Never Say I Love escrita por Lubs


Capítulo 1
Eu te amo


Notas iniciais do capítulo

Oie!

Se alguém estiver lendo isso aqui, nossa, obrigada.
Não tenho o que falar, já que disse tudo nas notas da história.

Boa leitura!



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—Chuck! Pare!

Gritou Blair, enquanto corria na direção do rapaz. Quando ele virou-se em sua direção, não pode deixar de notar como ele parecia acabado: profundas e arroxeadas olheiras chamavam atenção logo abaixo de seus olhos, sua pele estava mais pálida que nunca, o olhar, perdido. O cabelo estava despenteado e ele estava visivelmente embriagado. Se ela não o conhecesse tão bem quanto ele mesmo se conhecia, o acharia um alcoólatra deplorável sem conserto. Mas ela o conhecia bem o suficiente para saber que era preciso muito para fazer Chuck Bass perder as rédeas sobre si mesmo.

—Não vá embora. Se precisa mesmo ir, deixe que eu vá com você.

Seu coração batia fortemente contra o peito. Blair não queria deixá-lo partir. Ela queria que ele ficasse com ela, para que eles lidassem com a situação juntos. Como eles faziam desde a noite em que dormiram juntos na limusine. Mesmo que inconscientemente, eles sempre recorriam um ao outro.

—Aprecio sua preocupação.—disse Chuck, virando-se para abrir a porta do veículo. Desesperada para ele não ir sem ela, a garota recorreu ao primeiro recurso que lhe veio à mente: ironia, com uma pitada de desprezo.

—Não. Não aprecia.—Ele parou na metade do caminho e voltou-se novamente para ela, que relaxou um pouco—Você não aprecia nada hoje, mas eu não me importo. Seja lá o que estiver passando, quero estar ao seu lado.
Seus ouvidos estavam tomados pelo alto som que seu coração emitia ao martelar contra seu seio esquerdo. Ela não queria, mas estava começando a admitir e aceitar o que ela sentia por Chuck. E não se importava em ser a primeira a dizer.

—Já conversamos sobre isso.—antes de continuar a frase, ele aumentou seu tom de voz—Você não é minha namorada.

Ela se machucou com as palavras dele. Elas soavam tão distantes, tão frias, tão... indiferente. Ele as falou com tanto desprezo que Blair se perguntou pela primeira vez se ele retribuía o sentimento que ela sentia por ele. Demorou um tempo antes de falar, tentando se recuperar da dor que aquilo causou. Mas ela disse.

—Mas eu sou eu.—aproximou-se um pouco dele—E você é você.—segurou a mão dele firmemente, e não soltou-a mesmo quando ele tentou.—Somos Chuck e Blair. Blair e Chuck.

As palavras em sua boca saíram tão facilmente. Se encaixavam como as últimas peças de um quebra-cabeça, as que completavam a figura. Elas só pareciam... certas.

—A pior coisa que já fez, o pior pensamento que já teve—perscrutou a face dele, em busca de qualquer resquício de emoção, mas foi em vão. Ele estava tão impenetrável quanto uma estátua.—Ficarei ao seu lado em qualquer situação.

—Por que você faria isso?—perguntou Chuck. Era um teste, percebeu a castanha. Ele queria ouvir. Ela sabia a resposta para aquela pergunta, sempre soube. Era um sentimento que ela sempre teve, estava apenas adormecido, esperando para ser descoberto. Ela só precisava dizer.

—Porque—teve que preparar-se para dizer as três palavras, preparação essa que durou apenas segundos—Eu te amo.

Elas saíram por sua boca tão límpidas e puras. Tão... Sinceras. E ela soube, mesmo que antes já soubesse, que elas eram a mais pura verdade. Mas ela teve que esperar a reação do amado. Segundos se arrastaram enquanto o silêncio da dúvida pairava sobre o ar, ele a encarando sem expressão e ela o fitando com a expectativa da retribuição, ainda segurando a mão dele entre as suas. Ela teve consciência daquele contato no momento, como a mão dele, grande, forte e quente, parecia se acomodar tão bem entre as suas, pequenas, delicadas e frias.

—Bem, isso é uma pena.

E aquelas simples cinco palavrinhas foram o suficiente para esmagar o coração de Blair Waldorf. Chuck puxou sua mão de volta, dessa vez sem resistência por parte dela, que estava muito ocupada com seu sofrimento. Entrou no carro e fechou a porta.

Blair apenas observou o carro ir embora, solitárias lágrimas escorrendo por seu rosto. Suas mãos estavam novamente frias, sem o calor das dele para aquece-las, mesmo que ela estivesse usando luvas no momento. Levou uma mão ao rosto, ainda chorando. Não demorou nem um minuto e a Gossip Girl já havia postado algo. No momento, ela nem se incomodou em olhar. "Eu devia saber. Nunca dizer eu te amo". Ela pensava que nunca poderia sentir dor pior do que já havia sentido. Mas nunca antes ela havia possuído um coração para chamar de partido.
"Flagra: Chuck Bass fugindo do funeral do pai... e Blair Waldorf derramando lágrimas por aqueles que partiram"


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Notas finais do capítulo

Então... É isso.

Que tal dizer o que achou na caixinha ali embaixo, heim? Seu dedo não vai cair, prometo.

Xoxo,
Book Lover



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