Prematuro Amor escrita por Nanda


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Introdução sobre a pequena Katie! ♥
Espero que gostem ♥
Capítulo curto desculpem...



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Eu só precisava me descobrir, a garota que todos consideravam um livro aberto mal sabia a sua razão no mundo, acreditava em tantas coisas sem conseguir provar, suas respostas eram sempre certas só que para as perguntas erradas. Fresca para comer, a única carne que comia era frango, e hambúrguer, saladas enojava a maioria, mas as massas faziam minha boca esbanjar saliva, uma garota que sempre procurava se arriscar mas escondia o medo na maioria. Não conseguia parar de falar, mas tudo o que falava tinha total sentido. Ingênua com as pessoas, mas quando descobria a real verdade, se prepare porque eu vou fazer seu mundo desabar. Eu torcia para os vilões ganharem, mocinhas são tão sem sal! Procurava sempre não magoar qualquer ser vivo, mas sempre escondia as suas próprias mágoas. Cabelo liso e escuro com algumas mexas naturais claras, até a cintura, e sempre virado para o lado esquerdo. Seu rosto era extremamente expressivo, contia bochechas, e rímel, meus olhos eram extremamente brilhante, praticamente um espelho onde as pessoas se viam. Pele um pouco morena e magra, sem corpo definido, com uma altura baixa. Sua força não era física, que por sinal nunca ganhou em nenhuma queda de braço (nem com as duas mãos), mas sim psicológica, já aguentou muito calada, era durona, mesmo segurando o choro. Mas muitas vezes não aguentava calada já arrumava logo uma briga. Eu adorava detalhes, muito mais importantes que coisas principais. Meus sonhos escritos em livros, e no cheiro de poeira que cada um tinha. Carteirinha nas bibliotecas era o que não faltava. Não gostava de estudar, mas chegava a chorar com notas baixas, considerada uma das melhores da salas, me consideravam também a mais tagarela. Rodeada de pessoas, mas poucas eram reconhecidas como amigas. Uma boa música sempre! Futuro maluco totalmente planejado, mas aceitando reviravoltas. E claro uma personalidade extremamente forte, sempre pronta para vingancinhas básicas. Mas o que ninguém sabia era que seu romantismo era escondido as sete chaves no seu coração, ele disparava sempre que olhava no relógio do celular e dava números iguais... Sempre priorizei mostrar sorrisos e gargalhadas, mesmo com a minha voz alta, eu basicamente não conseguia falar muito baixo.

– Quantos anos?- A senhora da secretaria já tinha anos de vida, cabelo preso em um coque com o cabelo grisalho, que deixava ainda mais amostra seu rosto rechonchudo com pequenas manchinhas . Ela era um pouco gordinha.

– 16, mas não demoro muito para os 17, eu garanto!- Ela retribuiu meu sorriso

– Por que resolveu se mudar justamente para nossa escola?

– Meu pai recebeu uma proposta de trabalho aqui para Bervely Hills e acreditamos que aqui seja a melhor escola!

– Vocês eram daqui da Califórnia mesmo?

– Não, éramos de Olympia, Washington

– Mudança radical! Quando tempo estão aqui?- Ela escrevia todas as minhas respostas em seu pequeno computador

– O processo de adaptação está me parecendo fácil, chegamos a menos de 1 semana

– Sorte sua, tem um garoto que já faz 3 meses que veio para cá e ainda não se adaptou

– Gosto de coisas novas!- Sorrimos

– Preenchi sua lista já, agora é só esperar a transferência de sua antiga escola! Só passar o final de semana, segunda a escola estará lhe esperando, Senhorita Hernandez

– Me chame de Katie, Sr. Miller

– Me chame de Ivy!- Ela piscou para mim e eu sorri

– Até mais Ivy!- Ela acenou e eu saí de sua sala caminhando por um corredor vazio com vários armários azuis, até chegar em uma enorme porta, depois de descer as escadarias até a calçada, minha mãe me esperava dentro do nosso antigo carro cinza

– Como foi?

– Ivy é muito simpática!

– Essa é a melhor escola daqui...- Minha mãe deu partida no carro

– Acha que essa vinda pra cá não foi muito precipitada?

– Por que está dizendo isso Katie?

– Estou no meio do ano letivo, e estou começando a notar que minha altura está aumentando... só agora sou reconhecida como realmente uma adolescente pelas pessoas, e vou ter que reconquistar isso tudo de novo!- Rimos juntas

– Você vai se dar bem!- Beijou minha testa e voltou a colocar o cinto de segurança

Enquanto íamos até a minha casa, fui me acostumando com a paisagem que teria de passar todos os dias, mamãe parou o carro, nossa casa não era muito grande, era de dois andares, pintada por fora com um amarelo antigo e as bordas das janelas e portas de branco, logo na frente tinha um jardim verde com algumas folhas caídas das duas árvores das pontas, não tinha nenhuma passarela até a porta, então caminhávamos pela grama, tinham alguns degraus até a porta que era dividida no topo por alguns vidros, a maçaneta já descascava o seu dourado fajuto, o piso da casa inteira era madeira escura com verniz, entrávamos e já dávamos de cara com um corredor e a sala de televisão, era grande com 2 sofás grandes de marrom bem clarinho, uma mesinha de vidro com o telefone fixo e revistas sobre um tapete vermelho muito grande, uma televisão grudada na parede que era grande e embaixo dela tinha alguns porta-retratos da nossa família. O corredor dividia o 1º andar, e também tinha as escadas para o 2º, o primeiro tinha apenas a cozinha, a sala de televisão, a de jantar e o quartinho da faxina. Nossa cozinha era grande, a aparelhagem era muito boa e o balcão retangular de bordas redondas do centro era enorme, esse sim era a minha parte favorita da casa, a geladeira eu escolhi quando fiquei sabendo que íamos nos mudar, peguei a maior possível, tinha um outro balcão fino que dividia a cozinha da sala de jantar, que era composta de uma mesa de jantar bem grande até, e alguns armários brancos enfeitados onde ficavam as porcelanas da mamãe que ninguém podia tocar. O segundo andar era onde ficavam o meu quarto, o dos meus irmãos e o dos meus pais, um escritório e 2 banheiros. Meu quarto tinha paredes violetas com alguns pôsteres de algumas bandas que eu gostava, uma cama de casal com a coxa fina e branca e sobre ela tinha o meu laptop, os 4 travesseiros eram cinzas bem clarinhos, minhas cortinas que escondiam uma enorme janela atrás da minha cama com vista para o quintal eram num cinza mais escuro, que ia até o chão cobria toda a janela, o carpete do quarto inteiro era roxo bem escuro, tinha um closet pequeno, uma penteadeira branca com um espelho cheia de coisinhas mas nada muito frufru, do outro lado tinha uma escrivaninha que ficava frente a uma janela um pouco menor a que ficava atrás da minha cama, nessa eu não deixava nenhuma cortina, ela vivia lotada de papéis que eu escrevia histórias, tinha algumas gavetas onde eu colocava livros e algumas coisas da escola, e os menos importantes eram um cabideiro alto onde ficavam minhas roupas, mochilas jogadas e um espelho na parede com algumas fotos coladas. O quarto dos meus irmãozinhos era mais bagunçado que o meu, tinham várias roupas jogadas, duas camas, duas escrivaninhas, 1 closet grande para os dois, várias caixas e prateleiras cobertas por brinquedos, as paredes eram azuis claros com cortinas brancas e tapetes azuis escuros. O dos meus país era com suíte, e todas as cores muito claras, nada demais no quarto deles, muito sem graça! O escritório só meu pai ficava então eu não sabia muito, só que tinha uma enorme mesa com computador e vários papéis e caixas. Eu havia decorado o meu quarto e a cozinha antes de nos mudarmos... Acho que não cheguei a falar da minha família, eles eram legais, eu morava com a minha mãe, meu pai, e os pestinhas dos meus irmãos de 6 anos, eles eram gêmeos e viviam aprontando com a mamãe pela aparência idêntica. Mamãe tinha a pele clara e cabelo curto, era loira, meu pai era moreno e alto, um tanto que forte, meus irmãozinhos eram loirinhos baixinhos e vermelhos porque viviam fazendo bagunça no quintal embaixo de sol. Aliás meu quintal tinha uma casa na árvore, em uma enorme árvore, ela veio quando compramos a casa, uma lavanderia bem no fundo coberta, uma mesa com toalha, uma churrasqueira móvel vermelha, uma caixa de areia e balanços ao lado do quintal tinha a nossa garagem que mais parecia um quartinho da bagunça e de ferramentas.

Cheguei em casa, passei pela cozinha peguei um copo de suco de laranja, e subi para o meu quarto, sentei na cadeira da minha escrivaninha e lá estava um porta-retrato com a foto da minha antiga turma da escola, deixei o copo e peguei a foto, deitei na minha cama e fiquei pensando o que eu faria naquele momento, como seria minha vida, eu adorava mudanças mas sentia falta de viver o passado. Eu não acreditava em futuro, porque cada segundo virá passado, futuro não tem vez, você não vive o futuro, você vive o presente que logo se transforma em passado... Em meio a meus pensamentos peguei no sono, e dormi abraçada a aquele passado dentro de um porta-retrato.


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Notas finais do capítulo

Primeiro capítulo nunca é muito sensacional! Mas se vocês querem mais, comentem e divulguem! Grande beijo e até breve!! Obs: Essa é apenas uma introduçãozinha, a história é mais emocionante nos outros capítulos koskso!Abraço ♥



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