You and Me escrita por Julie Kress


Capítulo 52
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o último capítulo de YAM!!!

Sim, galera! Esse é o epílogo.

Quero agradecer a todos pelos favoritos, comentários, motivações e recomendações. Muito obrigada mesmo. Vocês são demais.

You And Me foi minha segunda Fic. Não foi fácil chegar até aqui. Eu não desisti e estou finalizando com felicidade e uma pontada de tristeza. Sentirei falta de escrevê-la.

Fico sempre emocionada quando finalizo uma Fanfic.

Boa leitura!!!



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Uma semana depois...

P.O.V Da Carly

Brad havia parado de me ligar e ficar mandando mensagens. Eu estava seguindo em frente, eu ainda pensava nele e sempre batia aquela saudade quando olhava para o lado, deitada na cama e me sentia sozinha toda vez que eu fitava o lado vazio, as noites pareciam mais longas e frias...

Tentando ocupar a cabeça para tentar parar de pensar nele, comecei a me dedicar ainda mais no meu trabalho. Eu me dava bem com todos os meus colegas. Meu chefe era um homem autêntico e muito divertido. E o melhor de tudo, ele sempre me deixava à vontade para eu fazer do meu jeito, sendo direta e perfeccionista.

Ter sido promovida e de quebra ganhar um artigo numa revista de moda estava exigindo muito de mim. Eu não podia reclamar, eu amava o meu cargo e escrever sobre moda era algo que me deixava feliz e empolgada.

Terminei meu artigo sobre bolsas e acessórios, e enviei para a Editora, Sarah Martin, que era mais exigente que o nosso chefe, ainda por cima era filha dele.

Eu ainda estava tentando finalizar meu primeiro romance, eu não via a hora de terminar meu primeiro livro para poder publicá-lo. Com o fim do meu noivado com o Brad acabei ficando desmotivada, quase sem inspiração para escrever.

Não estava sendo fácil, mas a culpa não era minha, estávamos naquela situação por culpa dele. Claro que eu queria ser mãe, mas não era o momento, ele tinha que respeitar a minha decisão, seus ciúmes exagerados também contribuíram para o nosso término, junto com sua agressividade e aquilo foi a gota d'água.

Ele não tinha o direito de bater mim, Brad havia me magoado com palavras duras e tinha me machucado fisicamente também, claro que eu não ia aceitar sua agressão e continuar com ele. Eu seria louca se relevasse tal coisa. Mulher nenhuma deveria aceitar ser ofendida e agredida.

E ele ainda teve a audácia de me procurar e me intimidar, enfrentá-lo bêbado foi assustador. Se não fosse pela Melody, ele teria me espancado ou teria feito coisa pior... Ela se arriscou me defendendo.

A raiva havia passado, mas a mágoa ainda continuava presente. Brad rondava em meus pensamentos principalmente à noite, quando eu me acomodava na cama para dormir. Era doloroso lembrar dele, relembrar os momentos felizes que tivemos, ele fazia falta. Claro que fazia... Foram anos de namoro e noivado.

E tudo acabou em um dia, o nosso relacionamento chegou ao fim e eu estava sofrendo, mas precisava seguir em frente...

[...]

P.O.V Do Brad

A culpa era minha, toda minha. A mulher que eu amava nem queria mais olhar para a minha cara. E eu estava completamente arrependido, de verdade. Eu não poderia tirar a razão dela. Eu havia estragado tudo. Eu a machuquei, a magoei profundamente.

Carly não atendia as minhas ligações e nem respondia as minhas mensagens. Eu precisava vê-la, conversar com ela, implorar o seu perdão, reconquistá-la.

Não, eu não ia aceitar o fim do nosso relacionamento. Não antes sem lutar e tentar consertar as coisas. Eu faria qualquer coisa. Eu só precisava de uma segunda chance.

Se eu pudesse voltar no tempo, se arrependimento matasse. Já estaria morto e enterrado.

Carly Taylor Shay.

A única mulher que conseguiu me fisgar de vez. Eu a amava. Era a mulher que eu queria que fosse minha esposa e mãe dos meus filhos.

Nunca fui infiel a ela. Nunca.

Meu pior erro foi desconfiar de sua fidelidade e machucá-la. E eu estava me odiando por tais coisas. Eu precisava pedir perdão mais uma vez. Olhar em seus olhos e implorar para que ela voltasse para mim.

Eu não ia desistir do nosso amor tão fácil.

[...]

Não foi premetidado, eu só precisava sair, comer fora, passear pela cidade. Não esperava encontrá-la num restaurante em Elliott Bay.

Não frequentávamos aquele restaurante. Era a minha primeira vez ali. Um amigo havia me indicado, ali eles serviam os melhores Frutos-do-mar, segundo meu amigo e colega de trabalho.

Carly estava linda como sempre. Maquiada e bem arrumada. Reparei que o vestido que ela usava era novo.

E minha morena não estava jantando sozinha.

Ela estava conversando e rindo com uma ruiva. Logo reconheci que era uma de suas colegas de trabalho.

Elas nem me notaram, sentei à 3 mesas longe dali. Fiquei observando elas que estavam tendo uma conversa animada. Carly parecia feliz. As duas riam, bebiam vinho.

Logo um garçom veio me atender e anotar meu pedido. Escolhi o primeiro prato que tinha na lista do menu da noite, sem me importar muito se era uma fritura, um assado ou um ensopado.

Nada de vinho. Eu queria terminar aquela noite sóbrio.

Sua amiga mexeu no celular, encarou a tela por alguns segundos, guardou o aparelho na bolsa e disse algo a morena que ficou desanimada. A ruiva levantou apressada deixando uma nota em cima da mesa e caminhou para a porta principal de entrada/saída após se despedir com um rápido abraço.

Carly voltou a sentar e pegou a taça de vinho, entornou a bebida.

Ela estava sozinha. Por algum motivo, sua amiga teve que ir embora. Aquela era a minha deixa.

[...]

P.O.V Da Carly

Pedi a minha conta, desisti da sobremesa. Minha amiga Wendy recebeu uma mensagem do marido, ele havia perdido as chaves da casa, não entendi muito bem. Ela estava apressada, se desculpou por estar tendo que me largar jantando sozinha...

A nossa conversa estava sendo tão boa. "Fofocar" às vezes não fazia mal a ninguém.

Paguei a conta e dei uma boa gorjeta ao garçom. Coloquei meu sobretudo. Ajeitei a bolsa no ombro.

Saí do restaurante sem pressa, eu não tinha mais carona para voltar para casa. Meu carro estava na oficina. O jeito era pegar um táxi.

Me assustei quando alguém agarrou-me pelo braço direito. Eu ia gritar, mas segurei o grito quando a pessoa me fez virar para ela.

— Brad... - Arfei e ele me soltou rapidamente.

— Te assustei? Me desculpe. Não era minha intenção. - Me olhou preocupado.

— Por Deus... - Coloquei a mão no peito. - O que você quer? - Tentei me recompor.

— Calma. Eu só quero conversar. - Pelo menos ele estava sóbrio.

— Acho que deixei bem claro. Por favor, não insista! - Sustentei seu olhar.

— Então, diga que não me ama mais. Apenas diga isso olhando nos meus olhos. Se você disser, eu te deixarei em paz e vou tentar seguir em frente. - Havia tristeza e desconsolo em seu olhar.

— Eu não... - Fitei seus olhos azuis-claros. - Eu não consigo... - Minha voz embargou.

— Era tudo que eu precisava ouvir. - Sorriu e me puxou pela cintura.

Não relutei, não tentei evitar... Eu ainda o amava. Eu ainda o queria. Mais que tudo.

Amoleci em seus braços assim que seus lábios tocaram os meus.

Eu ia dar a ele mais uma chance. A última chance.

[...]

P.O.V Da Melody

— Negativo. - Falei triste. - Foi só um alarme falso... - Joguei o teste de gravidez na lixeira. Ouvi o Dylan suspirar.

— Vem cá. - Abriu os braços, mesmo desanimado, ele tentava me confortar.

— Ah, Dylan, eu queria... Torci muito para que desse positivo... - Comecei a chorar.

— Eu sei, minha linda, eu também queria... - Afagou minhas costas. Funguei.

— Me desculpa. Você até saiu do trabalho mais cedo e estava tão animado... E agora você ficou triste... Eu tinha quase certeza e... - Solucei. - O Anthony quer tanto um irmãozinho. - Eu me sentia muito frustrada

— Olha para mim. - Ergueu meu rosto. - Não foi sua culpa. A gente pode tentar, se quer tanto engravidar, e eu também quero mais um filho, a gente vai ter, ok? Vamos dar um irmãozinho ou uma irmãzinha para o Tony, está bem? Não se culpe. Estou triste, mas não estou chateado com você. - Me deu um selinho.

— Já sofri um aborto, tenho medo de...

— Shh, não pense nisso. A médica examinou você e está tudo 'okay'. Você ainda pode engravidar. E nós vamos ter outro filho. - Disse com convicção.

— Eu te amo. Obrigada por sempre me apoiar, me compreender, por ser um marido maravilhoso e um ótimo pai para o nosso Anthony. - Falei chorando de emoção.

— Quer me fazer chorar, Mel? - Me pegou no colo como costumava fazer.

Me carregou para fora do banheiro. Caminhou com calma me levando para a cama.

— Apenas de felicidade. Vou fazê-lo chorar apenas de felicidade. Nunca mais vou magoar você... Eu não sabia te dar valor. Eu não era carinhosa. Eu não te merecia...

— Ei, esquece aquilo, é passado... , Me interrompeu. - Vamos apenas focar no nosso presente, é só o que importa. Manter o nosso casamento, cuidar do nosso filho, aumentar a família... Eu já te perdoei. Eu te amo. Vamos esquecer o passado. Eu apenas quero ter um longo futuro pela frente com você. - Disse me despindo.

— Você tem razão. - Concordei. - Tranca a porta. - Pedi.

— É, não podemos esquecer de trancar a porta... O nosso pequeno ainda pode nos surpreender. - Riu.

— Oh, não seria nada bom... - Tirei o sutiã. - Vem logo... - Desci a calcinha.

— Calma aí, nós não vamos pular as preliminares. - Ele tirou a camisa.

— Abre! Abre! Abre para mim, mamãe... - Ouvimos a voz do nosso pequeno. Ele estava batendo na porta. - Mamãe? - Me chamou com a voz chorosa.

Dylan correu para o banheiro. Se trancou ali.

— Mamãe! - Anthony começou a chorar.

Coloquei a calcinha rapidamente, o vestido e escondi o sutiã para debaixo de um travesseiro.

Corri para abrir a porta, me deparei com o pequeno de pijama, cabelos bagunçados e o rostinho amassado.

— O que foi, meu anjo? - O peguei no colo.

— Está doendo... - Apontou para a barriga.

— Quer ir ao banheiro? - Caminhei para fora do quarto.

— Quero. - Choramingou no meu colo.

— Espera aí, que o nosso filho vem em primeiro lugar, amor. - Falei alto para meu marido ouvir.

Para uma mãe, os filhos sempre seriam a prioridade. A intimidade entre casal havia ficado em segundo plano. Depois que o Anthony nasceu, a nossa vida de casal havia sido alterada.

Ou éramos interrompidos pelo choro e batidas na porta ou um de nós dois estava cansado demais no final do dia.

Aquilo era o de menos.

O importante era estarmos com saúde, juntos e cuidando, e educando o nosso pequeno.

Eu o amava, Dylan me amava. Aquilo bastava. Eu mudei para melhor após ele me perdoar por minha infidelidade.

E o melhor de tudo, nós dois queríamos aumentar a família.

[...]

P.O.V Do Freddie

Sam estava se dedicando bastante, vê-la cuidar do Adrian. Nosso filho. Já havíamos o registrado. Meu filho não havia apenas ganhado o sobrenome dela, ele também estava ganhando o amor e o carinho de uma mulher maravilhosa como a Sam. Minha Sammy, que me orgulhava e me fazia muito feliz.

Rachel tinha voltado para Vancouver, ela tinha uma vida lá. Emprego e namorado, ela estava feliz, era isso que realmente importava. Rachel partiu sem preocupações, ela sabia que o Adrian seria amado e muito bem cuidado.

Adrian era quietinho, só chorava quando estava com fome ou cólica. Os três primeiros dias foram difíceis, Sam e eu estávamos revezando para nos levantarmos durante a madrugada quando o pequeno acordava chorando.

Melody havia dado algumas dicas e também ensinou a Sam fazer um chá para amenizar as cólicas que todos os bebês sentem.

Eu não levava muito jeito, sempre me atrapalhava na hora de trocar fraldas. Dar banho e mamadeira era com a Sam, ela era mais cuidadosa nessas tarefas.

O primeiro banho foi doloroso para os três. Adrian ficou em prantos, minha loira ficou receosa e com dó, com medo de afogá-lo e como pai, foi doloroso vê-lo ficar todo vermelhinho e soluçante de tanto chorar.

— Segura ele. - Me entregou o pequeno que estava choramingando com fome.

— Vou esfriar a mamadeira, também preciso fazer o almoço. - Acariciou o rosto corado do Adrian.

Ele fazia caretas e entortava a boca, se agitou no meu colo, os olhos castanhos-amendoados marejaram e ele abriu um berreiro assim que ela foi colocar a mamadeira numa tigelinha com água.

— Sam... - Olhei para ela desesperado, eu não sabia como fazê-lo parar de chorar.

— Apoia a cabecinha dele direito e afaga as costas dele, também pode balançar ele um pouquinho. - Me instruiu.

— Vou tentar... - Comecei a fazer o que ela havia mandado.

Adrian continuava chorando, comecei a ficar nervoso e com pena de vê-lo daquele jeito.

— Pega ele. Deixa que eu preparo o almoço. - Praticamente implorei.

— Para você deixar o bife seco e o macarrão grudento? Não mesmo. - Abriu a geladeira e pegou a vasilha onde continha o pedaços de carne temperados. - Amor, senta e segura ele direito, apoia a cabeça dele no seu braço e faz carinho nas costas dele. - Disse com calma.

— Mas Sam, ele não gosta do meu colo, eu não sei como acalmá-lo. - Lamentei.

Aninhei meu filho em meu colo, eu estava fazendo tudo que ela havia ensinado e não estava funcionando.

— Se deixar o bife queimar e deixar o macarrão uma papa, você vai lavar a louça e vai ficar sem sobremesa. - Avisou, séria, lavando as mãos.

Ela secou as mãos e pegou o Adrian. A mamadeira já estava no ponto, entreguei a ela que sentou para poder alimentar ele.

— Mamãe linda. - Beijei seu rosto lhe arrancando um sorriso.

[...]

P.O.V Da Sam

Coloquei Adrian no berço, ele pegou no sono rápido. Freddie e eu estávamos de folga. Mas já tínhamos uma babá. O dia havia sido um pouco longo, cuidar de um bebê não era fácil, ainda mais para nós, que não tínhamos experiência.

Mas estávamos curtindo, com certeza. Era um sonho realizado para mim. O pequeno de cabelos e olhos castanhos estava nos dando uma alegria imensa. Ele era tão quietinho, um bebê lindo e saudável que eu já amava muito.

Freddie estava se dedicando. Muito. E também me arrancava risadas toda vez que se atrapalhava. Era engraçado vê-lo trocando fraldas. Filmei algumas vezes.

Tomei um longo e relaxante banho. Aproveitei para me depilar e hidratar meu corpo. Me sequei e vesti um roupão.

Rumei para o quarto, minha camisola e minha calcinha estavam em cima da cama. Eu não havia molhado o cabelo. Coloquei a camisola lilás, ela era quentinha e sedosa. Eu havia vestido uma calcinha de algodão confortável.

Tínhamos TV no quarto, mas o moreno preferia assistir na sala. Homens. Ele se sentia mais à vontade esparramado no sofá.

Deitei e me enfiei debaixo do edredom, peguei o controle e liguei a TV. Assisti dois episódios de uma série que nós dois acompanhávamos e desliguei a TV.

Olhei no relógio digital em cima da cômoda. 22h:36min.

Após alguns minutos, meu moreno entrou no quarto segurando uma taça de sorvete e uma colher.

— Pensei que ia dormir no sofá, me trocando pela TV. Eu já estava indo atrás de você. - Falei um pouco manhosa.

Ele riu e sentou na cama, me entregando a taça de sorvete.

— Já escovei os dentes. - Olhei para o sorvete com calda de chocolate. Sabor morango. Meu preferido.

— Só duas colheradas. - Falei e ele me entregou a colher. - Tira a camiseta. - Pedi tendo uma ideia. Ele obedeceu. - Agora deita. - Ele o fez. Sorri e sentei nele, colocando ambas as pernas em cada lado do seu corpo.

Coloquei uma colherada de sorvete sobre seu abdômen, espalhei e deixei a taça em cima da mesinha de cabeceira.

Me abaixei e passei a língua por ele que já havia soltado dois gemidos com o contato gelado na pele quente. Lambi todo sorvete que se derretia, mordisquei seu abdômen, lhe arrancando mais gemidos.

— Delícia. - Lambi os lábios e sorri.

Engatei os dedos no cós da calça de moletom, ele me parou, segurando meus pulsos sem usar força, apenas segurou devagar.

— Tome o sorvete direto da taça. - Havia algo no olhar dele, eu não conseguia decifrar.

— Chato. - Fiquei emburrada, poxa, eu queria apimentar as coisas e ele só queria que eu tomasse sorvete? Sacanagem.

Saí de cima dele, sentei na cama e peguei a taça, ainda emburrada. Enchi a colher e enfiei na boca. Enguli sem saborear muito e remexi o sorvete que já estava um pouco derretido.

— O que é isso? - Vi um círculo dourado dentro.

— O quê, amor? - Me abraçou por trás.

Larguei a colher, enfiei o dedo indicador e puxei a pequena argola.

— Oh... - Não era argola,  limpei na camiseta dele que estava em cima da cama.

Era um anel de noivado. Tinha uma simples e solitária pedrinha lilás enfeitando o aro.

Freddie soltou minha cintura, me virei para ele erguendo o anel.

— Isso é... - Enguli em seco, meu coração batia disparado.

Ele não fez nenhuma daquelas ceninhas, se ajoelhando ou dizendo um monte de palavras bonitas. E nem precisava.

Seu pedido foi simples.

— Quer casar comigo, Sammy? - Perguntou olhando em meus olhos, uma das mãos acariciando meu rosto com suavidade, com carinho.

Pisquei, lágrimas já se formavam, embaçando minha visão.

— É o que eu mais quero, meu amor. - Aceitei.

Colocou o anel em meu dedo e beijou minha mão. Ele sorria, eu chorava de emoção.

— Idiota! Eu poderia ter engulido. - Dei um peteleco na testa dele.

— Ainda bem que não enguliu. - Achou graça e fez biquinho.

Não me contive, avancei nele, já estávamos na cama mesmo. Adrian estava em seu quartinho, dormindo profundamente no berço.

— O que eu faço agora com você, hein, Dr. Benson? Meu advogado mais gostoso de Seattle! - Sentei em seu colo.

— O que quiser, minha arquiteta preferida. - Agarrou minha cintura.

— Vou começar tirando a sua calça, a cueca e vou usar o sorvete da forma mais deliciosa que existe... - Segurei o cós de sua calça.

— Okay, mas vou fazer a mesma coisa com você depois... - Respondeu subindo minha camisola.

Aquela noite fizemos um pouco de sexo ousado e um tanto selvagem, e depois nos amamos com calma, com carinho, sem nos importar com o mundo lá fora.

Eu ia casar com o homem da minha vida.

Já tínhamos alguns planos antes do Adrian entrar em nossas vidas. Mas não pensei que seu pedido fosse ser feito tão rápido, pensei que ele demoraria anos para me pedir em casamento. 

Eu não podia estar mais feliz, eu tinha um noivo maravilhoso, um bebê que adotei com todo o meu amor, também tinha o trabalho dos meus sonhos e muitos planos para o futuro.


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Notas finais do capítulo

Curtiram o epílogo???

Me falem o que acharam do começo ao fim.

Decepcionei vocês? Ou gostaram bastante???

Bjs, estarei aguardando os últimos comentários.



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