You and Me escrita por Julie Kress


Capítulo 45
Conselhos, surpresas e um convite...


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Demorei, eu sei... Mas espero estar recompensando com esse capítulo.

Boa leitura!!!

Ps: Já estamos entrando em reta final.



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No dia seguinte...

P.O.V Do Dylan

Deixei a minha mãe cuidando do Anthony, meu filho ficou tomando café-da-manhã quando saí da casa da minha mãe. Entrei no meu carro e coloquei o cinto, a manhã estava cinza, com nuvens densas. Choveria a qualquer momento, como sempre. Fiquei alguns minutos alí pensando, antes de sair da garagem. Pensei e repensei, chegando numa conclusão final.

Eu ia pedir o divórcio, lutar pela guarda do meu filho e para aquilo eu precisava de um bom advogado. Sim, era que eu iria fazer, passei a noite em claro, velando o sono do meu garotinho, enquanto chorava em silêncio por culpa dela. Da minha mulher, da mãe do meu filho... Como ela teve coragem de me trair? Sequer pensou nas consequências. E ainda por cima veio querendo que eu a compreendesse? Achando que eu era bobo o bastante para aceitar o que ela fez e decidir seguir em frente com ela, como se nada tivesse acontecido?

Não. Ela estava muito enganada, eu jamais tentaria entender os motivos que ela teve, se é que são motivos justos o suficiente que levaram ela a fazer o que fez. Nada justificaria sua traição, quem ama não trai, não magoa e nem machuca.

Tirei o meu celular do bolso, desbloqueei a tela. Abri a agenda, procurei o número do único advogado que eu conhecia, e que com certeza pegaria o meu caso e me faria ganhar na justiça a guarda de Anthony, nada mais me importava, o meu filho ficaria comigo e eu jamais abriria mão daquilo.

Ele atendeu minha ligação, marcamos de nos encontrar numa cafeteria. Guardei meu celular, liguei meu carro e o tirei da garagem.

Alguns minutos depois...

Entrei no estabelecimento, começou a chover. E lá estava ele, lendo um jornal e nem me viu entrar. Caminhei para uma das últimas mesas ao lado da ampla janela de vidro, era um lugar tranquilo e aconchegante. Sentei no banco comprido e acolchoado, cabia duas pessoas nele. Pigarreei chamando sua atenção.

Meu amigo abaixou o jornal e fez sinal, chamando algum funcionário para anotar nossos pedidos.

— Dylan, sobre a nossa ligação... Você tem certeza que quer mesmo fazer isso? - Freddie perguntou, sério.

— Absoluta! - Respondi, convicto.

Uma jovem simpática veio nos atender, anotou nossos pedidos e se retirou, jogando charminho. Ignoramos, nenhum de nós dois estava alí para flertar.

— Isso vai ajudar. Tenho uma prova contra ela. - Peguei meu celular, abri a foto e mostrei pra ele. - E meu amigo, Thomas, vai depor ao meu favor. E ela não vai ganhar, o amante dela é menor de idade e isso vai pegar mal pra ela, certo? Não faço questão da casa e nem dos bens materiais. Só quero a guarda do meu filho! - Argumentei, alterado.

— Acalme-se. Antes de tudo, pensa bem, meu amigo. Pensa no Anthony. Sei que você está de cabeça quente, magoado e tudo que quer é que a Melody se arrependa, e que se sinta tão machucada quanto você está se sentindo agora... São cinco anos de casados, certo? E você com certeza ama aquela mulher. Quer mesmo se separar da sua mulher? Tirar o Anthony dela? - Indagou com pesar.

— Quer que eu faça o quê, então? Que eu engula toda a minha dor e seja piedoso? Que eu releve o que ela fez? Acha que ela merece ser perdoada? Que eu siga em frente como se nada tivesse acontecido? Quer que eu volte para casa com meu filho e finja que minha mulher é fiel a mim? Você já foi traído alguma vez? Acha que sabe o que estou sentindo? Me diz, o que faria no meu lugar? E se fosse a Sam, você conseguiria mesmo perdoá-la? - Me exaltei ainda mais, socando a mesa à cada pergunta que fazia a ele.

— Todos merece uma chance. E às vezes, também merece uma segunda chance. Deus disse que devemos perdoar aquele que nos oprime, a quem nos machuca... Sinceramente, acho que o perdão liberta e é um setimento tão nobre, e guardar esse rancor só vai te machucar ainda mais. Só vai te fazer sofrer. E estou vendo nos seus olhos o quanto você está sofrendo, o quanto está machucado... E se ela se arrependeu de verdade e quer mais uma chance, e está disposta a provar que te ama. Olha, meu amigo. Siga o seu coração. E se permita a perdoar a mulher que você ama! Sinto muito, mas eu não vou pegar o seu caso... Sei que somos amigos desde criança, mas eu não vou trabalhar para você. Procure outro advogado se quiser seguir em frente com tudo isso, mas antes... Pense no seu filho! - Me aconselhou.

— Obrigado pelo conselho. Vou voltar pra casa da minha mãe, preciso pensar... - Me levantei.

— Disponha. Dirija com cuidado! - Acenou e eu assenti.

— Você paga! - Falei quando vi a moça trazendo os nossos pedidos.

[...]

— O que pretende fazer, meu filho? - Minha mãe perguntou quando peguei meu guarda-chuva.

— Vou lá em casa, empacotar minhas coisas. - Respondi.

— Já tem sua decisão. - Constatou.

— Sim. Só preciso de um bom advogado... - Suspirei.

— E como vai ser? Meu neto vai ter que passar alguns dias com a mãe e outros dias com você? Acha mesmo que isso vai fazer bem a ele? Ficar "morando" em casas diferentes? Ele vai crescer vendo os pais separados, brigados e isso afetará muito ele. Já parou para pensar nisso, meu filho? - Minha mãe indagou preocupada.

— Mãe, eu só quero o bem do meu filho. E ele ficará melhor comigo! - Afirmei.

— Nós sabemos que você é bom pai, Dylan, mas ele ficará melhor ao lado da mãe! - Retrucou.

— Não acredito que a senhora está do lado dela! - Cuspi as palavras, chateado e indignado.

— Não é isso, meu amor, eu só acho que o Anthony...

— Não! Chega! Não quero mais ouvir. - A interrompi, caminhei para a porta, abrindo-a e saí de casa, irritado.

26 minutos depois...

Apertei a campainha impaciente, afundando o dedo freneticamente. Bufei, afastando-me da porta e quando eu já ia desistir e ir embora, a porta foi aberta.

A Melody me recebeu cabisbaixa, entrei sem falar nada.

— Você veio buscar suas coisas? - Perguntou com a voz rouca, e um pouco embargada.

Ela estava evitando me olhar, abaixou a cabeça e se encolheu, fungando. Estranhei, ela estava vestindo uma blusa com mangas compridas e calças largas de moletom.

— Vim empacotar. Amanhã eu venho buscar. - Respondi.

— Certo. - Se virou, ficando de costas pra mim. - O Anthony está bem? - Perguntou com a voz completamente embargada.

— Não se preocupe, ele está em boas mãos. - Garanti.

— Vou contratar um advogado em breve. E você não tem chances de ganhar, mesmo que consiga o melhor advogado de Seattle. Irei conseguir a guarda do Anthony, e você apenas terá que aceitar. Sou o mais capacitado para cuidar dele, e você não trabalha, sequer tem condições de criar o nosso filho. Você não passa de uma egoísta, sem dignidade, sem vergonha e não merece ganhar a guarda do Anthony! - Falei, ríspido.

— Isso não é verdade. - Soluçou alto.

— Olhe para mim, não tem coragem de me encarar? Olhe nos meus olhos, quero conversar com você, olhando nos seus olhos. Cara à cara! - Me aproximei e a puxei, fazendo ela ficar de frente para mim.

Seus olhos azuis se arregalaram e eu a soltei, dando um passo para trás. Ela se encolheu, chorando, e desviou o olhar.

— Quêm machucou você? - Fechei os punhos. - Foi aquele maldito filho da puta? - Trinquei o maxilar, tremendo de raiva.

Ela não respondeu, continuou chorando cada vez mais alto.

Me aproximei o bastante, ergui seu rosto. Havia hematomas ficando roxos, principalmente ao redor do seu olho direito, sua bochecha esquerda estava avermelhada, seu lábio superior estava inchado e havia um pequeno corte no cantinho do lábio inferior.

Melody estremeceu, soluçando. Soltei seu queixo, sentindo a raiva tomar conta de mim.

— Foi ele quêm bateu em você? - Perguntei pela última vez.

— Sim... - Sussurrou, sem ter coragem de me olhar. - Tentei terminar e ele se recusou a aceitar... Ficou transtornado e me agrediu. - Desabou, indo parar no chão de joelhos.

— Me dá o endereço dele. - Pedi.

— Pra quê? Vai agradecer ele por ter quebrado a minha cara? - Quase gritou, se levantando.

— Claro que não! Você continua sendo a minha mulher e nenhum filho da puta espanca minha mulher e sai impune! - Avisei, fechando os punhos.

[...]

Horas depois...

P.O.V Do Brad

Cheguei por volta das 20h:40min, cansado do trabalho. O dia foi longo e cansativo, e muito estressante também. Discuti com um colega de trabalho, quase trocamos socos. Só me controlei porque eu não queria ser demitido... Gosto do meu trabalho e ganho um bom salário. Consigo pagar todas as minhas contas e bancar tudo que eu preciso. Faz 3 anos que trabalho como Colunista no TST, um dos Jornais mais importantes de Seattle. E as vezes faço algumas matérias sobre esportes. Se eu continuar me saindo bem, posso ser promovido e ter o cargo do sonho. Ser um grande Jornalista respeitado e bem-sucedido.

Carly trabalha numa Editora nova, as coisas estão indo bem pra ela. Agora é revisora e tradutora, e em breve vai iniciar sua carreira de escritora, e antes ela era apenas a assistente da Editora Chefe. Estou ainda mais orgulhoso da minha morena, que nas horas vagas está se dedicando, escrevendo seu primeiro Romance.

Abri a porta do meu apartamento, e entrei tateando a parede, acendi a luz. Caminhei para o sofá, larguei minha pasta sobre o mesmo e afrouxei a gravata, e foi então que ouvi a melodia alta soar pelo apartamento.

Olhei ao meu redor confuso, e avistei um bilhete vermelho em cima da mesinha de centro.  O peguei e li em voz baixa:

— Está confuso não é, meu docinho? Hoje é o seu dia. Espero que não esteja tão cansado. A noite vai ser longa! - Sorri terminando de ler. E todo o meu mau-humor se dissipou...

Fiquei animado, e logo avistei uma trilha de pétalas de rosa no chão. Eu as segui, apressado, indo para o meu quarto. A trilha terminava na soleira da porta, e a mesma estava entreaberta.

O som estava alto, tocava uma música contagiante, sensual. Não conhecia a cantora, mas amei a letra erótica.

Empurrei a porta, e me deparei com o meu quarto sendo iluminado por velas vermelhas. O cheiro da minha morena estava dominando aquele cômodo, seu perfume doce e floral, inconfudível.

E lá estava ela, deitada na minha cama, numa posição provocante. Sorriu maliciosa, seus lábios estavam irresistíveis com aquele batom vermelho. Sorri, vendo-a se mover devagar, descendo da cama.

Usando uma lingerie quase toda rendada. Usava um robe preto, combinando com o conjunto de lingerie, preta com detalhes na cor azul-escuro. Seus cabelos estavam ondulados, um pouco bagunçados com ar sexy e selvagens. Encarei seu corpo por alguns segundos, embasbacado e provavelmente quase babando.

O que havia acontecido com a minha doce Shay? Que mulher fatal era aquela?

— Feliz aniversário, Prentice! - Veio até a mim toda sensual, ainda mais alta com aqueles saltos enormes.

Me deu um selinho demorado e se afastou, sorrindo maliciosa. Tentei tirar os óculos, mas ela me deteu.

— Ah, não! Você fica tão sexy com eles! - Disse brincando com a minha gravata.

— É meu presente de aniversário? - Sorri todo animado.

— Sim. Preparei tudo com muito carinho. Fiz sua comida e sua sobremesa favoritas, comprei o Vinho que você mais gosta e o melhor ficará para depois. - Mordeu o lábio inferior, acariciando meu peito. - Ah, eu já ia me esquecendo... - Se afastou e foi para a mesinha aonde tocava o pequeno aparelho de som, abaixou o volume e pegou uma caixinha preta que estava em cima do mesmo.

E ela voltou para perto de mim, estendendo a caixinha preta aveludada.

— Escolhi com tanto carinho! - Avisou.

Abri a caixinha e me deparei com um lindo relógio banhado em ouro, o peguei sentindo o peso. Aquilo era um presente maravilhoso, e com certeza deve ter custado o dobro do meu salário.

— Amei, amor! Obrigado, você é a noiva mais maravilhosa do mundo! - Agradeci, puxando-a para um abraço apertado. - Está tão linda e cheirosa! - Beijei seus lábios e desci para o pescoço. - Vou te beijar todinha! - Murmurei contra sua pele macia e perfumada.

Ela riu, se arrepiando toda e arfou quando marquei sua pele alva.

— Não está com fome? O nosso jantar está esfriando. - Avisou tentando sair dos meus braços.

— Depois a gente come. O que mais quero agora é levá-la pra cama. - Agarrei sua cintura e desci os lábios para o vão entre seus pequenos e apetitosos seios.

— Ainda não, danadinho. Sente-se na cama. Vou pôr uma música especial e vou dançar para você! - Começou a me conduzir para a cama.

— Oba! Também vai se despir e se tocar, enquanto dança para mim? - Perguntei sentindo minha ereção aumentar.

— Sim, baby! - Mordeu o lábio inferior e caminhou até o som, botando outra música, uma mais picante.

Se posicionou na minha frente e começou a dançar de costas para mim, tirando o robe lentamente... Caramba, ela queria mesmo me matar de tesão?

[...]

P.O.V Do Freddie

Abri a porta apressado e entrei no meu apartamento, a Sam ainda continuava no mesmo lugar, deitada de lado no sofá, com a maior cara de tédio, mudando de canal. Ela me fez sair para comprar guloseimas e sorvete para ela, o que eu não faço por minha loira comilona e mandona?

— Você demorou! - Olhou pra mim, zangada.

— A fila tava grande! - Expliquei trancando a porta.

— Ou você parou por aí para conversar com alguma coleguinha? - Indagou sem esconder os ciúmes.

Ri, negando. E me aproximei, estendendo as duas sacolas pra ela.

— Deixa de ser boba, só sai porque você me pediu. Não ganho nem um beijinho? - Fiz bico, sentando ao lado dela que se endireitou no sofá para abrir as sacolas.

Ela me olhou desconfiada e se inclinou sobre mim, cheirando meu pescoço, ombros e minha camisa.

— Hum... - Se afastou e começou a vasculhar uma das sacolas.

— Cruzes! Você sempre fica desconfiada e ciumenta quando está de TPM? - Questionei, me controlando para não rir e usei a palavra "desconfiada", para não chamá-la de paranóica.

— Não pergunte besteiras e coloque o sorvete na geladeira! - Me entregou o pote médio. - Por quê não comprou um pote grande? - Reclamou.

— Porque desse sabor só tinha pote médio. - Respondi me levantando.

— Deveria ter procurado em outro lugar! - Bufou, abrindo um pacote de Bolo gordo.

— Amanhã eu compro mais! - Tentei tranquilizar a fera.

— Talvez amanhã eu não queira mais tomar sorvete! - Retrucou, mal-humorada.

A ignorei e fui colocar o sorvete no congelador. Voltei para a sala e tirei minha jaqueta, larguei a peça no sofá e peguei o controle remoto.

— Ai! - Exclamei de dor quando ela deu um forte tapa na minha mão, me fazendo largar o controle.

— Não ouse mudar de canal. - Resmungou falando de boca cheia.

— Eu só ia abaixar o volume. - Fiz bico.

— Daqui a pouco vai passar um filme de terror, faz pipoca pra mim? - Pediu com a voz mansa, dando um sorrisinho angelical.

— Não comprei milho... - Murmurei me afastando, prevendo a mão pesada dela contra a minha pele. - Já tô indo comprar! - Me levantei pegando a jaqueta.

— Quero sabor bacon, amanteigada e traz uma tradicional também. Adoro com chocolate derretido! - Avisou.

— Tá, tá... - Corri para abrir a porta.

[...]

— Ha, ha, ha, ha, ha... Que gente mais burra! Se escondendo debaixo da cama e outro idiota alí dentro do armário! Merda! - Ela gargavalha enquanto a gente assistia o filme. - E lá vai o assassino. Ho, ho, ho! SAIAM DAÍ BANDO DE IDIOTAS, MAS QUE BURROS!!! ELE TÁ SE APROXIMANDO, VAI ACHAR VOCÊS! OLHA LÁ, EU AVISEI. AGORA JÁ ERA! UUUUH, MATOU!!! OLHA QUE MORTE MAIS FODA!!! - Gritava enlouquecida, quicando no sofá, derrubando pipoca no carpete.

— Shiiiu! Fica quietinha, por favor, ou terei que mudar de canal? - Cruzei os braços.

— Tá me mandando calar a boca? - Virou pra mim, irritada. - E ameaçando mudar de canal? Ouse fazer isso pra vê o que acontece contigo. - Jogou um punhado de pipoca em mim, pipoca melecada de chocolate derretido, acabou grudando em mim.

— Só quero que fique calma e quietinha, só isso... - Tirei a pipoca que grudou no meu pescoço. - Vamos assistir em silêncio, tá? Sem surtos, ok? - Pedi com tranquilidade.

— Se não quer assistir comigo, vai lá pro quarto. - Disse contrariada, sem tirar os olhos da TV.

— Não é isso, é só que...

— Shiiiu!!! Cala a boca! - Pisou no meu pé.

— Ai, doeu! - Reclamei.

20 minutos depois...

— Abre pra mim. - Estendeu um pacotinho de M&M's, ela estava fazendo corpo mole.

— Não! Você já comeu muito doce, já chega por hoje! - A repreendi.

— Chato! Eu mesma abro essa merda! - Rasgou o pacote com os dentes, o pacotinho se abriu quase todo e os M&M's voaram, caindo no chão.

Choraminguei, olhando para o estrago. Minha sala estava uma zona, com embalagens de doces jogadas no chão, gotas de sorvete e farelos de biscoito no sofá, pipocas no carpete e resto de guloseimas espalhadas na mesinha de centro.

Olhei para a Sam que mastigava os M&M's que sobraram dentro do pacote, e cima das coxas dela haviam 2 barrinhas de chocolate.

— Hum... Delícia! - Ela gemeu saboreando aquela porcaria, sua boca estava toda lambuzada, até mesmo o queixo.

— Depois nem venha reclamar quando estiver com dor de barriga! - Levantei e comecei a catar as embalagens.

— Ha, ha, engraçadinho! - Mostrou língua e eu revirei os olhos.

Minutos depois...

— Sai, eu quero trocar você sabe o quê... - Balançou o pacote de absorvente.

— Só um minuto, deixa eu terminar de escovar os dentes! - Murmurei com a boca cheia de espuma de creme dental.

— Anda logo, tô apertada. Quer que eu faça xixi nas calças? - Disse guardando a escova de dente que ela havia usado.

Terminei de escovar os dentes e saí do banheiro, ela bateu a porta e eu me joguei na cama, pronto para dormir. Depois de alguns minutos, ela veio se juntar a mim e apagou a luz do quarto, deixando apenas a luz do abajur ligada.

— Acho que o meu namorado merece um beijinho de boa noite! - Subiu em cima de mim.

— Mereço mais de um beijo. - Sorri, brincando com um dos botões da minha camisa de linho que ela estava usando.

— Vou dar três! - Avisou abaixando o tronco, se inclinando toda.

Me deu três rápidos e curtos selinhos, para mim não foram suficientes. Girei nossos corpos, e fiquei por cima, lhe dando selinhos demorados. Suguei seu lábio inferior e passei a língua entre eles, abrindo a sua boca.

Acariciei sua língua devagar, beijando-a sem pressa. Sam se remexeu abaixo de mim, começando a mover os quadris, cada vez mais me provocando. Parei de beijá-la e arfei, me apoiando contra os cotovelos, permitindo ela se movimentar contra mim.

Minha loira mordeu o lábio inferior e deslizou as mãos por minhas costas, indo para o cós da minha calça, brincando com o tecido. Seus dedos se engacharam alí, puxando o tecido lentamente...

— Não podemos! - Saí de cima dela, tentando esconder a ereção que estava se formando.

— Eu sei. Estou naqueles dias, mas isso não me pede de te dar prazer, de tocar em você e fazer você sabe o quê... - Umedeceu os lábios, sorrindo maliciosa.

— Melhor não. Posso me empolgar demais e ir adiante, e não quero fazer nada que você não queira! - Avisei e ela riu.

— Confio em você. Sei que você não perderia a cabeça. Agora vem, deita aqui comigo! - Pediu, manhosa.

Deitei ao seu lado e inalei o perfume do seu cabelo, selei nossos lábios e me afastei para encarar seus olhos.

— Gostou do meu apartamento? - Acariciei seus rosto angelical.

— Sim. É bem legal e espaçoso. - Respondeu.

— O que você acha de vir morar comigo? - Perguntei sem enrolar.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam???

Do Benson dando conselhos para o Dylan...

E sobre a Melody ter apanhado do amante?

E a danadinha da Carly fazendo uma surpresinha para o Brad no níver dele?

E principalmente sobre o convite do Benson??? Será que a Sam vai aceitar???

Leitores fantasmas apareçam e as leitoras antigas que sumiram também!!!

Comentem, meninas!!! Bjs