B.N.D - Guerra do apocalipse escrita por abel


Capítulo 14
O Renascimento da Luz Corrompida - parte 1


Notas iniciais do capítulo

mais de 80 dias... é eu sei... mas aqui está... um capitulo especial mostrando uma visão em primeira pessoa(minha primeira vez escrevendo assim) de dois personagens. Na verdade era pra ser de três, mas iria ficar muito maior do que o esperado.
Só pra avisar, provavelmente apenas esse e o próximo serão em primeira pessoa.
Agora tenham uma boa leitura e até o próximo capitulo.



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GOKU VISÃO.

Só me lembro de ter sido jogado por um portal e então acordei aqui. Não sei onde estou e nem o que aconteceu exatamente. Aquele homem que me
trouxe aqui, não sei se ele é aliado ou inimigo, mas ele me ajudou, e no momento é o único que possui as respostas que procuro.

— como está? - ele pergunta ao me perceber consciente.

— quem é você? - perguntei.

Ele virou-se para mim e tirou seu capuz, olhando-o melhor eu não diria que se tratava de uma pessoa ruim, ele era claramente mais velho que eu e suas características mais marcantes eram as linhas vermelhas em seu rosto e seu longo cabelo branco desarrumado além de, em sua testa, haver uma bandana de chifres com o kanji "油(óleo)" escrito.

— meu nome é Jiraya, antigamente eu era conhecido como o sábio do sapo... - por algum motivo ele parou de falar e pareceu refletir sobre alguma coisa.

— antigamente?.. o que aconteceu? - confesso que fiquei curioso sobre ele, e ouvir sua história poderia me dar algumas informações a seu respeito.

— bem... acho que esses títulos já não importam se está morto. - tai, algo que eu não esperava ouvir.

— mas qual o problema?... eu também já morri uma vez. - pensando bem essa pergunta foi bem ingênua de minha parte.

— isso não importa realmente... agora tenho que fazer algo para parar Azazel. - devo dizer que até aquele momento eu avia me esquecido do torneio e de tudo o que aconteceu antes de passar pelo portal, mas aquelas palavras me fizeram lembrar.

— e aqueles caras, quem eram eles? - acho que eu nao deveria, mais naquele momento tudo que eu queria era lutar contra aquele cara.

— você não deveria pensar nisso - não sei quem era, ele chegou por trás de mim sem que eu pudesse notá-lo. Uma pessoa estranha apareceu na sala onde estávamos, eu não pude sentir sua presença até que ele se manifestou, nem sei se ele tinha acabado de chegar ali ou se já estava lá a algum tempo, mas o mais estranho foi que mesmo estando ali de frente para ele eu ainda assim não sentia sua presença, era como se ele não estivesse ali mesmo estando frente a frente comigo.

— e então? - o velhote se pronunciou. ele perguntou como se tudo estivesse normal para ele, não sei se ele estava com a mesma sensação que eu, mas acho que isso não o incomodava.

— a decisão é sua se quiser continuar com sua missão vá, mas é aqui que eu paro de ajudar, se for não deixarei que volte, pelo menos enquanto estiver lá. - lhe respondeu o cara, seu tom era serio, algo muito ruim parecia estar acontecendo.

— eu sei, já esperava por isso... - foi ai que eu os interrompi, ainda queria saber o que estava acontecendo, mas parecia que eu estava sendo ignorado.

— ei... alguém poderia me dizer o que está acontecendo?

Primeiro o velhote chamado Jiraya, pediu para que o outro preparasse alga coisa e depois me pediu para acompanha-lo. Eu o segui observando atentamente tudo ao redor, a construção em que estávamos lembrava vagamente a loja da vovó Uranai, e por fora não havia nada que se parecesse com algum tipo de vegetação, durante o caminho ele chegou a me perguntar o que eu achei de seu amigo, mesmo achando estranho, respondi que o achava uma pessoa normal, omitindo que eu havia me sentido estranho perto dele e nem mesmo conseguia sentir sua presença. Caminhamos até chegar em um lugar com uma especie de pedestal, então ele passou a mão sobre o pedestal, uma porta aparece quase que imediatamente depois e por ela passamos. Minha surpresa ao ver onde fomos parar, um lugar que eu jamais podia esquecer, o lugar de minha primeira luta contra Vegeta.

— porque estamos aqui? - perguntei.

— achei que esse seria um bom lugar pra conversar. - acho que ele não poderia ter escolhido lugar melhor.

Ele começou a falar, sobre quem eram aqueles que haviam atacados, da pra acreditar, ser atacado por demônios, realmente essa eu não esperava. Ele também falou que a aparência deles não era aquela com que se mostraram pois eles não podem caminhar no mundo dos humanos com seus verdadeiros corpos, com exceção do líder Azazel, e que, aquele com quem lutei, era seu aluno possuído. Por fim veio a revelação de que meu mundo havia sido destruído e absorvido por aquele cetro. Isso foi tudo que ele me disse, pois segundo ele o resto não deveria ser ele a explicar. E por fim veio a pergunta.

— mesmo agora, pretende lutar contra eles?

Não preciso dizer qual foi minha resposta, mas foi nesse instante que aquele cara voltou, novamente sem que eu pudesse senti-lo, e tenho que dizer isso está ficando chato.

— isso seria perda de tempo. - disse ele.

— como é?

— você só iria atrapalhar. 

Não pude acreditar... o que ele quer dizer com só irei atrapalhar?... ele acha que não sou forte o suficiente.

— você está me subestimando?

— talvez você seja forte em seu mundo, mas de nada adiantará sua força aqui.

— como é?

— acho que terei de lhe mostrar... me ataque com todo o seu poder. - Não só a falta de presença dele, mas sua arrogância também começava a me irritar.

— hã?!... se é isso que quer, mas não vá se arrepender.

Então eu me transformei em super sayajin, estava disposto a lhe mostrar toda minha força. Eu o ataquei com o kamehameha, mas não consegui arranha-lo, ele ficou ali como se nada estivesse acontecendo, meu kamehameha não o afetou.

— entenda, alguém que não é deste mendo não pode me ferir, muito menos poderia me tocar se eu quiser assim... não só isso...

Foi quando ele estralou os dedos, naquele momento minha transformação se desfez e eu já não conseguia mais reunir meu KI.

— neste mundo pessoas como nós, que viemos de mundos diferentes, não possuem poderes diante dos seres daqui. - explicou o velhote Jiraya.

— mas você me disse que tem a missão de lutar contra esses demônios.

— mais ou menos, mas como eu disse antes, isso não é algo que cabe a mim explicar...

— bem se ainda quiser lutar venha, eu lhe mostrarei como. - disse o homem.

Sua oferta foi mais que tentadora para mim, então eu o segui sem pensar duas vezes, estava ansioso em pensar nos novos inimigos que teria de enfrentar e eu não estava disposto a ficar fora desta batalha.
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ORIHIME VISÃO.

Depois do que Hinata me falou ela desapareceu e por algum motivo eu desmaiei. Acordei em lugar estranho, a todo momento ouvia o barulho de trovões, era como se uma enorme tempestade pairasse sobre o lugar, o céu era escuro como as trevas. Não havia um segundo em que eu não estivesse com medo, todo o meu corpo tremia, eu queria correr, mas para cada canto que eu olhava só havia escuridão, não tive coragem para me mexer.

— não tema, não vamos lhe machucar...

Reconheci a voz na mesma hora, era Ichigo. Por um instante fiquei aliviada, mas quando ele se revelou para mim... Sua aparência estava diferente, seu cabelo estava preto e seus olhos... não sei como explicar mas, ele não era mais a pessoa que eu conhecia. Junto dele vieram Naruto e Hnata, além de um homem... não ele não era um homem, posso dizer que nem humano ele era... na presença deles meu desespero só se fez aumentar, quando tentei correr Hinata me agarrou pelo braço, eu tentei me soltar mas foi inútil, ela me segurava muito forte ao ponto de machucar meu braço.

— quietinha querida, você não vai querer perder isso. - disse ela sussurrando em meu ouvido.

— vamos começar logo...

O homem mais velho, cravou o cetro que carregava em mãos no chão e uma onda de luz cegante tomou conta do lugar. Por causa da forte luz, mantive meus olhos fechados, mas assim que pude abri-los novamente notei algo estranho, era como se a realidade estivesse distorcida naquele local e uma porta para algum lugar tivesse se abrido. Pude ver um local estranho, nele tudo era branco como se não houvesse cor, havia também uma construção estranha, nela senti uma presença que não consigo descrever.

— o que é aquilo?

— esse é o vazio, um espaço neutro fora de qualquer mundo. O vazio permaneceu intocado mesmo após a criação do universo, e agora serve como prisão. - respondeu Hinata.

— prisão? mas... quem está preso lá?

— logo você vai conhece-lo.

De repente o homem mais velho se aproximou de mim, ele passou a mão em meu rosto e olhou diretamente em meus olhos, então levantou a mão direita que começou a emitir uma luz estranha. A luz tomou forma se parecendo como uma chama viva, foi então que senti novamente aquela presença. Ela emanava a mesma presença que senti naquela construção estranha.

— o-o q-que... é isso?

Ninguém respondeu. Eu estava amedrontada, as coisas só pareciam piores e não tinha muito o que eu pudesse fazer. O que estava acontecendo?...onde estou?... quem são essas pessoas?, se é que posso chama-las assim... por que me sequestraram?... e o que é que eles querem?, essas perguntas começaram a assombrar minha mente.

— Alastair o garoto. - disse o mais velho.
Aquele que até agora eu conheci como Naruto, andou até onde estava o "Ichigo" e fez um sinal para ele, o qual eu não consegui identificar.

— eu estava começando a me acostumar com esse corpo sabia. - reclamou ele.

— logo não vai precisar dele. - disse o mais velho.

— está bem. - concordou ele, parecendo contrariado.

Até aquele momento eu não sabia se aquele era ou não o Ichigo verdadeiro. Se ele fosse mesmo o Ichigo, por que estaria ajudando essas pessoas... Mas após a conversa entre eles, uma fumaça preta saiu de dentro da boca de Ichigo e ele caiu no chão, seus cabelos negros voltaram a sua cor verdadeira. Ele estava desacordado e em seu rosto ficou uma expressão de alguém que acabará de perder algo preciso. Eu soube quando o vi, que ele era de fato, o Ichigo que eu conhecia. Naruto segurou a cabeça de Ichigo que continuava desacordado, e apontou a faca kunai para o pescoço de Ichigo.

— a faca que Alastair tem em mãos é feita especialmente para torturar as almas que são lançadas ao inferno. Ela é capaz de causar nenhuma ou uma dor cem vezes mais intensa do que um humano pode suportar.

— o que é uma noticia ruim para ele - disse Hinata que ainda me segurava com força - mesmo sendo possível morrer de dor, o espaço em que estamos sofre influencia direta do vazio, aqui o tempo não existe e a morte não atua, então poderemos tortura-lo o quanto quisermos e você terá que vê-lo sofrer por toda eternidade.

Em nenhum momento eles disseram o que queriam, simplesmente me sequestraram, e agora estão ameaçando Ichigo sem motivos. Eu não sei o que eles querem, mas se eu não fizer algo...

— só digam o querem e eu faço... mas deixem ele em paz.

— só precisamos de uma coisa... o seu "sim" - disse o mais velho.

Tudo isso por um "sim" meu?... isso não faz sentido... qual a importancia que um "sim" meu, para terem de fazer algo assim?... eu já estava com meu rosto transbordando em lagrimas, tudo aquilo era demais pra mim.

— eu quero que me deixe entrar.

— que?

— entregue seu corpo a mim e eu pouparei seu amigo do sofrimento eterno.

— sim! - eu não pensei duas vezes ao responder.

Eu vi Ichigo acordar quando ele me agarrou e então veio um clarão de luz... eu não me lembro de mais nada após isso. Depois que acordei estava sozinha, não sei onde estava, mas sei que não era mais naquele lugar.

Continua....................................


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Notas finais do capítulo

comente o que achou e obrigado por ler até aqui.



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