A Promessa escrita por Hastings
Notas iniciais do capítulo
Voltei s2
Mil desculpas (novamente) pela demora pra atualizar a fic. Eu não vou atualizá-la de mês em mês rs, é que nos últimos dias eu ia postar, mas ocorreram pequenos problemas... Enfim, espero que gostem e uma boa leitura :)
– Eu achei que ia morrer – minha mãe disse enxugando as lágrimas.
– Não fala isso. – eu tentei tranquilizá-la – Hans não seria tão mau a ponto de...
– Seria. Conheço Hans melhor do que ninguém. Ele demonstrava um ódio que... Que eu me apavorei. Achei que ele ia apertar mais fundo a minha garganta. Agradeça à Thomas por mim.
– Vou falar com ele. – sorri – Mas agora, vamos sair daqui?
Ela concordou e nos levantamos. Minha mãe ajeitou a postura e limpou as poucas lágrimas que sobraram em seu rosto. Saímos do quarto e à medida que nossos passos se aproximavam de meu quarto, ouvi risadas sapecas vindo de lá.
– Alice – eu disse simplesmente.
Adentrando o quarto, minha irmã fitou-nos por um momento e correu sem pensar para o colo de mamãe.
– Mamãe! Que saudade!
Ela se emocionou, passou a mão pelos cabelos da filha e disse:
– Eu também, minha pequena. Eu também.
Era bom ver as duas tão juntas novamente, Alice só tinha minha mãe e eu. Mas ela sem Grace não seria ela.
– Maya – chamei e ela caminhou em minha direção.
– Pois não, senhorita.
– Sabe onde está Thomas?
– Eu o vi no jardim – ela me respondeu confusa, como se me perguntasse porquê estava procurando ele.
– Preciso falar com ele. Obrigada.
Desci as escadas e passei pelos guardas na porta, parando no grande jardim, à procura do príncipe.
– Christina? – ouvi sua voz, quase num sussurro atrás de mim. Virei-me.
– Thomas... Eu... Queria agradecer. Você salvou a vida da minha mãe. – falei sem jeito.
– Não foi nada, eu faria isso por qualquer pessoa.
Ficamos algum tempo em silêncio. Uma pergunta martelava em minha mente, mas eu tentava decidir fazê-la ou não.
– Quem é Chloe? – e quando percebi, já tinha perguntado.
– Ahh, Chloe – ele começou a andar e eu ia do seu lado – Uma história meio difícil.
– Não precisa falar.
– Precisa. Não falo dela há anos. Chloe era a alegria do palácio. Somente nós sabíamos dela. Porque ela era muito pequena ainda. Minha mãe, ficou grávida. Mas o bebê era imperfeito, ele tinha uma doença... Rara. E esse bebê era Chloe. Quando ela nasceu, nós ficamos imensamente felizes. Ela era a razão do sorriso de meu pai. Nossa, eram os dias mais alegres aqui. Chloe viveu apenas algumas semanas, nem o próprio reino foi informado de sua existência.
– Por quê?
– Porque meu pai, apesar de rei, odeia expor sua vida. O combinado entre eles era que só contariam da existência de Chloe depois de poucos meses. Entretanto, ela não viveu tudo isso. O mundo de meus pais parecia ter desmoronado. E dias depois, minha mãe morreu.
– É por isso que você acha ter sido seu pai? – perguntei, absolvendo toda a história.
– Sim. Ele ficou muito triste. Talvez tenha matado minha mãe por achar que a morte de Chloe era culpa dela.
– Oh meu Deus, eu sinto muito... Pela sua irmã e pela sua mãe. Bom, eu preciso ir. Obrigada mais uma vez.
– Como está Alice? – perguntou.
– Bem feliz. Ela está com minha mãe no quarto, as duas juntas são bem fofas.
– Imagino. Alice é uma graça.
– Nem sei como te agradecer por salvar minha mãe, é sério.
– Eu sei – ele estendeu os braços – Me dá um abraço?
– Precisa pedir? – eu ri e o abracei.
Voltando pro meu quarto, eu fui parada por Jeniffer.
– Hans não matou tia Grace, não é? – perguntou, fazendo uma rápida reverência. Jeniffer é minha prima, mora no palácio com tia Pamella, irmã de minha mãe; eram empregadas do rei.
– Não, Jeniffer. – eu suspirei – Thomas conseguiu evitar o pior.
– Ufa, ainda bem! Não consigo imaginar minha vida sem minha tia.
– É, nem eu... Perder minha mãe seria como perder uma parte de mim.
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