Sleeping Smile escrita por larygou


Capítulo 1
The Park




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____________________ Antes ______________________________

______________ 1715- Floresta Encantada _____________________

Killian estava ajudando seu irmão a limpar o navio do rei, era uma tarefa longa, porém seu irmão a tornava menos entediante e curta com suas piadas e brincadeiras...Não que o fato de nunca ter encontrado um amor interferisse a ele, diferente do irmão ele, queria encontrar alguém por amor, bem mais que uma aliança de fortalecimento de poder. Mas era essa a relação que eles tinham, eles tentavam proteger um ao outro.

Killian sentiu o vento soprar em seu rosto, afastando seus longos cabelos. Podia jurar que podia sentir o incrível gosto salgado do mar dançar em sua língua. Parece que vinha chuva...

–Liam... irá ocorrer uma tempestade, irmão! É melhor anunciarmos ao majestoso rei das 3 ilhas...É perigoso que trabalhemos assim...Tão imunes a redemoinhos e seres do mar.

– Mas que conversa é essa pequeno marujo?- Implica seu irmão, que era anos um pouco mais velho que Killian, embora ninguém notasse a diferença. Killian era alto, mais alto que seu irmão, que era muito baixo para sua idade, e muito belo, tão belo que as mulheres camponesas suspiram ao vê-lo passar. Embora seu irmão demostrasse mais independência, seu corpo não desenvolvera quando adolescente, era um pouco acima do peso e sem músculos.- O tempo esta limpo tão limpo quanto o navio ficará quando acabarmos. Agora pare de besteira e volte ao trabalho pequeno marujo- Implica seu irmão rindo da alta criatividade dele.

Killian então começa a sentir-se tonto... o vento era forte, muito forte. Seus olhos se fecham com tamanha a força. Como pudera seu irmão falar que estava o tempo tão límpido? Não era hora de brincadeira e seu irmão passara dos limites.

___________________ 1999- Boston ________________________

Ao Killian abrir os olhos, não mais estava limpando com seu irmão mais velho o navio do poderoso rei das 3 ilhas. O velho navio se deu a imagem à um enorme Bosque. O som reconfortante do mar se deu a aves que gorjeavam em seu ouvido. O vento forte se cessou.

Mais adiante havia um lago que reconfortava alguns cisnes. Embora desde pequeno sempre gostasse desses animais, não queria ficar ali, na verdade Killian não tinha mínima ideia de como havia chegado a tal lugar. Olhou ao seu redor e logo em uma arvore a seguir, avistou uma loira aparentemente triste...ou chateada, com roupas....estranhas -Olá milady...– ele fala sem se perguntar se ela queria ajuda. Um grande característica de Killian, era seu enorme coração. Era fora de sua cogitação passar por algo ou alguém triste ou injustiçado sem nada antes fazer.

***

Ela havia fugido, mais uma vez. Não sabia onde ia parar e o porque, só queria fugir.

O processo foi mais fácil que ela imaginou, afinal de contas, de todas as casas de adoções que ela passara, essa era de longe a mais desprovida de fugas. Era uma casa simples, grande, porém simples. Se muitos à visse diriam que é uma típica casa americana do interior que se vê em filmes.

Era toda feita de madeira e tinha uma grande extensão de terra ao seu redor antes de chegar na entrada, que na verdade era composta por um pequeno muro que fora maltratado com o tempo. O difícil foi conseguir sair da casa, mas como Emma tinha dito que iria observar os grupos de gaivotas que chegaram ao local, conseguiu sair tranquilamente. Pobre gaivotas...Emma realmente gostava delas, mas era por um motivo importante em que elas iam entender....Um motivo que nem mesmo ela sabia, mas um dia talvez começasse a entender.

A fuga tinha tudo para ser perfeita, porém ao passar pelo muro desgastado, ele se cedera partindo ao meio. Ela não podia imaginar que aquele muro idiota não aguentaria seu peso. Sentindo uma dor enlouquecedora, ficou imóvel no chão, sentindo a areia entranhar em suas narinas á sufocando, fazendo com que a sensação de desconforto piorasse.

– Merda...- disse Emma sussurrando. Tinha que sair dali o mais rápido possível.

O sol estava escaldante, mesmo que já estivesse se pondo, o que queria dizer que já iam começar a procura-la pelo horário, era melhor partir. Cuidadosamente ela se levanta batendo seus joelhos e mesmo com tal dor, a pequena Emma começa a correr pela estrada estreita e mal feita.

Mesmo nos últimos minutos do suspiro do dia, o sol que a banhava, cada vez mais escondido pronto para deitar em seu leito, parecia cada vez mais forte. Seu rosto queimava e seu suor escorria em todo seu corpo. Ela odiava o verão... Nem mesmo sentia-se a vontade em tomar seu insubstituível chocolate quente.

Sua respiração pesava sobre ela como um prédio, não ria conseguir mais correr, além do mais sua perna estava doendo com mais frequência.

Totalmente ofegante, ela se senta em uma árvore caída em um bosque quase vazio. Os únicos que ali estavam e que ela notou, era um casal de adolescentes perto do lago observando os cisnes e um som ecoado de uma criança que devia muito longe.

–Muito provavelmente com os pais...- Pensa Emma alto sobre a criança.

Emma não gostava da ideia de ter que lidar com eles caso resolvessem chegar para mais perto. Muitos devem imaginar que o que ela sente se caracteriza por inveja, mas é algo maior, era a incredulidade. Incredulidade de que alguém a ama, afinal de contas ela fora deixada para trás pelos seus próprios pais e história se seguia por cada adoção. Já não era mais uma surpresa para ela.

Avistou então os dois adolescentes se beijarem e revirou os olhos evitando olhar para eles. Sentindo-se desconfortável, pensou “É serio isso?”. Ela leva seus braços para seu peito numa tentativa de reconfortar a si mesma com um falhoso abraço.

A garota que estava perdida em seus pensamentos, escutou ao longe algo que não a tirou dos seus pensamentos, estava concentrada neles e em não chorar, “Não chore por besteira” “Você é forte Emma, seja forte”.

Killian de longe a observa. A menina parecia triste ou desamparada... não conseguia deixa-la ali, provavelmente seria uma princesa perdida, ou...que fugira...Sendo o que fosse, não iria conseguir a deixar só... Ele se aproxima com seus longos cabelos e assim fala a tocando com um certo espaço entre eles- Posso ajudar mi lady?

Emma ao sentir o toque percorrer seu braço, sem poder evitar, leva um susto e logo se afasta fechando seus punhos, como reflexo involuntário, mas logo relaxa ao se perder nos olhos do rapaz. Ele tinha cabelos negros bem arrumados, seus olhos eram límpidos e claros como o azul do céu.... Completamente ainda perdida naquele estranho garoto ela continua a analisa-lo: Roupas e estilo estranho vestindo algo que parecia ser um distintivo em seu peito. As suas roupas ela comparou mentalmente com as vestimentas que via nos livros de história sobre os colonos. Ela havia estudado isso na Jeremiah E Burke High Shool no último verão.

Killian leva um susto com a atitude da menina. Seu coração estava palpitando em seu peito querendo sair do mesmo, porém seu corpo acalma ao ela se virar para ele, parecia estar mais calma e isso o tranquilizou. Ela era bonita...Muito bonita. Loira, com pequenos olhos verdes em seu rosto, seus lábios eram finos como uma linha de costura e seu rosto delicado como de uma boneca de porcelana- Olá senhorita- diz ele- tenente Killian Jones- fazendo um gesto cortês se curvando. Um gesto bastante comum entre os cavalheiros de seu mundo.

A loira franze o cenho estranhando a referencia do rapaz. “É serio mesmo isso?”. Segura a vontade incontrolável de rir e se apresenta com um semblante confuso e irônico - Emma Swan...

– Emma...- o nome é pronunciado com uma forma calma e sussurrada, deixando o mesmo ecoar no seus ouvidos e saírem como música- Nome diferente, porém bonito.- Então ele acorda da hipnotização que a loira causara sobre ele-Você me parece triste... quer ajuda?

"De onde esse cara vem?", pensa, "Emma é um extremamente comum"– Obrigada, mas estou bem! - ela volta a olhar o sol que já estava quase sumindo no horizonte, soltando assim um suspiro. O sol já estava morrendo....e junto com ele sua esperança de encontrar seu lugar.

Killian olha ao redor, era uma espécie de floresta...ou um bosque. Quando volta à loira, percebe o que ela olhava e sorri dizendo- Dizem que se você fazer um pedido para o por sol, de olhos bem fechados, quando o sol desaparece, seu pedido será atendido- Seus olhos correm para ela por um segundo: Ela estava debruçada em seu própio corpo o escutando sem tirar os olhos da imensidão dourada que se dissolvia com água. Ele estava tentando reanima-la, para ele Emma era realmente bonita, e sofrida.

Ela solta um sorriso com a insistência do rapaz. "Por que diabos ele ainda estava ali? E por que ainda conversava com ela?" Eram esses pensamentos que não paravam de martelar agora na cabeça de Emma, afinal de contas quem iria gostar dela?

Ela volta o seu olhar para ele o encarando nos olhos.- nem você acredita nisso tenente!- Sua implicância faz com que ele achasse mais graça naquela menina.

– Tem razão-Ele ri de forma espontânea- Até por que eu inventei isso...

Ela ri juntamente à ele e se esquece por alguns segundos que estava triste. - e oque faz em BostonTenente Killian?

– encontrar você- Diz ele não pensando nas consequências dessa resposta- Digo... Uma hora estou limpando um navio outra aqui com você...num bosque.

Sua resposta chega seu ouvido, porém a cativa de uma maneira que ela se volta para o sol que já tinha partido somente para tentar afastar quaisquer palavras ditas ali. Emma então finalmente abre a boca a fim de dar sua resposta final e tentar afastar o rapaz dela...Porém ele não estava mais ali. “Estranho” pensou, nenhum vestígio do tenente, a menos o fato de que ela se sentia melhor, pelo menos psicologicamente. Então ela olha para sua perna e só então lembra-se que estava sentindo dor.

Ela estava inchada e roxa. Ao Emma colocar suas mãos sobre ela, teve que morder seu lábios para conter a dor que se expandiu por seu corpo, percebeu assim, que essa perna seria um pé no saco nessa fuga.

Estava melhor, mas não burra. Depois disso Emma pegou suas coisas e foi embora do tal bosque, não podia contar com a sorte com sua perna naquele estado. Pelo menos Emma tinha a ligeira impressão de que agora as coisas ficariam muito mais difíceis, mas melhores.


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