Se você acha que a história é cheia de frufrus e beijinhos aqui e acolá, pode tirar seu cavalinho de chuva. O brilho deles é imenso, mas não é por isso que a história brilhará que nem o Edward Cullen, na saga Crepúsculo, calma lá.

Então não faço a mínima ideia por onde começar, então começarei bem pelo começo mesmo.

"Um belo dia de setembro - pode ser julho, mas era setembro, tenho quase certeza - no grupo oficial do Nyah, uma moça chamada Aline - mais conhecida como Capitã Sparrow - postou algo como criar um jornal, de noticias, dicas, críticas, resenhas e essas coisas lindas voltadas ao mundo das fanfics. Fiquei bastante animado com a ideia e acabei me candidatando como crítico. Passei. Virei crítico.

Logo a Dani - uma das nossas B0$$3$, conhecida aqui como Freak Kyoko, ou como Utopista, nos dias de beta - me colocou no grupo com toda a gentarada que também participa do jornal, cujo o nome é Jornal Nyah News - JNN para os íntimos -. No começo estávamos bastante acanhados, não falávamos muito - mentira aquelas criatura ainda não calam a boca no chat que usamos - mas o pouco que falávamos era o suficiente, pelo menos para mim.

Não demorou muito pra gente se conhecer melhor, e eles também se conheceram melhor. Matheus e Bruna são muito, mas muito fofos juntos, parecem realmente um casal, pena que isso não passa da tela do computador."

É engraçado pensar nos dois como um casal, como uma pessoa só, mas a realidade eles são isso mesmo. É engraçado pois ela tem cara de santinha, mas na maioria das vezes não é isso que aparenta ser, ele tem cara de santo, mas pensamentos que só um demônio entenderia, vai saber, talvez os opostos realmente se atraem.

Ele gosta de rock, ela de pop romântico. Ele é do preto, ela do azul. Ela é grêmista e ele corintiano. Ele tem 18 e ela 15. Ele curte a música Hurt (Nine Inch Nails) e ela Wild (Troye Sivan). Ele prefere J. R. R. Tolkien, e ela Stephenie Meyer (por causa de A Hospedeira, que fique claro). A citação pessoal dela é fofa: "Pra você, eu era um capítulo. Pra mim você era... o livro", e a dele não passa de um mero "FUCK YOU". Ele ama The Walking Dead, e ela Teen Wolf. Ela gosta do personagem Stiles Stilinski (Teen Wolf) e ele Scott Pilgrim (quadrinho). Ela gosta de citações, ele manda um "FODA-SE" pra tudo isso. Pois é, não disse que eles eram diferentes? Então só pode, que os opostos realmente se atraem.

Mas também, os dois não são tão diferentes assim, gostam praticamente (80%), dos mesmo gêneros e se não bastassem moram no mesmo estado de Santa Catarina, ele na praia, e ela na puta que pariu (como ele mesmo diz), mas na verdade, os dois estão tão pertos, mas ao mesmo tempo estão quilômetros de distância. A vida é dura para Mathena.

No chat, os dois se engalfinham até não poder mais, se não estão discutindo, estão fazendo chover coraçãozinhos, o que acaba cegando os olhos daqueles que não gostam do romance dos dois. Mesmo depois de tudo isso, os dois ainda creem que não gostam um do outro. Pois é acredito que o amor cega a mente de quem não quer ver.

Eu até tento, sabe? Tento fazer os dois enxergarem. Tento fazer pelo menos que admitam, seu amor. Tento fazer eles verem, que amar não é bobagem. Amar é lindo, sem amor, nada existe. Tento provar que ela só fala, quando ele fica on, ela insistem em dizer "NÃO". Mas a verdade é essa, eles se amam, e nós do JNN amamos o amor deles. Todos nós somos Mathena, sabe por quê? Porque isso é fato, e os dois são SIM, lindos juntos. Eu disse que iria transformar Mathena em livro, ele duvidou de inicio, ela aceitou logo de cara. Ele depois viu que ia ser incrível, e depois junto com ela, queria ver o final dessa história.

Não foi fácil escrever isso, tudo isso, eu tive que viver Mathena. Sentir Mathena. Entender Mathena. Mas pra falar a verdade, eu não sei nada sobre Mathena. Só quem sabe, são os dois. Um pouco sabe o Matheus, o outro pouco quem sabe é a Bruna. Eu só sou um mero crítico, que resolveu contar a história de uma garota das dicas, que encontra seu garoto das notícias. Só isso.

Essa história vai ter um final em aberto, vou deixar vocês imaginarem. Abram a mente. Enxergam apenas o que realmente gostariam de ver. Mas espero que também estejam vendo Mathena. E também espero que os dois não queiram me matar depois. Só isso. Mathena nunca terá um fim completo, quem sabe um dia eles não se esbarram nas lindas praias de Santa Catarina?