You and Me escrita por Julie Kress


Capítulo 13
Na casa dos Benson


Notas iniciais do capítulo

Hey, girls!!!

Espero que gostem...

Boa leitura!!!



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P.O.V Da Sam

Saí do meu quarto e desci as escadas com pressa e assim que abri a porta, me deparei com um senhor alto que trajava um uniforme de chofer sofisticado e ele matinha uma postura elegante.

— Boa noite, senhorita! -Desejou educado.

— Boa noite! - Falei ajeitando a mochila nos ombros.

— Me acompanhe, por favor! - Pediu indo na frente e eu tranquei a porta de casa e o segui até uma Limosine preta, aonde ele gentilmente abriu a porta para mim.

— Obrigada. - Agradeci entrando e me acomodando no banco macio e confortável.

— Disponha. Vejo que a senhorita é diferente das outras... - Comentou já dentro do automóvel.

— Perdão, o que disse? - Perguntei confusa.

— Que a senhorita é diferente das outras moças que o senhor Fredward me manda buscá-las para ele! - Explicou enquando dava partida. – A propósito, me chamo Joffrey, sou o chofer da família Benson! - Se apresentou.

— Prazer em conhecê-lo Joffrey, e pare de ser tão formal, me chame apenas de Sam. O senhor pensou que eu fosse uma garota de programa? - Indaguei séria.

— Perdão senhorita, quer dizer Sam, eu realmente não quis ofendê-la! - Se desculpou apressado.

— Já entendi e pode ficar tranquilo, Joffrey! - Falei sorrindo.

[...]

Passamos o resto do caminho conversando, achei o Joffrey um homem muito educado e gente boa, ele me contou que trabalha para a família Benson há mais de 20 anos...

— Chegamos, senhorita! - Avisou adentrando com a Limosine, passando por enormes portões-duplos da portaria. E logo vi uma linda mansão, parecia uma réplica daquelas belíssimas mansões Hollywoodianas

O Joffrey estacionou a Limosine e saiu abrindo a porta para mim, agradeci pela sua gentileza.

– Foi um prazer conhecer você. - Falei sorrindo e acenando.

— Igualmente, senhorita Puckett! - Sorriu voltando para Limosine e deu partida novamente.

Segui por um longo caminho de pedras acinzentadas, atravessei o lindo jardim bem cuidado e cheio de Tulipas, Orquídeas e Rosas brancas. Finalmente cheguei a até a porta da mansão e toquei a campainha.

Eu esperava que eu fosse atendida por um mordono alto e careca mas me enganei e invés disso, quem abriu a porta foi uma garotinha, acho que ela deveria ter entre 8 à 10 anos, parecia uma boneca com cabelos lisos castanhos-claros e brilhantes olhos verdes.

– Oi! - Falei sorrindo.

— Oi. - Disse ela sorrindo docemente.

— Menina Maggie, você não pode sair assim correndo para... - Gritou uma moça descendo as escadas correndo e parou de falar assim que me viu. - Pois não? - Perguntou me olhando, ela devia ter a minha idade. Era alta, pele clara, cabelos castanhos e olhos cor de caramelo, e ela trajava um uniforme curto de babá, que parecia mais uma fantasia sexy para algum fetiche.

– Eu gostaria de falar com Fredward, sou a colega dele de...

— Eu sei. - Disse ela me interrompendo. Sua voz era fina e enjoada. - Você deve ser a senhorita Puckett, ele está lhe esperando no 3° andar na sala de estudo, 4° porta à direita. Pode pegar o elevador se quiser! - Disse me dando espaço para entrar.

– Okay! Valeu... - Falei adentrando a mansão.

A sala era incrível, toda mobilíada com móveis modernos e verdadeiras obras de arte enfeitando as paredes cor de creme, haviam vasos valiosos enfeitando algumas mesinhas e retratos pendurados nas paredes.

— Meu nome é Maggie e o seu? - Perguntou a garotinha curiosa.

– Sam! - Respondi.

– Posso te levar até ao meu irmão? - Perguntou.

– Pode ser... - Sorri e ela pegou a minha mão direita e me puxou em direção ao elevador...

[...]

E durante o caminho foi me enchendo de perguntas, Maggie era bastante inteligente e curiosa. Chegamos no 3° andar e saimos do elevador, seguimos por um longo corredor, aonde haviam várias portas com plaquinhas indicando.

Sala de jogos, Cinema, Biblioteca e Sala de estudos.

– FREDDIE A SAM CHEGOU! - Gritou ela batendo na porta e logo a mesma foi aberta.

– Está atrasada! - Disse ele mal-humorado checando o relógio.

– A sua namorada é linda, parece um anjo! - Falou a pequena sorrindo abertamente. Corei com o comentário. - Tchau, maninho e bom estudo para vocês. - Disse ela e em seguida saiu correndo e saltitando.

– Crianças! - Resmungou vermelho dando-me espaço para entrar.

Adentrei a Sala de estudos, era enorme pintada e decorada com cores neutras, e claras, cinza e branco, além de moderna era muito linda. Haviam 4 estantes repletas de livros, 3 mesas com computadores de telas planas, e em cima da mesa de estudos haviam dois Notebooks e no canto direito haviam duas máquinas, uma de goma de mascar e a outra era uma máquina de café e Capuccino.

O aquecedor estava ligado e o clima ambiente estava ótimo, tirei minha mochila e deixei em cima da mesa de estudo.

– Pode ficar à vontade... - Falou indicando uma cadeira em frente ao Notebook vermelho, sentei e ele sentou de frente para o Notebook azul.

– Eu pesquiso sobre os escorpiões e você sobre as serpentes! - Avisei mexendo no Notebook, abrindo a página inicial do Google.

– Por quê? Eu queria pesquisar sobre os escorpiões, são meus animais preferidos! - Avisou.

– Falei primeiro... - Digo e ele bufou e começou a digitar algo no PC dele.

– Por acaso tem medo de cobras, Puckett? - Indagou sorrindo debochado.

– Não. - Menti. - E você tem?

– Claro que não, eu até crio uma Piton! - Falou calmo e eu arregalei os olhos. Eu tenho fobia à cobras desde criança por causa de um incidente no Zoológico. — Quer ver? - Indagou sorrindo.

– Não!!! - Exclamei nervosa. - Vamos logo começar com o nosso trabalho! - Falei e ele começou a rir.

– É brincadeira, sua cara foi hilária quando eu disse aquilo! - Disse entre risos e eu revirei os olhos.

– Idiota! - Resmunguei dando um leve sorriso e ele retribuiu sorrindo de lado...

[...]

P.O.V Do Freddie

Ter a Samantha dentro da minha casa não era de fato uma boa coisa, família como a minha de alta sociedade e bem-sucedida, somos de classe que nunca deveria se misturar com a família da Puckett. O que os meus iriam dizer se descubrissem que a Sam está aquí? No mínimo, iriam surtar em saber da presença indesejada da Puckett.

O falecido pai da Sam, John Puckett, nunca teve uma boa fama, ele tinha mal caráter e era um homem desonesto. Senhor Puckett era sócio do meu pai, mas tentou dar golpes nas nossas empresas, e até roubou um dos Cassinos de minha família, era um grande egoísta e um verdadeiro bandido.

Ainda bem que teve um final merecido, ele foi assassinado há alguns anos atrás a até hoje ninguém descubriu quem apagou John Puckett.

E a mãe da Sam é uma perdida, afundada no mundo do álcoolismo, não passa de uma qualquer, que com certeza dorme por aí com vários homens para conseguir dinheiro.

Tudo que eu sei sobre os Puckett fora o que meu pai sempre me contou, ele sim é um homem honesto e de valores...

– Por quê está me olhando assim? - Perguntou me tirando dos meus devaneios e eu balancei a cabeça, espantando aqueles pensamentos.

– Não estava, por quê eu perderia meu precioso tempo fazendo isso? - Menti, pois eu estava sim. - Quer beber algo? - Ofereci só por educação apontando para a máquina de fazer bebidas quentes.

– Sim, um Capuccino, por favor! - Pediu e eu assenti. - De preferência sabor chocolate com bastante creme! - Avisou.

Levantei-me indo preparar nossas bebidas. Preparei o Capuccino que ela pediu e meu Capuccino Expresso.

– Onde estão seus pais?

– Meu pai está enfurnado no escritório e minha mãe deve está na sala de massagem! - Respondi retornando com nossas bebidas e entreguei o copo médio para ela.

– Está faltando açúcar! - Disse depois de ter provado o Capuccino.

Freddie: - O chocolate já é doce, para quê colocar mais açúcar? - Questionei sério.

– Aah! Esquece... Vamos logo começar a fazer nosso trabalho! - Falou impaciente...

[...]

Pequisamos tudo sobre os nossos temas e eu fui imprimir para dar a parte da pesquisa da Puckett...

P.O.V Da Sam

Ele foi imprimir nossas pesquisas e eu chequei a hora no meu celular, 20:05, e eu já estava morrendo de fome.

– Está aqui o seu resumo e o relatório sobre sua pesquisa! - Disse me entregando os papéis sem me encarar, peguei os papéis grampeados das mãos dele.

Ele olhou no relógio e arregalou os olhos assustado.

– Você precisar ir embora agora, daqui à pouco meus pais irão descer para o jantar e eles não podem te ver aquí! - Avisou abrindo a porta da sala de estudos e saiu me puxando.

– Por quê? - Perguntei confusa soltando-me dele e nós paramos no meio do corredor.

Freddie: - Porque você não é bem-vinda! - Respondeu friamente. - Vou te acompanhar até a porta! - Disse sério.

– Não precisa,e u sei o caminho e não se preocupe, pois eu não irei roubar nada! - Avisei firme e comecei à andar apressada me direcionando ao elevador, e quando já ia entrar...

– Espere, eu vou com você! - Disse me segurando pela cintura me impedindo de entrar no cubículo metalizado, meu corpo estremeceu.

– Não precisa! - Falei desconcertada com nossa proximidade.

– Eu faço questão! - Insistiu me soltando e eu bufei cruzando os braços, ele apertou o botão chamando o elevador e nós entramos em silêncio.

Chegamos no primeiro andar e eu saí do elevador rapidamente, e logo eu ouvi conversas vindo da escadaria.

– Boa noite pai, mãe! - Desejou e eu parei no meio da sala sentindo minha blusa ser puxada.

– Não vai Sam, fique para o jantar... - Pediu e eu olhei para baixo vendo um par de olhos verdes brilhantes.

Oh, Maggie.

— Quem é essa moça, filho? - Perguntou uma voz doce e amorosa me fazendo olhar para trás.

Vi um casal terminando de descer a escadaria, ambos muito elegantes. O homem era bonito, possuia cabelos castanhos escuros e penetrantes olhos castanhos, barba por fazer, era muito charmoso. E a mulher também era muito bonita, tinha olhos verdes e cabelos castanhos-avermelhados.

O Freddie se aproximou de mim e colocou o braço esquerdo em volta da minha cintura.

– Pai e mãe, essa é a minha amiga, Samantha. Samantha Puckett! - Informou me apresentando para seus pais, ambos se entreolharam surpresos e o senhor Benson olhou para mim assustado e pálido.

Nunca pensei que minha presença naquela casa iria causar tanta surpresa e espanto. E por quê diabos o pai do Freddie me olhou daquele jeito? Essa era uma das dúvidas que rondavam em minha cabeça. E a outra era, por quê o Benson me apresentou como sua amiga, mesmo sabendo que não sou bem-vinda?


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Notas finais do capítulo

O que acharam???

Gostaram???

Comentem tudo o que acharam!

Estou deixando pontas soltas para vocês ligarem e matarem o mistério em relação de rivalidade entre os Puckett VS Benson.

Xoxo Julie