A Família do Submundo escrita por analuizalobo


Capítulo 1
Primeiro caso entre Hades e Poseidon


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores!Essa é a segunda história que eu posto aqui no Nyah, porém é a única que vocês podem ler, pois a primeira eu já excluí.Essa fanfic é movida a reviews, então por favor, comentem.Boa leitura :)



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Ás vezes Poseidon visita Hades no Mundo Inferior. Ele gosta de ver como as coisas estão indo lá em baixo. E não, não é por ordem de Zeus. É por conta própria. É bom manter os laços familiares de vez em quando.

Todos nós sabemos que Hades tem um temperamento duvidoso. Isso é verdade. E é por causa disso que muitos o temem, mas no fundo Hades é um cara muito legal. Ele pode ser sarcástico, irônico e as vezes ignorante, mas é um bom irmão. Por mais que os seus livros de história digam o contrário, na maioria das vezes Hades é o inocente da história.

Poseidon sempre quis fazer algo a mais com Hades, mas sempre teve vergonha. Aquela boca... Aqueles olhos... Aquela pele macia... Hades sem dúvidas era lindo. Com o seu cabelo escuro como a noite, seus olhos espertos de fazer qualquer um(a) tremer na base, seu corpo magro, porém esbelto... Hades era um deus muito charmoso.

Depois de muitos anos de calmaria no mundo mitológico, após o juramento dos Três Grandes, Poseidon e Hades haviam se tornado mais próximos. Não que antes não o fossem, afinal, são irmãos, mas agora Poseidon podia o abraçar e o tocar sem estranhamentos. E agora era sua chance.

Dessa vez Poseidon aproveitou para visitá-lo no verão, época em que Perséfone não estaria lá para atrapalha-lo. Poseidon não desgostava de Perséfone. Em todos os aspectos, concordava que ela era divertida, boa de papo e muito bonita (principalmente essa última parte), mas seu marido era muito mais. E ele preferia a segunda opção. Poseidon sabia que nesses meses Hades se sentia muito solitário e carente, apesar da companhia constante da estranha e abrangente "família do Submundo".

Poseidon entrava no Submundo pela entrada do Central Park, que para ele é mais próximo e mais fácil. Hades o recebia geralmente no grande gramado em frente ao castelo, já no Submundo. E foi assim que aconteceu. Poseidon logo percebeu o semblante triste de seu irmão e sorriu mentalmente, pois poderia consolá-lo mais tarde.

Os dois passaram em frente ao Jardim de Perséfone, que estava bonito, assustador e convidativo ao mesmo tempo, porém Poseidon conhecia a regra "comeu, ficou". Sabia muito bem que essa regra valia apenas para estranhos e que os moradores oficiais de lá (a tal "família do Submundo") poderia comer o que quisesse a vontade. O lado curioso é que ninguém sabe como se tornar um membro da "família do Submundo"...

Depois de passar pelos assustadores e complicados corredores do castelo, eles finalmente chegaram ao escritório de Hades. Colocaram o papo em dia por algumas horas, algumas longas horas. Mas tudo bem, Poseidon não tinha pressa. Esperaria o tempo que precisasse. Ele realmente não sabia ao certo quando sua queda, ou melhor, abismo, por seu irmão começara. Provavelmente seria somente mais um dos joguinhos do amor de Afrodite, mas por quê não aproveitar? A vida é para isso mesmo!

Hades se levantou da cadeira e foi em direção a prateleira buscar algo. Poseidon, aproveitando a chance, foi atrás dele. O abraçou por trás e colocou suas mãos nos quadris de Hades. O mesmo não protestou, já estava acostumado com esse comportamento do irmão. Depois de achar o livro que procurava, Hades se virou e encarou o irmão.

– O que foi?

– Só aproveita.

Poseidon o beijou na boca. Por sorte, Hades já estava com os lábios entreabertos, então foi mais fácil aprofundar o beijo.

– O que é isso? - Hades perguntou.

– Um beijo.

– Eu sou casado, Poseidon!

– Eu sei. Eu também.

– Poseidon...

– Aproveita, Hades. Ela está lá em cima com a mãe.

–Mas e a Anfitrite...

– Estamos brigados, como sempre. Francamente, nós estamos perdendo tempo, Hades!

Poseidon subiu as mãos para a cintura de Hades e puxou o puxou para mais um beijo. Dessa vez ele não estranhou e cedeu. Hades estava meio perdido, não sabia o que fazer. Nunca havia beijado um cara antes. Ele conseguia sentir o poder de Poseidon através do beijo.

Reza a lenda que os beijos dos Três Grandes, seja Zeus, Poseidon ou Hades, são os melhores. Por serem deuses muito poderosos, a força aplicada no beijo é outra. As outras deusas (e deuses...) que o digam.

Poseidon encostou Hades contra a prateleira e interrompeu o beijo. Eles se encararam.

– Nunca imaginei que você beijasse bem... - Hades comentou rindo.

– Obrigado. - Poseidon sorriu.

Dessa vez foi Hades quem o beijou. E beijou mesmo. Se aproximou ainda mais do irmão e passou os braços ao redor de sue pescoço. Se sentia como num filme adolescente. Com borboletas voando no estômago. Borboletas mortas, no caso.

Poseidon foi mais ousado ainda. Rondava suas mãos pelos quadris e pela cintura de Hades. Chegou as mãos próximo a barra da camisa de botoēs dele e subiu devagar a mão por dentro. Sentiu o osso do quadril, a barriga reta e lisa e parou por ali. Hades definitivamente era um deus magro. Tinha vários ossos proeminentes. E Poseidon gostava de cada um deles. Sentiu Hades sorrir durante o beijo. Poseidon começou a desabotoar os botoēs de baixo da camisa dele.

– Poseidon, é só beijo, tá? Nada mais. - Hades sussurrou sorrindo, porém intimidado com a possibilidade de aquilo partir para algo a mais que um beijo.

Poseidon assentiu e continuou seu trabalho. Estava adorando realizar seus desejos no corpo do irmão. Prezando aproveitar o tempo que teriam, resolveu torturar o irmão um pouco. Interrompeu o beijo e foi até a mesa do escritório. Se sentou levemente na beira da mesa e chamou Hades. Ele o obedeceu como um cachorrinho.

Poseidon terminou de desabotoar a camisa social de Hades e a tirou. Observou o corpo do irmão. Magro, pálido, com o desenho dos ossinhos da costela e da clavícula bem marcados. Muito bonito. Ele passou a mão nele como se fosse algo novo. Estava deslumbrado. Finalmente entendeu o apego de Perséfone por ele. Hades tinha uma magia que impregnava qualquer um, fosse homem ou mulher.

Mas que pensamentos são esses, Poseidon?! Você não vai casar com Hades!

Antes que Poseidon se desse conta, Hades segurou seu quadril e o beijou profundamente. Sem vergonha. Ele logo passou os beijos para o pescoço. Deu um chupão em seu pescoço que provavelmente deixaria uma marca. Mas Poseidon não precisava se preocupar. A pele dos deuses raramente ficava machucada por muito tempo.

Poseidon desejou poder ser Perséfone por um dia e ver se Hades realmente tinha aquele fogo todo.

Mas que porra de pensamentos são esses, Poseidon?! Seu subconsciente não estava entendendo nada.

De repente um barulho engraçado começou a tocar. Era o celular de Poseidon. Uma mensagem de Hermes o chamando para o Conselho mensal.

Que droga! Logo na melhor parte?!

– É Hermes. Hoje tem conselho. - Poseidon olhou sem graça para Hades.

O mesmo deu uma risadinha.

– Pode ir. Depois a gente continua. - ele começou a colocar a blusa novamente.

– Por que você não vem comigo?

– Só no Solstício.

Poseidon pensou antes de falar.

– Quando a gente continua, então?

– Quando você voltar. - Hades deu um selinho nele.

Poseidon ajeitou sua camisa e seu cabelo. Foi em direção a porta do escritório.

– Ah, Poseidon! Isso fica só entre a gente, ouviu? - Hades o encarou misterioso.

– Como quiser. - Poseidon sorriu e virou as costas, já pensando quando voltaria.


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Notas finais do capítulo

Ate o próximo capítulo!



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