Almost Lover - Parte 1 escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 1
U M


Notas iniciais do capítulo

Hey! Eu sei... Eu sei... Demorei muito tempo mesmo para postar a terceira temporada, e peço perdão por isso, mas devo isso a minha demora de ter encomendado uma capa e a demora da design em entregá-la, mas, pelo menos para mim, valeu cada segundo de espera, amei demais a capa, retratou bem o que vai ser da fic.

Então... Sobre isso... A história decidi que não irá ter hentais. Agora, porque? Simples, acho que pesa um pouco a história, e nem sou tão boa assim, apesar de eu amar fazê-los. E percebi que grande parte dos meus hentais são sempre a mesma coisa, apesar de eu me esforçar em mudar alguns pontos. Mas isso pode mudar, eu posso mudar de ideia, ter uma inspiração danada e escrever feito uma louca e editar tudo, avisarei quando isso acontecer.

Segundo ponto. Sobre os capítulos e a minha rotina em postá-los aqui. Irei postar de duas em duas semanas também, assim como faço em Love Story, pois me dá tempo de revisar e escrever bastante e não ficar com a consciência apitando que quando eu postar o próximo capítulo terei que escrever feito uma louca para ter o que postar, e assim, ficando uma merda. Não, não cometerei mais esse erro.

Terceiro ponto, e acho que o último. Sobre os reviews. Gente, não me dou ao luxo de só postar quando tiver tantos reviews, não faço mais isso. Sinceramente, sem querer ofender as escritoras que fazem isso, mas acho errado, e infantil. Isso é chantagem! Deveríamos postar porque gostamos disso, e para fazer as pessoas felizes, isso acima de tudo.

Bom, acho que isso é tudo. Espero que gostem e não se esqueçam de comentar o que acharam! Beijos e fui! ;D



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—Mas não fui eu! - gritou Brianna tentando se defender. Suspirei cansada passando as costas da mão pela testa, estávamos nessa discussão inútil já havia dez minutos.

—Não é mais fácil assumir o que fez em vez...

—Mas não fui eu mãe! – grita fechando a cara logo em seguida, cruzou os braços e bufei olhando para o teto.

—Mãe, está tudo bem, eu já tenho muitas bonecas – respondeu Hannah calma sentada no sofá, enquanto Brianna estava de pé na minha frente, e uma boneca Barbie sem a cabeça na minha mão. Dei um sorriso de lado.

—Não, a sua irmã tem que saber que não é legal mentir, que isso tem consequências – respondo tentando parecer firme, mas por dentro, estava morta de cansaço e cansada dessa discussão.

—Mas eu não menti!! – Brianna se defendeu novamente aos gritos, e passou a mão pelo cabelo castanho, tão escuro quanto o meu, desarrumando o rabo de cavalo, e os olhos castanhos feito chocolate amargo olhando para mim, fixos em mim.

—Onde foi que eu encontrei a boneca assim? – pergunto de maneira retórica – Ah, foi no seu quarto! – respondo irônica – Quem queria a boneca? Você, Brianna, e ficou com raiva só porque a cor é diferente, você queria roxa mas recebeu rosa, e eu me pergunto, qual o problema disso?! – pergunto com raiva, ela abaixa a cabeça olhando para os pés descalços – Pro seu quarto.

—Mas mãe...

—Já! – grito e ela segura o choro, para logo em seguida sair correndo e batendo a porta do quarto com força.

Hannah pega a boneca da minha mão, conserta e bate na porta da irmã, que grita não querendo receber ninguém, mas ela entra mesmo assim.

Me sento no sofá passando a mão pelo cabelo e depois o rosto soltando um murmuro. Bufo pelo nariz indo direto ao banheiro tomar um longo banho antes de preparar o jantar.

—Como foi o seu dia? – Steve pergunta e dou um sorriso de lado. A vontade de dizer que foi horrível, que preferia passar o dia inteiro na cama do que tirar os pés dela. Mas como sou uma boa mãe, dei um sorriso disfarçando.

—Normal, e o seu? – pergunto comendo um pedaço do frango que preparei ás pressas, já que demorei demais no banho, a água estava tão boa.

—Me lembro que quando fiz faculdade, meus colegas e eu não éramos tão mal-educados quanto esses calouros de hoje – responde e assinto com a cabeça.

—Novos tempos... – comento e ele concorda.

—Mãe, o que são calouros? – pergunta Brianna.

—São alunos novos da faculdade, todo ano tem turmas novas, e eles se chamam calouros. E o que estão no último ano, são chamados de veteranos – respondeu Steve e a Brianna parou para pensar.

—Então a Hannah é veterana? – perguntou curiosa e assenti com a cabeça.

—Mas isso só é na faculdade, não é? – questionou a loira.

—Acho que vale para todos – respondo colocando mais suco no meu copo.

Despertei no susto, e quando percebi, eu já corria na direção do quarto da Brianna de forma desesperada, que gritava bem alto e fino. Quando cheguei ao quarto, Steve já havia aberto da porta. Eu não sabia o que fazer, apenas minha respiração saindo pela boca. Aquilo era realmente impossível, nunca eu iria imaginar uma coisa dessas acontecendo. Vi Brianna encolhida na cama em posição fetal. Minhas pernas estavam bambas demais para ir até ela e acolhe-la nos meus braços, beijar sua cabeça e dizer que estava tudo bem, mas ainda assim, nada saia da minha boca.

—Mãe? Pai? – ela perguntou levantando a cabeça e nos vendo ali.

Hannah apareceu atrás da gente também preocupada.

Steve saiu da porta e foi até ela, tomando cuidado com o vidro quebrado no chão. Pedi para Hannah voltar ao seu quarto e ir dormir, mas ela não queria abandonar a irmã. Entrei no quarto seguindo os mesmos passos do Steve, mas mesmo assim, com todo o cuidado do mundo, acabei pisando num pequeno caco. Cheguei até a cama dela, me sentei e retirei o caco antes de acariciar seus cabelos enquanto Steve a abraçava com carinho.

Bri começou a chorar e soluçar, Steve disse que estava tudo bem. Hannah se sentou na cama também e pegou na mão da irmã mais nova. Ainda um pouco assustada com a situação do quarto, quase completamente destruído.

—Vai ficar tudo bem filha, não se preocupe com isso agora – consolou o loiro enquanto a nossa filha parava de chorar um instante, e num segundo, e todos os móveis, com exceção da cama, caíram no chão num barulho grande, e pouco liguei para aquilo, os vizinhos que se explodam, minha filha está precisando de mim agora.

Ela se jogou nos meus braços e afaguei seus cabelos. Olhei para o Steve que ainda estava nervoso com a situação, mas quem não estaria. Ouvir a sua própria filha gritar por ajuda, e quando chegar no quarto ver todos os móveis flutuando, voando livremente, enquanto ela chorava baixinho encolhida? Eu estava quase entrando no desespero.

—Eu tive um pesadelo – ela contou ainda abraçada a mim.

—Teve? – pergunto com a curiosidade de saber que pesadelo foi esse – Quer contar para a gente? – pergunto e ela desfaz o abraço se sentando na cama e pegando no cobertor molhado de suor.

—Foi com vocês – contou e coloquei sua franja a prendendo atrás da orelha. Ela respirou fundo e abraçou as pernas. Hannah se levantou e foi até a cozinha eu acho – Estávamos presas, e você pai, estava preso em outro lugar, acho que era uma cela. A mamãe, eu e a Hannah estávamos abraçadas dentro de outra. Você lutava para sair, mas as grades eram muito fortes – ela contou agora bem mais calma, Steve pegou em sua mão.

—É só um sonho, nada disso é verdade – disse de modo carinhoso com um sorriso de lado.

—Mas eu ainda não acabei.

—Termina de conta, Bri – peço e ela concorda com a cabeça.

—Alguém começou a rir, muito alto, e explodiu alguma coisa perto de onde estávamos, e riu ainda mais. Explodiu alguma coisa perto do papai, e riu de novo. Mas aí levantou algo muito pesado com a.. Eu não sei o que é aquilo. Qual o nome daquelas armas que usavam antigamente? – ela pergunta olhando para nós dois.

—Espadas? – pergunta Steve e ela nega com a cabeça.

—É mais comprido.

—Lança? – pergunto e ela assente com a cabeça.

—Isso, lança! – afirma num fraco sorriso – Pegou a lança, levantou, e atirou em alguma coisa em cima de onde a gente estava. Eu gritei, mas não caiu na gente, só foi para outro lugar. Aí eu acordei – contou e respirei bem fundo.

Steve olhou para mim preocupado, e lhe devolvi o olhar, mas eu já sabia o que ele estava pensando, no de sempre, desde que ainda namorávamos.

—Você lembra como era esse homem? – ele pergunta preocupado e a mais nova nega com a cabeça. Hannah voltou com três copos de água.

—Coloquei açúcar no seu, Bri – Hannah contou e a mais nova agradeceu.

—Obrigada – a mais nova agradeceu e tomou um gole – Não lembro, mas o que eu lembro é da risada dele. De gente maluca mesmo – conta e assinto com a cabeça tomando um pouco da minha água, e foi aí que eu percebi, minhas mãos estavam tremendo horrores. Coloquei o copo no chão e escondi as minhas mãos, eu não poderia deixar Brianna saber.

—Quer nos explicar agora porque o seu quarto estava todo flutuando? – pergunta Steve calmo e a olhando nos olhos. Mas ela olhou em volta, e abaixou a cabeça.

—Desculpa! Foi sem querer! – explica e volta a chorar.

—Meu anjo... – digo carinhosamente a abraçando. Steve passa a mão pela testa – Isso não foi nada demais, depois a gente arruma, que tal? Todo mundo junto – sugiro e ela nega com a cabeça – Sempre fugindo para limpar o quarto, não é? – pergunto risonha e ela confirma com a cabeça, ainda entre as pernas abraçadas pelos braços junto ao corpo.

—Mas foi legal o que você fez – Hannah elogia e olho apreensiva para ela, com medo que isso possa ter um resultado ruim – O quarto todo flutuando, foi muito legal! – ela continua.

—Sério? – a morena pergunta levantando a cabeça devagar com os olhos cheios de lágrimas.

—Sério mesmo, eu queria saber fazer isso – responde e Brianna sorri fraco.

Olho para o Steve, que assente e saímos do quarto juntos, deixando as duas conversando em paz.

—O que a gente faz? – pergunto baixinho, aos sussurros na sala, elas não escutariam.

—Eu nunca tinha visto aquilo antes – comenta de braços cruzados – Talvez ligar para o seu pai, ou talvez o Bruce, eles podem conhecer alguém que possa ajudar – sugere e assinto com a cabeça.

—Talvez – respondo ajeitando o cabelo – Mas estou preocupada é com ela, e se ela se machucar assim?

—E eu estou preocupado com outra coisa – responde mais firme – E se for o Loki dessa vez? Esse desgraçado não aparece a muito tempo mesmo.

—Steve... – reclamo num suspiro cansado. Ele nunca confiou no Loki. Desde que ele se foi, depois de um desentendimento entre os dois, toda coisa de ruim que não tem uma explicação clara, Steve culpa ele, é sempre ele, nunca ele mesmo – Thor me contou que agora ele é rei, você não acha que ser rei toma tempo demais? Porque ele iria gastar tempo colocando sonhos na cabeça da Brianna? – pergunto sussurrando.

—Pelo menos motivo que invadiu os seus – responde sério e duro. Respiro fundo com as mãos na cabeça – Mas mesmo assim, conversaremos com o Tony e o Bruce, irão saber o que fazer – conclui agora mais calmo, relaxando os ombros e olhando ao redor.

—Mãe... – Brianna me chama da porta do quarto baixinho, ando até ela com Steve atrás – Posso dormir com vocês? Tenho medo do cara do meu sonho... – pede com os olhinhos brilhando e um biquinho fofo na boca, não tenho como negar perante aquela carinha fofa. Olho para o Steve, que concorda com a cabeça. Sorrio e ela sorri também, se joga em cima de mim me beijando – Obrigada – agradece e retribuo ao abraço.

—Você vai ficar bem Hannah? – pergunta Steve para a loira no quarto, que estava colocando algumas coisas nos seus lugares, sempre tão prestativa.

—Vou sim, vou voltar para o meu quarto – avisa e assinto com a cabeça. Ela passa por nós e volta ao seu quarto. Vou andando com Brianna ainda no meu colo, a deito na cama, entre mim e Steve e adormece logo em seguida.

Steve olha para a pequena morena adormecida e sorri, a cobre melhor e acaricia os cabelos cacheados dela.

—É incrível isso, Brianna é tão parecida com você, e Hannah tão parecida comigo – comenta Steve aos sussurros para não acordá-la – Mas Hannah não tem quase nada de você, e Brianna não tem quase nada de mim – completa e assinto com a cabeça.

—Isso eu tenho que concordar completamente – digo sorrindo, orgulhosa pelas nossas lindas filhas – Desde que Hannah nasceu, ela sempre se mostrou igualzinha a você – comento morrendo de saudades delas pequeninhas, mas com mais saudades da Hannah pequena do que da Brianna, a loira foi muito mais calma do que Brianna, que foi sapeca.

—E se a gente tivesse mais um? – pergunta Steve me surpreendendo. Ele, que antes acariciava os cabelos da nossa filha, agora olha para mim sorrindo de lado – E se dessa vez saí um menino? – pergunta e continuo estática.

—Eu não acho que a gente dá conta de três – digo cuidadosa. A ideia de ter mais um me assusta um pouco. Sempre achei que ter dois filhos fosse o ideal, mas parece que Steve não compartilha o mesmo pensamento do que eu.

—Claro que podemos dar conta. Hannah já tem quatorze, Brianna tem doze, ainda somos jovens. Mas é claro que a decisão é mais sua do que minha – diz e fico aliviada, Steve sempre vê o meu lado nas decisões, a agradeço sempre por ele ser assim – Pois é você que vai passar todo aquele processo – acrescenta e pego na sua mão tomando cuidado com a Bri.

—Obrigada... Mas se for igual a gravidez dessa daqui – me refiro a pequena morena entre nós dois – Nem dê a ideia de termos um quarto – digo risonha, ele sorri mostrando os dentes, que mesmo no escuro com apenas a iluminação da lua através da janela, consigo ver, sempre vale a pena vê-lo sorrir.

—Então você concorda? – pergunta entusiasmado, e aperta a minha mão com um pouco mais de força, e retribuo.

—Irei pensar – respondo e um sussurro de comemoração, rio baixinho – Agora vamos dormir pois temos trabalho amanhã – peço e ele concorda, fecha os olhos, mas não solta a minha mão. E dormimos assim, juntos, de mãos dadas e com a Brianna entre nós, como foi a muitos anos atrás, quando ela ainda era um bebê e não conseguia dormir, eu colocava ela para dormir com a gente, e deve ser por isso que ela está dormindo tão bem.


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Notas finais do capítulo

Então... O que acharam?! Digam-me! Estou curiosa! Espero sinceramente que tenham gostado. Sintam-se à vontade para comentar e dizer o que acharam. E se caso encontrem algum erro, digam-me que irei corrigir, apesar de já ter lido esse texto mais de dez vezes (juro!).Beijos e a gente se vê em duas semanas! (passa rápido, fiquem tranquilas!).



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