Você Sabia o Que Estava Por Vir escrita por Beta Mayumi


Capítulo 8
Capítulo VII - Estou de bom humor


Notas iniciais do capítulo

Ooooi, tudo bem?
Espero que goste
Boa Leitura :)



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Acordei mais cedo nesta manhã, me levantei e fiz minha rotina matinal, desci as escadas para tomar meu café da manhã e encontrei com minha mãe já arrumada ajeitando algo em sua roupa em frente ao espelho.

–Bom dia filha.

–Bom dia mãe! Vai sair mais cedo hoje?

–Sim, tenho reunião com os japoneses hoje.

–Ah! Então boa sorte!

–Vou precisar... – Ela se virou para mim e perguntou. – E filha... Sei que não é muito de minha conta, mas quem era o menino que te trouxe para casa ontem?

Me virei rapidamente para ela.

–Quando você viu isso?

–Ontem a noite pouco antes de ele tentar beijá-la. – Disse ainda olhando no espelho, se virou e viu minha cara. – Qual é?! Não sou cega, estava esperando minha filha, claro que olharia pela janela.

–Ah... Então... Aquele era o Douglas.

–Douglas... E de onde você conhece ele?

–Da praia! Credo mãe! Vai pedir o histórico de vida do garoto?

–Tenho que conhecer meu genro.

–GENRO! – Gritei. – QUAL É MÃE! – Completei indignada.

–Tabom! Ok! Parei.

–Muito obrigada.

–Mas se virar algo mais sério quero o perfil dele na mesa viu? – Disse ela brincando.

Tomei meu café e fui para a escola, tive todas as aulas tediantes e finalmente ouvi o santo sinal do almoço. Encontrei com Dani no refeitório, depois de comermos ela teria que ir conversar com a professora de dança acerca de horários, então nos despedimos e fui para a biblioteca, tinha que achar algo para ler, enquanto tentava encontrar algum livro que realmente chamasse minha atenção uma pessoa se materializou ao meu lado.

–Olha só quem encontro aqui.

–Engraçado você dizer isso Henri. – Devolvi o livro ao qual lia a sinopse e me voltei a ele. – Contando que isso seja uma livraria.

–Por acaso está me chamando de burro?

–Nunca disse isso e realmente não pensei nisso, é só que você nunca foi muito de ler, mas já que diz...

–Ah, mas agora estou lendo bastante.

–Sério?

–Sim, acredite ou não, mas Henrique Mendes agora lê, e muito!

–Difícil de acreditar, mas tentarei.

–Vejo que melhorou o astral, o que te alegrou tanto de ontem para hoje?

–Nada, só fui à praia. – Que que é? Não foi isso? Então xiu você ai! – Meu astral está melhor por que não fui puxada para uma ruela mal iluminada e assustada com uma mão em minha boca!

–É ta certo, eu errei, não devia ter feito aquilo, talvez se...

–Se estivesse vindo falar comigo como qualquer outra pessoa. – Completei por ele.

–Isso, se tivesse feito isso talvez teria conseguido um beijo.

–E de quem seria? Por que o meu com certeza não é o beijo de que você fala.

–Ai! Essa doeu. – Ele fez cara de falsa dor e colocou a mão no peito. – Mas será mesmo que não conseguiria? – Perguntou se aproximando.

–Vamos ver... Se estivesse boazinha e sua história fosse outra, se você conseguisse voltar no tempo e desfazer o que fez, talvez conseguisse um. – Disse olhando em seus olhos enquanto o empurrava de leve.

–Então isso quer dizer que tenho uma chance!

–Não! Isso quer dizer que TERIA uma, na verdade quer dizer que NÃO tem uma.

–Mas é a verdade! A não ser que queira que eu minta, seria muito difícil, mas poderia tentar se fosse ganhar um beijo seu.

–HAHA! – Ri sarcasticamente.

–Então me diga o que posso fazer para conseguir um

–É o seguinte, tente entender. Você não, atenção, você NÃO vai ganhar um!

–Com certeza tem uma forma.

–Existe uma remota chance de conseguir.

–E essa seria?

–Voltando no tempo, o que, você já deve saber dessa, mas é impossível.

–Talvez, mas tudo tem sua primeira vez.

–Nem tudo querido. – Peguei de volta o livro que tinha devolvida a estante quando ele chegou.

–ISSO JÁ É UMA CHANCE! – Ele gritou enquanto ia em direção à bibliotecária. Dei uma pequena risada e continuei.

Depois de alugar o livro fui para minha sala, próxima aula seria de física, matéria que eu realmente odeio, e claro que para melhorar a situação, Henrique estava na minha sala, mas calma tem um lado bom, a Dani também estava lá. Como estávamos nos primeiros dias de aula o professor não deu aula (graças!), então todos estavam conversando, até que Henri decidiu colocar música.

You push me/I don’t have the strength to resist or control you/ So take me down, take me down/

Comecei a cantar antes de perceber que música estava tocando, o infeliz colocara nossa música, Never Gonna Leave This Bed do Maroon 5 já preenchia a sala. A música não nos lembrava de quando tudo começou como geralmente é, ela só estava marcada nas nossas cabeças como nossa por que foi a última música que dançamos juntos. Me virei, mas ele não se encontrava mais no outro lado da sala, estava em pé ao lado de minha carteira, olhei para ele como se perguntasse “Sério?”, Dani nos observou e se levantou da carteira ao meu lado, onde Henri se sentou.

–Lembra?

–Claro que lembro, a verdadeira pergunta é se você lembra.

–Como esqueceria? Não conseguiria mesmo que quisesse.

So fall down/ I need you to trust me/ Go easy don’t rush me/ Help me out why don’t you help me out.

–Não acho que é bem isso.

Ele olhou em volta como se procurasse alguém, pareceu não encontrar.

–Sei que pra você é difícil acreditar.

–Ainda bem que sabe.

Ele se levantou e estendeu a mão.

–Me daria a honra da dança?

–Não.

–Ah qual é?! Por favor.

–Não vou dançar com você desiste.

–Não mesmo? – Ele fez biquinho, levantou as sobrancelhas e abriu os olhos.

–Você não vai convencer ninguém com essa cara, muito menos a mim.

So, you say go, it isn’t working and I say no, it isn’t perfect so I’ll stay instead/ I never gonna leave this bed/ Take it take it all, take all that I have/ I give it all away just to get you back/ And fake it fake it I’ll take what I can get/ knocking so loud can’t you hear me yet/ Try to stay away but you can’t forget.

–Tentei... – E voltou a se sentar ao meu lado.

–O que ainda faz aqui?

–Não posso nem me sentar perto de você?

–É só que... Quer saber, é que realmente não entra na minha cabeça por que você está fazendo tudo isso.

–Você sabe.

–Eu não entendo por que você está tendo tanto trabalho comigo se pode conseguir qualquer outra garota. – Olhei para ele e continuei. – Bem, não qualquer garota, as com um pouco de cabeça podem rejeitar.

–Sempre engraçada. Eu não quero que você, o meu primeiro amor, pense que sou o imbecil que aparento ser.

–Já tentou não aparentar ser um imbecil? Isso geralmente ajuda as pessoas não pensarem que você é um.

Take it take it all take all that i have.


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Notas finais do capítulo

O que achou?? Fale para mim vaaai *carinha de cachorro que caiu da mudança*
Até o próximo
Beijooos



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