Segredos da Casa escrita por Criadora
Notas iniciais do capítulo
Primeiro cap.
Depois de ficar bastante tempo arrumando minhas roupas no closet eu sai do quarto e desci as escadas indo até a sala de estar. Minha mãe estava sentada no sofá lendo um livro, desviei para outro cômodo, quando vi era a sala de jantar onde tinha uma grande mesa de madeira, rodeada por cadeiras também de madeira. Passei por esse cômodo indo em direção ao próximo, que era a cozinha, grande com balcões de mármore, uma grande geladeira, que provavelmente estaria vazia, tinha uma porta dos fundos. Voltei a sala de estar e minha mãe ainda estava lendo o livro, me aproximei dela me sentando em um dos sofá, que era bem confortável
– Mãe, cadê o meu pai? - Perguntei, ela deviou seu olhar do livro e olhou para mim, apontou para uma porta quase no final do corredor em frente a cozinha
– No novo escritório - Ela falou e voltou a ler
Levante do sofá e andei até aquela porta, estava aberta, mesmo assim bati, meu pai estava segurando uma caixa de papelão, olhou para mim e sorriu, apontou para que eu entrasse
– Já explorou a casa? - Ele perguntou carregando a caixa e deixando em cima da mesa junto a seu notebook preto
– Ainda não - Falei pegando uma caixa de papelão e levando até uma estante, peguei de dentro da caixa alguns livros antigos e coloquei na estante - Eu queria explorar a noite, agora a tarde eu queria explorar o exterior
– Só não se perca - Ele falou pegando algumas coisas da caixa de cima da mesa - É não se esqueça de avisar sua mãe
– Me avisar do que? - A voz da minha mãe veio da porta onde ela estava, me dando um susto, eu levei a mão ao peito de susto
– Que Beth quer explorar o terreno da casa - Meu pai falou rindo da minha expressão de susto
– Tudo bem, mas tome cuidado para não sujar esse casaco, é novo - Ela falou e foi ajudar meu pai com as coisas
– Pode deixar - Falei e sai do escritório
Saí da casa e dei a volta na mesma, tinha uma trilha de terra que eu segui. Enquanto andava vi um gato preto de olhos verdes me seguir, sorri e me aproximei dele, ele não se afastou, pelo contrário, o acaricie e o peguei em meus braços, eu o a acariciava e ele ronronava. Andei mais um pouco pela trilha, me deparei com um velho poço, me aproximei do mesmo e olhei para dentro, parecia bem fundo. Larguei cuidadosamente o gato do meu lado, peguei uma pedrinha do chão e larguei no poço, demorou um pouco para que eu ouvisse o barulho da pedrinha na água, o que significava que o poço era mais fundo do que eu imaginava. Peguei novamente o gato em meus braços, o acariciando e ele novamente ronronou.
– BLACK - Alguém gritou e eu olhei para frente, onde um garoto alto de cabelos castanhos escuros e olhos azuis, estava vindo na minha direção. Parecia procurar o gato
– É seu? - Perguntei indicado o felino que ronronava em meus braços
– Não, ele vive por aqui - Ele falou quando se aproximou - O nome é Black
– Ah - Eu falei e o acariciei
– Você é da nova família que mora na casa? - Ele perguntou se sentando na beirada do poço
– Sim, Bethany Weber - Falei
– Sou Daniel Grings - Ele falou e encarou o gato nos meus braços
– Mora por aqui? - Perguntei curiosa
– Sim, a minha casa fica a vários metros da sua, para lá - Ele falou apontando da direção de onde veio e sorriu para mim - Somos vizinhos
– Morra a muito tempo aqui? - Perguntei acariciando o gato enquanto ele ronronava
– Dês de que nasci - Ele falou e pegando algumas pedrinhas do chão, atirando no poço
– Por acaso a minha casa tem alguma lenda? - Perguntei curiosa e ele riu
– Não que eu saiba - Ele falou e eu fiquei desapontada, ele me olhou - Ficou decepcionada?
– Um pouco - Falei e ele riu, depois olhou novamente para o gato que ronronava com as minhas carícias
– Gostou de você - Ele falou e continuou atirando pedrinhas no poço, quando lembrei que já estava fora a algum tempo e logo ficaria tarde para explorar o resto do terreno
– Tenho que ir - Falei e larguei o felino no chão depois e dei uma última carícia nele - Tchau
– Tchau - Daniel falou e eu andei voltando pela mesma trilha, quando senti que ele atirou uma pedrinha nas minhas costas, me virei e ele estava sorrindo
– Ei - Falei e ele riu, revirei os olhos e voltei a andar, mas não pude deixar de rir
Voltando a casa eu não entrei, resolvi andar mais um pouco, fiquei tentada a algum dia visitar a casa de Daniel, queria saber se era do tamanho da minha, maior ou menor, e eu realmente gostei daquele gato, ele era tão fofinho e o nome dele era bem previsível. Andei um pouco e encontrei uma coisa que parecia um pequeno celeiro, entrei e estava com algumas palhas espalhadas pelo lugar, algumas caixas de madeira e tinha uma escada de madeira no canto, subi a mesma que dava para um segundo andar, tinha uma grade abertura que parecia acesso ao telhado, sai por ali e estava sobre as telhas. Observei a vista por algum tempo e depois resolvi voltar, desci as escadas e quando virei vi Black ali parado só me olhando. Sorri e andei até ele, o mesmo pulou para os meus braços e se aconchegou ali. Sai do celeiro e fechei a grade porta, quando andei me afastando do celeiro, Black pulou do meu colo e correu atrás de um esquilo que passava entrei as árvores. Os dois sumiram entre as árvores, pensei em impedir, mas não ia entrar em uma floresta, e Black já vive a algum tempo aqui, então ele sabe voltar, além do mais não vou ser que nem as protagonistas idiotas dos filmes que entram em uma floresta no escuro e se perdem lá. Voltei para casa e fui tomar um banho, entrei no meu quarto e fui ao banheiro. Depois de um delicioso banho de banheira, troquei de roupa para uma mais leve, um short jeans, uma blusa de mangas curtas cinza claro e uma pantufa branca em forma de ursinho. Desci as escadas e fui a sala de estar, aressem tinha percebido a lareira na sala, ela estava ligada, é por isso que estava tão quentinho, mesmo que esteja um pouco frio lá fora. Fiquei um tempinho me aquecendo deitada no sofá em frente a lareira. Minha mãe me chamou para o jantar e eu fui para a sala de jantar. Me deparei com uma mesa cheia de comida, mesmo nós sendo apenas três pessoas. Acho que estavam inaugurando. Me sentei e me servi. Sempre amei as comidas da minha mãe, aprendi até algumas receitas deliciosas com ela
– Essa mesa é para quantas pessoas? - Perguntei
– É que eu resolvi fazer vários pratos hoje, como uma inauguração da minha nova cozinha - Minha mãe explicou - Gostou?
– Amei - Falei e eles riram
Depois do jantar eu ia ao meu quarto, enquanto subia as escadas percebi que tinha uma porta perto delas. Desci e fui perguntar aos meus pais
– Que porta é aquela? - Perguntei quando cheguei a cozinha, onde meus pais estavam colocando os pratos e talheres na lava-louças
– Que porta? - Meu pai perguntou
– A perto da escada - Falei
– Ah, é a do porão - Minha mãe falou e eu sai do cômodo
Passei perto da porta, mas pensei bem, é de noite e eu não sou doida de ir em um porão de uma casa antiga que eu me mudei hoje. Amanhã iria olhar, mas depois de explorar o segundo andar logo de manhã. Subi para o meu quarto e fui ao closet, peguei um pijama, a blusa do pijama é cinza e diz algumas palavras em ingles em branco, o short do pijama é curto só laranja. Me deitei na cama e tentei pegar no sono, quando ouvi pequenos barulhinhos na janela, sai da cama e fui até ela, lá estava o Black batendo com a patinha na janela. Abri para ele entrar e foi o que ele fez, depois se deitou na minha cama. Não dei importância e também deitei na cama ao lado dele. Fiz carinho nele e ele ronronou. Logo cai no sono.
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Até o próximo. Gostaram?
Beijos!!!