Almost Lover - Parte 1 escrita por Lady Rogers Stark
Notas iniciais do capítulo
Bom, minhas lindas (e lindos, caso tenha algum) que moram no meu ♥ Tudo bem com vocês, ein? Pelo menos comigo está tudo bem, sinal que alguma coisa esteja por vir, estou como em Star Wars nos episódios IV e V, "tenho um mau pressentimento sobre isso", sempre quando está tudo bem é quando vem caquinha, né? Pois é... É a vida! KKKKKKKKK
Bom, não enrolarei, pois como vocês sabem, não gosto de enrolar, sou sempre curta e direta, agora, como estou de bom humor, serei mais... "extrovertida", ao em vez de um gelo como eu sou quase sempre... Desculpa!
Bom, a partir daqui já darei o tom de como vai ser a história, acho que você iram notar mais pelo meio até o fim.
Espero que vocês realmente curtam o capítulo! E vamos gente! Comentem! Eu sempre tento responder com o máximo de carinho possível e o menos de frases e palavras repetidas, como se eu fosse fazer um Ctrl+C e Ctrl+V nas respostas, não gosto de fazer isso, pois vocês são únicos(as) e especiais para mim! ♥
Enfim... Aproveitem gente! E boa leitura! A gente se vê lá embaixo! Fui! ^.^
—Brianna – chamo a morena que estava correndo com outras crianças, mas de aparência totalmente normal – O professor Xavier quer conversar com você – digo e ela abaixa a cabeça envergonhada.
—Ele é legal, fica assim não – diz uma menina tocando o seu ombro. A morena sorri e confirma com a cabeça.
—Me leva até lá? – pergunta Bri e as duas vão correndo de volta para a sala do professor.
Steve e eu nos sentamos num banquinho de madeira ao lado da escada, e ficamos vendo as crianças brincarem, mas não consigo retirar os olhos das magnificas asas do menino.
—Lindas, não é? – pergunta Steve e confirmo com a cabeça.
—Parece um anjo de verdade – comento baixinho –Os pais devem ter muito orgulho.
—Na verdade, não – responde uma voz grossa e rouca vindo da escada. Steve olha e abre um sorriso, se levanta e abraça o dono da voz. Um cara tão alto e musculoso como o Steve, e se abraçam como velhos amigos. Fico sem saber quem ele é, Steve nunca me contou sobre ele.
—Quanto tempo – comenta Steve e subo as escadas indo cumprimentar o tal amigo dele também. Mas um fedor de cerveja e charuto eu sinto a medida que eu me aproximo do rapaz. Me lembra muito o Paul, o meu ex-padrasto, uma coisa que definitivamente, tento esquecer, mesmo terem se passados tantos anos.
—Nem tanto assim, você não mudou nada – responde e o loiro ri, sorrio de lado sem saber o que fazer.
—Mas nem você – retribuiu – Logan, essa é a minha esposa, Emily Rogers – Steve me apresenta e ofereço um aperto de mão para o tal de Logan, que sorri e aperta a minha mão num gesto firme.
—Tudo bem? – pergunta tentando parece simpático. Confirmo com a cabeça e pude ver costeletas na lateral do seu rosto. Quem ainda usa costelas hoje em dia? Mas ele deve ser um cara a moda antiga como o Steve, pois está vestindo camisa xadrez vermelha, uma calça jeans velha com um sinto de couro grosso, botas, e uma jaqueta preta de couro.
Aposto que ele é mutante e deve ter tantos anos quanto o Steve, não deve envelhecer nada, assim como o loiro, que em certos momentos na frente do espelho, morro de inveja, já que agora, tenho pequenas rugas nos olhos e ao redor da boca, sinais da idade, apesar de ainda ser jovem, mas já tenho trinta e um anos, é justificável, mas não aceitável para mim.
Os dois ficam conversando e olho para a loira na parte debaixo, ela me chama e peço licença aos dois que ficaram conversando animadamente e os deixo sozinhos. Desço as escadas e Hannah sorri para mim.
—Mãe, esse é o Rafael – me apresenta Hannah e sorrio, o menino estende a mão e lhe aperto com um sorriso simpático no rosto, ele retribui. Não deve ter mais do que dezesseis anos, mas é quase uma cabeça maior do que a loira, e minha filha tem quase a minha altura, conclusão, me sinto pequena entre os dois.
—Emily Rogers – digo e ele sorri.
—Estávamos falando sobre o vovó – avisa Hannah e lhe dou um sorriso de lado.
—Você sabe o que ele iria falar se ouvisse chama-lo de “vovó” – digo risonha e ela ri.
— “Sou seu avó, mas não me chame de avó” – repete as exatas palavras com uma voz exageradamente grossa. Rimos juntas.
De fato, meu pai não gosta de notar que está ficando velho, e pinta o cabelo de castanho para as pessoas não perceberem os fios brancos aparecendo. Mas continua na ativa, não se entregou a idade e continua voando as armaduras e tudo, e claro, deixando a Pepper à beira de um colapso.
—Você já andou numa das armaduras dele? – pergunta o rapaz curioso e sorrindo para mim.
—Não, mas já fiquei bem próximas delas, mas ele mal me deixava tocar nelas – respondo risonha e ele parece decepcionado – Mas ele disse que levaria a Hannah para voar quando construísse uma para ela no aniversário de dezoito anos – digo e Hannah concorda com a cabeça.
Lembro muito bem desse dia. Meu pai teve a falta de bom senso de falar na frente do Steve, que não economizou nas palavras. Disse que aquilo foi a gota d’água, estava ficando maluco ao pensar que ele deixaria a filha dele voar em uma armadura, que proibiria aquilo até o final dos dias dele. Mas o pior é que foi no aniversário da Hannah, e ela estava fazendo treze anos. No fundo, eu sei que ela ficou magoada, haviam estragado a festa dela. Mas no final tudo deu certo. Pepper e eu fizemos os dois pedirem desculpas um para o outro para depois pedir a loira que ficou trancada no quarto por três horas. Para Brianna, isso é normal, mas não para Hannah.
—E você vai? – pergunta surpreso olhando para ela, que confirma com a cabeça.
—Não vou perder a oportunidade – responde sorridente com as duas mãos na frente do corpo, já dava até para ver os pulinhos entusiasmados dela.
—Que legal! – diz animado e as asas se agitam nas suas costas. Ele nota o meu olhar a observando – Quer tocar? – pergunta se virando de costas mostrando as asas e afirmo com a cabeça.
—Você não liga? – pergunto receosa enquanto devagar, com cuidado, toco as penas com delicadeza.
—Não, é bom – responde e sorrio agora com menos medo de fazer alguma coisa errada, e passando a mão com cuidado. Eram tão macias, e até eram cheirosas, tinham cheiro de sabonete fino.
—Como você lava elas? – pergunto curiosa e ele sorri. Retiro a mão e se vira de novo.
—Normal, no banho, com sabonete – responde e minha cabeça se enche de perguntas, mas seguro elas para mim, não quero assustar o garoto.
Os dois se distanciam e ficam perto de outras crianças mutantes.
Uma mulher de cabelos brancos e um sorriso bonito se aproxima das crianças, conversa brevemente até elas e vem até mim oferecendo sua mão. Quantos apertos de mão hoje...
—Olá, sou Tempestade – ela se apresenta com um sorriso enorme e simpático. Aperto sua mão e retribuo ao sorriso. Seus dentes são tão brancos contrastando com a sua pele morena, mas combinando com os cabelos cinzas curtos como nuvens de chuva.
—Emily Rogers – me apresento também, e ela concorda com a cabeça.
—Visitando? – pergunta e afirmo com a cabeça.
—Sim, minha filha agora está falando com o professor Xavier – digo e ela assente com a cabeça. Cruza os braços e olha para a escada e sorri.
—Aquele é o seu marido? – pergunta e afirmo com a cabeça – Vejo que ele já conhece o Logan a muito tempo – comenta e dou de ombros.
—Também acho, eu não conhecia ele até cinco minutos atrás. É seu marido? – pergunto e ela nega com a cabeça rindo.
—Não, não mesmo – diz risonha.
—Desculpa, eu achei que vocês...
—Está tudo bem, você não é a primeira – responde me cortando. Suspiro aliviada e solto uma risada para descontrair. Que vergonha... – Aquela é a sua filha? – pergunta apontando para a loira que ainda conversava com o Rafael.
—É sim, Hannah é o nome dela – respondo orgulhosa e os dois riem de algo que o moreno havia falado.
—Ele gostou dela – comenta sorrindo de lado enquanto ainda observávamos os dois – Eu conheço Rafael desde que tinha três anos, ele gostou da sua filha – explica e sorrio feliz com isso. Hannah ainda não havia tido um namorado, não que eu saiba, pois Steve afastava a todos, e seus amigos tinham medo dele. É compreensível.
—Só acho que ele vai ter problemas com o Steve – explico e ela ri. Olho para os dois amigos ainda no topo da escada, estavam rindo e batendo um no ombro do outro, ou seja, chances mínimas do loiro afastar Rafael da Hannah agora.
Eu gostaria muito que Hannah tivesse um namorado, e só espero que Rafael seja a escolha certa para ela. Os dois parecem bem entrosados, riem a quase todo momento, e sorriem ainda mais.
—Ciúmes de pai, é sempre assim – comenta e concordo com a cabeça – Rafael é um bom rapaz – elogia e assinto com a cabeça.
—Parece ser mesmo – digo e ela sorri. A moça se despede. Suspiro e volto ao banquinho de madeira. Chamo pela loira, que assente com a cabeça olhando para mim, diz algo ao moreno e vem andando até mim com um sorriso no rosto, lhe retribuo o sorriso – Hannah, melhor você ir para algum lugar que o seu pai não possa intervir – aconselho e ela concorda com a cabeça ainda bem contente – E depois me conta tudo – sussurro e ela fica envergonhada. Lhe dou tapinhas nas costas, ela volta para perto do Rafael, que concorda com a cabeça e saí da entrada e sumindo com o rapaz.
Suspiro não sabendo se fiz a coisa certa, Steve pode saber e ficar chateado comigo, mas com os anos, aprendi a desdobra-lo, ou seja, não vai ficar chateado por muito tempo comigo. E além do mais, ela está feliz, estou fazendo a minha filha feliz, vai dar tudo certo.
—
—E como foi Bri? – pergunto pelo retrovisor levando as duas filhas no meu carro, já que Steve ficou para continuar conversando com o Logan, que descobri que são amigos de longa data, muito longa mesmo, desde a segunda guerra mundial. Lutaram juntos, pelo o que entendi, e não se viam desde então.
—Ele foi legal, me perguntou algumas coisas, e pediu para eu mover um objeto – contou e olhei surpresa para ela.
—E você conseguiu? – perguntou Hannah e a morena confirma com a cabeça. A mais velha a abraça, sorrio com a cena.
—Mais ou menos, na verdade, ele só tremeu um pouco – responde e não sei se fico orgulhosa ou preocupada. Decido deixar isso para mais tarde – Mas ele disse que eu me saí bem – diz orgulhosa e fico feliz com isso.
Depois que Brianna havia voltado da conversa com o professor, eu havia ido conversar com ele de novo, já que Steve havia sumido com o Logan, provavelmente estava conhecendo a mansão. A conversa foi tranquila, ele me recomendou mesmo tomar cuidado com a Brianna, pois os poderes estavam instáveis, e disse para voltar em uma semana, e quem sabe, coloca-la lá.
—Quem quer ir no Mcdonalds? – pergunto para a dupla que grita em comemoração enquanto faço a curva e entro no estacionamento da lanchonete.
—
Assim que chegamos em casa, por volta das sete horas, desabei no sofá enquanto as duas foram para a cozinha deixar os lanches, suspirei muito cansada. Retirei os saltos, abri dois botões da minha camisa branca e me arrastei até o quarto aonde retirei a roupa e entrei no banheiro tomando banho.
Enquanto eu estava enxaguando o cabelo, Steve entra no banheiro sorrindo, sorri de volta.
—Como foi? – pergunto um pouco alto por causa do chuveiro. Ele estava com a jaqueta de couro dele, já que sempre a deixa no carro, mas eu não podia ver o resto das suas roupas por causa do vidro que estava embaçado.
—Fomos comer alguma coisa num bar – comenta enquanto lava as mãos. Afirmo com a cabeça fechando o chuveiro e me enrolando na toalha – Ele me mostrou a mansão, e me apresentou aos amigos dele. Sabia que eles tem um tipo de grupo de heróis também? Se chama X-Men – revela e fico surpresa, quer dizer, nem tanto, já suspeitava daquilo, mas não tinha certeza.
—Tipo os Vingadores? – pergunto e ele afirma com a cabeça enquanto amarro o meu cabelo com a toalha o secando.
—E como foi a conversa com o professor? – pergunta se apoiando na pia e me observando colocar as roupas sujas no cesto.
—Tranquila, disse para voltarmos em uma semana e tomar cuidado com a Brianna – digo simplesmente saindo do banheiro.
—Mais alguma coisa? – pergunta e nego com a cabeça.
—Saberia se estivesse lá – o provoco com um sorriso irônico entrando no closet e fechando a porta.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Deixei um gostinho de quero mais? Ein?! KKKKKKKKKKKKKKKKK Espero que sim, pois até eu mesma lendo o capítulo para a última revisão, fiquei querendo por mais! Não é maldade gente, juro, é apenas uma maneira de prender o leitor a sua história.
E outra coisa, pretendo começar a postar toda semana, no domingo, mas para isso preciso da opinião de vocês? O que vocês acham? Posto toda semana ou continuo de duas em duas semanas como antes? É só comentar, simples não?
Bom gente, é isso. A gente se vê nos comentários, e se vocês quiserem, em uma semana, se não, em duas. Beijos e até lá! Fui! ;3