chego no apartamento inferior ainda rindo com tudo que aconteceu. Primeiro, o vídeo. Segundo, a bebida. Terceiro, com quem eu deveria brigar....Bem, estou sorrindo. Não ocorreu exatamente uma luta. Acho que o que dizem é verdade, sou frouxo. Minha vontade era ter esganado, trucidado, esquartejado, porém não fiz nada e ainda não paro de sorrir com a situação. Ah...o jeito é dormir. Ligo as luzes e lembro que a Tóia está ali. Caramba! Esqueci mesmo da menina. Está dormindo no sofá com uma camisa que deixei para ela. No entanto é muito desconfortável. Vou na pia e passo água no rosto. Tinha que disfarçar o odor do álcool.
— Tóia, Tóia — mexo no cabelo calmamente — Acorda.— chamo — Romero, oi.... — assusta-se — Vai pra cama, eu fico com o sofá.
— Não, não...Aqui está bom. Você pode ir pra lá. — se aconchega no móvel — Faz assim, nós dois dormimos na cama. Não vou te deixar aqui. Tudo bem pra você? — vou indo pro quarto — Cê é insistente, neh? — segue-me, desistindo.
Nós dois nos ajeitamos. A morena deita-se e vira-se para o outro lado. Já eu, me afundo no travesseiro e durmo.
POV Atena
Amanheceu, mas ainda não sei o que fazer agora que o dia começou. Estou deitada na cama com uma xícara de café nas mãos, uma camisa de Romero no corpo e um relógio ao lado que indica 07 horas. Não consegui dormir muito bem. Ainda penso que o ocorrido foi um pesadelo que quase virou sonho. Será que aquilo era mesmo verdade? Sueli morreu? Eu não tenho mais o vídeo? Pow! Parece que nem descansei, a confusão continua pairando.
“Encontro às 10 no mesmo lugar” Dizia o sms que me tirou dos pensamentos. Era da facção, porém o que diabos eu iria dizer? “O homem na verdade foi mulher, que por acaso é filha do cara milionário, o qual o tal do Orlando engana.” Nem eu consigo acreditar e olha que vi.
Já que é daqui a 3 horas vou dar uma parada na casa do meu parceiro. Talvez alguma notícia boa deixe minha mente pensando claramente. Saio da cama e coloco uma roupa melhor, embora quisesse que ele a tirasse toda.
Quando começo a bater na porta, escuto vozes. Algo que não deixou-me muito alegre, ainda mais quando uma certa favelada abre a porta toda sorridente.
— Atena! — fica séria — Entra, desculpa as roupas — você quer dizer a falta delas, neh? Tá com uma camisa branca com aquelas frases falsas do Romero — Tóia, o que você faz aqui? — vou entrando — O Romero, bem...me convidou. — romerinho, romerinho....que história é essa?!
— Ah...Ele está ai? — ela vai para a cozinha como se estivesse em casa — Tá sim, no banho. — um clima desconfortável continua até a porta do banheiro abrir.
— E ai, Tóia, conseguiu fazer o café com o que tenh... — saiu sorridente com apenas uma toalha, até que me viu — Atena...o que cê tá fazendo aqui?
— Vim fazer um cafezinho pro meu amorzinho, ué. Lembra que tínhamos combinado? — uso meu charme, enquanto a garota só observa — Isso foi antes... — fica sem graça
— Antes do quê? Pensei que você queria depois do que houve ontem — me aproximo para um beijo — Eu vou tomar banho. Melhor vocês conversarem — percebeu que estava sobrando — Não. Não precisa. Eu vou descer com ela. Já volto tá? — fala puxando-me delicadamente para não levantar suspeitas.
Ao sair do muquifo, largo-me — Romero, que palhaçada foi essa? — Palhaçada nenhuma. A palhaça aqui é você. — indaga enquanto praticamente me empurra para o elevador. Quando chegamos na cobertura cada um vai para o seu lado.
— Quem mandou você ir lá? — Ninguém manda em mim. Ainda não entendeu isso. — ironizo e ele coloca a mão na cabeça como sinal de raiva — Tava tudo ótimo. Lindo. Maravilhoso. Por qual penitência eu estou pagando agora pra tu aparecer? — se aproxima e grita na última frase — Calminha...calminha. Se não... — Se não o quê? Tu não tem mais nada, nada! Só te deixo ficar... — é cortado — Porque salvei tua vida e tu não tem coragem.Além de que ter uma deusa aqui faz bem pra autoestima — Se ser enganado, roubado e chantageado me faz bem. Puxa! Cheguei mesmo no fundo do poço, neh?
— Para com isso. Essa coisa de falar isso sempre é chato. Dá uma preguiça... — coloco a mão na boca rindo da situação repetitiva — Não vamos mudar de assunto. O que a Tóia fazia ali? — senta-se no sofá e também o faço — Não preciso te dizer nada. — Precisa sim. A gente é parceiro. Tamo junto. Sei que quer a grana dela, por causa da herança, mas tu parecia ... — Feliz. É...eu tava feliz — completa — Não, você estava vivendo uma mentira. Vidinha de namorados, com hahahaha para todo lado — gesticulo e satiriza, sorridente
— Atena... — pega meu braços e nos olhamos — Isso é felicidade. — levanta-se achando aquilo engraçado
— Olha... Você está aqui porque faz parte da facção e mesmo sem querer te devo minha vida, porém aquele papo de casalzinho, acabou. — olho enquanto fala e pega água na geladeira — Não existe vídeo nenhum mais, pelo menos, não contigo. — Eu sei as coisas do teu passado, nem tão passado assim, o teu motivo com a favelada, tudo. — apoio-me no balcão da cozinha — Sem provar não vale nada. Deveria ouvir agradecimentos, estou sendo generoso pra caramba. — subo e sento-me ao seu lado enquanto bebe em pé, recostado próximo a pia
— Eu sei de coisas novas que te interessam — passo meus dedos por trás de seu pescoço sensualmente — Sinceramente... — se afasta da proximidade — o que me importa, agora, é que isso... — expressa nós dois com os dedos — terminou. — coloca o copo e sai assobiando, deixando-me paralisada com a atitude que tomou.
POV. Romero
Quando acordei hoje ao lado da Tóia, vi a Atena. Porém isso não quer dizer que a desejava ali, só foi estranho observar alguém dormir ao meu lado de novo, mas dessa vez tão calmamente. Não sei porque prestei tanta atenção nisso. Fechar os olhos não é exatamente o tipo de coisa que gosto na cama.
Depois que levantamos, fizemos uma aposta se ela conseguisse fazer algo comestível com as coisas que tenho, irei levá-la para andar pela cidade. No entanto, no elevador, sozinho, ainda não consegui saber como será isto.
— Conseguiu? — falo abrindo a porta — Duvidou de mim foi? Nunca faça isso. — sorri e me mostra a refeição — Dizer é fácil. Quero ver comer e estar bom. — nos sentamos na mesa — Desafio aceito! Não vale desistir agora, viu? — pega uma colher e coloca um pedaço de omelete na minha boca.
— Ótimmoo! Cê faz mesmo milagre. Nossa saída está totalmente de pé — falo pegando mais uma parte daquilo. Está mesmo maravilhoso. — hahahaha só quero ver pra onde tu vai me levar — sorri, e após a expressão mostra seriedade — Romero? Eu não estou atrapalhando mesmo? — Se tivesse eu dizia. Está sendo bem divertido. — a observo
— E a Atena? Ela não gostou muito de me ver aqui. — indaga receosa
— Fica tranquila com relação a isso. Ela veio aqui pra tentar conversar. A gente acabou ontem a noite naquela hora que dei uma saída. Mas já está tudo certo. — explico.
— Pelo visto nós dois não temos sorte no amor — diz enquanto movimenta o garfo pelo prato — Mas temos um ao outro, então tá bom — nos olhamos e comemos, enquanto traçamos nossa rota pelo dia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Continuem comentando,pessoal. Vocês podem ajudar mandando ideias,deixando opiniões e divulgando para amigos.
Também tenho um canal no youtube. Não é apenas de Romero e Atena, porém tem vídeo deles dois e em breve postarei um bem especial. Se inscrevam lá: https://www.youtube.com/channel/UCRqED0_aFgZ6wKhG_wC6CkQ
~Noip