Simplesmente Acontece escrita por Maria Vitoria Mikaelson


Capítulo 4
Capítulo 3 - Falsa Ideia De Poder


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas por ser tão curto,e por ter demorado tanto para postá-lo.É provável que agora só irei postar em janeiro,pq vou fazer uma viagem de férias!
Se quiserem se informar sobre as postagens,podem curtir a página das minhas fanfics no facebook .Aqui está o link : https://www.facebook.com/Fanfics-da-Mel-760593477403660/

Boa Leitura!!



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É meio desgastante essa coisa de tentar agradar, dar o seu melhor, fazer a coisa certa e querer ser motivo de orgulho e no final só ouvir que você não faz nada direito. Dá uma vontade de fazer tudo errado de uma vez, só pra ser xingado com razão.

Vinícius Kretek.

Ponto de vista: Brigitte.

Me perguntava mentalmente como aquele dia poderia ficar pior ? Levando em conta que eu tinha voltado para o lugar que eu mais amava no mundo.Sim minha ironia estava afiada ao extremo hoje ! E agora eu estava jantando com a trupe do inferno — vulgo,as amigas da minha linda e educada irmã mais nova — escutando as três conversando sobre assuntos fúteis e sem importância para mim. O clima não poderia estar pior,meu pai com a cara fechada demonstrando de forma direta o quão era agradável me ter de volta em casa—os cumprimentos de quando eu cheguei não eram nada mais que falsas tentativas de tentar ser um pai amoroso que se preocupa com seus filhos— Minha mãe estava calada,jantando como se realmente tivesse sendo obrigada a fazer aquilo,e Nathaniel estava comendo tentando fazer o mínimo barulho possível tentando não irritar o poderoso e tirano "Francis DiLaurentis".Encarei aquilo tudo com incredualidade.Céus ! Nem parecíamos uma família ! Parecíamos um grupo de desconhecidos,eles nem ao menos se deram ao trabalho de perguntar como foi minha viagem,ou comentar sobre o que aconteceu ,enquanto eu estive fora,assim como Nath fez.Eles não estavam dando a mínima importância ao fato de eu estar ali,minha presença era irrelevante.Permanecer ali estava me sufocando pouco a pouco.Qual É! Ninguém poderia dizer algo agradável? Ninguém poderia ao menos tentar fazer com que essa família pareça normal ? .

Encarei a travessa de porcelana erguida á minha frente na mesa e suspirei.Por favor ! Eles não tem ao menos a decência de fingir que me conhecem de verdade.Eu era vegetariana! E tinha o sonho de me tornar uma bióloga marinha,como eu poderia comer uma lagosta,exageradamente grande? Por fim me contentei em me servi apenas com uma salada,e com purê de batatas.Mesmo que eu nem sequer tenha tocado na comida,estava apenas revirando o garfo,como uma mania irritante.Céus! será que eles também não estavam achando aquela situação tediosa um saco ? Por via das dúvidas,decidi quebrar o silêncio:

—Como foram suas férias Ambre ? — Eu sei aquilo tinha sido uma maneira estúpida de acabar com a situação decadente que eu estava.Mas era a única fulga que eu achei plausível no momento.Vi que me encararam diante da minha pergunta,e minha irmão deixou um sorriso de animação escapar,ela estava louca para se vangloriar de seus atos,e eu estava sem paciência ou disposição para ouvir,mas aquela era minha melhor opção no momento.Vi pelo canto do olho que Nathaniel me olhava com diversão,ele sabia que aquilo era só uma tentativa estúpida minha de tentar suavizar as coisas,não sei se ele me agradecia por isso,ou se só era melhor compartilhar aquela tragédia.Me conti,para não explodir em uma gargalhada,quando notei o quão ridículos eramos.

Claro que minha irmã fez questão de não resumir fatos,me forcei a fingir que estava prestando atenção no que quer que ela tivesse dizendo.Apenas pedindo mentalmente que o tempo passasse mais rápido.Eu já não estava aguentando mais aquilo!

Quando o jantar teve seu fim,Ambre e as colegas levantaram-se prontas para executar mais alguma futilidade,que deveriam evolver:Garotos,Castiel,roupas,perfumes ou qualquer outra besteira,vinda da Ambre.Me levantei também,e Nath fez o mesmo,estava pronta para puxa-lo para meu quarto,para mostrar o presente que havia trazido para ele.Estava ansiosa para saber se ele gostaria,mas meu pai impediu que fizéssemos aquilo e lançou um olhar duro para meu irmão,que imediatamente abaixou os ombros.

—Nathaniel só sairá daqui quando lavar a louça,quanto a você Brigitte pode subir,tenho certeza que está cansada da viagem — meu pai disse e aquilo não soava como um conselho,era uma evidente ordem,num tom autoritário,que demonstrava que não tínhamos opção não ser acata-la .Mas para infelicidade do meu pai,eu sempre arranjava uma opção extra,uma maneira de ir contra o que ele mandava.

—Temos empregadas,elas podem lavar a louça — falei sem temer,e Nathaniel me olhou com repreensão,ele não gostava quando agia por impulso,para defende-lo,ou para defender a mim mesma no fim das contas.Meu pai não se surpreendeu,parecia esperar por aquilo,eu sempre era a que retrucava,acho que ele já deveria ter pedido várias vezes,para Ambre ser gêmea do Nath não eu!.

—Não seja fútil Brigitte,apesar de termos empregados não quero que meus filhos sejam imprestáveis — falou em tom firme,minha mãe que permanecia ao lado dele,não falou nada,mas é obvio que o apoiava.Afinal sempre apoiaria.

—E por que não manda a Ambre fazer isso ? — questionei querendo inutilmente que ele me apresentasse uma justificativa ,um argumento ou um motivo bom.Mas não existia.

—Por que eu pedi para que o Nathaniel fizesse isso,não ela,o ponto é que eu sou o pai de vocês,tem que me obedecer — declarou convicto.Exercendo o poder que ele achava que tinha por nós,não por mim,pelo menos,nunca cederia á suas ordens,quando não achasse estas por sua vez justas.

—Não papai,o ponto é que o senhor faz esse poder de pai soar absurdo,quer que Nathaniel faça as coisas por você,por um maldito capricho idiota,em sempre ter suas ordens obedecidas— acusei me exaltando,e meu pai pareceu controlar a respiração para não parti para os gritos.Nathaniel finalmente deu voz na conversa.

—Tudo bem pai,eu lavo — ele disse num tom baixo,olhei para ele incrédula.Então meus esforços eram inúteis ? Do que adiantaria eu fazer algo ? se ninguém nem ao menos dava-se ao trabalhar de perceber que havia um problema ali.

—Agora que já estamos resolvidos,aconselha que vá para o seu quarto — acho que ele se divertia ao usar sarcasmo ao usar o termo "aconselho".

—Como queira — eu disse com uma ironia cortante,em seguida forcei meus pés a irem em direção da sala principal,com passos pesados subi as escadarias,sem me dar ao trabalho de olhar para as garotas que estavam lá! Queria uma fuga daquilo,algo que me fizesse escapar daquele ambiente.E parece que somente uma vez o destino estava ao meu favor,pois logo que cheguei a porta do meu quarto,senti meu celular apitar em meu bolso.Era uma mensagem! Era de Rosalya,me pedindo desculpas por não ter ido me recepcionar no aeroporto,e me convidando para ir a um show de Lysandre com ela.Aceitei imediatamente,afinal o que eu perderia indo até esse show ? Eu gostaria realmente de não ter obtido essa resposta,mas tempos depois refletindo sobre aquela pergunta,descobri que havia perdido meu coração,pois naquela noite havia dado ele á alguém,sem medir as consequências.


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Notas finais do capítulo

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