Rosas do Fogo escrita por Mika Soute, Steven Owen


Capítulo 5
Rhaegar


Notas iniciais do capítulo

Hey, aqui é o Joseph ou JK, e queria pedir desculpas por ter faltado com o capítulo semana passada, em compensação hoje teremos capítulo extra, escrito com muito amor(muito mesmo) agora sem mais delongas, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/647187/chapter/5

O grande portão de bronze se abriu, para além deles estendia- se um cavernoso salão de pedra, os crânios de dragões mortos enfeitavam os muros pedregosos. O sol se punha, e o céu ganhava a cor de um laranja púrpura.
Rhaegar e Sor Dayne desmontaram de seus cavalos que relinchavam de cansaço. O intendente logo se aproximou, o homem era novo, mas ainda parecia velho.

– Príncipe Targaryen. - ele fez uma reverência.

– Cuide desses cavalos, como se fosse um Dothraki. - ordenou a espada do amanhã.

– Não conseguiria ser de tamanha selvageria, mas farei o melhor! - afirmou o intendente com um pouco de deboche, nada exagerado.
Rhaegar sorriu para Sor Dayne que se manteve sério.

– Faça o que lhe ordeno. - falou Sor Dayne sem ser ríspido.

O intende se calou.

– Leve minhas malas para meus aposentos senhor. - pediu Rhaegar.

O intendente concordou com a cabeça.

– A corte lhe aguarda príncipe. - ele se distanciou chamando os guarda reais que acompanhavam Rhaegar desde os muros de Porto Real, Sor Oswell Whent e Sor Jonothor Darry enquanto Sor Arthur Dayne continuou com Rhaegar até o grande salão.

Lá viram o rei, pai de Rhaegar, sua pele pálida, os cabelos prateados enormes e seus trapos ricos.
Rhaella estava ao lado, degraus a baixo, seu vestido era vermelho com azul ciano, bordado com pequenas pedras de safiras, mas quem mais brilhava era seu sorriso.

Sua princesa Elia estava com um belo e longo vestido lilás com bordas pretas, o decote de seda verdeada e um sorriso leve, seus cabelos trançados jogados para o lado direito do ombro e Aegon em seus braços com Rhaennys correndo para o colo do pai.

– Rhae... - Rhaegar foi surpreendido pelo abraço de Rhaennys, pegou- a no colo e rodou seu corpo no ar, Rhaennys abriu um sorriso e manteve ele ali.

– Meu rei, como vossa graça ordenou, cumpri, aqui está Rhaegar seu filho, e futuro rei. - Sor Dayne se ajoelhou, levantou- se e posicionou atrás de Aerys.
Rhaegar continou com Rhaennys no colo, agora estavam parados os dois.

– Mãe... Pai... - ele sorriu.

O salão estará vazio, apenas seu pai, mãe, sua princesa e seus filhos.

Agora se perguntava onde estaria o resto do conselho? A corte inteira!

– Descanse por hoje. - seu pai levantou- se do trono e desceu os degraus.

– Amanhã conversaremos no pequeno conselho. - encerrou Aerys II Targaryen.

Rhaegar concordou com um aceno de cabeça, e subiu os pequenos degraus até alcançar a senhora sua mãe, deu- a o que parecia mais querer, um abraço apertado e confortante, logo em seguida abraçou a sua esposa e princesa, Elia Martell de Dorne, pegou Aegon de seus braços e caminhou junto da senhora sua princesa e de sua filha para seus aposentos.

Antes passou pelo quarto de Viserys, seu irmão, a porta estava entreaberta, ele esperava sua visita, Rhaegar abriu a porta batendo antes, voltou e entregou Aegon para Elia que continou para seu aposento.

– Viserys? - ele entrou calmamente no quarto, e logo viu o menino manuseando uma espada de madeira no ar, acertou o jarro de água que jorrou pelo tapete, foi quando notou a presença do irmão.

Ele correu e guardou a espada, Rhaegar se aproximou e pegou- a do irmão.

– Me devolva. - ordenou Viserys.

– Por que ia esconder ela? - Rhaegar levantou a espada tão alto que o menino desistiu.

– Papai não permite espadas dentro do reino, a não ser da guarda real. - declarou.

Rhaegar olhou a espada de "MADEIRA" pensou.

– Não desobedeça seu pai... Se bem que espada de madeira não mata ninguém.... Mas mesmo assim, obedeça. - observou Rhaegar.
Viserys se encolheu e sentou-se na cama.

Foi quando Rhaegar entregou- lhe a espada. Sentou-se a seu lado.

– Não vai abraçar seu irmão? - ele abriu os braços. - Vamos ou você quer acordar o dragão? - ameaçou sorrindo.
Rhaegar costumava ameaçar Viserys com "Acordar o dragão" virou até uma piada entre os dois.

Viserys lhe abraçou tão forte que pode sentir os ossos do menino.

– Como está? - perguntou Rhaegar.

– De castigo novamente... Agora para não ficar correndo pelo castelo. - respondeu.

Rhaegar sorriu.

– Quando eu for para o treino, vou leva- lo comigo, esteja pronto amanhã. - avisou Rhaegar.

E saiu do quarto, indo se banhar.

Entrou devagarinho no quarto, Aegon e Rhannys dormiam. Viu Elia acordada, ele se deitou e teve uma das melhores noites da sua vida.

Ao amanhecer Rhaegar acordou com a arrumadeira colocando os lençóis no canto da cama.

– Desculpe- me senhor. - ela se recolheu toda, e saiu.

Foi quando Rhaegar se lembrou que estava nu, apenas a coberta por cima da barriga e de seu membro. Ele puxou o manto de seda e desco- briu sua princesa, ela estava nua também, ele a cobriu, se levantou, e trocou- se colocando trapos leves de seda e couro.

Saiu e foi até a reunião do conselho.

– Bom dia príncipe, como foi a noite? - Varys sorriu cumprimentando Rhaegar.

– Lorde Varys... Foi relaxante e a sua? - Rhaegar recebeu o sorriso como de boas vindas novamente.

Varys era o Mestre dos Sussurros, tinha grande papel no reino, mas era conhecido como o eunuco.

Meistre Pycelle já estava sentado assim como Tywin Lannister e o Mestre das moedas Qarlton Chelsted. Enquanto o Mestre dos navios, Lucerys Velaryon e o Mestre das leis, Symand Stauntom chegavam agora.
Rhaegar se sentou no lado vazio da mesa, faltavam o rei e o comandante da guarda real.

– Aegon tem a cara de um Targaryen, ele tem a sua aparência! - anunciou Tywin lendo algo.

Rhaegar sorriu.

– Aegon com minha aparência e Rhaennys com a aparência de minha princesa. - ele continou sorrindo.

– Claro, como mãe e pai. - ele colocou o dedo na boca e molhou a pontinha do mesmo com saliva, mudando a página do livro que lia.

O mestre das moedas estendeu a mão para Rhaegar.

– E como está Solarestival? - perguntou Qarlton Chelsted.

– Ainda em destroços! - ressentiu Rhaegar.
Meistre Pycelle tentou estender a mão, mas sua idade não permitiu, Rhaegar estendeu a dele mais perto do sábio homem.

– Seus corvos voltaram Pycelle? - Rhaegar sentou- se assim que o aperto de mãos acabou.

– Chegaram... uma noite antes de você. - respondeu com sua voz rouca e velha.

Os corvos eram mesmo tão ágeis quanto qualquer cavalo.

A entrada triunfal de seu pai fez todos se levantarem da cadeira, ele entrou com o comandante da guarda real Gerold Hightower, fez sinal para todos se sentarem, e todos o fez.

– Podemos começar. - avisou Aerys II.

Tywin fechou o livro que agora Rhaegar identificou, era a contabilidade do reino.

– Como já sabemos a casa Whent irá sediar o torneio de Hanherral, eles pedem a ajuda da corte em dez por cento das dívidas. - iniciou Meistre Pycelle.

– A corte poderá contribuir com isso, mas podemos exigir também que quinze por cento dos lucros sejam destinados a coroa. - sugeriu Tywin.

– Somos convidados no torneio, não iremos assumir ainda mais dividas. - declarou Aerys contraditando Tywin sua mão. - Meistre Pycelle mande a mensagem dizendo o que acabo de declarar.
Meistre Pycelle concordou com a cabeça.

– Ouvi dizer que o torneio irá lucrar muito, meu rei, não acha que podemos investir pensando em receber? - Varys o mestre dos sussurros sugeriu.

– Penso em ajuda- los como a mão sugeriu, mas ainda sim concordo com o rei, somos convidados e a coroa tem muitas dividas. - disse o Mestre da moeda.

Aerys pensou.

– Não será uma má ideia pai! - declarou Rhaegar. - Talvez até aumentar os lucros e melhorar o nome da coroa com as outras casas.

Aerys voltou a pensar.

– O nome da coroa nunca esteve sujo, Rhaegar, mas sim o faremos. - anunciou Aerys.

– Sobre o deslocamento da coroa até Harrenhal, precisaremos de tempo para isso! - disse o comandante da guarda real.

– Vocês tem até depois de amanhã. - declarou o rei.

Todos sentiram a pressa.

– Mas não precisará se preocupar com toda a coroa, o rei e a rainha ficarão. - disse Tywin Lannister, a mão.
Rhaegar olhou assustado para seu pai, e depois para Tywin que o olhou logo depois.

– Como assim? O rei e a rainha tem de ir! - declarou Rhaegar. - Foram convidados.

– Escute- me Rhaegar seu pai e sua mãe ficarão ainda mais seguros aqui. - anunciou Varys.

Aerys apesar de rei era muito medroso, temia tudo com lâminas e agora queria se trancar no castelo também, o pai do príncipe estava se mostrando cruel, mandou que cortassem a língua de Sor Illyn quando o ouviu falar sobre Tywin governar melhor o reino do que o próprio rei.

– Então cuide da minha ida com Elia e meus filhos. - declarou Rhaegar seriamente.

– Claro senhor, cuidarei eu mesmo disso. - disse o comandante da guarda real.

– A guarda real também irá se deslocar meu rei? - perguntou Gerold Hightower.

– Dividam- a em duas. - respondeu Aerys.

– Irei com o príncipe para Harrenhal . - declarou Tywin.
Aerys concordou.

– Levará sua própria guarda Lannister? - perguntou Aerys.

– Claro que não, majestade, usarei a guarda real. - respondeu Tywin.

– Se não temos mais assunto!
O rei se levantou.

– Na verdade, majestade, precisamos saber o que fará sobre a superlotação repentina em Porto Real. - Varys se levantou também.

– Fechem os portões até a segunda ordem. - ordenou Aerys. - Se necessário extermine parte dela.

Ele saiu da sala seguido do comandante da guarda real.

Logo em seguida Rhaegar, Varys e meistre Pycelle.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e avisando o próximo capítulo (extra) será da Elia, sem nenhum compromisso com a história original, kissus e boa tarde.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rosas do Fogo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.