Eu estava a dias tentando entender o que estava acontecendo. Não me lembrava de muito. Meu nome? Claro que eu lembrava, não era nenhum retardado. Eu sou Théo Jordan. TJ para curto.

Meu nome uma das poucas coisas que eu me lembrava. A alguns dias eu estava em uma guerra, tudo em um pandemônio total. Essa não era uma guerra normal. Uma guerra comum, em comparação a essa, era moleza.

Sim, tinham exércitos como em uma guerra comum. Mais não eram humanos, eram mortos, defuntos oque preferirem. Eles marchavam pelas ruas fortemente armados. Davam nos nervos ver aqueles corpos esqueléticos, alguns sem olhos ou braços, agindo normalmente e lutando.

Você deve estar se perguntando “De que lado o grande TJ está?”

A resposta: Nenhum. Para qualquer lado que eu fosse era considerado um inimigo e tinha que por meu plano 23 em pratica. Correr. Claro que, se fosse eu no lugar deles, não confiaria em um garoto de catorze com cabelos negros desgrenhados, olhos azuis sofridos e cheio de cicatrizes.

Nesse momento tinha entrado em um beco, escuro mau podia ver minha própria sombra. Olhei ao redor e vi um garoto de, no mínimo, oito anos. Praticamente uma criança. O fato que me assustou foi que ele estava armada.

--Ei, cara...—comecei tentando não gaguejar.

Tinha plena consciência de que o garoto estava com o dedo no gatilho e pudesse me fuzilar a qualquer momento, mas não quis fugir. Aquilo estava errado eu não podia dar as costas, correr e continuar minha vida.

--Não se aproxime.—a voz dele soou familiar aos meus ouvidos.

Antes que eu pudesse reagir ele apertou o gatilho e atirou. Um tiro certeiro. Vi um lampejo e tudo escureceu ao meu redor.

Acordei. Estava suado com cabelo caindo sobre os olhos.

Eu estava completamente atordoado. Passei a mão por meu peito, onde o menino havia atirado. Estava ileso. Não desejaria aquilo nem para meu pior inimigo. Eu havia acabado de me aventurar numa fantástica aventura pelo mundo dos sonhos, e tinha toda certeza de que ninguém sofreria algo igual.