Simplesmente Malfoy escrita por Hawtrey


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, é o seguinte: sim, estou postando fics adoidado. Por que? Bem, estou com um grande problema de achados e perdidos. Eu acho o que não quero e perco o que preciso. Então vou indo postando sempre que pude. Essa fic já está adiantada.

Depois, eu recebi um desafio. Todos os que me acompanham sabem que o meu foco principal é Snape e o desafio que recebi foi feito em base disso. E agora eu tive que criar duas histórias com bases semelhantes, mas com enredos completamente diferentes. E o mais dificil, postá-las sem muita diferença de tempo entre elas. Ou seja, quase ao mesmo tempo.

Eu vou tentar kk

Uma já está aqui, a outra estará disponivel em breve.
Espero que gostem.



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Severo Snape nunca foi de reclamar muito da própria vida.

Sabia que o que estava vivendo, cada problema, cada situação difícil, era consequência de muitas escolhas estúpidas do passado. Mas naquele momento, sentado na poltrona de sua bem discreta casa, ele tinha uma reclamação que estava ecoando em sua cabeça a horas demais: o tédio.

Sim, estava muito entediado, e pior, não conseguia pensar em absolutamente nada para fazer. Tentara ler livros, mas não conseguia se concentrar, e sem concentração ele automaticamente descartava pesquisa, treino e poções de sua limitada lista de coisas a fazer. Sua casa estava limpa, seus livros organizados, não havia ataques, Voldemort ou Potter que pudesse preocupá-lo.

Maldita hora que ficara de férias, sem aqueles cabeças-ocas para ocupar seu precioso tempo. Dumbledore? Calado. Lord das Trevas? Provavelmente matando alguém. Comensais da Morte? Escondidos como ratos se escondiam de qualquer coisa maior que eles.

Tudo estava irritantemente calmo.

Olhou mais uma vez pela janela e bufou ao fitar a tempestade que caia sem parar a duas horas. Nem andar por ai sem rumo ele poderia agora. Riu com o pensamento. Devia estar muito desesperado para querer andar por aquele lugar deserto e decaído

Bufou novamente.

Espiou o relógio mais uma vez e lamentou ao perceber que nem passara das três horas da tarde ainda. Olhou para as mãos e em seguida ao redor, depois fitou a garrafa vazia de whisky. Nem a bebida lhe fazia companhia.

Era isso. Não ficaria naquela casa nem mais um minuto. Renovaria todo o seu estoque de poções e de comida se necessário.

Trocou sua habitual roupa negra por uma blusa de punho azul-escuro e uma calça jeans, agarrou todo o tipo de dinheiro que conseguiu, colocou um casaco preto e estava pronto para sair. Assim que abriu a porta, foi atingido por uma forte rajada de vento frio e alguns respingos de chuva, mas nem se importou, muito pelo contrário, respirou fundo e aproveitou a sensação.

***

Os passos de Bellatrix Lestrange ecoavam por todo o corredor, ela não se incomodava em ser discreta mesmo que esse fosse o pedido de sua irmã, Narcissa, “Seja discreta quando for vê-la”, foi o que ela disse, mas a Madame Lestrange estava ansiosa demais para se reprimir. Não via a hora de chegar até aquele maldito porão e obedecer a ordem de seu Lord, o que já era sua especialidade.

Um sorriso malicioso se espalhou em seus lábios ao lembrar a última vez que visitara a prisioneira, ainda lembrava-se dos gritos, do choro e dos pedidos exasperados, implorando por piedade.

— Garotinha estúpida.

A bruxa já cumpria a mesma ordem durante anos e nunca se enjoava, tanto que para ela já deixara de ser uma ordem há muito tempo. Aceitava mais como uma diversão, um bônus.

Livrou-se do Elfo que sempre ficava na porta a espera de alguma ordem de seus Senhores e adentrou o corredor escuro. Não precisou de sua varinha para gerar luz, conhecia aquele caminho mais até do que a palma de sua própria mão. Fazia o mesmo percurso quase todos os dias a quase sente anos, estava mais do que preparada.

Depois de meros minutos caminhando pelo labirinto dos Malfoy, ela finalmente viu a luz que escapava das brechas da porta trancada e sorriu. Chegara a hora novamente.

Em passos firmes rapidamente se aproximou do quarto e logo seu sorriso sumiu completamente. A porta deveria estar trancada, mas não estava. Ela rosnou e empurrou a porta com força. Encontrou as manchas de sangue seco em pequenas partes da parede e no chão, os móveis revirados como sempre, não havia outras portas ou janelas, mas a garota não estava ali. O quarto estava vazio.

— Traidorazinha desgraçada! — rosnou enquanto corria na direção oposta.

Imediatamente tocou na Marca Negra, anunciando o ocorrido ao Lord das Trevas. Mas logo rosnou ao lembrar-se que ele deixara toda a responsabilidade para ela. O Lord das Trevas confiara nela e ela havia falhado.

— A garota fugiu! — gritou assim que conseguiu chegar à saída do porão.

Os Comensais que estavam reunidos no final do corredor entraram em ação no mesmo instante, enquanto Bellatrix aumentava a voz magicamente para que todos na casa escutassem:

— Uma das prisioneiras fugiu! Achem-na imediatamente! Eu a quero viva!

Narcisa se encolheu ainda mais atrás da porta ao ouvir os gritos furiosos da irmã, fechou os olhos com força rezando para que tudo desse finalmente certo.

— Não se preocupe querida, ela vai conseguir — garantiu Lúcio Malfoy tentando soar convincente.

— Eu espero Lúcio, ela precisa de uma chance para viver — pediu Narcissa com a voz embargada — Será mesmo que ela irá conseguir a proteção de Dumbledore?

— Claro que vai, nós a mandamos para a pessoa certa. Snape saberá o que fazer.

Então abraçou a esposa enquanto a mesma chorava silenciosamente, esse era o momento de colocar tudo para fora, pois mais tarde teriam que estar limpos de qualquer sentimento e com as barreiras da mente bem erguidas.

***

Já passara das oito da noite e a tempestade ainda estava tão forte quanto na hora em que saira de casa. Ele já havia enviado todas as sacolas para sua casa, e mesmo ensopado, recusara-se a voltar para lá.

Alguma coisa estava incomodando-o nessas últimas horas, sentia que algo estava muito errado. Sua Marca formigara no final da tarde, pegando-o de surpresa. Mas nada havia acontecido, então o Lord das Trevas garantiu que permaneceria quieto até reorganizar todos os seus planos, então por que a maldita Marca formigara tanto? Seria Lestrange tentando chamar atenção? Ela tinha esse poder?

Mesmo que ela tivesse, não havia motivo, ou havia?

Balanceou a cabeça, tentando esquecer tais pensamentos ou preocupações. Era verdade que estava entediado, mas Merlin não podia jogar logo Voldemort na sua vida agora, não de uma forma tão bruta.

Deveria mesmo estar louco, como pensara.

Então Snape paralisou e atiçou sua audição. Ainda podia ouvir as grossas gotas de chuva batendo violentamente contra o chão encharcado, mas, além disso, havia um resmungo, quase um gemido de dor, tão fino quanto de uma criança. Sua atenção se voltou para o lado esquerdo onde mais uma fileira de casas se estendia por toda a rua.

Seguiu pela rua deserta em passos lentos e silenciosos até escutar outra exclamação de dor vinda do mais próximo beco a sua direita. Ignorando a chuva, olhou para o céu carregado de nuvens temendo encontrar qualquer sinal do Lord, em seguida olhou ao redor, procurando por vultos encapuzados ou relances de varinhas sendo erguidas, mas não havia sinal algum. Mesmo assim sacou a varinha e entrou no beco. Já infiltrado na escuridão, murmurou Lumus fazendo a luz de sua varinha iluminar um pequeno corpo.

Ele estava certo: era uma criança, mas especificamente uma menina. A garota apoiava-se precariamente na parede tentando ficar de pé, mas ela rapidamente percebeu a presença de outra pessoa e tentou se afastar, conseguindo apenas cair no chão, soltando outra exclamação de dor.

Snape não hesitou em se aproximar dela às pressas.

A primeira coisa que percebeu foi o sangue, havia sangue espalhado por todo o corpo da menina, sangue que manchava até mesmo os cabelos quase platinados dela. Ela arfava, provavelmente tentando controlar a dor que sentia devido aos vários cortes e hematomas que tinha pelo corpo.

— S-Snape.

Ele a fitou, assombrado. A garota o conhecia.

— Quem é você?

Ele não ia fazer perguntas, não no estado em que ela se encontrava. Mas aquela pergunta agora estava queimando sua mente. Analisou mais uma vez o corpo da menina, as roupas rasgadas, os arranhões, o sangue que ainda escorria dos ferimentos. Voltou-se para o rosto extremamente pálido e a encontrou de olhos fechados.

Bufou. Ela havia desmaiado.

Rapidamente a cobriu com o casaco, aconchegou-a em seus braços e virou-se para voltar para casa. Agora ele tinha o que fazer.

***

— Onde você a encontrou? — perguntou Minerva, séria.

— Não muito longe daqui, escutei alguns gemidos de dor e os segui, então a encontrei completamente ensanguentada — respondeu Snape impaciente, voltando a andar de um lado para o outro dentro do quarto, de braços cruzados e lábios crispados.

— Estava muito ferida? — questionou Dumbledore expondo sua preocupação nos olhos azuis.

— Estava cheia de hematomas e cortes por toda a parte, provavelmente estava sendo torturada — respondeu Snape quase inexpressivo.

— Ela disse alguma coisa?

Snape fitou o diretor, impaciente, não queria perguntas, queria que ela acordasse.

— Apenas disse o meu nome, deve me conhecer de algum lugar, depois disso eu só a trouxe para cá e cuidei dela.

— Fez muito bem.

— Não entendo essa sua inquietação Severo — comentou Minerva ainda sentada no pequeno sofá que havia no quarto. Dumbledore estava do seu lado, mas se limitou a fitar o professor.

Snape apenas revirou os olhos e parou defronte a eles. Claro que eles nada entendiam... ele não havia contado.

— Não estou inquieto, estou preocupado — disse entredentes — E apenas com uma única coisa.

Virou-se bruscamente e em passos rápidos se aproximou da garota que ainda dormia tranquilamente, e com cuidado ergueu o pulso direito da mesma para ambos vissem com clareza o motivo de sua preocupação.

Minerva ergueu-se abruptamente enquanto levava as mãos à boca, assustada com o que via. Dumbledore se aproximou em passos lentos e pegou o pulso da garota, passando os dedos levemente sobre a marca que nunca deveria estar lá.

— A Marca Negra — pronunciou tentando digerir a informação — Como a Marca pode estar em um corpo tão jovem?

— Por isso os chamei — respondeu Snape com a voz rouca — Esperava que pelo menos você pudesse me responder.

O diretor analisou a Marca mais uma vez, sua mente estava trabalhando a todo vapor, mas nenhuma resposta aceitável surgia.

— Eu pensei que houvesse um ritual para se tornar um seguidor de Você-Sabe-Quem — comentou Minerva ao se aproximar com cautela.

— E há — respondeu Snape, sem encará-la — Mas eu não consigo imaginar essa menina passando por tudo aquilo e muito menos matando alguém.

— Ela nem deve ter uma varinha — complementou Minerva temerosa.

Dumbledore soltou o pulso da garota e fitou o jovem rosto, tão sereno e delicado, percebendo que ela não devia ter mais do que quinze anos. Reparou nos cabelos completamente loiros e em seguida na pele branca que deveria estar limpa, mas que na verdade estava cheia de pequenas cicatrizes. Tinha certeza que Snape cuidara daquela menina com extremo cuidado, e o fato de ainda restar cicatrizes, por menores que fossem, mostrava a gravidade dos ferimentos.

— Deve ter sido um ritual diferente — sugeriu Snape.

— Mas a Marca é perfeitamente idêntica às outras — o diretor rebateu.

— Nem tanto — interviu Snape. E sem esperar arregaçou as mangas de sua blusa, exibindo sua Marca. Então colocara a sua e a dela, lado a lado.

Dumbledore paralisou ao ver que a Marca da menina se tornara vermelha como sangue.

— Por Merlin! O que é isso? — exclamou Minerva exasperada.

— É a Marca do Lord das Trevas — respondeu Snape com dificuldade.

— Dói? — perguntou Dumbledore com notável interesse.

— Não é exatamente uma dor, é uma agonia — respondeu Snape afastando seu braço — Como se a magia dela deixasse a minha inquieta.

A desconhecida começou a se mexer fazendo todos recuarem, em exceção de Snape, que apenas sentou ao lado dela, para fita-la melhor.

Segundos depois ela abrira os olhos revelando suas íris extremamente azuis. Olhou ao redor reparando no ambiente mal iluminado e logo percebendo a presença das três pessoas. Imediatamente se sentou ao reconhecer os olhos negros que a fitavam. Isso lhe causou uma grande dor de cabeça.

— Ai... minha cabeça!

Snape rapidamente a fez encostar-se à cabeceira da cama e lhe entregou um frasco de poção.

— Isso vai fazer você se sentir melhor.

A garota não hesitou em destampar o frasco e beber todo o conteúdo, fazendo uma careta em seguida.

Snape logo a repreendeu:

— Da próxima vez tome mais cuidado ao tomar algo desconhecido, dado por um desconhecido, em um lugar desconhecido.

A garota não se abateu e riu, fazendo o professor erguer uma sobrancelha.

— Eu sei que essa é uma poção Revigorante sr. Snape e que provavelmente estou na sua casa.

Os três adultos a fitaram, assustados, tanto pelas palavras da menina quanto pela firmeza de sua voz.

Snape conseguiu falar, tentando soar igualmente firme.

— Como me conhece?

— Você é seguidor de Voldemort, um dos melhores — respondeu a menina fazendo Snape ficar ainda mais pálido — Você é muito confuso.

— Por quê?

— Porque se você é seguidor dele...então você é mal, mas Draco me disse que você é um homem muito bom e eu acredito nele.

— Draco? Draco Malfoy? — questionou Minerva.

— Você é a professora McGonagall! — a menina exclamara como se realmente a conhecesse, então fitou o diretor e seu sorriso aumentou ainda mais — E pela barba e esse cabelo, o senhor deve ser o diretor da escola, Dumbledore!

— Isso mesmo minha cara — Dumbledore sorria.

— Draco me falou muito sobre vocês e sobre Hogwarts, disse que eu podia confiar em vocês — disse a menina sem conseguir parar de sorrir.

— Confiar o quê? — questionou Minerva.

Mas a garota já estava olhando assustada para os próprios braços, logo em seguida fitando Snape.

— O que o senhor fez? As marcas sumiram! O senhor cuidou de mim como eles disseram!

Os olhos dela brilharam enquanto seu sorriso só aumentava.

— Qual é o seu nome querida? — Minerva tentou novamente.

— Ah... desculpa — ela sorriu envergonhada — Meu nome é Alice Malfoy.

Minerva arfou mais uma vez enquanto Dumbledore e Snape apenas permaneciam paralisados.

— Você é irmã do Draco? — certificou-se Snape.

Ela apenas acenou com a cabeça, positivamente.

Snape rapidamente se afastou e a fitou mais uma vez. Era impossível não reparar nas semelhanças dela com Draco Malfoy, mas nunca pensara que havia um possível parentesco entre eles, muito menos um elo de irmãos. Ninguém nunca soube de uma segunda herdeira dos Malfoy’s, era e sempre tinha sido apenas Draco.

— Como eu não conheço você? — questionou para a menina, desconfiado — Lúcio nunca me falou de outra filha e eu também nunca a vi nas visitas que fiz à Mansão Malfoy.

Alice permaneceu calada por alguns segundos, Snape percebeu que ela tentava controlar a vontade de chorar.

— Narcissa me disse uma vez... — ela começara com a voz levemente embargada — Que Voldemort queria um herdeiro, alguém em que ele pudesse confiar e que pudesse ficar no lugar dele se algo acontecesse. Havia Draco, mas todos já sabiam da existência dele, então ele pediu mais um herdeiro da família Malfoy, e eu nasci — ela passou a fitar as próprias mãos — Desde então sou prisioneira sob as ordens dele que são seguidas por aquela mulher louca que nunca conheceu uma escova de cabelo.

— Bellatrix — respondeu Snape.

— Essa mesma, eu a odeio — Snape percebeu a falta do brilho no olhar da menina ao falar sobre Lestrange — Eu sou treinada desde os seis anos, pelo menos até onde lembro, dicção, etiqueta, defesa e tudo o que envolve magia, mas qualquer erro que eu cometia... ela...ela...

— Eu vi suas marcas, os ferimentos — disse Snape tentando parecer calmo — Ela batia em você?

Alice acenou silenciosamente.

— Usando magia ou da maneira trouxa? — ele questionou já temendo a resposta.

A garota apenas se encolheu ainda mais e deixou uma lágrima escapar, ela rapidamente a enxugou. Mas já era tarde demais, Snape já colocara Lestrange no topo de sua lista negra.

— Querida... onde conseguiu está marca no seu braço? — Minerva perguntou com cautela.

— Eu... eu — Alice respirou fundo, engolindo o choro mais uma vez — Bellatrix me disse que eu precisava fazer aquilo, que eu tinha que fazer se quisesse.... se quisesse que minha família ficasse bem. Mamãe... Narcissa me disse que nada ia acontecer, que Bellatrix não teria coragem... então eu não fiz — ela soluçou — Mas ela machucou o Draco... então eu tive que fazer... me desculpe! — agora ela chorava livremente — Eu não queria machucar ninguém!

Snape não pensou duas vezes antes de decidir abraçar a menina e logo já estava envolvendo-a em seus braços, apenas ouvindo-a soluçar.

— Ela me obrigou a matar minha amiga... era... era minha amiga — soluçou Alice escondendo o rosto no peito do professor.

— Alice... calma, tente ficar calma — tentou Snape lançando um olhar significativo para Dumbledore que permaneceu calado — A culpa não é sua, você não fez porque quis.

— Eu só queria proteger meu irmão...

— Eu sei, eu sei — garantiu Snape a apertando ainda mais — Nós sabemos.

Snape respirou fundou, afastou-se da menina e segurou seu rosto entre suas mãos.

— Tudo o que aconteceu na sua vida... foi culpa da Bellatrix?

— Tudo o que aconteceu de ruim...sim — confirmou Alice enxugando as lágrimas.

— Então me fale dos momentos bons — pediu Snape surpreendendo a Dumbledore e Minerva.

Por um momento ele percebeu que Alice não sabia o que falar, com os olhos perdidos e sem vida, mas de repente seu sorriso se abriu e seus olhos se iluminaram.

— Draco já me ensinou muitas coisas. Eu adorei quando ele tentou me ensinar a levitar uma pena, mas a varinha dele não funcionou muito bem comigo — ela riu de alguma lembrança — Mas ele levou um pedaço enorme de bolo quando eu consegui levitar a pena sem a varinha e depois ficou se gabando de ser um ótimo professor.

— Consegue fazer magia sem varinha? Perfeitamente? — questionou Snape com sincero interesse.

Alice esboçou um sorriso orgulhoso, típico de um Malfoy e respondeu:

— Perfeitamente, senhor.

E quando perceberam todos os livros e fracos do quartos estavam levitando no ar, quase inertes.

— Incrível — congratulou Dumbledore enquanto fitava tudo maravilhado. Sentindo que estava em mais uma daquelas histórias infantis onde a magia estava, literalmente, em todo lugar.

Então tudo caiu no chão abruptamente.

— Desculpe — Alice pediu envergonhada — Ainda não sei controlar direito.

— Quantos anos você tem Alice? — perguntou Dumbledore.

— Onze.

— E o que acha de ir para Hogwarts?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?



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