Sleeping Smile escrita por larygou


Capítulo 4
The Daughter Of The Kingdoms


Notas iniciais do capítulo

Galera desculpe-me pela demora, realmente não deu para postar semana passada com esse lance de Enem e bem...a inspiração fugiu junto com o incentivo. Saiu maior que eu esperava e ao mesmo tempo sem tudo o que queria por. Me desculpem novamente



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/648638/chapter/4

Agora

Storybrooke- Maine

A cidade me chamava, a cidade me gritava... Eu era a filha dos reinos, a filha do amor... A salvadora que a cidade tanto clamava, mas isso também era mentira. Eu sou somente Emma Swan.

As vezes me pergunto do porque de minha vida ser tão cagada...Em uma hora eu estou em minha casa e no outro numa entrada de uma cidade misteriosa cujo o nome é mais estranho ainda. Story...Brooke. Storybrooke! Quem dá um nome desse para uma cidade? Ela era tomada por um grande tornado de árvores e banhada por uma estrada cuja fora maltratada pelo o tempo.

Sinceramente não me lembro nem de chegar a por meu rum na boca, mas aquilo tudo só podia ser obra de meu grande amigo fazendo seu trabalho em meu estômago.

– Eu deixo você se divertir e é assim que me agradece? Grande amigo heim- Falo com o Rum que estava em algum lugar dentro de mim.

O vento dançava com meus cabelos louros e penetrava no grosso tecido de couro da minha jaqueta de cor vermelha, me fazendo arrepiar com toda sua rigidez e brutalidade. Estava com frio e a cidade misteriosa estava ali, doida para que eu adentrasse nela, no perigo. Eu gostava da ideia.

Começo dar passos para mais perto da cidade e vozes surgem. A cidade estava me chamando, literalmente. A cada passo mais próximo de sua fronteira sua voz ficava mais nítida e forte, me forçando a levar minhas mãos a meus ouvidos.

"Emma, Emmaaa! Nos ajude criança, sentimos sua falta."

" Oh tão confusa, tão amável... Nossa menina está de volta. Emmaa, Oh Emmaa..."

Finalmente, com muito esforço, consigo atravessar a fronteira. As vozes continuam, mas de uma maneira quase como um sussurro em meus ouvidos. Agora estava sob a cidade misteriosa, sendo chacoalhada por uma sensação que ela trazia em si de felicidade e euforia. Queria correr por entre essas arvores que dançavam conforme o ritmo dos ventos, queria abraçar a lua. E eu corri. Com uma felicidade no peito que parecia nunca se cessar.

Eu era só um ponto louro naquela imensidão, estava sendo engolida pela imensa floresta que me cercava, elas pareciam ter ouvidos, me sentia vigiada, e isso me fez tremer. Essa cidade já tinha me cativado.

"Bem vida de volta filha dos reinos, filha do amor... Oh salvadora, essa cidade tanto clamou pelo teu nome. Salve-a e mostre que é capaz."

"Doce criança, não se preocupes... A tristeza não mais lhe incomodará enquanto estiver em casa. Você é a filha dos Reinos, filha do amor, só seja feliz."

Assim que ouço as vozes paro no meio da estreita estrada e olho por entre as árvores. Não tinha ninguém. Além do silêncio, só podia-se ouvir o chacoalhar das folhas que me banhavam.

– Quem está ai? Parou com a brincadeira... Eu tenho uma arma e não tenho medo de usa-la- A fúria estava mexendo comigo nesse momento. Ou eu estava atravessando o limite da loucura ou o Rum passou a fazer meu cérebro seu covil de diversão. Seja qual for a resposta, as duas me preocupavam.

******************************

Maine! Storybrooke fica no Maine! Descobri isso assim que botei os pés na cidade e fui para uma espécie de pensão da cuja, uma senhora a qual eu julguei ser a dona da pensão, me disse de forma cansativa pela centésima vez que não sabia como de Nova York eu tinha ido parar no Maine. E então eu tentei evitar pensar como viajei 7 horas inconsciente e que a maior parte disso tivesse sido culpa de um amigo traidor: O rum. A senhora que estava atrás do balcão tinha as feições gentis e um cheiro convidativo para um abraço.

– Só queria entender como eu vim parar aqui... De New York para Maine é um bom e cansativo pedaço- Insisto.

– A senhorita tem razão, mas minha querida, infelizmente não podemos entender tudo. Por exemplo... Eu queria entender por que continua com essa pensão.- Ao final da frase a doce senhora da um riso. Ela ria da própria desgraça.

– E eu queria entender o que faço ainda em Storybrooke.- Uma voz surge do nada. Era a menina que estava quieta nos observando sentada numa cadeira de madeira, em alguns momentos eu até me questionava se a mesma estava viva. Ela me encarava com os olhos cravados aos meus sem piscar ou respirar e quando ela se manifesta posso sentir o meu próprio alívio descer por meus ombros. Ela vestia uma saia curta e um top dos A Split Second, uma banda dos anos 80.

–Oh me desculpe se meus problemas cardíacos atrapalharam seu plano. Vamos Ruby, comece a trabalhar.

– Se você não percebeu, não temos clientes vovó!- Sério isso? Briga familiar? Tudo o que queria presenciar.

– É...bem eu vou dar uma volta e depois eu volto Okay?...- A discussão aumentava e minha dor de cabeça também.

– Oh menina ingrata! Posso arranjar uma tarefa num estalar dos dedos.

Sai de fininho do local e fechei a porta da pensão cuidadosamente.- Okay!- Respondo a mim mesma. Meus olhos correm para o imenso relógio que dava destaque a cidade...Seus ponteiros preguiçosamente marcavam...- 8 e 15? É serio isso?

– Esse relógio nunca funcionou...- Um garoto surge em meio ao nada com um sorriso maior que o rosto. Sorrio de volta- Prazer, Henry.

– Prazer, Emma- digo esticando minha mão para uma aperto, mas ao invés disso ele me puxa me fazendo sentar em um banco próximo.

– Você gosta de contos de fada? É claro que gosta ne? Tem cara!- diz o garoto entusiasmado, algo naquele garoto me encantou como se fosse o meu menino. Essa conversa me parecia estranha, mas depois de tudo isso...Acho que já estou familiarizada com tal episodio.

Demoro para responder, fico olhando para o garoto que ansiava minha resposta. Ele era pequeno e tinha um rosto angelical que me fazia querer chorar por um motivo desconhecido. Seus olhos, assim como os meus, eram verdes e brilhantes, porém tinha algo a mais nele que me fazia... Me sentir derrubada e ao mesmo tempo a salva. Não sabia o que era, porém ele me fazia bem. Ele me lembrava alguém, entretanto tento uma tentativa falha de o associar aos diversos rostos que já vi em 28 anos.

– Hmmm.. Bem, acho que sim garoto- Sorrio e esfrego as mãos uma a outra.- Eu realmente gosto de Alice no país das Maravilhas.

Parece que eu dei a resposta certa, ou pelo menos eu achei. O garoto vibra com minha resposta pegando sua mochila que trazia nas costas. Tento de maneira falha ver o que ele tirava da mochila tão animadamente, talvez fosse um livro...Ou um videogame.

– Vou te contar um segredo- Diz ele olhando sorrindo para mim através de seus ombros- Você me parece confusa e eu tenho as respostas para todas as sua perguntas.- A menos que tenha um passaporte para New York City e uma resposta de o que eu fiz para o pobre do Rum, então você não pode me ajudar amigo. Eu fiquei olhando para ele como se fosse um E.T... Não tinha a mínima ideia do que ele falava ou como poderia me ajudar.

Henry tira então da sua bolsa uma espécie de livro, no qual eu chuto ser de contos de fadas... Se isso fora uma tentativa de me animar ou me dar esperanças, ele falhou. A menos que a história da Branca de Neve me ajude a esclarecer o que está acontecendo ou me dizer os “Os 5 sintomas que mostre que você precisa se internar”, ela não pode me ajudar em nada.

– O relógio não funciona por um motivo...

O corto- As engrenagens estarem enferrujadas é um deles.

–Não!- Diz o garoto irritado por eu não estar seguindo sua lógica de raciocínio, mas pelo jeito isso não iria acontecer.- Há uma terrível maldição que está sendo tomada pela cidade... Esse livro aqui conta toda sua história, da maldição, dos habitantes... E até de você. – Aquilo estava interessante, queria saber o final daquela história, e também não queria estragar a imaginação do garoto.- Há 28 anos atrás a Rainha Má lançou uma maldição que levou todos os habitantes da Floresta Encantada para habitar essa cidade em nome de uma antiga vingança que ela tinha por Branca de Neve. Ela tirou tudo deles, o amor... A esperança. Tudo! E agora vive vitoriosa sob as derrotas de seus “súditos”.

– Interessante... mas por que eles não viram contra ela?- Estava tentando esconder meu semblante curioso que relutava em alguns estantes aparecer. Aquela história estava me cativando, mas eu não sei o porque, nunca fui de mergulhar nessas histórias bobas de príncipes e princesas nem mesmo quando eu era uma pirralha de 6 anos... Tinha algo estranho em mim e eu não gostava disso. Não gostava de me abrir e era isso que aquele garoto estava fazendo, me deixando vulnerável, fraca.

– Eles não podem! Não sabem quem são e mesmo que soubessem tem um porém. A rainha não só roubou a memoria deles como também roubou todos os seus corações. Ela tem o controle sobre todos eles, eles são seus súditos fiéis e abobados.

– Então eles estão de amnésia? É isso garoto?

– Eles tem outras personalidades e lembranças falsas implantada, não é amnésia e sim magia.

– Okay, mas até agora não entendi aonde me encaixo nessa história garoto.

– Uma coisa que não te contei foi que Branca de Neve quando recebeu a ameaça da Rainha, ela estava prestes a se casar e consequentemente depois veio a gerar uma criança, então com medo das ameaças da sua madrasta ela foi até um terrível mago chamado Rumplestiltiskin...

– Rumple o que? A mãe dele não gostava muito dele, certo?- Acho que eu me enganei com o fato de estar me familiarizando com a loucura. Essa história de maldição estava me provando isso cada vez mais.

– Não me corta. Em fim, ele disse para ela todo o plano da terrível Rainha má e deu a ela á solução, a salvação de todo o reino: A criança que crescia dentro de seu ventre. Depois desse episodio Branca e Encantado, passaram a estudar uma maneira de protegerem a menina que carregavam até descobrirem uma árvore que seria capaz de atender a essa demanda. – Olho para a cara dele incrédula. Aquele vocabulário? Essa criança deve saber o livro de ponta a cabeça.- A arvore permitia viagens a reinos, porém ela tinha seus limites: A arvore só permitiria um viajante que já tinham decidido ser Branca e a menina no ventre, entretanto por obra do destino, Branca, no dia da chagada maldição começou o trabalho de parto dando a luz á única salvação do povo e por amor a ela e para que a mesma tivesse uma melhor chance, pediu para que seu marido, relutante, a colocasse na árvore.- Levanto meus ombros em sinal de continuidade, ele não havia me dito ainda onde eu entrava na história.

Ele franze a testa como se estivesse tudo tão claro e obvio... Sim, para ele, não para mim.

– O nome dela era Emma– Ao ouvir aquele nome, meu nome, me arrepio. Não acredite em bobagens Emma, já está bastante crescidinha.

– E por que você acha que eu sou essa Emma?

– Bom ninguém consegue entrar ou sair dessa cidade, somente a Emma que eu procuro. Esta escrito na profecia que ela voltaria para sua casa e batalha final teria seu começo.

– Não vejo nenhum dragão ou nado do tipo garoto...- Passo as minhas mãos por entre seus lisos e finos cabelos. Reluto porém não consigo evitar de deixar cair uma lagrima.- Eu sou a Emma errada e para falar a verdade... Ninguém daqui parece estar amaldiçoado meu amorzinho.- Eu o abraço

– Eu não sou louco!

– Eu acho que eu estou revendo meu conceito sobre loucura garoto.

– Não me chame de garoto! Tenho um nome e é Henry... E você é “A” Emma”!!! Acredite em mim! Fiquei comigo, fique com a sua cidade.

Não aguentaria muito ali, definitivamente. Só algumas horas nessa louca cidade e todos os meus turbilhões de sentimentos que eu deixei em um cofre por anos começaram a se aflorar como se nunca tivesse sidos trancados. Como se eu fosse uma criança em perigo. Eu estava franca. Aquele garoto estava atingindo num ponto de meu coração que nem mesmo as pessoas mais íntimas conseguiram tocar... Somente alguém.... Chega! Preciso sair dessa cidade agora, ela está trazendo a tona coisas e pessoas em minha mente que estavam enterradas no esquecimento da minha memória. Eu não sou “A” Emma, eu não sou “A” princesa...Somente sou eu, Emma Swan. Me levanto do banco o deixando sozinho, isso doeria meu coração como sempre e como sempre seria eu que sairia machucada.

– Foi um prazer Henry- sorrio tentando esconder as lagrimas que saiam teimosamente de meus olhos e dou meia volta para partir, mas paro assim que o escuto falar algo. Saiu ecoado e roco por causa de seu repentino soluço de um choro afagado, mas saiu algo que já havia escutado de algum lugar.

–Não, por favor! Só uma semana!!!- Ao ele ver que eu partia fala sem pensar- Você é a Salvadora, não se vá!

“ Salvadora”....Oh não! As vozes, não, não, não! Me deixem em paz!

“ Como deixareis se tú, Filha dos Reinos, quer nos deixar? Tem medo de ser feliz é criança? Isso até soa engraçado de alguém que tanto reclama da tristeza e da crueldade do mundo. Por que partir se tem um lugar repleto do que tú sempre sonhastes? “. As vozes eram irônicas e me machucavam com sua verdade.

– Apenas me deixe em paz- Sussurro.

************

O bar era um ambiente divertido, porém sujo e parcialmente acabado. Suas portas eram tomadas por cupins, as mesas repleta de cigarros cujo marmanjos devia ter problemas em levantar as bundas dele e quando eu estava encarando meu copo de Rum acimada da mesa, podia-se ouvir um pessoal animado competindo uma partida de sinuca.

Eu não gostava de bares, tem muito contato físico e psicológico. De todas as vezes que visitava uma bar em quaisquer cidade ou região.... Sempre um idiota acabava ou com o braço imobilizado por mim, ou com uma linda marca de soco e hoje já tinha recebido diversas cantadas, uma pior que a outra. O que aqueles nojentos achavam? Aquelas cantadas no máximo fariam eles receberem uma garrafa na cabeça.

“ Oh gata, você é filha do padeiro? Porque você é um sonho” ( Ah, to mais para pesadelo)

“Eu tenho o taco e você o buraco. Vamos jogar bilhar?” (Sim, com o taco na sua cabeça)

“ Você gosta de estrelas? Porque eu conheço um motel que tem cinco!” (Ah e você gosta de estrelas? Posso fazer rapinho tacando esse copo de Rum na sua cabeça.)

– Eu realmente estou decepcionada com você- Digo ainda olhando para o Rum. Agora era hora daquela decisão que possivelmente nada iria mudar na sal vida, porém você faz um drama que parece que o mundo irá acabar.

Bebo, ou não bebo, bebo ou não bebo...

– Olha acho que ela já gostou de você- diz uma voz misturada pela multidão.- Se não quiser tomar pode deixar que eu tomo.- Em meio toda aquela gente, uma se destaca. Um homem de cabelos negros , uma barba a fazer que dava um charme em seu visual e com uma espécie de gancho no lugar que seria a mão esquerda. Ele era quente, isso tinha que admitir, porém não era nada confiável.- Mas devo lhe dizer que a moça tem bom gosto.- Ele sorrio- Killian, mas me chamam de Gancho.- diz ele levantando o gancho- Não preciso explicar o apelido não é mesmo?

Sorrio- É acho que está bem nítido. Emma. Emma Swan. Me chamam de “ não se meta comigo se não vai se arrepender”.

– Wow, calma ai love! Eu mexi com suas estruturas antes mesmo de começar a dar meu show?- Já vi que esse daria trabalho.

– Eu posso encerrar mais cedo com um soco. Se me chamar de love mais uma vez eu tiro a outra mão.

– Ok love, mas deixa te perguntar uma coisa. – Esse cara estava me irritando profundamente. Cravo a mão no balcão.- Você estava falando com Henry?

– Deu para me vigiar agora?

– Nem preciso, basta escutar seu nome para saber.

– Então você também sabe daquela história louca do moleque?- Finalmente alguém normal....Ou pelo menos parcialmente normal.

– É verdade. Tudo que ele falou é verdade. O gancho te lembra alguém?- Alegria dura pouco. Reviro os olhos.

– Me lembro que o garoto me falou que nenhum habitante se lembra de nada Capitão Gancho! Como vai o Peter Pan?- Rio alto daquilo, acho que comecei a tirar proveito disso.

– Infelizmente muito bem. Eu não sou uma vítima da maldição. Cheguei aqui á algumas horas. Eu estava pensando em uma maneira de por minha vingança em prática com o Smee, quando eu estou nesse....lugar. Eu me protegi da maldição, não poderia me deixar levar assim, nunca ninguém fará eu esquecer de meu objetivo, do que eu quero. Quando um homem esquece do seu objetivo, ele perde uma parte dele.

– Pelo jeito você já perdeu ne?- Aponto para a mão dele.- Em fim Sr. Vingativo, você sabe que essa conversa comigo não cola, né?

– Então que conversa cola com você? Oh, que tal deixar as palavras de lado e nos preocuparmos com atividades bem mais...agradáveis.- Sorrio irônico para ele enquanto ele chega perto de meu rosto com sorriso maroto. Estávamos tão perto que podia sentir o cheiro de seu perfume misturado com um odor de álcool que ele carregava em sim. Sem perder tempo jogo, ainda perdida em sua boca, o rum que até agora eu segura, em seu cabelo.

– Tem razão Capitão, bem mais interessante.- Em fim, saio vitoriosa daquele ambiente repulso.

************

Chegando em frente a pensão da vovó, acabo decidindo passar o resto que faltava daquela noite ali. Me espreguiço e vejo Cocky saltitando de janela em janela até chegar em mim.

– Bom menino! Curtiu ficar longe de mim seu safado? Mas você se comportou né?- Passei minhas mãos em sua cabeça para um breve carinho.

–Ele é um gato muito charmoso- Ah não! Já estava cansada de tanta gente, nem mesmo em New York eu falava tanto assim. Estava errada sobre algo, quanto menor a cidade, pior é de se viver solitariamente.

– obrigada- Falo de forma seca e me viro. Uma imagem de uma mulher magra, baixa e de curtos cabelos negros se forma em minha frente. Ela tinha uma rosto angelical e olhos verdes. Não sabia o porque mais de uma hora para outra eu queria chorar e abraça-la, queria pedir para ficar comigo em minha cama e me acariciar até dormir, queria que ela me contasse as histórias mais loucas e lindas que ela conhecia, eu queria que o mundo que Henry me falou fosse verdade... Mas isso não ia acontecer, mesmo que eu tenha me encantado pela mulher baixa de cabelos negros.

Assim que me viro ela arregala os olhos e vem até mim.

– Qual é seu nome?

– Emma

–Emma...- Ela sussurra para o vento, porém eu consigo escutar- Você tem o meu queixo.

Ela afaga o que dissera em um doce comprimento- Bem-vinda á Storybrooke... Emma.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sleeping Smile" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.