Cosmos escrita por Deusa Nariko


Capítulo 5
Capítulo V: Madara


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!
Depois de muito, muito, muito tempo, eu finalmente consigo reaparecer por aqui! Sem mais delongas, o quinto capítulo de Cosmos!

Boa leitura!



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Cosmos

 

Capítulo V:

MADARA

⊱❖⊰

 

ANTES:

 

Nos meses conseguintes, os clãs afiliados aos Uchihas e os clãs afiliados aos Senju se uniram para a fundação da vila que eu e Hashirama sonhamos construir um dia. Foram tempos pacíficos estes que sucederam a minha rendição e o pacto formalizado entre mim e ele.

A dor e o luto por Izuna ainda permaneciam, contudo, e eu encontrei certa resistência por parte de alguns membros do meu clã quanto à oferta de paz que recebemos dos Senju. Não foi fácil convencê-los e impor a minha vontade como líder, mas com o tempo e com a diplomacia certa, a obstinação que queimava nos corações de alguns deles finalmente arrefeceu.

Não posso afirmar convictamente, entretanto, que a inquietude na minha alma desapareceu por completo. Ao longo daqueles meses, tentei me ocupar integralmente com a construção da vila e com os assuntos pertinentes ao meu clã, mas, nos poucos espaços ociosos de minha rotina, os meus pensamentos sempre se voltavam para o meu passado violento.

Eu me sentia péssimo por ocasionalmente ser atormentado por dúvidas e questionamentos. Era como se eu estivesse traindo a confiança e amizade de Hashirama, mas alguns resquícios de escuridão na minha alma provavam-se difíceis de expurgar.

Naquele mesmo ano, meu único e melhor amigo aceitou a proposta de casamento de um clã misterioso de uma terra distante, a quem diziam ter um parentesco distante com os Senju.

Sua noiva era uma mulher jovem chamada Uzumaki Mito, herdeira de uma linhagem sanguínea que beneficiaria grandemente o clã Senju. Hashirama, contudo, estava alheio a esses pormenores mais lógicos e, na primeira vez que os vi juntos, descobri o motivo: ele estava, de fato, apaixonado por ela.

Compareci à cerimônia de casamento mais por formalidade do que por qualquer outra razão. Detestava ser alvo constante dos olhares ressabiados de uns, e dos cobiçosos de outros. Ao término do casamento, Hashirama me avistou entre os seus muitos convidados e veio até mim com um grande e caloroso sorriso.

— Madara, estava procurando por você! — declarou ao me alcançar e acabou atraindo a atenção desnecessária de quem estava por perto.

Uzumaki Mito, agora formalmente a esposa dele e matriarca do clã Senju, seguiu-o recatada. Seus olhos escuros não demonstraram emoção alguma ao me fitar e sua característica mais notável, sem dúvida, era o cabelo ruivo abundante preso num penteado singular. O vermelho intenso dos cabelos dela ressuscitou um velho rosto nos meus pensamentos que eu preferia que permanecesse esquecido.

— Queria apresentá-los formalmente — Hashirama se justificou, indicando para a mulher silenciosa postada ao seu lado: — Essa é a minha esposa, Uzumaki Mito — disse-me e, depois, voltou-se para ela: — Mito, esse é o meu melhor amigo e o homem em quem eu mais confio, Uchiha Madara.

Curvei-me ligeiramente em respeito e ela fez o mesmo, mas era visível o seu desinteresse pela minha pessoa. Estava, honestamente, agradecido por isso. Sua apatia direcionada a mim era a desculpa perfeita para que eu escapulisse, já havia suportado o suficiente de tanta pompa e afetação.

Despedi-me de ambos, já que ainda havia muitas pessoas desejosas por felicitá-los e bajular Hashirama. Mas, antes, ele garantiu que conversaríamos mais tarde a respeito de assuntos que concerniam a vila.

Para o meu desagrado, entretanto, tive de aturar, naquele mesmo dia, os anciãos do clã Uchiha insistirem que eu deveria seguir o exemplo de Hashirama e aceitar uma das várias propostas de casamento que recebi nos últimos meses de clãs notáveis ou mesmo optar pelo matrimônio com uma mulher do meu próprio clã e, assim, prezar pelo meu futuro como líder.

Dispensei-os com um olhar frio e uma resposta definitiva: eu não me casaria naquele momento, talvez nunca o fizesse. Não tinha interesse algum em contrair matrimônio. A maior parte das mulheres me entediava e a outra parte apenas me incompreenderia. Não seria um bom marido, tampouco um bom pai.

Apesar de haver prometido encontrar Hashirama ainda naquele dia, fui ao seu encontro apenas dois dias mais tarde, no alto da ravina que assomava nossa pequena e próspera vila, a mesma sobre a qual concebemos o nosso sonho ambicioso. Dali de cima, observamos as casas construídas, as ruas calmas.

— Você se lembra de quando conversávamos aqui, como crianças? — ele me perguntou quando o vento soprou ao nosso redor, trazendo folhas avulsas consigo e um odor suave.

Estendi a mão e apanhei entre os dedos uma delas, em cujo centro, curiosamente, havia um círculo perfeito.

— Sim — respondi a pergunta dele, divagando. — Eu pensei que fosse só um sonho que eu poderia realizar se quisesse, mas...

— Aquele sonho se tornou realidade — Hashirama completou minha frase e virou o rosto para mim, sorrindo: — O líder dos Shinobis, que protege o País do Fogo das sombras... Hokage — proferiu a palavra, testando sua sonoridade. — Como isso soa?

— O que é isso? — questionei-o e Hashirama me explicou.

— O País do Fogo nos pediu para que escolhêssemos um líder para a vila. E eu quero que você seja esse líder. Eu quero que você seja Hokage, Madara — disse-me com seriedade e eu estaquei. — Você não tem mais irmãos, mas eu quero que pense em todos os Shinobis da vila como se fossem seus irmãos. Eu quero que cuide deles.

Desviei o olhar para que ele não visse a sombra que tomou o meu rosto.

— Eu não fui capaz de proteger nem mesmo os meus próprios irmãos Uchiha — justifiquei-me, começando a negar o seu pedido. Hokage... Eu?

Mas Hashirama tentou argumentar comigo que não havia tempo para que escolhêssemos outro candidato e que clãs maiores e mais fortes também manifestaram sua vontade de se unir à nossa vila. Clãs respeitados como o Sarutobi e Shimura.

— Está na hora de escolhermos um nome também — acrescentou. — Você tem alguma ideia?

Olhei para a folha entre os meus dedos. A folha singular que atraíra a minha atenção. Com um furo perfeito e redondo no seu centro. Coloquei-a diante do meu rosto e olhei para a vila abaixo de nós através dela. Eu já sabia como chamaria a minha vila e de Hashirama. A vila que nós sonhamos e construímos.

— A vila escondida atrás da folha — anunciei convencido. — Konohagakure no Sato — pronunciei, também testando a sua sonoridade, e gostei do resultado.

Mas perdi a compostura depois que Hashirama caçoou da minha escolha. Rebati, obviamente, caçoando de sua escolha também. Hokage, ora. Fomos interrompidos um tempo depois por Tobirama e trocamos olhares ariscos quando achamos que Hashirama não perceberia. Estava óbvio para mim que jamais confiaríamos um no outro e eu estava bem com isso. Ainda não tinha certeza se podia conviver pacificamente com o homem que tirou Izuna de mim. Talvez eu nem mesmo quisesse isso.

Quando eles se retiraram e me deixaram sozinho no topo daquela ravina, não sei o que exatamente deu em mim para segui-los. Mas o fiz. Espreitei-os e espiei-os, e não sinto vergonha por admiti-lo.

As palavras de desprezo que ouvi de Tobirama com relação a mim e aos Uchihas não me surpreenderam, mas de uma forma estranha me senti magoado por Hashirama não ter sido mais firme ao repreendê-lo.

Assim que a palavra Hokage foi associada a Hashirama, bem como era do desejo de todos que ele assumisse o posto, decidi que era hora de sair dali — do meu esconderijo. Uma fuga apressada e à surdina não era o meu estilo. Mas eu sabia que não podia escutar nem mais uma palavra.

Hashirama não estava vacilando em suas convicções de que todos os clãs podiam conviver pacificamente naquela vila, eu sabia, mas seu irmão mais novo, mais cedo ou mais tarde, encontraria uma forma de voltar a oprimir os Uchiha. Seus temores com relação aos meus consanguíneos se manifestaria na forma de ódio e isso não demoraria a acontecer.

Talvez... Talvez o nosso sonho não passasse de um ideal tolo e ingênuo, pensei ao caminhar a esmo pelas ruas. Talvez a paz seja um conceito impossível de ser alcançado nesse mundo por contrariar a verdadeira natureza humana. Ou melhor, a natureza dos Shinobis.

— Madara-kun? — Estagnei ao ouvir uma voz melódica e dolorosamente familiar me chamar, investigando ao meu redor para me convencer, talvez, de que eu havia alucinado.

Qual não foi a minha surpresa quando, ao me virar, deparei-me com a silhueta esguia de Koyo, um rosto que pensei que nunca mais fosse ver outra vez. Os olhos cor de âmbar me acuaram de uma forma que não achei ser possível. Ela não havia mudado de muitas formas, exceto pelo fato de que havia amadurecido e de que agora era uma mulher.

O longo cabelo vermelho-escarlate caía ao redor do rosto de traços elegantes e pele clara, e de um ombro delicado. Vestia um quimono amarelo que mal disfarçava as formas generosas do seu corpo. Era difícil conciliar a imagem da mulher esbelta perante mim com a menina das lembranças que eu mantivera trancafiadas por tantos anos.

Uma rajada de vento repentina — e puramente outonal — varreu as folhas secas avulsas aos nossos pés. Nenhum de nós dois se moveu, entretanto. A luz do pôr do sol incidia sobre os telhados àquela hora da tarde.

Como era de se esperar, foi Koyo a tentar uma aproximação, a dar o primeiro passo.

— Madara-kun, é mesmo você.

Seus olhos trementes e, suspeito, até incrédulos esmiuçavam o meu rosto de uma forma quase desesperada. Talvez estivessem à procura do menino que eu fui um dia. Eu detestaria desapontá-los nesse aspecto, concluí com cinismo. Fitei-a impassivelmente, a muralha que eu impus entre nós há tantos anos ainda permanecia ali.

— Koyo — reconheci-a no momento em que murmurei seu nome; ela estagnou mais uma vez, pálida. — O que faz aqui?

Minha pergunta pareceu desarmá-la, tal qual a frieza no meu rosto. Não era a minha intenção intimidá-la, exatamente. Mas eu estava deixando claro que também gostaria que não tentasse uma reaproximação.

Ela piscou várias vezes e se aprumou; achou uma forma de contornar a minha hostilidade sutil, acredito.

— Perdão por abordá-lo dessa forma, é que faz tanto tempo que não nos vemos — escusou-se. — Você está mudado — observou com uma nota de mágoa na voz doce que não me escapou. Suspirou então. — E, respondendo a sua pergunta, eu estou morando aqui.

Enrijeci, fui apanhado de surpresa por sua resposta. Não esperava por isso e não soube o que responder a ela tampouco. Koyo prendeu uma mecha do cabelo longo atrás da orelha num gesto tímido. Mordeu o lábio inferior e me deu a certeza de que estava hesitando em me dizer algo.

— Por que não vem até a minha casa e tomamos um chá? Já faz tanto tempo desde a última vez em que conversamos — propôs com gentileza e eu fiquei ainda mais estarrecido com o fato de que não queria negar o seu convite.

Então, fui com ela, prisioneiro de um silêncio incômodo. E nem mesmo ela ousou rompê-lo durante o trajeto. Guiou-nos até uma das ruas mais afastadas do centro apinhado da vila, até uma modesta casa de madeira de um único piso. Parecia pequena, mas aconchegante quando ela puxou a porta da frente e me convidou a entrar.

Levou-me até uma antessala pobremente mobiliada, mas muito bem organizada. Koyo indicou para que eu sentasse diante de uma mesa enquanto perambulava pelo cômodo para recolher os ingredientes para o chá que me prometeu. Observei o cômodo com pouco interesse. Havia um pequeno corredor com um cômodo contíguo, que intuí ser o seu quarto, e uma única tapeçaria decorava uma parede oposta a mim, retratando uma paisagem bucólica. Alguns poucos armários embutidos à parede e uma única lamparina de papel de seda também a ornamentavam.

Koyo estava vivendo uma vida modesta mas aconchegante, percebi. Era independente agora, não dependia mais da minha intervenção ou dos meus caprichos benevolentes para sobreviver.

Minutos depois, ela trouxe um bule com água fervendo e algumas ervas aromáticas previamente secas e moídas. Distingui o aroma doce de flor de laranjeira misturado ao capim-limão e com um toque agridoce que não consegui discernir. Pareceu-me um trabalho manual extremamente delicado.

Sem demora, ela despejou a água quente em dois copos de porcelana e se acomodou diante de mim para bebericar seu chá. Fiz o mesmo sem acanhamento e ela me encarou por cima da borda do seu copo de um modo incisivo. Quando pousou o copo fumegante sobre a mesa, enfim falou.

— Respondendo à sua pergunta, Madara-kun, eu me mudei para cá só há alguns dias. Não consegui me conter depois que as notícias do pacto entre os clãs Uchiha e Senju correram como fogo em palha seca. Quis confirmar as boas novas por mim mesma e, se tivesse sorte, esperava vê-lo — admitiu com um sorriso doce.

— Então deixou a sua vila natal para viver aqui? — perguntei e a expressão serena no seu semblante foi atravessada por uma sombra.

— Eu deixei a minha vila faz muito tempo — corrigiu-me e bebericou outro gole do chá, embora parecesse ter dificuldade em engoli-lo dessa vez.

— Por quê? — Não consegui me impedir de perguntar.

— Obaa-sama estava muito doente no ano em que paramos de nos ver — murmurou quando nossos olhos se desencontraram. — Foi nessa mesma época que conheci uma médica e herbalista famosa do país do Fogo, que estava de passagem pela minha vila. Vi-a tentar curar a enfermidade de vovó de todas as maneiras possíveis, mas já era tarde demais, disse-me. Quando ela faleceu, não vi mais motivos para permanecer ali, então supliquei à Riko-sama que fizesse de mim sua aprendiz e me levasse com ela. Riko-sama estava sozinha no mundo, como eu — secretou num tom doloroso —, e aceitou o meu pedido. Passei os últimos anos na companhia dela, aprendendo tudo o que pude sobre plantas medicinais e sobre como usá-las para curar as pessoas. Viajávamos por todo o território do país do Fogo e, quando fôssemos requisitadas, íamos a países vizinhos também.

Ergui uma sobrancelha sugestivamente e Koyo concluiu seu monólogo com um suspiro pesaroso.

— Riko-sama faleceu no ano passado e, mais uma vez, eu fiquei sem rumo. Vaguei por alguns vilarejos nos últimos meses até que ouvi a respeito do pacto que foi selado entre o clã de Madara-kun e o clã de Hashirama-san. E sobre a vila que estavam construindo.

— Então simplesmente decidiu viver aqui?

— Não é como se eu tivesse outro lugar para o qual voltar — admitiu, mas sem ressentimento, percebi. — Meus pais desapareceram quando eu tinha sete anos e me deixaram com a minha Obaa-sama. Nem mesmo sei seus paradeiros ou se continuam vivos... Achei que... Pudesse reconstruir a minha vida aqui, de alguma forma. — balançou a cabeça, decidida. — Riko-sama me ajudou a descobrir a minha verdadeira vocação. Eu gosto de ajudar e curar as pessoas, e tenho talento nisso.

Alisei o queixo pensativamente. Uma herbalista habilidosa, de fato, seria uma boa aquisição para a vila. Hashirama gostaria de saber disso... Não, o que eu estava pensando? Por que estava cogitando contar a isso a Hashirama? A volta de Koyo não mudaria nada, não faria diferença para mim... Faria?

Levantei-me uma vez que terminei o chá, mas não fiz menção de agradecê-la pela hospitalidade. Koyo também se levantou e se aproximou abruptamente. Reconheci o perfume sutil na sua pele no mesmo instante: pêssegos do outono, doces e suculentos. Era tentador demais.

Inesperadamente, ela se curvou para mim numa mesura polida. O longo cabelo cascateou pelos seus ombros delicados e caiu no seu rosto.

— Nunca tive a oportunidade de agradecê-lo por tudo o que fez por mim, Madara-kun — disse ao se aprumar. — Então, faço-o agora. Obrigada por tudo.

— Não há necessidade — cortei-a com certa rispidez ao passar por ela em direção à porta, porém, parei antes que pudesse abri-la, observando-a de esguelha, roubando para mim mais um olhar, só mais um e eu iria embora. — Estará segura aqui em Konoha, para reconstruir a sua vida.

— Konoha? — ela repetiu o nome com curiosidade comedida, testando a sonoridade da palavra tal como eu havia feito mais cedo.

— Konohagakure no Sato — complementei e Koyo sorriu com delicadeza, concordando.

— É um nome interessante. Obrigada mais uma vez, Madara-kun.

Puxei a porta e respirei a primeira lufada de ar fresco. O perfume de Koyo estava decididamente testando limitações e imposições que eu mesmo criei para mim há muitos anos. Não permitiria que aqueles sentimentos latentes despertassem outra vez. Eu já tinha complicações demais para lidar no momento para cogitar arrastá-la de volta à minha vida.

Antes que pudesse deixá-la, entretanto, ouvi sua voz me chamar outra vez, detendo-me na soleira.

— Madara-kun?

— O que foi? — inquiri numa exalação profunda, não impaciente exatamente, mas sim desesperado para sair dali e me livrar daquela sensação de inquietude.

Koyo hesitou por um momento. Arrisquei outro olhar de esguelha e ouvi tanto seu suspiro quanto o som do seu punho quando se cerrou, amassando seu quimono.

— Nada mudou... Desde aquele dia — confessou num sussurro e eu assenti antes de sair e deixá-la sozinha.

Nada mudou, ela me disse. E eu entendi: seus sentimentos por mim ainda permaneciam. Quanto a mim, eu estava perturbadoramente tentado a ceder a uma reaproximação.

Exceto que não podia, convenci-me. Mas a desculpa soou patética demais até mesmo para mim.

 

 


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Notas finais do capítulo

Só relembrando que a cena do Madara e do Hashirama nomeando a vila, de fato, aconteceu no mangá. Não é sempre que vou narrar fatos canon, mas eles ainda assim serão citados para atrelar a Fanfic ao material Canon :D
...
Com o Madarazinho adulto, agora sim as coisas ficam quentes... Muito quentes! HAHAHAHAHAHA
Até o próximo capítulo!!!