P.O.V Do Freddie:

Não estou conseguindo acreditar no que os meus olhos estão me mostrando,isso não é real,só pode ser uma alucinação. Sei que eu bebi mas não à ponto de ver coisas inimagináveis...

— Está esperando o quê? Vem... Me fode... Me fode bem gostoso! - Pediu a loira que estava praticamente nua na cama com as pernas abertas para mim.

Ela se levantou com dificuldades e com muito custo conseguiu se equilibrar de joelhos na cama. Ainda de pernas um pouco abertas,ela tentou abrir o fecho do sutiã,apenas tentava pois não estava conseguindo.

Fechei os olhos e respirei fundo, contando mentalmente até conseguir me acalmar. Assim que consegui este feito me aproximei de Sam e abri o fecho do seu sutiã tirando-o do corpo dela,puxei sua calcinha tirando-a também.

— Estou livre! - Falou e começou a gargalhar. Revirei os olhos e ela ainda ria.

— Vem,Sam?- A puxei pela cintura e consegui tirá-la da cama.

[...]

Segurei seu cabelo mantendo-o afastado do seu rosto enquanto ela vomitava horrores dentro do vaso,minha outra mão a segurava firme pela cintura impedindo que ela caisse.

Minutos depois...

Sentei ela em cima da tampa do vaso e tirei meus tênis,minha camisa e minha calça.

— Uuuuh lindo! - Disse com a voz grogue e engraçada.

Puxei ela e a conduzi para dentro do box,liguei o chuveiro e a segurei mantendo-a de baixo da água fria que caia. Ela gritava dando pulinhos e choramingava dizendo que a água estava muito gelada.

— Eu não deveria ter te deixado sozinha. - Resmunguei ainda segurando-a e com apenas uma mão dei um jeito de abrir o frasco de sabonete líquido.

Comecei a ensaboá-la,ela ainda estava choramingando. Depois de ensaboar todo o seu corpo,a apoiei na parede enquanto tratei de me livrar da cueca para tomar meu banho já que eu estava todo molhado e com espumas de sabonete pelo peitoral.

— Eu deveria te afogar na banheira ... Mas estou aqui cuidando de você... E eu nem sei porque estou fazendo isso! - Falei baixinho ainda irritado.

Me aproximei dela e a puxei para poder lavar seus cabelos,ela apoiou as mãos no meu peito e fechou os olhos.

[...]

A enxuguei e vesti uma camisa minha nela,e retirei da minha mochila uma muda de roupa para mim. Por fim,depois de me vestir,eu comecei a secar seu cabelo com outra toalha que peguei do Brad.

— Pronto! - Falei terminando de secar seu cabelo. - Eu poderia muito bem estar me aproveitando de você... Mas transar com garotas bêbadas não é minha praia! - Comentei sério.

— Agora vamos lá na cozinha? - Chamei estendendo a mão para ela que segurou prontamente.

[...]

— É um milagre o Brad ter comprado café,agora faça o favor de tomar tudinho! - Entreguei um caneca com café bastante forte,ela segurou a caneca com as duas mãos e começou a bebericar,sentei perto dela enquanto devorava algumas bolachas doces,eu estava com fome e decidi tomar café também.

— Não quero mais. - Disse fazendo careta e depois fez menção de vomitar.

— Se não tomar por bem,irá tomar por mal! - Ameacei e ela se encolheu na cadeira e voltou a tomar o café quietinha.

Ela estava engraçada usando minha camisa que ficou grande nela e com o cabelo bagunçado,cara de sonolenta e fazendo caretas enquanto tomava aquele café ruim pra caramba,eu não sei fazer nada na cozinha e foi um sacrifício preparar o café.

Tudo que fiz foi colocar água no fogo e jogar quase meio pacote de pó café dentro da água,remexi e depois deixei ferver,ficou horrível e não a culpo pelas caretas.

— Acabei. - Avisou colocando a caneca vazia em cima da mesa,ela fechou os olhos e quase caiu da cadeira.

[...]

Entrei no quarto carregando-a e a coloquei na cama,a camisa havia subido deixando à mostra sua "intimidade". Puxei a camisa cobrindo-a novamente e a embrulhei com o cobertor limpo que eu havia tirado do closet.

Deitei ao lado dela ficando de bruços e de frente para ela,e retirei alguns fios de cabelos que caiam por seu rosto tão angelical e ela suspirou fechando os olhos.

E ela logo adormeceu,ficando vunerável e ao meu dispor mas eu não ousei tocá-la seria crueldade fazer isso,não me aproveitei dela enquanto dava banho e imagine agora quando ela está dormindo? Jamais faria isso,são contra meus termos e eu tenho limites...

[...]

P.O.V Da Melody:

Nos abrigamos na cabana,uma senhora muito idosa decidiu nos acolher e ainda estamos terminando de devorar as guloseimas que estão na mochila dele. Tudo aqui é tão simples,só há três minúsculos compartimentos e a cabana é iluminada por velas.

— Se eu pudesse,eu adotaria a senhora dona Rose Marie! - Dylan falou sorrindo para a senhora baixinha e gorducha.

— Ah,meu filho que gentil. - Ela sorriu para ele. - Tem certeza que não querem chá? - Perguntou pela sétima vez.

— Não,muito obrigada! - Recusei forçando um sorriso.

— Dessa vez vou aceitar! - Dylan falou.

— Então,vou colocar água no bule para ferver,meu filho! - Avisou indo para outro compartimento.

— Ficou maluco? - Cochichei para o idiota. Estávamos sentados em cima de caixotinhos que serviam como bancos.

— Por quê? - Perguntou confuso.

— Acho que ela é uma bruxa. Não reparou na aparência dela? Olhos grandes,baixinha e gorducha,toda cheia de rugas e o nariz dela é enorme... Ai meu Deus! Ela vai nos trancafiar aqui e vai nos engordar para poder nos comer. Vamos fugir? Ainda dar tempo! - Falei desesperada.

— Tu pirou garota? Acho que comer tantos doces não te fez muito bem. Não está com febre? Você poder estar alucinando... Ai minha mãezinha amada. Você se drogou? Bebeu? Ou o cheiro dessas velas não estão te fazendo bem? - Perguntou ele preocupado checando minha temperatura,tocando minha testa.

— Estou ótima,Mellark. O único maluco aqui é você... Eu vou embora! - Avisei me levantando.

Ele se levantou e segurou minha mão direita.

— Por favor fica,confia em mim... Não estamos em perigo! - Disse tentando me tranquilizar,fiquei calada e por fim acabei concordando em ficar.

— Mas se acontecer alguma desgraça com a gente,a culpa vai ser sua! - Avisei séria.

[...]

— Boa noite,meus filhos! - Dona Rose Marie sorriu e fechou a porta do pequeno quartinho,onde havia uma cama pequena e um criado-mudo onde ela colocou um pires com uma vela.

O Dylan tirou a camisa e se jogou na cama que rangeu assustadoramente.

— Deita logo! - Apontou para o pequeno espaço ao lado dele.

— Não vou dormir. - Me recusei e me encostei na parede,cruzei os braços.

— Mas que teimosa,meu Deus! - Resmungou.

— Vem logo! - Chamou e eu bufei derrotada,andei até ele em me deitei ao seu lado,ficamos espremidos naquela caminha.

Ele me abraçou pela cintura e me puxou encostando nossos corpos ainda mais,fechei os olhos,estava cansada demais para reclamar ou fazer qualquer coisa.

[...]

No dia seguinte,Segunda: às 06:00 da manhã...

P.O.V Da Sam:

Acordei ouvindo alguém gritar meu nome e me balançar repetidamente. Continuei de olhos fechados e resmunguei enquanto tentava voltar a dormir,foi em vão.

— ACORDA TEMOS AULAS HOJE! - Gritou a pessoa e senti minha cabeça doer. Abri os olhos,minha cabeça latejava,sentei na cama e vi o Freddie me olhando irritado.

— Rápido,se arrume pois vou levá-la para casa. Hoje é segunda,já esqueceu? - Perguntou ainda irritado,ele estava de braços cruzados.

Me sentei na cama esfregando os olhos,sentia cada pontada na cabeça.

— Que dor de cabeça infernal. - Choraminguei com as duas mãos na cabeça. Estava sentindo um gosto horrível na minha boca.

— Que legal. Já acordou de ressaca,parabéns Puckett! - Sorriu batendo palmas.

Me levantei rapidamente e corri para o banheiro para vomitar...

[...]

— O que você fez comigo? - Perguntei saindo do banheiro. - Por quê não estou usando nada por debaixo dessa camisa? - Indaguei confusa. - Eu não me lembro de nada! - Falei frustrada.

— Você encheu a cara... Quase morreu de tanto vomitar,tive que te dar banho e preparei um café bem forte para você... E te coloquei para dormir! - Explicou.

— A gente não...

— Não,Sam. Nós apenas dormimos juntos! - Disse me interrompendo.

— Hum... Obrigada por ter cuidado de mim. - Falei envergonhada.

— Foi o certo a se fazer,não precisa agradecer... Nós não vamos para o colégio,e eu não estou afim de ir para a minha casa! - Avisou com calma.

— Eu não ia mesmo. - Sorri. - Vou voltar a dormir! - Falei voltando para a cama onde me joguei.

— Certo! Vou comprar algum comprimido para a sua dor de cabeça,escovas de dentes e algumas coisas para comermos,ok? - Disse.

— Okay! Quero Cupcakes,torta de chocolate e refrigerante! - Pedi.

— Tudo que a princesa pedir! - Falou rindo.

[...]

— Você não está mais com cara de zumbi! - Comentou colocando três sacolas em cima da mesa.

— Nada que um bom cochilo e um banho não resolva. - Sorri. - Trouxe o que eu te pedir?

— Claro. Uma Torta de chocolate inteira,10 Cupcakes e refrigerantes! - Disse colocando a torta,os Cupcakes e 6 latinhas de Coca em cima da mesa.

— Valeu! E o que você vai comer? - Perguntei brincando.

— Já comi,baby. Isso tudo é para você,eu não como muitas porcarias! - Sorriu cínico.

— Melhor ainda,sobra mais para mim! - Sorri animada.

Horas depois,às 14:54 da tarde...

— Não está passando nada que preste nessa porcaria! - Falei mudando de canal. Havia uma enorme TV de tela plana no quarto do Brad.

— E é por isso que devíamos fazer isso para passar o tempo. - Disse ele me beijando,ficando por cima de mim. Larguei o controle e retribui o beijo...

[...]

Sua boca estava no meu pescoço distribuindo beijos e chupadas,arranhei suas costas desnudas soltando alguns gemidos sentindo sua ereção contra minha intimidade ainda coberta pela calcinha.

Ele se afastou e abriu meu sutiã, o ajudei retirando-o do meu corpo e logo gemi quando ele abocanhou meu seio direito,chupando com força.

Suas mãos foram para a minha calcinha e logo aquela peça foi arrancada do meu corpo. Ele se livrou da calça e da cueca,colocou o preservativo e em seguida encaixou nossos corpos me penetrando,nós dois gememos alto.

E ele segurou-me pelo quadril iniciando as estocadas,arranhei seus suas costas sentindo-o ir mais fundo me penetrando com força.

— Fre-Freddie... - Gemi fechando os olhos,cravei minhas unhas em suas costas,suas estocadas tornaram rápidas e violentas.

Nossas respirações ofegantes se misturavam aos nossos gemidos altos. A cama chegava a tremer debaixo de nós,nossos corpos se chocando e fazendo barulhos.

Freddie apertou meu quadril indo cada vez mais forte me arrancando gemidos... Estava começando a doer a cada estocada violenta.

— Mais... Mais... Mais... Assim não.. Mais devagar... Está... Aaaaah! - Me contorci de dor. - DEVAGAR! - Gritei não aguentando mais,estava doendo.

Ele afrouxou o aperto em meu quadril e desacelerou as estocadas,indo devagar até chegamos ao nosso limite.

[...]

Me virei para o outro lado e me encolhi debaixo do cobertor,meu corpo ainda estava sofrendo os esparmos.

— Desculpa... - Senti suas mãos no meu cabelo. - Eu não queria machucá-la! - Falou baixinho só para eu ouvir. Eu estava dolorida e não podia evitar as lágrimas que rolavam pelo meu rosto.

Continuei calada e ele me puxei virando-me para ele.

— Por favor,não chore! - Pediu limpando minhas lágrimas.

— Me leva para casa. - Foi tudo que eu consegui falar.

[...]

Sai do carro rapidamente,ouvindo ele gritar meu nome,ignorei e corri para abrir a porta.

— Sam,por favor.. Eu sinto muito!

— Vá para a sua casa,seus pais devem está preocupados com você! - Falei séria,abrindo a porta.

— Não. Eu não vou. Não vou sair daqui sem saber se vai ficar tudo bem... Entre nós!

Me virei para ele e encarei seus olhos castanhos.

— Nunca existiu nós... Você e eu não combinamos em nada... Somos de mundos diferentes... Eu sou uma pobre coitada e você é o filhinho de papai,um Mauricinho que só deve está brincando comigo pois não tem nada melhor para fazer... Acho que você já conseguiu o que queria... Eu já dei para você,não foi? Você não queria só me "comer" e depois me dar um pé na bunda? Então,o que ainda está fazendo aqui? - Perguntei com raiva.

— Isso não é verdade,Sam. Por quê pensa isso de mim? - Perguntou ofendido.

— Então prove,me prove o contrário! - Sorri sarcástica cruzando os braços.

— Quer namorar comigo? - Perguntou me encarando,fazendo meu coração disparar.