Você não é o único escrita por Niiah, Pandy


Capítulo 2
Era real!


Notas iniciais do capítulo

~Niiah~

{ Olá pessoas!!!!!!!!!!!!!!! Olha quem tá aqui novamente!!!! Eu. Então, eu sinto muito pela demora, mas é que o tempo tá bem corrido. A Pandy tem que trabalhar, eu tenho que ir pra escola (até no sábado! Da pra acreditar? Aff) e então só deu de terminarmos o capítulo hoje. Nós escrevemos ele duas vezes, uma no POV do Scorpius e outra na terceira pessoa! Optamos por esse. Queria agadecer por tudo! 4 comentários, 4 favoritos e 8 acompanhamentos! MUITO OBRIGADA. Espero que gostem!!!!! BEIJÃOOOO }

~Pandy~

{ Oi pessoal, bom sou bem iniciante em fic's e queria agradecer todas as palavras de carinho conosco, queria dizer também o quanto me animou escrever esse capitulo e cada vez me deixa mais ansiosa. Peço desculpa pela demora e espero que gostem. }



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Quando Scorpius abriu os olhos no dia seguinte, imediatamente desejou que tudo aquilo que havia acontecido na floresta tivesse sido apenas um sonho. Ou pesadelo. Mas quando bateu os olhos no seu braço, que estava razoavelmente bem enfaixado, a realidade bateu na sua cara. O que diabos ele tinha na cabeça para sair três horas da manhã de casa e ir até uma floresta? Apesar do braço machucado devido a mordida de algum animal, que ele acreditava ser um lobo, o que era um pouco estupido, Scorpius levantou da cama e vestiu-se para a escola. Talvez por ele não estar ligando muito, o seu braço não doía mais, o que era esquisito devido a dor excruciante que sentia algumas horas atrás.

Saiu do quarto e se sentou a mesa junto de seu pai, que estava estranhamente quieto. Draco nunca foi um pai ruim, pelo contrário, sempre foi o melhor pai que Scorpius poderia ter, mas depois da morte de seus pais, Draco passou a ser distante. O loiro nunca pediu respostas ao pai sobre isso, porém sempre sentiu saudades do pai que Draco foi até os 8 anos de Scorpius.

— Bom dia, pai!

— Bom dia, filho.

Esse era o máximo de conversa que os dois tinham pela manhã. Mesmo depois da repentina distância, Draco não deixou, de fato, ser um pai “ativo” na vida de Scorpius. Toda vez que ele percebia que havia algo de errado com o filho o chamava para conversar, mesmo depois de um dia cheio de trabalho. Draco nunca fora exatamente frio, porém meramente mais distante.

— Bom dia, meus meninos! — Astória chegou na cozinha vestindo a roupa branca de sempre e segurando a bolsa e um jaleco, pronta para ir ao hospital. Beijou Draco e abraçou o filho, como sempre uma mãe amorosa e carinhosa.

— Bom dia, mãe. — Scorpius disse abraçando-a de volta amorosamente e Draco simplesmente se limitou a sorrir para a esposa.

Astória sentou-se a mesa e a primeira coisa que notou foi o braço enfaixado de Scorpius. — O que é isso, Scorpius? — perguntou com um tom preocupado.

— Nada demais, mãe! Só um curativo. - Com certeza deveria ter optado por um casaco essa manhã e agora essa situação vai gerar preocupação desnecessária.

Astória sem duvidas sempre foi mais carinhosa e prestativa que Draco. Ela demonstrava seus sentimentos sem se importar com orgulho, mas Draco era observador. Ele soube assim que a esposa mencionou o braço machucado do filho, notou que havia sim algo errado.

Ele despediu-se da família, pegou o casaco e a maleta e antes de sair, sussurrou no ouvido de Scorpius: — Vamos conversar mais tarde sobre isso. — e saiu.

— Você quer uma carona, filho? — Astória perguntou quando os dois terminaram de tomar café.

— Não, mãe, eu vou de ônibus. — ele respondeu e sorriu em seguida, tentando não deixar transparecer o nervosismo sobre o dia anterior.

Scorpius despediu-se da mãe, pegou um casaco e foi caminhando até o ponto de ônibus, que ficava apenas duas ruas atrás da casa dele. Enquanto esperava o ônibus, Scorpius pensou se deveria contar para Albus sobre o seu sonho, mas com certeza ele o chamaria de lunático, e até cogitaria interná-lo naquela joça de hospício que fica na floresta.

Quando Scorpius entrou no ônibus Rose estava o esperando na porta e instintivamente ele a abraçou bem forte.

— Ainda bem que você está viva, Rô! — suspirou aliviado e no mesmo instante ela o olhou com se ele fosse de outro planeta.

— O que deu em você, Scorpius? — Rose perguntou com aquela cara e Scorpius apenas balançou a cabeça e sorriu, ainda aliviado.

“Esse cara é maluco.”

Scorpius ouviu a voz de Albus, mas não como se estivesse na presença dele e sim algo de dentro de sua cabeça. Franziu o cenho e procurou Albus no ônibus, mas nem sinal dele.

— Albus está lá atrás. Vem! — Rose se agarrou no ferro do ônibus e foi indo até o final do ônibus.

Scorpius cumprimentou o melhor amigo e eles ficaram conversando sobre algumas coisas. Scorpius percebeu que realmente estava precisando esquecer um pouco a noite do dia anterior.

— Acho que alguém morreu. — Rose soltou de repente, quando os três se calaram.

— Nossa, Rose, porque motivo?

— Não sei, Al, o meu pai saiu cedo hoje e minha mãe também. E você mesmo mencionou que o seu pai não estava mais em casa depois das seis! — Rose evidenciou para os amigos. — E eu estou sentindo algo ruim também!

— Isso deve ser só fome, Weasley! — Scorpius brincou e Rose relaxou um pouco.

O resto do caminho foi tranquilo. Rose não tocou mais no assunto de pessoas mortas ou algo do tipo. Os três desceram na escola e caminharam até os seus respectivos armários para pegar os livros para o dia. Se encontraram novamente e foram até a sala de aula de uma das poucas matérias que eles tinham juntos. A aula de história, com Ted Lupin era a melhor aula da escola, julgavam eles. Quando chegaram na sala, Ted ainda não havia chegado, o que eles acharam muito estranho já que o professor sempre chegava alguns minutos antes de seus alunos. Rose sentou-se na frente de Scorpius e Albus na carteira ao lado, como sempre acontecia nas aulas de história.

Não demorou muito para o professor chegar, e começar a dar aula. Diferente do habitual, o professor chegou na sala todo atrapalhado e com papéis voando e todo bagunçado. Em geral, história era um tédio, mas Ted raramente permitia que sua matéria se tornasse maçante. Nunca em seus poucos dois anos de carreira flagrou algum aluno dormindo em sua aula. Desejou bom dia a turma e pegou o livro de história.

— Galera, onde paramos na semana passada? — Ele abriu se livro, e logo olhou pra Rose e sorriu. — Senhorita Granger Weasley, gostaria de continuar?

Antes que Rose pudesse começar a falar, a porta abriu revelando Hermione Weasley, diretora da escola, e o xerife Harry Potter. Na hora souberam que era algo grave. Os dois pareciam estar em choque, como se algo muito ruim tivesse acontecido, algo que fez Scorpius suar frio, algo que mudaria suas vidas.

Hermione pigarreou, respirou fundo e começou: — Com licença, Sr. Lupin, gostaríamos de fazer um comunicado a vocês. — Hermione olhou para o xerife pedindo ajuda mas ele se encontrava na mesma situação. — Nessa manhã, o professor Filipe, de química, foi encontrado morto na floresta Epping.

Os gritos de choque da turma preencheram o ambiente rapidamente. Scorpius olhou para os amigos tentando saber alguma coisa, mas eles pareciam estar em choque tanto quanto ele.

“Nós sabemos quem fez isso, Weasley” Scorpius ouvira a voz do pai. De novo, como se estivesse apenas na cabeça dele.

— Bem, aparentemente, foram animais. Suspeitamos de ursos ou lobos, então por favor, tomem cuidado. — O xerife completou. — Não vão á nenhum lugar sozinhos!

Claro que sabemos, Malfoy. O problema é como nós vamos explicar isso em rede nacional!” Scorpius ouviu a voz exaltada de Ronald Weasley. Ele estava começando a suspeitar de loucura da sua parte. Primeiro um pesadelo com um hospício, depois ouvir vozes… com certeza algo estava errado.

“Lobos” Scorpius sussurrou para si mesmo.

— Como, Malfoy? — Ted pareceu ouvir os pensamentos de Scorpius, ou será que ele teria falado alto demais? O loiro apenas balançou a cabeça negativamente.

— Estamos suspendendo as aulas do dia para que a investigação possa ser fei…

Scorpius debruçou-se sobre a mesa e sussurrou para os amigos: — Preciso sair! — Pegou as suas coisas e saiu da sala, atraindo a atenção de todos.

Não demorou para Albus imitar o amigo. Os dois saíram, deixando uma sala de aula em choque e a ruiva revoltada.

Rose juntou o seu material e apenas deu um sorriso amarelo para a mãe, o tio e o professor: — Eu sinto muito. Eles estão um pouco estranhos hoje. — E saiu.

__________



Scorpius e Albus pararam no lugar quando encontraram Rony e Draco discutindo. Albus pigarreou e os dois se viraram assustados..

— O que fazem aqui? — Exigiu Ronald.

— Er… hã, nada Sr. Weasley. — Scorpius mentiu.

— Vocês não deviam estar na sala de aula ouvindo o aviso que Hermione e Harry estão dando? — Draco intrometeu-se na conversa.

Um furacão ruivo e furiosa abriu a porta da sala da qual os meninos saíram e bateu a mesma com uma força sobrenatural, que eles duvidaram se até os alunos do andar de baixo não teriam ouvido.

— O que diabos vocês pensam que estão fazendo? — Esbravejou Rose.

— Você demorou. — Albus disse a prima, se esquecendo completamente do tio e do prefeito que ainda exigiam satisfações.

— Desculpa, mas se você não percebeu ainda, um professor acabou de morrer! — Ela zombou.

— Devemos ir Malfoy. — completou Ronald. — E vocês crianças, respeitem as ordens!

Os dois se viraram e seguiram seus caminhos e ao mesmo tempo, Scorpius puxou a ruiva e o Potter para sala de ginástica e decidiu se explicar.

Scorpius ficou nervoso. Não tinha idéia de como começaria a falar. Sempre se sentiu a vontade com seus amigos, mas falar especificamente daquele assunto o deixava aflito.

O loiro limpou a garganta, respirou fundo algumas vezes ao olhar atento dos amigos e tentou: — Hm, então… ontem a noite, eu tive um pesadelo…

— Ah, novidade! Você já vem tendo esses pesadelos a mais de um mês Scorpius! Não acha melhor falar com a orientadora?

— Só continue, Scorpius. — Albus incentivou-o, ignorando completamente a prima que o olhou irritada.

— Ontem, hum, no meio da noite, eu tive um pesadelo. E eles têm se tornado mais frequentes. Eu resolvi dar uma volta de carro, mas… — Scorpius parou. Seus amigos o achariam louco por ter ido a floresta em que o pesadelo se passava as três horas da manhã.

— Mas…— Rose falou, demonstrando que eu já tinha esgotado o pouco de paciência que ela tem.

— Eu não estou louco ou coisa do tipo, mas tenho certeza que fui atacado! — Falou tudo de uma vez. Parou, respirou fundo pelo que ele achava ser a centésima vez no dia, olhou para o rosto de espanto dos amigos e concluiu para acabar logo com essa confusão toda: — Tenho certeza que um lobo me mordeu ontem a noite.

Rose bufou de maneira clássica como ela sempre fazia, soltou uma gargalhada e finalmente olhou para Scorpius com aquele olhar que as Granger’s tem: — Você está louco Scorp! Está de deboche com a minha cara, ou o que? — Ela se virou e olhou para o primo que ainda estava espantado. — Vocês estão de sacanagem! Só pode ser.

— Nem olhe pra mim. Eu não tenho nada a ver com isso. — Albus ergueu as duas mãos e olhou para o melhor amigo pedindo respostas.

Scorpius suspirou. Ele estava certo. Nunca iriam acreditar: — Eu posso provar pra vocês! — Scorpius ergueu a manga do casaco e puxou cuidadosamente o curativo.

Antes que ele pudesse dizer algo, Rose desferiu um tapa forte em sua face e concluiu: — Você com certeza está tirando sarro com a minha cara.

Albus imediatamente gargalhou como se nunca tivesse achado graça de algo na vida. Antes que Scorpius pudesse se recuperar do choque, uma figura de cabelos azuis apareceu, atrapalhando o momento. A cena estaria cômica se o momento não fosse tão trágico. Albus estava roxo de tanto rir, Rose estava com as bochechas e orelhas vermelhas de raiva e Scorpius estava com os dedos pequenos e finos da ruiva estampados no rosto. Ted teve vontade de rir, mas conteve-se.

— Eu posso saber o que tem de tão engraçado aqui?

Quando ouviram a voz do professor, os três deram um pulo. Enquanto Albus tentava se recompôr o trio encarou o homem.

— Bem, não importa! Vamos, o xerife disse que quer todos fora da escola antes do meio-dia. — Eles assentiram e saíram sem dizer nenhuma palavra.

Scorpius encarou o braço. Intacto, sem nem um mero arranhão. Aquele sonho tinha sido tão real que ele sabia que algo tinha acontecido, só não tinha uma justificativa todos os acontecimentos. Ele estava começando a achar que deveria ser internado no hospício.

Mas de toda a confusão que ele havia se metido só uma coisa ele tinha certeza... ele tinha sido atacado por lobos.

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Notas finais do capítulo

~Niiah~

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