A Grifinória E O Sonserino. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 3
Conhecendo Meu Primo.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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POV: Bella.

Quando adormeci, me vi em um completo escuro. Uma mulher apareceu, reconheci ela, é a minha mãe.

– Mamma! – corri até ela e a abracei.

– Oi, filhote. Como está? –retribuiu o abraço me apertando.

– Estou ótima. Estava com saudades. Queria saber de você. É muito ruim ter que manter segredo. Quero te ver. – disse chorando.

– Calma, meu anjo. Eu sai daquele lugar, agora estou na casa de sua tia.

– Mamãe, deixe eu ir ai. Deixe eu ficar com você. Papai é chato. Ele mal fala comigo, me deixa mais é abandonada. Quero ficar com você, quero me tornar uma de vocês. Pelo menos sei que o Lord me trataria melhor que o papai.

– Isabella Lestrange Lupin! Nunca mais fale isso! Você faria coisas horríveis, passaria por coisas horríveis. Não quero isso para você. Mas, por favor, fique longe do Potter. Se torne uma sonserina, cuide de seu primo, mas fique longe dele!

– Primo? – perguntei confusa.

– Sim, o filho de Narcisa. Ele estará estudando com você, mas me prometa que ficará longe do Potter. Por favor. – ela pediu suplicante.

– Por quê? Ele é tão legal, gentil, bondoso...

– Me prometa! Não quero você perto dele. – ela disse nervosa, praticamente gritando.

– Você não pode fazer isso! É isso que você quer? Fico anos sem saber de você, sem te ver e é isso que você quer? Uma mãe normal iria querer ver sua filha, abraçar ela, fazer coisas junto com ela, mas você quer que eu não seja amiga de um garoto que é legal comigo? – gritei nervosa e com lágrimas rolando pelo meu rosto.

– Sim, eu quero! – Ela disse no mesmo tom, só que a voz dela estava fria. Não parecia a minha mãe.

Chorei ainda mais balançando a minha cabeça, negando isso tudo, e dando três passos para trás.

– Faça o que te pedi, por favor. Não posso mais conversar com você, o meu tempo está acabando. Só me prometa. – disse ela suplicando e deixando algumas lágrimas rolarem.

– Tentarei, mas não prometo.

– Fique longe dos Weasley também.

– Ai já está pedindo muito... – a imagem dela começou a sumir. - Mamma, por favor, converse mais. Mamma!

– Eu te amo.

–MAMMA! – gritei, mas não adiantou ela sumiu.

Acordei. Olhei nos lindos olhos extremamente verdes de Harry. O abracei. Chorei desesperadamente pensando que teria que ficar longe de quem eu gosto, de meus amigos.

– Calma. – disse Harry.

– Ei, o que ouve? – perguntou Rony.

Neguei com a cabeça e sai correndo. Comecei a correr pelo corredor do trem como uma louca, eu não parava de chorar. Não enxergava nada por causa das lágrimas. Tombei com alguém e cai no chão.

– Vê se olha por onde anda. – disse um garoto.

Sentei-me, me escorando na parede, e continuei chorando.

– O que ouve? – perguntou o garoto ríspido.

– Sai daqui. Isso não é da sua conta. – disse entre soluços.

– Se eu quiser não saio. Você não manda em mim.

– Quem é você? – perguntei levando a palma das minhas mão ao meu rosto, secando as minhas lágrimas.

– Draco Malfoy. – respondeu como se tivesse muito orgulho desse nome e de ser quem ele é.

Me levantei assustada olhando pra ele. O abracei com força.

– Ei, me solta. – disse ele tentando nos separar.

– Então, é você? O filho de Narcisa?

– Sou e quem é você?

– Sou Bella Lestrange Lupin. Sua prima.

– Impossível! Minha tia não tem filhos.

– É, eu também pensei que Narcisa não tinha filhos até a minha mãe me falar. E você tem o cabelo parecido com a da minha tia, mas os olhos, se eu não me engano, é do Lúcio.

– Mas o cabelo do meu pai é loiro também, não vejo diferença nisso. E você tem a pele da minha tia. Só que o cabelo está mais liso.

– Também, tendo o professor Lupin como pai. Pelo menos o cabelo dele não é igual a do professor Severo Snape. Você é mais parecido com o seu pai, mas o cabelo dele é horrível! Então você fica com o cabelo parecido com a sua mãe, já que o dela é mais bonito. Você conhece o professor Lupin, o meu pai, certo? O professor Snape eu sei que conhece, pois ele é um comensal.

– O quê? Não, ele não é. – mentiu ele nervoso.

– Eu sei que sim. Conheço metade dos comensais. Só que eles não me conhecem. E você não pode falar a ninguém que eu sou filha de Bellatrix. Só a sua mãe sabe. Minha mãe não quer que o Lord saiba de mim.

– Okay. Mas, vamos na minha cabine para podermos falar sem que aja risco de alguém ouvir a nossa conversa... – Mas o trem parou.

– Chegamos. Eu tenho que ir na minha cabine pegar minha bolsa. Me acompanha? – perguntei.

– Claro! – ele me abraçou de lado e fomos.

Harry e Rony já estavam saindo da cabine com a cara de preocupação estampada. Rony ficou com raiva por ver o Draco. Eu sei que a família dele odeia os Malfoy, mas não lembro que Draco estava no meio, bem, eu nem sabia que ele existia.

– Draco, me espera aqui enquanto pego minha bolsa? – perguntei de frente pra ele.

– Não sabia que estava com eles. – disse ele olhando em meus olhos.

– Não estou mais. Não posso mais e não quero. Vou ficar com você e ser uma sonserina como todos da família. Okay?

– Promete?

– Prometo. – e dei um beijo na bochecha dele.

Fui correndo pegar minha bolsa. Peguei e sai, mas quando eu ia ir para perto do Draco, sou impedida por Rony segurando meu braço.

– O que você faz perto dele? Sabe que não gostamos dos Malfoy!

– Nada que te interesse. Sou amiga dele e se você não está satisfeito com isso, dane-se. Pouco me importo. Não quero ficar perto de vocês e nem ser sua amiga, o mesmo vale a você, Potter. – dito isso me soltei dele e fui para perto de Draco.

– Pelo visto você não estava mentindo para mim.

– Jamais. – disse o abraçando de lado e depois lancei um olhar de “vocês já eram” para o Potter e o Weasley.

– Vou gostar de ter você como uma de nós.

– Uma sonserina ou uma comensal?

– Nunca mais fale isso!

– Por que não posso servir ao Lord?

– Você não sabe como é horrível. Não tente, por favor.

– Mamma disse o mesmo. Então por que ela é? Seu pai e sua mãe também são!

Ele me abraçou e disse:

– Não deseje isso a você. Minha mãe não é uma, só o meu pai e agora que tenho você, não vou querer te perder.

Olhei em seus olhos. Ele está falando a verdade.

– Você quer ficar perto de mim? – disse sorrindo.

– Sim, mas por que dessa reação?

– Ninguém fica perto de mim quando descobrem quem é a minha mãe ou que eu tenho poderes. Até o meu pai me rejeita.

– Temos a mesma família em comum, então não posso fazer nada. Ninguém escolhe a sua família.

– Queria escolher o meu pai. Eu amo a minha mãe e minha tia, você também, só o meu pai que eu gostaria de mudar.

Rimos disso e saímos do trem ainda rindo.


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