Almost Lover - Parte 1 escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 16
D E Z E S S E I S


Notas iniciais do capítulo

Minha gente! Como estão? Espero que bem!

Andei pensando e acho que vou incluir banners (imagens, não o sr. Hulk, KKKK) na fic. Eu mesma faço, coisa simples, com frases que eu achei mais marcante do capítulo e que o explique. O que vocês acham? Vou postar somente um, se gostarem ou não, digam nos comentários, ok? Se gostarem, coloco em todos os capítulos, os novos e os que eu já postei.

E preciso recomendar duas fics antes de vocês lerem a minha. God of Mischief e Trapaças do Destino. São fics completas de mais de NOVECENTOS REVIEWS! É para ter inveja ou não? KKK Inveja branca, é claro. E com o nosso divo/rei/deus/gostoso Loki! AS DUAS!

Trapaças do Destino: https://fanfiction.com.br/historia/598598/Trapacas_do_Destino

God of Mischief: https://fanfiction.com.br/historia/462771/God_of_Mischief

E aproveitando a propaganda aqui, vou recomendar a minha outra também. Love Story. É com o Steve e a minha personagem original também. Fofa, leve e atualizada a cada duas semanas todo domingo, ok? Um pequeno detalhe, Laura, minha personagem, é brasileira! Olha que legal! Aqui o link:https://fanfiction.com.br/historia/449742/Love_Story/

Chega de enrolar e simbora ao capítulo! Beijos e boa leitura! A gente se vê lá embaixo (nas notas finais, KKKK).



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P.O.V Emily

Eu havia comprado um café na lanchonete daqui, que ficava perto da praça, e eu observava a janela do hotel tomando goles pequenos da bebida, e sorrindo feito uma boba quando Brianna se sentou ao lado de um garoto tímido. Eu a estava vigiando fazia dez minutos, e estavam conversando em pé todo o tempo. Óculos remendados, calça jeans e camisa quadriculada azul, o garoto era um nerd assumido. E ela sorria bem simpaticamente, de maneira simpática um pouco acima do normal, o que está acontecendo entre os dois?

Os dois riem novamente e ela de repente me vê, sorrio para ela, mas ela finge ajeitar o cabelo e a cortina se fecha sozinha bloqueando a minha visão, era ela usando seus poderes. Reviro os olhos e alguém bate na minha porta. A abro e Steve entra nervoso no quarto.

—O que foi? - pergunto preocupada. O loiro continuou andando em círculos preocupado.

—Dá para ver da janela? - pergunta afastando a cortina. Bufou nervoso olhando para a cidade, e pude compreender que ele estava vendo Brianna com o rapaz na praça. Revirei os olhos fechando a cortina sobre reclamações dele - Você sabia disso?

—Sabia, estão conversando tranquilamente por dez minutos apenas - respondo, mas ele continua tenso - Relaxa Steve, os dois estão apenas conversando. E além do mais, Bri já tem dezesseis e sem histórico nenhum de namorados. Já passou da hora de ter algum - explico, mas o loiro apenas bufa passando a mão pelo cabelo.

—Não acredito que você vai apoia-la nisso - comenta com uma pitada de ironia. Afirmo com a cabeça.

—É a vida dela! Ou você quer o quê? Arranjar um noivo para ela como se fazia durante a monarquia? - pergunto irônica e ele revira os olhos olhando para outra parte do quarto.

—Ela ainda é muito nova para isso! - exclama nervoso gesticulando com as mãos. Respira fundo e olha para mim novamente - E se aquele cara magoar ela? Brianna vai ficar arrasada - explica e suspiro complacente com a preocupação de pai dele.

—É assim que funciona, Steve. Garotos machucam os corações das garotas, e elas continuam até achar algum que não quebre o coração delas. Entendeu? - pergunto colocando a mão sobre seus ombros. Ele olha para mim curioso.

—Já fizeram isso com você? - pergunta curioso e afirmo com a cabeça.

—Várias vezes, e com um único garoto - respondo e ele pergunta quem estou falando. Aposto que na cabeça dele, ele é o cara - O Emanoel. Na época ele não sabia que eu gostava dele, e por isso, ficava com as garotas quebrando o meu pobre coração frágil de adolescente - dramatizo e ele ri um pouco - E antes que você me critique por gostar do Emanoel, ele era definitivamente diferente quando éramos crianças - expliquei e ele afirma com a cabeça - Não se preocupe, ela vai ficar bem - aconselho terminando o café e o deixando o loiro no quarto pensativo.

Depois que passei no mecânico lhe oferecendo quinhentos dólares para consertar o meu carro primeiro, o que ele aceitou de imediato, para o meu alivio. Avisei a Brianna, que sorriu quase que orgulhosa do que eu fiz. Eu disse também para se preparar para partir amanhã de manhã.

Agora, nesse exato momento, estou no bar ouvindo rock clássico e bebendo um pouco de uísque. Não é nenhum escocês do meu pai, mas dá para o gasto. E fazer o quê? As vezes pareço a cópia do meu pai na versão feminina, o que é a pura verdade.

Brianna havia me apresentado ao garoto quando eu disfarcei estar passando por lá e encontra-la por acaso, pude perceber o quanto ela ficou irritada com aquilo, mas é obvio que ela não deixou o garoto, que se chama Kurt ver aquilo. Estavam conversando o dia inteiro, e até almoçaram juntos.

Eu liguei para Hannah havia quinze minutos, e levei uma baita de uma bronca da loira quando contei tudo o que estava acontecendo. Quem diria, eu levando bronca das minhas duas filhas, parece que os papeis se inverteram. Ela disse que eu deveria de uma vez por todas me decidir, e não ficar nesse jogo de ficar remediando algo que alguma hora, vai ter que acontecer, seja eu perdoar o Steve ou acabar logo com tudo. Mas o que ela não sabia que passar anos com uma pessoa pode tornar as coisas difíceis demais para dizer simplesmente “adeus”.

Nunca fui muito boa de me despedir das pessoas, no enterro da minha mãe é um bom exemplo, eu não disse uma única palavra o tempo todo, somente o padre e alguns poucos amigos dela, que eu mal conhecia. Mas o ponto é que eu apesar de ter superado a morte da minha mãe de maneira bem rápida, não superei ainda muito bem o fato que o meu casamento já estava virando fumaça.

Erámos um casal de verdade quando estávamos namorando até no máximo quatro anos de casado, a partir daí, a rotina prevaleceu e relaxamos bastante, e ainda veio a Brianna, colocando mais stress em cima de nós dois, e piorou bastante a situação. E sempre me perguntei o que raios aconteceu com a gente, bom, uma coisa bem simples, duas na verdade, relaxamento e rotina.

Se eu quisesse dar a volta por cima, eu teria que inovar em algo. Viagens sempre funcionou, mas por pouco tempo. Sexo funciona também, mas por menos tempo ainda. Mas o quê então? Até passou pela minha cabeça pedir conselhos a Brianna, já que ela entende tanto do assunto, mas aquilo era tão absurdo que decidi deixar para lá.

Terminei o meu primeiro copo, e pedi por outro, e enquanto aproveitava a bebida, alguém se sentou na minha frente, olhei de imediato e abaixei o celular, não era Steve e nem Brianna, era Loki bem na minha frente e sorrindo.

—Sentiu saudades? – perguntou e eu estava tão surpresa que mal me mexi, só senti meu corpo se levantando e o abraçando com força e saudade – Novamente, pelo jeito sim – responde risonho enquanto eu sorria feito uma boba pelo meu amigo estar aqui comigo, novamente.

—É claro que eu senti, seu bobo – brinco e ouço ele rindo também – O que você está fazendo aqui? – pergunto me distanciando um pouco e me sentando no banco a sua frente, onde eu estava antes.

—Não posso te visitar? – perguntou e assenti com a cabeça.

—Claro que pode, só apenas estranho depois de tanto tempo – respondo animada e ele afirma com a cabeça.

—Desculpa – diz com um sorriso de lado e me olhando nos olhos – Asgard enfrentou inimigos bem poderosos, e bem, como rei, tive que ficar à frente da batalha – explica e afirmo com a cabeça.

—Ah sim, claro, eu entendo. E está desculpado – digo e ele sorri tocando a minha mão, e não estranho o seu toque, era o toque de um amigo, eu sei que era, mas Steve nunca concordou.

—Que bom – sorri.

—E a Rachel? Como ela está? – pergunto necessitando de informações, eu não falava com ela fazia anos, aquilo era demais para mim.

—Bem, muito bem para falar a verdade – responde e gemo em frustração, o fazendo rir. Eu precisava de mais informações. Me encosto no banco ao em vez de me apoiar na mesa.

—Loki... – reclamo e ele ri ainda mais – Por favor... – peço e ele nega com a cabeça.

—Sabe... Eu sei o que você pensou a uns dois dias atrás – conta mudando de assunto e olho curiosa para ele.

—Sabe? – pergunto não disfarçando a minha curiosidade, o deixando satisfeito.

—Você se perguntou se não poderia passar algum tempo em Asgard – conta e escondo o rosto com as mãos com vergonha, ele ri de novo tomando um pouco do meu uísque, e nem ligo, já até esqueci dele.

—Eu estava precisando de um lugar para ficar, você entende, não é? – pergunto e ele afirma com a cabeça deixando o copo no lugar novamente.

—Você desistiu? – pergunta limpando os lábios com um guardanapo de papel.

—Sinceramente? Não sei – respondo – As coisas dentro da minha cabeça estão tão bagunçadas que receio daqui a pouco decidir ir para um lugar totalmente novo, com o Steve, sem ele... Ah, eu não sei! – digo arfando e passando a mão pelo rosto.

—Eu entendo. Você queria ir para Malibu, não é? Ficar perto do seu pai, do seu irmão – pergunta e afirmo com a cabeça – Passe alguns dias em Asgard antes de ir para Malibu, ou se quiser, pode ser ao contrário, tanto faz – oferece e olho surpresa para ele – O que foi? Sou rei, posso fazer o que eu quiser – diz risonho e rio baixinho.

—Tem certeza mesmo que eu posso ir? – pergunto receosa, eu não gostaria de colocar o Loki em problemas com quem quer que fosse – Por um lado eu gostaria muito de ir, ver a Rachel, conhecer o seu mundo, mas e a Brianna? – pergunto preocupada e ele só sorri de lado entendendo a minha preocupação.

—A leve também – responde sorridente – Vai ficar tudo bem aqui, Emily, apenas relaxe, está na hora de se preocupar com você mesma também – aconselha e afirmo com a cabeça. Ele toca a minha mão novamente se apoiando na mesa com os braços – Por anos você passou se preocupando com as suas filhas, ou o trabalho e o seu marido. Agora é a sua vez, pense em si mesma antes dos outros – aconselha novamente e concordo com tudo o que ele diz, mas é algo difícil de fazer.

—Eu vou pensar sobre o assunto – respondo e ele sorri abertamente para mim – Mas como estão as coisas por lá? – pergunto curiosa e ele bufa se apoiando no encosto novamente parecendo cansado, apenas rio dele.

—Agora sei porque Odin sempre pareceu tão cansado. Até quando estou indo dormir, vem gente reclamar disso, daquilo – reclama revirando os olhos, rio ainda mais – O máximo de tempo que eu consigo foi agora, algumas horas antes de ter que ir para um conselho chato.

—E você veio para cá... – digo feliz ao perceber que o pouco tempo livre que ele tinha, iria gastar comigo.

—Claro, não posso deixar você sozinha numa época tão difícil para você – explica e suspiro feliz com aquilo.

—Quer ir lá para fora? Ah, desculpa, o Steve pode te reconhecer e aí discussão novamente... – concluo e ele nega com a cabeça.

—Ele não vai me reconhecer. Tire uma foto minha – pede e estranho o pedido – Anda, tira – insiste e dou de ombros tirando uma foto rápida com o meu celular, e quando vejo a foto, é alguém diferente, uma mulher, cabelos castanhos claros, sorriso pequeno e tímido, com bochechas coradas e pequenas e olhos castanhos escuros, como os meus.

—Mas... Como? – pergunto olhando para a tela do celular e para o rosto do Loki na minha frente, totalmente diferentes.

—Vamos dizer que os meus poderes cresceram exponencialmente desde que fui embora de Midgard – explica se levantando e retirando uma nota de vinte do bolso colocando sobre a mesa, enquanto eu ainda ficava sentada surpresa com aquilo – Vamos? – pergunta e afirmo com a cabeça pegando o casaco e a bolsa e saindo do bar com ele.

—O que mais você consegue além de parecer outra pessoa aos olhos das pessoas e ler a minha mente? – pergunto e ele ri divertido com aquilo, com as mãos nos bolsos e andando normalmente.

—Só para garantir, ainda não consigo erguer o martelo do Thor ou voar – diz e rio dele – Mas tele transporte é uma delas, tele cinese, e por aí vai – responde e afirmo com a cabeça.

—Brianna também tem tele cinese – conto e ele afirma com a cabeça. Provavelmente ele já sabia daquilo.

—Mas ela nasceu com aquilo, e só se manifestou quando ela cresceu. Eu tive que aprender, os poderes não nasceram comigo, tornando as coisas bem mais difíceis – explica e entendo o que ele quer dizer – Mas ela é bem talentosa – elogia e agradeço.

Andamos até a praça que estava cheia de crianças brincando tranquilamente, e ficamos ali conversando até Loki dizer que tinha que voltar para Asgard, o que foi quase dez horas da noite, se despediu com um abraço apertado e me disse que quando eu estivesse pronta para ir a Asgard, era só chama-lo onde de ninguém poderia nos ver ou se machucar por causa do troço que levou Rachel e Thor, e que me levaria com a Brianna para Asgard quando eu quisesse.


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Notas finais do capítulo

Uma pergunta para vocês: E essa relação entre a Brianna e a Emily, ein? O tempo todo trocando farpas, provocações, discutindo, reclamando, para no final darem tão certo como pipoca e leite condensado. Não gosta? Então morango e leite condensado? Ainda não gosta? O problema está no leite condensado, né? Então pizza de calabresa e ketchup? Ainda não? Que vida dura, ein?

Preciso dizer que se a minha mãe andasse armada, eu iria me assustar, apesar de que a Brianna não fez! Quem fez foi a Emily e quase bateu no meio do nada! Que isso, mulher! A arma não morde não!

E o que vocês acham sobre a volta do Loki? Continua trapaceiro ou como conseguiu o que queria, finalmente tomou demência na cabeça? Como eu falei para a Emma, ele ainda vai aparecer mais, muito mais. Mas isso é um cadinho mais para frente. Calma aí, que passa logo!

Espero que tenham gostado do capítulo!

Beijocas! Fui! Até semana que vem!



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